Especial de domingo: Matança de jumentos no Brasil dizima 1,2 mil animais por semana e põe em risco sobrevivência de simbolo nordestino

12/06/22

Lucas Moraes

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Apesar de decisão judicial proibindo o abate de jumentos, estima-se que mortes continuem a crescer, em atendimento ao mercado da China

 

 

 

 

 

 

 

 Jumentos ou Jegues – FOTO: Divulgação/ The Donkey Sanctuary

Símbolo da resistência no semiárido nordestino, levado à exaustão por ajudar sertanejos a carregarem os mais pesados fardos, a judiação dos jumentos (ou jegues) chegou a um nível brutal no Brasil em nome do comércio chinês. Embora no País já haja entendimento judicial proibindo o massacre dos animais, estima-se que, mesmo assim, por semana sejam dizimados 1,2 mil jumentos. o que leva a um total de 62.400 por ano – num processo brutal.

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O abate de jumentos foi proibido em todo o País por uma liminar federal em fevereiro de 2022 (processo nº 1002961-62.2019.4.01.0000, 3 de fevereiro de 2022). Apesar disso, os animais continuam sendo abatidos sem controle ou supervisão mínima, e agora há crescente pressão política e pública para que esse comércio cruel seja interrompido permanentemente.

A The Donkey Sanctuary – uma organização internacional sem fins lucrativos que defende há mais de 50 anos que os jumentos do mundo recebam cuidados e tenham o bem-estar necessário para sua sobrevivência, lançou uma campanha nacional pedindo o fim do abate do animal. A campanha #salvejegue recolhe assinaturas em uma petição que será levada às autoridades brasileiras competentes.

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Ativistas pedem suspensão do abate de jumentos no Nordeste

Segundo dados da organização, aproximadamente 4,8 milhões de jumentos são abatidos todos os anos no mundo. Só no Brasil, em 2021, cerca de 64 mil foram abatidos. Estima-se que uma média de 1,2 mil estão sendo mortos a cada semana (62.400 por ano), mesmo com a existência da liminar que proíbe efetivamente a prática.

Não só a morte busca ser evitada, mas os métodos de recolhimento e tratamento dados aos animais até que sejam sacrificados. Com base nos dados da The Donkey Sanctuary, acredita-se que 20% dos jumentos morrem antes de chegar ao matadouro.

Todo esse sacrifício deve-se à demanda chinesa pela pele do animal, que são fervida para produzir o produto chinês ejiao – que alguns acreditam ter propriedades medicinais. Os jumentos são transportados e mantidos em condições desumanas, sem acesso a água, comida ou cuidados veterinários suficientes.

“A natureza insustentável desse comércio é inaceitável, principalmente devido ao extenso sofrimento experimentado pelos jumentos, um importante símbolo da história e da cultura do Brasil”, diz a representante da The Donkey Sanctuary no Brasil, Patricia Tatemoto.

Petição para salvar os jumentos

A campanha #salvejegue – diga não ao abate – expõe a crueldade do comércio de pele e pede pela proteção dos jumentos, uma espécie importante para muitas comunidades e integrante da cultura e história do Brasil.

Além de um site que apresenta dados e fatos sobre a situação dos jumentos no País, a campanha está centrada em uma petição online, hospedada no site de mobilização social Avaaz, que irá coletar assinaturas pedindo a intervenção do governo para banir permanentemente o abate.

A petição está disponível em: www.salvejegue.com.br.

Declaração de fé : Simone Tebet diz que Bolsonaro não tem força para golpe e que não concorreria se houvesse unidade no MDB

12/06/22

Por Danielle Brant e Renato Machado

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Simone Tebet é  advogada, professora, escritora e senadora da República

 

*Arquivo* BRASÍLIA, DF, 25.05.2022 - Pré-candidata do MDB e da terceira via à Presidência da República, a senadora Simone Tebet (MS). (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
*Arquivo* BRASÍLIA, DF, 25.05.2022 – Pré-candidata do MDB e da terceira via à Presidência da República, a senadora Simone Tebet (MS). (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Pré-candidata do MDB e da terceira via à Presidência da República, a senadora Simone Tebet (MS) afirma que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não tem a força necessária para dar um golpe caso perca as eleições e diz que as divergências dentro do próprio partido em torno de seu nome são normais.

