Univasf apresenta, com atraso, projeto urbanístico e arquitetônico do Campus de Salgueiro

05/02/22

AscomUnivasf

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Depois de um ano (2021) perdido,  por causa do desentendimento entre o prefeito de Salgueiro Marcones Sá,  e a Câmara de Vereadores, a Univasf apresentou o projeto urbabanístico e arquitetônico do Campus de Salgueiro, sem previsão do custo orçamentário da “obra do fim do mundo”.


Maquete do projeto: bloco acadêmico no centro, com calçadões e estrutura viária circundante, e interligado ao bloco de biblioteca, auditório e refeitório, com detalhes em azul, e sua praça descoberta.

Um campus com edificações com linguagem arquitetônica contemporânea, em harmonia com os valores ambientais e os aspectos históricos do terreno, que já abrigou o pátio da antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA), tombado pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), e com espaços para uso de toda a comunidade. Esta é a proposta do projeto urbanístico e arquitetônico para o campus definitivo da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) na cidade de Salgueiro (PE). O projeto foi concluído recentemente e será apresentado à Prefeitura de Salgueiro, para fortalecer as negociações com o poder público municipal em prol da confirmação da doação do terreno.

O projeto executivo do Campus Salgueiro foi elaborado pela MF&L Construtora, de Brasília (DF), a partir de proposta e estudo preliminar realizados pelo arquiteto e professor do Colegiado de Engenharia Civil (CCivil) Sérgio Motta e pelo arquiteto da Univasf Fernando Kursancew, que também coordenaram o trabalho. No terreno doado à Univasf para construção do novo campus, que possui área total de mais de 88 mil metros quadrados, já existem algumas edificações, que serão totalmente incorporadas à estrutura do novo campus, com algumas adequações. Uma delas é o armazém de carga da RFFSA, onde inicialmente funcionarão biblioteca e auditório. Este último utilizará a estrutura do Teatro Alaíde Conserva, que continuará com seu uso cultural original e aberto à comunidade. No prédio da estação ferroviária, funcionará a administração do Campus.

O Campus Salgueiro contará ainda com dois blocos acadêmicos a serem construídos.  O primeiro bloco terá três pavimentos e será composto por praça coberta, salas de aula, laboratórios, salas de apoio e áreas de estar com jardins. O segundo bloco irá sediar de forma permanente a biblioteca, o refeitório, o auditório, áreas de apoio e terraço. Também haverá um castelo d’água, com um mirante para contemplação, um anfiteatro aberto, uma quadra poliesportiva coberta e praças, além de uma pista de caminhada percorrendo toda a extensão do campus ao longo dos antigos trilhos. O investimento em projetos totaliza R$ 270.173,03, financiados por termo de execução descentralizada firmado com o Ministério da Educação (MEC).

Vista de cima mostra maquete inteira do projeto do Campus Salgueiro.

De acordo com o professor Sérgio Motta, que também é presidente da Comissão de Espaços Físicos (Coef) da Univasf, o urbanismo do projeto deixa em evidência os elementos patrimoniais — estação, armazém e trilhos — e os afloramentos de rochas e prevê a recuperação da vegetação e o saneamento do córrego, que já teve uma primeira etapa executada em parceria com a Prefeitura de Salgueiro e a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). “O projeto insere as novas edificações de forma que haja o mínimo de movimentação de terra e interferências visuais nas edificações, além de criar espaços de convivência, como praças e o anfiteatro. A intervenção prevê ainda a manutenção da área como articulação viária consolidada na cidade e a incorporação do Teatro Alaíde”, destaca.

O arquiteto Fernando Kursancew ressalta que os elementos urbanísticos e arquitetônicos do Campus Salgueiro foram planejados para permitir uma infraestrutura adequada ao funcionamento das atividades acadêmicas assim como para proporcionar novos espaços públicos de lazer à população da cidade. “Há espaços de convivência, pista de caminhada e corrida, anfiteatro. É um grande projeto de muita relevância para a Univasf e a cidade de Salgueiro”, afirma.

Para o professor Sérgio Motta, o projeto urbanístico e arquitetônicocom os elementos propostos para o Campus Salgueiro evidencia a importância para toda a cidade da implantação do novo campus da Univasf no terreno doado pela Prefeitura Municipal. “Considerando o impacto positivo que o Campus, neste local, trará para toda a comunidade, estamos certos de que qualquer dúvida que ainda possa restar no Executivo Municipal será extinta. A finalização do projeto executivo deixou isto ainda mais claro para nós”, avalia o docente.

