01/11/21
Iniciativa foi agraciada na categoria Mitigação (Melhoria Ambiental) pelo trabalho desenvolvido na Zona de Preservação Ecológica do território
Os esforços realizados pelo Complexo Industrial Portuário de Suape na conservação dos recursos naturais em seu território renderam à empresa reconhecimento internacional. A estatal foi agraciada com o prêmio Lighthouse Awards, conferido pela Associação Americana de Autoridades Portuárias (AAPA), na categoria Mitigação (Melhoria Ambiental), pelo Projeto de Restauração Florestal na Zona de Preservação Ecológica (ZPEC), que ocupa 59% dos 13,5 mil hectares da área do complexo. A premiação acontece às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP-26), que será realizada em Glasgow, na Escócia, entre 31 de outubro e 12 de novembro.
A organização representa cerca de 130 autoridades portuárias do continente americano e fomenta iniciativas que ajudam a promover os interesses comuns de seus parceiros e a criar valor econômico e social para as comunidades em que estão inseridos. A solenidade de premiação ocorreu em Austin, capital do Estado norte-americano do Texas.
O prêmio é um reconhecimento ao trabalho comandando pela Diretoria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (DMS) de Suape, já que a empresa tem buscado atuar de acordo com as melhores práticas de governança e de compromisso social, em consonância com os indicadores da plataforma ESG (sigla em inglês para Governança Ambiental, Social e Corporativa). “Suape desenvolve suas atividades de forma econômica, social e ambientalmente sustentáveis e segue colaborando de forma incisiva para a preservação dos biomas em seu território. Para nós, receber esse reconhecimento internacional é a confirmação da excelência do trabalho realizado por nossa equipe”, destaca Geraldo Julio, secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco.
Uma das principais engrenagens para promover a restauração na ZPEC é o Viveiro Florestal da empresa, que, desde 1995, desenvolve atividades de produção e manutenção de mudas nativas de Mata Atlântica para ações de reflorestamento, que já beneficiaram 1.076 hectares com o plantio de dois milhões de árvores. O espaço tem em estoque 360 mil mudas, que servem tanto para novas ações de plantio, como para a manutenção do trabalho já realizado. Lá, são produzidas espécies como aroeira, burra-leiteira, mutamba, pau-brasil, visgueiro e maçaranduba, entre várias outras. Somente em 2021, a DMS já realizou o plantio de mais de 180 mil mudas na região.
A estatal portuária é signatária da Agenda 2030 do Pacto Global, rede criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) com a missão de fomentar iniciativas que promovam ações sociais, incentivando a sustentabilidade e promovendo a cidadania. No total, 161 países têm representações públicas e privadas na iniciativa. “Além de integrarmos o Pacto Global, Suape também se filiou ao Iclei (Governos Locais pela Sustentabilidade), uma organização global que conta com 2.500 gestões públicas locais e regionais comprometidas com o desenvolvimento urbano sustentável do planeta”, acrescenta Carlos Cavalcanti, Diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Suape.
Para Roberto Gusmão, diretor-presidente de Suape, não há melhor momento para receber o prêmio e marcar posição sobre as prioridades da empresa. “O mundo estará reunido para debater os rumos do planeta na questão ambiental nos próximos dias. Há tempos que Suape decidiu que o desenvolvimento sustentável do seu território e das comunidades que nele estão inseridas são uma prioridade e uma questão estratégica. Receber reconhecimento da comunidade internacional é bastante gratificante e reforça a necessidade de mantermos a empresa nesse caminho”, agrega.
OUTRO PRÊMIO
Na mesma edição do Lighthouse Award da AAPA, Suape foi contemplado com outro prêmio. O acordo de cooperação entre a empresa e a Unesco foi agraciado na categoria Envolvimento dos Stakeholders (Melhoria Ambiental). O acordo, intitulado “Pacto por Suape sustentável”, teve o objetivo de desenvolver ações estratégicas para o desenvolvimento sustentável da região. No escopo do projeto, foi possível desenvolver junto às comunidades do território, entidades do poder público, de interesse privado e ONGs, capacitações e reuniões que promoveram o desenvolvimento da educação ambiental no território e permitiram iniciar uma série de debates sobre os conceitos de sustentabilidade.