Em entrevista à Folha de S.Paulo neste sábado (11), dois dias depois de ter obtido aval da cúpula do PSDB para aliança, ela reconheceu ainda que não seria o nome do MDB para a disputa presidencial se os principais caciques do partido estivessem unidos para fazer a escolha.

“Estamos vivendo um momento em que a democracia está sob ataque, diante de uma análise muito clara, mas o Brasil soube se armar contra esses ataques nos últimos três anos”, declara Tebet.

“O presidente não tem mais a força… Porque você não tem golpe, não tem ataque à democracia sem povo na rua. Você não vai ter povo na rua brigando por outro resultado que não o resultado do dia das eleições. Não há ataque à democracia sem povo, quando as instituições estão fortes. Então, eu não me preocupo.”

Bolsonaro promove diversos ataques ao sistema eleitoral brasileiro e insinuações golpistas sobre o pleito deste ano. O mandatário alega que aceitará o resultado se eleições forem limpas, ao mesmo tempo em que semeia dúvidas sobre a segurança das urnas eletrônicas.

Tebet foi escolhida a candidata da terceira via numa aliança que também envolve o PSDB e o Cidadania. Embora tenha sido indicada candidata pela cúpula do MDB, ela ainda enfrenta resistências em diferentes estados, onde os dirigentes se dividem entre Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“É uma construção [a minha candidatura]. Se fosse uma candidatura uníssona [no MDB], unânime, absoluta, não seria eu a candidata. Eu não tenho dúvida disso”, diz.

Pelos termos da aliança em construção, o vice na chapa de Simone deve ser indicado pelo PSDB.

A senadora evita entrar no mérito de suas preferências para o posto. Apenas adianta que seria uma “honra” ter como companheiro de chapa o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que vem sendo apontado como favorito pela cúpula dos dois partidos.

Afirma ainda que tem poder de veto ao nome do seu vice, mas que se sente “muito confortável” em deixar a escolha para os presidentes dos partidos.

A senadora por Mato Grosso do Sul também rebate as críticas de que evita tomar posição em relação a temas polêmicos. Adversários de sua candidatura apontam que ela fica em cima do muro e procura não se comprometer em temas espinhosos.

A parlamentar responde que essa visão vem sendo divulgada justamente como uma forma de desacreditá-la, em um momento de confirmação de seu nome na corrida eleitoral.

“O Brasil é muito mais complexo do que um sim ou não. Se alguém espera um sim ou não da minha parte, vai cair do cavalo”, diz. “Eu sou contra o aborto, salvo nos casos previstos na Constituição. Agora, como democrata que sou, vou dizer que não aceito que o Congresso Nacional discuta essa questão? Como assim?”, questiona.

“Eu sou a favor de privatização, mas sou contra a privatização da Petrobras. Por isso sou em cima do muro?”, afirmou a senadora. “Então não tem sentido. Eu não tenho respostas prontas para um Brasil tão complexo. Ninguém tem. E quem acha que é oito ou 80 está levando o Brasil para a mesma radicalização que condena.”

A senadora afirma que não vai ser atraída para “um lado ou outro radical” e que sempre buscou “alternativas equilibradas de centro”.

Simone Tebet patina nas intenções de voto, somando apenas 2% na última pesquisa Datafolha. Sua pré-candidatura havia sido lançada pelo MDB no dia 8 de dezembro, embora ela só tenha sido confirmada o nome da terceira via recentemente.

A pré-candidata, no entanto, afirma que parte da dificuldade em subir nas sondagens ocorreu porque “ninguém acreditava” em sua candidatura.

“Hoje não, hoje eu sou a pré-candidata. Começamos nesta semana ou na semana passada. E a partir de agora é só crescer […] Temos pelo menos 40% de pessoas que dizem que não votam nem em um nem outro, que estão prontos a mudar o voto”, completa.

Sobre a Petrobras, a senadora disse que nada impede que a empresa tenha lucros, mas que não pode haver “só um lado da moeda”.

“O fato de ela estar mal gerida e mal administrada não pode servir de desculpa para a privatização. Isso é desculpa de quem quer privatizar”, afirmou. “Ela não deu certo no passado e não dá certo no presente porque sempre foi usada como instrumento ideológico ou de política erráticas para comprar o Congresso Nacional ou para ganhar eleição.”