Raquel Lyra defende que federação entre PSDB e MDB seja de oposição no Estado

05/02/22

Por Renata Monteiro

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No Estado, o PSDB está na oposição, enquanto o MDB integra a base do governo

CARUARU
Raquel Lyra, prefeita de Caruaru – Foto: Caruaru

Prefeita de Caruaru e pré-candidata ao Governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) comentou nesta sexta-feira (4) as negociações entre PSDB e MDB sobre a formação de uma possível federação visando as eleições deste ano. No Estado, o PSDB está na oposição, enquanto o MDB integra a base do governo, mas a gestora foi taxativa ao afirmar que, se a aliança for oficializada, o grupo não fará parte da Frente Popular. Presidente estadual do MDB, o deputado federal Raul Henry diz ser contra o desembarque da sigla da coligação.

“O PSDB e o MDB compreenderam a importância de partidos que têm história enraizada pela luta democrática, pela construção do nosso País, se unirem para a construção dessa aliança, e essa discussão pode culminar em uma federação. Nós temos capacidade de diálogo, tenho respeito pelo senador Jarbas Vasconcelos, pelo deputado federal Raul Henry, as principais lideranças do MDB em Pernambuco, e se esse for o caminho vamos sentar à mesa, mas sempre considerando que o debate sobre o projeto de Pernambuco está de pé. O PSDB é de oposição, e havendo federação com o MDB, ela será de oposição ao Governo do Estado”, declarou Raquel, em entrevista à Rádio Pajeú pela manhã.

Nesta semana, os presidentes nacionais do PSDB, Bruno Araújo, e do MDB, Baleia Rossi, anunciaram que têm conversado sobre a federação, mas ambos os partidos vêm paralelamente negociando alianças com outras agremiações, como o Cidadania e o União Brasil, por exemplo. Em Pernambuco, contudo, lideranças emedebistas demonstram resistência em acatar o acerto.

“O MDB é um partido muito heterogêneo, nasceu como frente democrática e hoje tem a característica de uma frente de partidos estaduais. Há uma propensão maior de aliança com Lula no Nordeste e com Bolsonaro no Sul, para você ter ideia do nível de complexidade. Eu ainda não conversei com o presidente Baleia Rossi sobre o assunto, então não sei qual o ambiente, qual a tendência dentro do partido”, declarou Raul Henry.

O deputado federal afirmou, ainda, que o diretório pernambucano não tem intenção de deixar a base do governo e que defenderá essa posição junto à nacional. “A nossa posição em Pernambuco sobre isso é de quem faz parte da Frente Popular e de quem apoia a candidatura da senadora Simone Tebet no plano nacional. Essa é a posição que vamos defender nesse debate. Quando formos convidados a debater essa questão, vamos dizer que a nossa posição é consolidada, que vem de 2012 para cá, que estamos há dez anos dentro de uma aliança ampla na qual nós temos participação, na qual Jarbas foi eleito senador’, disse.

De acordo com a legislação eleitoral, caso dois ou mais partidos decidam formar uma federação, eles precisam manter-se juntos nacionalmente, ou seja, no âmbito federal, estadual e municipal, como uma única legenda. A aliança deve durar pelo menos quatro anos.

O deputado estadual Tony Gel (MDB) reforçou as diferenças regionais percebidas dentro do MDB e disse acreditar que dificilmente o partido conseguiria consenso para o estabelecimento de uma federação. “Há muitos interesses regionais em jogo. O MDB de Alagoas é completamente diferente do de Pernambuco. O de São Paulo é diferente dos dois. O do Rio de Janeiro é diferente. São muitos pensamentos. Em muitos Estados o MDB tem candidatos a governador e ninguém quer abrir mão disso. A federação poderia ser feita mais facilmente com um partido que não tivesse tantas candidaturas estaduais, mas esse não é o caso do PSDB”, avaliou.

Sobre o argumento usado por Bruno Araújo para defender a federação, de que ela poderia fortalecer as duas siglas no Congresso Nacional, o parlamentar afirmou que há alternativas que causariam menos impactos para resolver essa questão. “Eu não subestimo o pensamento de Bruno Araújo, tem muito de experiência e inteligência no que ele fala. Mas se o MDB não formar uma federação com o PSDB, nada impede que os eleitos pelos dois partidos formem um bloco partidário a partir de 2023”, pontuou Tony Gel.

Os partidos brasileiros têm até o dia 1º de março de 2022 para formalizar federações junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além das citadas anteriormente, estão em curso negociações de alianças também entre PT, PSB, PV e PCdoB, entre o PSOL e a Rede, entre o Cidadania e o Podemos, e entre o Cidadania e o PDT, por exemplo.

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Prejuízo : Desinformação e estoque baixo atrapalham vacinação de crianças contra covid-19 no Brasil

05/02/22

ConteúdoEstadão/JC

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Até a última segunda-feira (31), cerca de 1,9 milhão de crianças tinham sido vacinadas no Brasil, o que equivale a apenas 10% do público-alvo.

