Futuro: Danilo defende profissionalização dos jovens e incentivo aos novos negócios

27/05/22

blogfolhadosertao.com.br

Danilo defendeu a profissionalização dos jovens pernambucanos.
Danilo Cabral, Bernardo Peixoto e Ana Paula Vilaça

Pré-candidato a governador de Lula em Pernambuco, o deputado federal Danilo Cabral reuniu-se, nesta quinta-feira (27), com o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Pernambuco (Fecomércio-PE), Bernardo Peixoto, e a diretoria da entidade. No encontro, realizado no horário do almoço, Danilo defendeu a profissionalização dos jovens pernambucanos para assegurar o acesso deles ao mercado de trabalho, além do incentivo aos novos negócios.

Danilo, acompanhado da arquiteta Ana Paula Vilaça, uma das coordenadoras do programa de governo da Frente Popular, convidou a Fecomércio a contribuir com sugestões para o movimento “Vamos Juntos Pernambuco”, que vai garantir o aprofundamento das mudanças iniciadas com Eduardo Campos em 2007. O pré-candidato reforçou seu compromisso com os pernambucanos de expandir o acesso à Educação Profissional.

“Uma coisa é certa: vamos buscar novas soluções para gerar mais emprego, educação e proteção social em nosso estado. Vamos trabalhar muito para avançar, criar um novo ambiente de crescimento econômico; com atração de investimentos e incentivo a novos negócios e à desburocratização. E, para isso, queremos estabelecer conexão com todas as regiões, fazendo Pernambuco crescer por inteiro, nos aproximando de instituições parceiras, a exemplo da Fecomércio”, pontuou Danilo.

Leia Também
• Danilo Cabral intensifica pré-campanha no Agreste nesta semana
• “Lula só tem dois candidatos em PE: Teresa e Danilo”, diz Humberto Costa
• Danilo Cabral propõe paridade entre homens e mulheres no secretariado do governo

Pesquisa Datafolha aponta a possibilidade de Lula vencer as eleições já no primeiro turno

27/05/22

Felipe Betim  /Daniel Marcelino

blogfolhadosertao.com.br

Se as eleições fossem hoje, o petista teria 48% dos votos totais contra 27% de Bolsonaro, e 54% dos votos válidos

Lula primeiro turnoO ex-presidente Lula – Foto: Ricardo Stuckert (Flickr @lulaoficial)

Se as eleições presidenciais de outubro fossem hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderia se eleger já no primeiro turno, segundo a pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (26/5). Em um novo cenário, agora sem Sergio Moro e João Doria, o petista cresceu cinco pontos em relação à pesquisa anterior, de março deste ano, e marcou 48% dos votos totais, contra 27% do presidente Jair Bolsonaro (PL) — que, por sua vez, subiu um ponto apenas. Assim, a vantagem do petista em relação ao atual mandatário é, hoje, de 21 pontos, segundo o Datafolha.

Desconsiderando os votos brancos e nulos — e excluindo os votos indecisos —, Lula obteria 54% dos votos válidos, segundo o levantamento do Datafolha. Na hipótese de que todos os votos indecisos sejam direcionados a outro candidato, como Bolsonaro, ainda assim Lula obteria 52,2% dos votos válidos. Com esses resultados, o petista ficaria eleito já no primeiro turno.

Confira o resultado completo da pesquisa:

  • Lula (PT): 48%
  • Bolsonaro (PL):  27%
  • Ciro Gomes (PDT): 7%
  • André Janones (Avante): 2%
  • Simone Tebet (MDB): 2%
  • Pablo Marçal (Pros): 1%
  • Felipe d’Avila (Novo); Sofia Manzano (PCB); Leonardo Péricles (UP); Eymael (Democracia Cristã); Luciano Bivar (União Brasil); General Santos Cruz (Podemos): 0%
  • Em branco/nulo/nenhum: 7%
  • Não sabe: 4%

Lula também melhorou na pesquisa espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos aos entrevistados: o petista marcou 38%, enquanto que em março marcava 30%. Já Bolsonaro oscilou pra baixo e tem 22%, um ponto a menos que em março deste ano.

Cabe destacar, porém, que que a pesquisa anterior não é diretamente comparável porque considerava cenários distintos. Na ocasião, o ex-juiz Sergio Moro (UB) e o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) ainda eram pré-candidatos, enquanto que o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) corria por fora.

Em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o ex-presidente tem uma vantagem de 25 pontos, ao marcar 58% das intenções de voto contra 33% do atual mandatário. Na pesquisa anterior, a vantagem era de 21 pontos – 55% contra 34%.

A pesquisa foi feita entre os dias 25 e 26 de maio e entrevistou 2.556 eleitores acima dos 16 anos em 181 cidades de todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.

Agregador de pesquisas do JOTA

agregador de pesquisas do JOTA é uma ferramenta exclusiva para assinantes do JOTA PRO Poder com um modelo estatístico próprio para agregar as diferentes pesquisas de intenção do voto e mostrar tendências eleitorais.