A pré-candidata busca sempre ressaltar a importância de ser mulher na corrida presidencial, mas pesquisas ainda mostram que suas intenções de voto são predominantemente de homens. Simone Tebet afirma que isso se dá porque as mulheres ainda não decidiram o seu voto.

“As pesquisas têm mostrado que a mulher também é a mais indecisa e a que mais rejeita Lula e Bolsonaro. Ela ainda não se decidiu. E isso para mim é muito importante, é um grande ativo. Como ela é a que mais rejeita Lula e Bolsonaro e como ela ainda não se decidiu, vai ser decisiva para essa eleição”, afirma.

Ao mesmo tempo em que se mostra como uma candidata para as mulheres, Tebet virou motivo de memes na internet por conta de fotos que a mostram rodeada dos dirigentes políticos que articularam a sua candidatura, sendo que todos são homens.

“Sim, é óbvio que me incomoda até porque eu luto contra isso a vida inteira”, afirma sobre a situação, embora evite criticar aqueles que articulam a sua candidatura.

“E não foi nessa reunião. Não é culpa do MDB ou do PSDB, isso é a formação partidária no Brasil”, conclui.

Sem meias palavras: ““ Serei o líder desse novo momento de Pernambuco”, afirma Danilo Cabral

12/06/22

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O pré-candidato a governador Danilo Cabral  (foto) voltou à sua terra natal, Surubim, no Agreste Setentrional, neste sábado (11), para um ato político organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais da cidade em apoio à sua pré-candidatura, à de Lula à Presidência da República e à de Teresa Leitão, ao Senado. A reunião juntou lideranças da região e de todo o estado, como o senador Humberto Costa, o deputado federal Carlos Veras, o estadual Doriel Barros, a prefeita Ana Célia, a vereadora Ivete Ramos e outros. Formado na escola de Eduardo, Arraes e Lula, Danilo assegurou que Pernambuco fará um reencontro com o Brasil.

 

“Do fundo do coração, eu quero dizer que estou preparado para ser governador; para assumir essa responsabilidade. Eu serei o líder desse novo momento de Pernambuco a partir de 2023. Pernambuco terá um governador que não vai governar lá do Palácio do Campo das Princesas em uma sala com ar-condicionado. Pernambuco terá um governador que estará nas ruas, no interior. Que estará olhando pelo povo e também pelo trabalhador rural. É isso que eu aprendi a fazer; a minha formação política é essa. Vamos governar junto com o povo; percorrendo os quatro cantos deste estado. Vamos governar ouvindo o povo; construindo novos sonhos, novos caminhos”, destacou Danilo.

Em seguida, Danilo reforçou que, pela primeira vez, um pernambucano do Agreste Setentrional vai governar Pernambuco. “Um agrestino, assim como Lula. A gente tem a certeza que iremos fazer aqui uma bonita e vitoriosa caminhada. Vocês sabem os compromissos que eu tenho aqui por essa região. Vocês sabem, de coração, das raízes que tenho nessa região. Essas coisas não se compram na bodega da esquina. Coração, paixão! Ou você tem ou não tem. E vocês sabem da paixão que eu tenho por essa gente! Nós teremos dois agrestinos que vão governar este estado e o Brasil”, pontuou.

Ao lado de Humberto Costa, Danilo agradeceu mais uma vez o gesto do PT de apoiá-lo. “Uma palavra de gratidão aos companheiros do Partido dos Trabalhadores que nos delegaram a confiança para que pudéssemos representar todo um conjunto político. Eu quero agradecer o gesto de largueza do PT e do companheiro Humberto. Quero também agradecer ao PT pela generosidade de me dar uma companheira de chapa como Teresa Leitão; que vem da luta da Educação”, encerrou Danilo.

 Foto: Marcus Mendes

Até quando: TSE responde às Forças Armadas sobre mudança nas eleições 2022

12/06/22
Conteúdo Estadão
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O movimento dos militares é parte de uma disputa entre Forças Armadas e a Corte, que trocaram acusações e defesas sobre a lisura do processo eleitoral

ANTONIO AUGUSTO/TSE
Em sintonia com Bolsonaro, Forças Armadas defenderam que seja facilitada a auditagem das urnas por partidos – FOTO: ANTONIO AUGUSTO/TSE
Após as Forças Armadas reforçarem, em ofício, o pedido de que as urnas eletrônicas sejam auditadas por partidos políticos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) emitiu uma nova resposta. Em nota, a Corte disse que analisará o conteúdo e que preza por um diálogo institucional pelos “valores republicanos e a legalidade constitucional”. O TSE também defendeu que as siglas podem “fiscalizar todas as fases do processo de votação e apuração das eleições, bem como o processamento eletrônico da totalização dos resultados”.