 

MYKE SENA/MS
ANTICOVID Cerca de 130 mil de doses por dia estão sendo aplicadas no público infantil, mas número poderia ser maior se houvesse mais vacinas e menos desinformação – FOTO: MYKE SENA/MS

aplicação de vacinas contra a covid-19 em crianças de 5 a 11 anos avança em ritmo lento no Brasil. Desinformação, planejamento ruim e escassez de imunizantes dificultam o avanço da campanha, iniciada só um mês depois da aprovação das autoridades sanitárias. Levantamento feito pelo Estadão junto aos governos estaduais mostra que, até a última segunda-feira (31), cerca de 1,9 milhão de crianças tinham sido vacinadas no Brasil – o que equivale a 10% do público-alvo.

Em Pernambuco, desde o dia 14 de janeiro, 99.860 meninos e meninas receberam a primeira dose de vacina contra a doença. Isso corresponde a apenas 8,4% da população estimada desse grupo, formado por 1.182.444 de crianças. No Estado, o problema pode ser explicado por falta de estratégias para alcançar as famílias e pelas polêmicas e fake news que infelizmente se disseminaram ao longo de toda a pandemia.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse em mais de uma oportunidade que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem capacidade para vacinar 2,4 milhões de pessoas por dia. Há salas e profissionais suficientes para isso e o número já foi batido diversas vezes durante a campanha de imunização contra a covid-19. Considerando que o Brasil vem aplicando metade disso, cerca de 1,2 milhão de doses por dia, há espaço para vacinar mais de um milhão de crianças diariamente.

No entanto, a média dessas primeiras duas semanas de campanha é de 130 mil vacinas aplicadas por dia no público infantil. Os números foram informados pelos Estados – pode haver defasagem por causa da demora entre a aplicação da vacina e o registro no sistema.

A falta de vacinas é um dos principais motivos para a lentidão na campanha – até a última terça-feira, o governo federal tinha distribuído 8 milhões de doses para imunizar as 20 milhões de crianças brasileiras. Esse foi o fator que fez a campanha infantil começar atrasada no País: as primeiras doses só chegaram na maioria das cidades em 17 de janeiro, um mês após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso da vacina pediátrica da Pfizer.

O contrato do governo com a farmacêutica americana, assinado no fim de novembro, prevê a entrega de 20 milhões de doses da vacina entre os meses de janeiro e março. Isso é suficiente para aplicar as duas doses em apenas metade do público-alvo. No cenário de falta de imunizantes, algumas cidades têm adotado critérios específicos e priorizado crianças mais velhas ou com comorbidades.

Já a Coronavac, vacina contra a covid fabricada no Brasil pelo Instituto Butantan, foi aprovada pela Anvisa para uso em crianças de seis a 11 anos em 20 de janeiro. Isso não transformou o cenário nos Estados, já que a maioria tem baixo estoque do imunizante. As exceções são o Distrito Federal e São Paulo, locais onde há doses suficientes para vacinar todo o público infantil – e que lideram o ranking. O Ministério da Saúde afirmou ter seis milhões de doses em estoque e estima haver mais três milhões com os Estados. Se as projeções estiverem corretas, o total é suficiente para imunizar cerca de 4,5 milhões de crianças. Outras 5,5 milhões ainda não têm vacina garantida.

Nesta semana, o Ministério da Saúde consultou o Butantan sobre a possibilidade de encomendar mais dez milhões de doses da vacina. O instituto diz ter o quantitativo à pronta entrega e afirmou que pode fornecer outras 20 milhões de doses em um prazo de até 25 dias após a assinatura do contrato. O último contrato entre as duas partes encerrou em setembro e não foi renovado pela gestão Bolsonaro. A última grande remessa de Coronavac foi enviada aos Estados e ao Distrito Federal em 16 de setembro.

Além da falta de doses, que já paralisou a vacinação em cidades como o Rio de Janeiro, a desinformação trava a campanha de imunização infantil. A divulgadora científica Ana Arnt, professora do instituto de biologia da Unicamp e coordenadora do Blog de Ciência da universidade, acompanha a disseminação de informações falsas nas redes sociais e diz que a situação tem piorado. “A quantidade de informações erradas e a crueldade delas (fake news) estão muito maiores do que no ano passado”, afirma.

Ela diz que a desinformação gerada pelos movimentos antivacina estão muito mais sofisticadas e as reações adversas – raríssimas – são um dos principais focos. Se no ano passado notícias falsas diziam que o imunizante injetaria um chip em você, hoje elas falam que a vacina pode causar miocardite ou mal súbito nas crianças. “O movimento antivacina se alimenta dessa hesitação com crianças desde os anos 2000”, afirma.

