Covid-19: Estado amplia capacidade de público em eventos e elimina comprovação de teste negativo

16/03/22
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1 – Pernambuco também exige a dose de reforço para maiores de 18 anos para entrar em estabelecimentos

2- Outros eventos esportivos se encaixam na categoria de eventos e, portanto, podem contar com 70% de público ou 10 mil pessoas.

Coletiva do governo estadual
A capacidade de pessoas em eventos no Estado de Pernambuco foi ampliada para até 10 mil pessoas ou 70% da capacidade do local, valendo o que for menor, seja em locais abertos ou fechados. As novas medidas do Plano de Convivência com a Covid-19 no Estado foram anunciadas pelo secretário estadual de Saúde, André Longo, e já valem a partir desta quarta-feira (16). Continua obrigatório o uso de máscaras e a apresentação do passaporte vacinal.

A partir desta quarta, bares, restaurantes, cinemas, museus e demais espaços culturais podem atuar com 100% da capacidade, também com a apresentação do passaporte vacinal.

Uma novidade apresentada pelo governo estadual é que, para entrar em estabelecimentos, será exigido esquema vacinal completo, inclusive a dose de reforço para maiores de 18 anos.

Já os adolescentes a partir dos 12 anos precisam apresentar a comprovação de duas doses. Não serão necessários testes negativos de Covid para entrar nos eventos.

“É importante frisar que todos os protocolos devem ser mantidos, como questão de segurança, do mesmo jeito que o uso das máscaras também se mantém como um grande aliado no combate ao vírus e o que a gente espera é que possamos analisar nos próximos dias para que a gente possa avançar ainda mais nessa flexibilização”, informou a secretária executiva de Desenvolvimento Econômico do Estado, Sídia Haint.

O uso de máscara continua sendo obrigatório em Pernambuco. “Isso pode ser reavaliado no final do mês”, diz o secretário André Longo, embasando-se em instituições científicas que atestam a importância do uso das máscaras. 

“Nós achamos importante ainda manter a máscara em Pernambuco mesmo em locais abertos até que a gente tenha um patamar de controle da doença mais significativo. Nós vamos reavaliar essa possibilidade no final do mês de março e, caso decidamos pela retirada da máscara, isso vai acontecer de forma gradual, preservando a saúde e a vida das pessoas, especialmente nesse momento de sazonalidade, onde não há apenas o Covid-19 circulando. Achamos prudente e necessário manter as máscaras”, afirmou o secretário.

Segundo ele, os indicadores da Covid-19 em Pernambuco apresentam quedacom uma redução de 95% de positividade dos testes registrados no Lacen-PE nas últimas seis semanas. Os dados da Central de Regulação Hospitalar evidenciam que, no período de 6 a 12 de março, 251 pedidos por leitos de terapia intensiva foram solicitados, um número que apresenta diminuição de 19% em uma semana e o menor de 2022. 

A taxa de ocupação de leitos de UTI está abaixo de 50% e mantém tendência de queda, mas isso não significa um afrouxamento na recomendação da vacina.

“Esse cenário de baixa circulação viral possibilita novos avanços do Plano de Convivência. Faço questão de reforçar que, para continuarmos colhendo resultados positivos nesse enfrentamento contra a pandemia da Covid-19, o único caminho é continuar avançando na vacinação. Apesar da segurança e eficácia das vacinas, ainda estamos com coberturas aquém do desejado”, comentou o secretário.

“As pessoas estão ansiosas pelo fim da pandemia e com o desejo enorme de retirar as máscaras, mas isso só será possível se conseguirmos aumentar o número de pessoas protegidas”, reforçou André Longo.

O Estado ainda não atingiu a marca de 80% de sua população imunizada com dose única ou duas doses entre as pessoas a partir dos 18 anos.

Já a cobertura vacinal dos idosos acima dos 60 anos tem mais de 350 mil pessoas que ainda não foram se imunizar com a dose de reforço. No caso das crianças com 5 a 12 anos, apenas 44% tomaram a primeira dose e 40% estão com ambas as doses. 

“Não podemos entrar no clima de fim da pandemia, apesar de um cenário promissor, ela ainda não acabou e tampouco podemos dizer que se transformou em uma endemia”, conclui André Longo

Futebol
Em caso de estádios de futebol, a capacidade deve ser de 50% de ocupação, com a intenção de não lotar estádios ou causar aglomerações.

Outros eventos esportivos se encaixam na categoria de eventos e, portanto, podem contar com 70% de público ou 10 mil pessoas.

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