“A Justiça Eleitoral está preparada para conduzir as eleições de 2022 com paz e segurança”, completou.

No questionamento, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, pediu que a Corte permita uma fiscalização externa do processo eleitoral. Para os militares, não caberia ao Tribunal promover e também auditar as eleições. Isso, para eles, fortaleceria a confiança no sistema e melhoraria a percepção de segurança e transparência.

“A atuação de empresa especializada de auditoria, contratada por partido político, nos termos da lei eleitoral, completaria um rol de medidas aptas a aumentar a transparência do processo, caracterizando melhor a separação de responsabilidades entre auditor e auditado”, escreveu o ministro da Defesa.

Em Los Angeles, o presidente Jair Bolsonaro disse que o ofício enviado pelo ministério da Defesa com pedido para facilitar a auditagem de urnas eletrônicas é “técnico”. Ele voltou a falar que a Defesa levantou “centenas de vulnerabilidades” sobre a eleição e a criticar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O Tribunal também disse que a Comissão de Transparência Eleitoral mantém reuniões periódicas e que vai garantir “eleições limpas, justas e seguras, em que o desejo da população, expresso por meio do voto, seja respeitado e cumprido dentro do Estado Democrático de Direito”.

Disputa

O movimento dos militares é parte de uma disputa entre Forças Armadas e a Corte, que trocaram acusações e defesas sobre a lisura do processo eleitoral nos últimos meses. Como mostrou o Estadão, os militares fizeram 88 perguntas em cinco ofícios sobre supostos riscos e fragilidades que, na visão deles, poderiam expor a vulnerabilidade do processo eleitoral. O militares chegaram a propor uma contagem paralela de votos controlada por eles.

No começo de maio, o ministro Edson Fachin, presidente da Corte, respondeu aos questionamentos levantados e, em especial, disse não existir “sala escura” de aprovação de votos, como alegava a tese dos militares e afirmou que “quem trata de eleições são forças desarmadas”.

O Ministério da Defesa (MD) preparou, então, uma nova resposta, em formato de tréplica.

No ofício há, ainda, questionamentos sobre a proposta de Fachin de ampliar a presença de missões de observadores, principalmente internacionais, para respaldar e dar mais legitimidade às eleições de outubro.

Em partida fora de casa, em gramado ruim, Santa Cruz empata com CSE em 0 x 0

12/06/22

Por João Pedro Melo

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Chuva castigou campo do estádio; as duas equipes não queriam o jogo

Em Palmeira ds Índios/AL pela 9ª rodada da Série D do Campeonato Brasileiro, o Santa Cruz empatou em 0x0 com o CSE/AL em uma noite marcada pela chuva intensa e gramado pesado. O tricolor agora tem 12 pontos e está na 3ª posição, já a equipe de Alagoas está em 5º com 11 pontos. O proximo adversário do Santa é a Jacuipense/BA no Arruda, já o CSE enfrenta o ASA/AL novamente em casa.

A partida começou antes da bola rolar, as chuvas que caíram na tarde e início de noite em Palmeira dos Indíos/AL prejudicaram muito o gramado do Estádio Juca Sampaio, formando poças d’água e lama no campo. As duas equipes reclamaram das condições de jogo e queriam o adiamento da partida, mas o árbitro Tarcísio Flores da Silva (RN) deu continuidade aos procedimentos. Ao entrar em campo para fazer o protocolo de verificação das barras, não testou em nenhum momento como a bola rolaria no pesado gramado e seguiu para dar início a partida.

“A princípio não tem condições, mas o árbitro não tá vendo isso. Ele tá preocupado com a passagem de volta dele. Ele disse que vai ter jogo”. Disse Alex Lima, diretor de futebol do CSE, à Rádio Jornal.