Arnt também culpa o governo federal pela baixa adesão à campanha de vacinação. Ela afirma que as propagandas do Ministério da Saúde direcionadas ao público infantil colocam um “ponto de interrogação” e “incentivam a hesitação vacinal”. As publicações da pasta nas redes sociais dizem que a vacinação de crianças “é uma escolha dos pais e responsáveis” e precisa de autorização.

O órgão não incentiva a vacinação das crianças de maneira direta em seus canais. “É o que a gente chama de incentivar a hesitação vacinal, o que é muito sério e inédito em nosso País”, diz a professora.

O médico Guilherme Werneck, doutor em Saúde Pública e Epidemiologia pela Universidade de Harvard (EUA), afirma que tanto a Coronavac quanto a Pfizer foram aplicadas em milhões de crianças de vários países e os efeitos colaterais são raríssimos “O risco que a criança tem de desenvolver um problema pela vacinação é ínfimo em relação ao risco de ser hospitalizada pela covid. O custo benefício é excelente. Não tem nenhum motivo para não vacinar as crianças”, diz.

Últimas a serem incluídas no plano de vacinação, as internações e mortes de crianças de cinco a 11 anos vêm crescendo no Brasil. Entre adolescentes e adultos, esses índices estão em queda. Desde o início da pandemia, mais de 11 mil crianças de cinco a 11 anos já foram internadas em razão da covid. O País já soma 591 mortes pela doença nessa faixa etária.

O índice de mortes por covid-19 entre crianças é baixo se comparado ao observado em adultos, mas Werneck ressalta que isso é esperado. “Morrem sempre menos crianças do que adultos. Criança é para estar viva mesmo”, pondera.

O epidemiologista critica a desorganização do governo federal em relação à vacinação infantil e diz que estamos tendo problemas parecidos com aqueles enfrentados no início da campanha de imunização, em janeiro de 2021, como falta de preparo e até de vacinas. “Isso reflete o desmantelamento do Programa Nacional de Imunizações (PNI)”, afirma.

O PNI teve a nova coordenadora – Samara Carneiro – nomeada após seis meses com o cargo vago. Procurado, o ministério não comentou as críticas sobre a falta de incentivo ou a compra de imunizantes.

PAÍSES VIZINHOS

Em comparação aos países vizinhos que aprovaram o uso de vacinas infantis, o Brasil está atrasado. Até a última sexta-feira, o Chile já tinha vacinado 76,9% das crianças de três a 11 anos. Foram justamente os dados da vacinação no país andino, onde a aplicação da Coronavac em crianças começou em setembro, que embasaram a decisão da Anvisa para liberar o produto na faixa entre cinco e 11 anos no Brasil. Os estudos mostraram a eficácia e a segurança da vacina na campanha chilena.

Na Argentina, 72,3% da população entre cinco e 11 anos de idade tomaram a primeira dose. Uruguai e Colômbia também vacinaram mais que o Brasil.

DIFICULDADES

Em Roraima, menos de 2% das crianças foram vacinadas. A falta de vacinas não é exatamente um problema por lá: há cem mil doses de Coronavac em estoque, o suficiente para começar o esquema vacinal de todas as crianças de seis a 11 anos. O que trava a campanha são as informações falsas, segundo as autoridades. “Tem muita desinformação envolvendo a vacinação infantil. Até os pais que tomaram as três doses estão com medo de vacinar seus filhos”, conta Valdirene Oliveira, coordenadora geral de Vigilância em Saúde do Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Governador Paulo Câmara pede que Bolsonaro respeite o povo nordestino

05/02/22

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O presidente  não sabe onde fica Pernambuco, desconhece a existência do Ceará e jamais ouviu falar  no Padre Cicero de Juazeiro (CE)

O governador Paulo Câmara (PSB) pediu ao presidente Jair Bolsonaro (PL) respeito ao povo nordestino. Em live, na noite desta quinta-feira (3), o presidente usou uma expressão empregada para se referir a nordestinos de forma depreciativa. Ao comentar a revogação de mais de duas dezenas de decretos de luto oficial, Bolsonaro errou o estado de nascimento do líder religioso Padre Cícero (1844-1934) e chamou assessores de pau de arara. A fala teve forte repercussão nas redes sociaiais

“O presidente Bolsonaro já se referiu aos brasileiros do Nordeste como Paraíbas, cabeçudos e, agora, Paus-de-arara. Essa reiterada prática de repetir estigmas e preconceitos só contribui para manter o país dividido e ampliar a cortina de fumaça em torno de um governo que desmontou políticas públicas, desdenhou de milhares de mortes pela covid-19 e trouxe de volta a inflação, aumentando as desigualdades. Respeite o povo do Nordeste”, criticou Paulo Câmara.

O termo pau de arara é usado para se referir de forma depreciativa a nordestinos. A expressão refere-se aos caminhões usados na migração, em décadas passadas, de pessoas pobres do Nordeste para outras regiões do país.