Nas eleições de 2018 nossas ferramentas preditivas conseguiram antecipar o resultado do segundo turno com 15 dias de antecedência. Para este ano aprimoramos ainda mais nossos instrumentos e faremos nesta conversa o lançamento oficial dos agregadores de pesquisa interativos para assinantes PRO.

O agregador JOTA leva em consideração mais de 600 pesquisas de opinião conduzidas no país nos últimos 34 anos, comparando 11 governos e 8 presidentes. São mais de 220 pesquisas nacionais coletadas apenas durante o governo de Jair Bolsonaro, uma média de pesquisa a cada 4 dias.

JOTA prefere utilizar informações agregadas a basear-se em números de uma única pesquisa ou empresa. Cada instituto de pesquisa tem seu próprio método de seleção, coleta e análise das respostas. Por isso, o JOTA desenvolveu um modelo estatístico de agregação – o modelo proprietário – que permite comparar resultados de diferentes pesquisas, calibrando com base na performance passada de cada instituto.

ICMS: limite traz perdas de até R$ 83,5 bilhões

27/05/22

Por Matheus Jatobá

blogfolhadosertao.com.br

Recursos são referentes à queda na arrecadação com a limitação decorrente da aprovação do projeto que limita a alíquota para combustíveis
De acordo com Décio Padilha, a medida provocará a redução nos repasses para a saúde e para a educação

Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira (25) um projeto que limita alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, um tributo estadual) sobre combustíveis, energia, gás natural, comunicações e transportes coletivos, o PLP 18/22.

Com isso, a proposta agora vai para o Senado, mas o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), alerta que a medida pode ocasionar em uma perda entre R$ 64,2 bilhões e R$ 83,5 bilhões na arrecadação.

A aprovação se deu a partir de um esforço do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para reduzir o preço da energia elétrica e dos combustíveis em ano eleitoral. O regime de urgência para a proposta foi aprovado na semana passada pelo plenário da Casa.

Impactos da medida 
Mas apesar da aprovação, a medida pode acarretar em outros impactos econômicos. Segundo o Secretário da Fazenda de Pernambuco e Presidente do Comsefaz, Décio Padilha, com a limitação, o projeto se torna prejudicial para os estados, já que precisam repassar 12% e 25%, para saúde e educação, respectivamente. Além disso, do total da arrecadação do tributo, 25% é repassado para os municípios.

“No momento que se faz uma medida que reduz a arrecadação, você deixa de colocar recursos nessas áreas. Questão importante, é que se todo esse sacrifício não vai resolver o problema da inflação, dos combustíveis. O diesel é responsável por 81% de tudo que é transportado no País. Todo aumento deste ano da Petrobras, mesmo com o ICMS congelado por seis meses, mostra que o imposto não tem interferência. Não se pode resolver algo estrutural de forma rápida, sem pensar, sem ter uma reforma tributária”, disse.

Décio Padilha também assegurou que o preço do combustível não sofrerá alterações, fazendo com que a medida não seja eficiente.

“Temos como melhorar esse projeto no Senado, é a expectativa do Comsefaz, vamos pedir uma reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, na semana que vem para discutirmos esse assunto. É importante alternativas que ajudem o País e tenha efetividade. O tributo é estrutural, o ICMS vem congelado a seis meses sem interferir, diferente dos aumentos de mais de 40% da Petrobras”, afirmou.

Solução em contas equalizadas
O secretário pernambucano e presidente do Comsefaz, conta que o que pode ser feito para melhorar o ambiente econômico é uma equalização dos dividendos da Petrobras.

“A gente vai para uma solução sem alternativa, o barril de petróleo está alto, a volatilidade do dólar que se aproxima da eleição e o combustível pressiona muito. Precisamos de algo que melhore de imediato e está no PLP 1472, que ataca os combustíveis e tem uma conta de equalização, que podia ser alimentada, com 40% dos dividendos da Petrobras para a união, e criaria um fundo, onde a empresa poderia mostrar a sua diferença, sacando dessa conta e iria amortecer aumentos”, disse Padilha.

Décio conta que o fundo de equalização iria garantir que os aumentos dos combustíveis impactassem menos os brasileiros. “Se tivesse isso, poderia ter sido no ano só 6% de aumento este ano. A conta hoje segura uma defasagem constante do preço do petróleo, já que 100% da política de preços da Petrobras está atrelada ao dólar”, contou o secretário.

Pior cenário
Os estados afirmam que a limitação do ICMS a 17% para combustíveis, energia, telecomunicações e transporte público, aprovada ontem na Câmara dos Deputados e que agora vai ao Senado, pode gerar perdas de até R$ 83,5 bilhões. Esta perda ocorreria, segundo estimativas do Comsefaz, no chamado “pior cenário”, caso ocorra alta de 30% dos combustíveis até o final do ano. Nos parâmetros atuais, as perdas são estimadas em R$ 64,2 bilhões. Para os municípios, são perdas de R$ 16,05 bilhões às prefeituras no cenário atual, e de R$ 20,875 bilhões caso os combustíveis continuem subindo de preço.