A bola não rolou no primeiro tempo, apesar das condições terem melhorado ao longo da partida. O CSE soube tirar proveito do estado do gramado e soube trabalhar melhor a bola, buscando cruzar na área e finalizar a média distância. Foi em uma dessas finalizações que surgiu a melhor chance do primeiro tempo, Izaldo (ex-Náutico) chutou do meio de rua e Jefferson fez uma ótima defesa, mandando para escanteio. O resto do primeiro tempo foi dos dois times brigando em campo e com o campo. O Santa Cruz produziu pouquíssimo e mal levou perigo ao gol do CSE, que ainda teve uma chance com Júnior Timbó, que chutou de primeira, ela desviou enganando o goleiro Jefferson mas foi para escanteio.

O ritmo foi diferente no segundo tempo, o gramado foi secando, mas a água deu lugar à lama. Logo aos cinco minutos, Thiago Recife dominou tirando de Jefferson, mas na hora de finalizar para o gol vazio escorregou na lama e caiu sozinho. Com condições melhores, o Santa começou a sair mais para o jogo e aos 19 minutos Matheuzinho cruzou para Rafael FurtadoIzaldo cortou a bola que pegou caprichosamente na trave e andou por cima da linha antes de ser defendida por Alex.

Mesmo com o Santa produzindo, o time alagoano conseguiu controlar a partida por volta dos 30 minutos. O CSE pressionou e criou lances de perigo a partir de cruzamentos na área, mas sem sucesso. O tricolor pernambucano fazia muitas faltas na entrada da área, em uma delas Luisinho cobrou no travessão de Jefferson. Por volta dos 40 minutos da segunda etapa, a chuva voltou forte para atrapalhar ainda mais a partida. As duas equipes produziram pouco nos minutos finais e a partida terminou em 0x0. Bom resultado para o tricolor pernambucano, dada as condições da partida.

Ficha técnica

CSE 0

Alex; Renato, Janelson, Hugo e Izaldo; Amaral, Vargas e Luizinho (Juliano); Júnior Timbó (Jean Carlos), Marcos Antônio (Carlinhos) e Thiago Recife (Luciano Grafite). Téc: Betinho.

Santa Cruz 0

Jefferson; Edson Ratinho, Luan Bueno, Alemão e Dudu Mandai; Daniel Pereira, Gilberto e Elyeser (Rodrigo Yuri); Hugo Cabral (Fabricio), Matheuzinho (Tarcisio) e Rafael Furtado (Lucas Silva). Téc: Marcelo Martelotte

Local: Estádio Juca Sampaio, Palmeira dos Indíos/AL

Árbitro: Tarcísio Flores da Silva (RN). Assistentes: Wagner José da Silva e Wellington Thiago de Almeida Fontes Nascimento (ambos de AL)

A prestigiada posse de Zé Paulo Cavalcanti como imortal da ABL

12/06/22

Por Roberta Jungmann
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O ato , que aconteceu no Rio de Janeiro, reuniu diversos nomes de Pernambuco
José Paulo Cavalcanti Filho tomou posse, na noite desta sexta-feira (10), como mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). O evento, que aconteceu no Petit Trianon, no Rio de Janeiro, reuniu muitos nomes de Pernambuco. Aliás, o jurista e escritor pernambucano ocupa, agora, a Cadeira 39, que pertenceu ao ex-vice-presidente do Brasil e também pernambucano Marco Maciel.

Zé Paulo Cavalcanti durante posse na ABLZé Paulo Cavalcanti durante posse na ABL – Foto: Dani Paiva

A condução de Zé Paulinho, como é conhecido, ao salão principal ocorreu ao lado dos acadêmicos Nélida Pinon Celso Iafer e Zuenir Ventura. Além disso, ele foi empossado por Joaquim Falcão, Edmar Bach e Geraldo Carneiro. Aliás, depois do evento, o Zé Paulo recebeu os cumprimentos no Salão dos Poetas, que estava lotado.

Além de importantes figuras nacionais, uma caravana de Pernambuco fez questão de prestigiar o evento. Nomes como Anna Maria Maciel, viúva de Marco Maciel, antecessor na Cadeira de número 39, assim como o presidente do Grupo EQM, Eduardo Monteiro, e a mulher, Cláudia Portela, Dona Gracita Brennand, Marcos e Clara Dubeux, Leila Queiroz e João Lyra, entre outros, fizeram questão de marcar presença na noite, tão importante para a intelectualidade do Brasil mas, principalmente, para o nosso Estado. Ainda assim, infelizmente, uma figura muito esperada não esteve no evento. Marcos Vilaça, grande amigo e compadre de Zé Paulo Cavalcanti, não pôde comparecer, como prometido, por problemas de saúde.