17/04/23
O Dia
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Max Ângelo dos Santos, que foi agredido por Sandra Mathias Correia de Sá, vive de aluguel com os filhos e pretende utilizar esse dinheiro para comprar uma casa própria
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Max Angelo Alves dos Santos foi agredido pela professora Sandra Mathias Correia, em São Conrado, com golpes com uma coleira de cachorro Gabriel de Paiva/Agência O Globo
O sonho de sair do aluguel e comprar uma casa própria para ele e sua família está perto de ser concretizado pelo entregador de aplicativo Max Ângelo dos Santos, que foi agredido pela ex-atleta e professora de vôlei Sandra Mathias Correia de Sá . A vaquinha virtual criada para ajudá-lo, que tinha como meta arrecadar R$ 190 mil, superou as expectativas e em menos de 48 horas já passou de R$ 210 mil de mais de 7.200 doadores. A iniciativa tem o apoio do apresentador Luciano Huck e do ator João Vicente de Castro.
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O que aconteceu com Max Ângelo?
- A professora de vôlei Sandra Mathias Correia de Sá desferiu ao menos quatro chibatadas contra o entregador Max Angelo Alves dos Santos no último domingo
- Ao passar por entregadores, começou a atacar verbalmente o grupo, dizendo para eles “voltarem para a favela”.
- Max registrou duas ocorrências contra Sandra Mathias, que foi banida de plataforma de delivery após o caso
- Após a repercussão, Max ganhou do iFood uma motocicleta e uma bicicleta elétrica
- Uma vaquinha para entregador agredido por ex-atleta de vôlei comprar casa própria já arrecadou de R$ 100 mil em menos de um dia
“Moro de aluguel e, ter uma casa própria, me ajudaria à juntar dinheiro e pagar cursos para as crianças. Quero que eles tenham acesso à educação que, infelizmente, eu e meus irmãos não tivemos. Espero que minha história faça algum efeito”, disse Max, em depoimento a O GLOBO.
Ouvido novamente neste domingo o entregador disse que não quer se precipitar e ainda não procurou nenhum imóvel. Ele está esperando a vaquinha ser concluída. Enquanto isso tenta voltar a vida normal. Contou que sua história sensibilizou muita gente, não só no Rio. Max contou que soube por meio de amigos da Rocinha quer estão vivendo no exterior, que a repercussão de sua história ultrapassou as fronteiras do país.”Moro de aluguel e, ter uma casa própria, me ajudaria à juntar dinheiro e pagar cursos para as crianças. Quero que eles tenham acesso à educação que, infelizmente, eu e meus irmãos não tivemos. Espero que minha história faça algum efeito”, disse Max, em depoimento a O GLOBO.