Sport perde para o Ceará e fica ainda mais longe de deixar Z4 da Série A

15/11/21
Por JC
blogfolhadosertao.com.br

Com o resultado, o time rubro-negro se manteve com 30 pontos na tabela, ocupando a 18º posição.

Sport perde para o Ceará e fica ainda mais longe de deixar Z4 da Série A
Meia Hernanes durante partida contra o Ceará – Foto: Kely Pereira

Não deu para o Sport. O Leão perdeu para o Ceará, na Arena Castelão, por 2 a 1, na noite deste domingo (14) e se complicou ainda mais na luta contra o rebaixamento para a Série B. Com o resultado, o time rubro-negro se manteve com 30 pontos na tabela, ocupando a 18º posição e a 6 pontos do Juventude, que ocupa a primeira vaga (17º) para sair do Z4.

Primeiro tempo

O Sport iniciou a partida pressionando. Logo aos 3 minutos, Mocelin recebeu de Sander na área e bateu cruzado. O goleiro João Ricardo fez boa defesa. Logo em seguida, José Welison arriscou forte, de fora da área e, de novo, defendeu João Ricardo. Mas quem abriu o placar foi o Vozão, aos 8. Jael fez bom pivô e Vina bateu rasteiro, de três dedos, no canto do goleiro Maílson. 1 a 0 Ceará. O Leão continuou criando chances de gol, mas sem sucesso. Sabino, aos 32, quase deixa tudo igual com boa cabeçada. A bola passou raspando a trave. O Vozão recuou as linhas e se defendeu. De costas para o gol, Mikael chutou, aos 37, e obrigou João Ricardo a fazer outra bela defesa. Na primeira etapa, o time rubro-negro somou 11 finalizações, mas não conseguiu balançar as redes, contra apenas uma da equipe cearense, que abriu o placar.

Segundo tempo

A etapa final começou, novamente, com o Sport buscando jogo. No primeiro minuto, Mikael arriscou de bicicleta após cobrança de escanteio. O goleiro do Vozão segurou firme. Aos 6, Mikael, de novo, tentou o empate em chute forte. João Ricardo salvou novamente. O Ceará respondeu logo em seguida com perigo, em chute de Mendoza que parou na trave. A maior posse de bola seguia com o Leão. E, depois de tanto tentar, a redenção veio para Mikael. Aos 15, o atacante se antecipou a Messias, dominou a bola e bateu forte, de perna direita, sem chances para João Ricardo. Tudo igual, 1 a 1.

O Ceará tentou reagir alçando bolas na área, mas sem perigo. Aos 28, Bruno Cruzou e Messias cabeceou fraco, para fora. Aos 30, Mendoza bateu forte e Maílson fez boa defesa. Em seguida, aos 31, Vina arriscou de primeira após assistência de Rick e a bola foi para fora. A insistência deu resultado aos 33 minutos, após bate-rebate na área rubro-negra. Hernanes desviou e Marlon chutou rasteiro para o fundo das redes. Vozão 2 a 1. O Leão quase deixou tudo igual de novo aos 37, depois de cobrança de lateral para a área do Ceará, Marlon não cortou, e Juba mandou de cabeça para grande defesa de João Ricardo. Na sequência, a bola ainda bateu no travessão. O Ceará poderia ter aumentado ainda mais a vantagem com Vina, aos 48, que arriscou de fora e acertou o travessão. Final: Ceará 2 x 1 Sport.

Próximo confronto

O Leão encara o Bahia, na próxima quinta-feira (18), na Arena de Pernambuco. A partida começa às 21h e é válida pela 33º rodada da Série A. Vale lembrar que será a 34º apresentação do Sport no campeonato, por causa de um jogo adiantado contra o Red Bull Bragantino.

COP26 aprova regras sobre mercado de carbono, mas avança pouco em financiamento

14/11/21
Estadão Conteúdo
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Mercado global de CO2 permite negociar créditos com base na quantidade de emissões, mas países em desenvolvimento queriam mais recursos de países ricos; China e Índia pressionaram para amenizar trecho sobre combustíveis fósseisEstadão Conteúdo
PAUL ELLIS / AFP
A conferência foi presidida pelo britânico Alok Sharma – FOTO: PAUL ELLIS / AFP

Líderes de quase 200 nações aprovaram na tarde deste sábado (13) o documento final da Cúpula do Clima (COP26), em Glasgow. O acordo define regras para o mercado global de carbono, que prevê a negociação de créditos entre países com base na quantidade de emissões feitas ou evitadas de CO2 na atmosfera. Outro destaque do texto foi um apelo para a redução gradual do uso de combustíveis fósseis – trecho cuja linguagem foi atenuada ao longo das negociações. Especialistas dizem que houve avanços, mas insuficientes na luta contra a catástrofe climática.

A regulamentação do mercado de carbono – importante na luta contra o aquecimento global – era prevista desde o Acordo de Paris, em 2015. Alguns países têm seus mercados internos regulamentados e outros operam com mecanismos voluntários, como é o caso do Brasil. O sistema internacional – cujos detalhes da operação ainda serão definidos – é um passo para que países onde existem grandes áreas de absorção de CO2 (como a Amazônia) possam negociar títulos com nações poluentes, que precisam compensar o excesso de emissões na atmosfera.

Na última COP – a de Madri, em 2019 – a delegação brasileira foi um dos principais obstáculos para um acordo. Nesta conferência, entretanto, o governo decidiu fazer concessões e aceitar o modelo proposto. Uma das principais críticas do Brasil era sobre os itens que impedem a dupla contagem: que a emissão de um crédito de carbono seja contado e abatido das emissões totais do país que vendeu e também do que comprou.

Outro destaque do documento aprovado nesta COP é a previsão de redução gradual do uso de combustíveis fósseis. A linguagem do texto, que inicialmente previa o abandono desse tipo de poluente, foi suavizada ao longo das negociações, após forte pressão de países produtores ou consumidores de combustívies fósseis. Nas últimas horas de negociação, houve apelo de China e Índia para usar o termo “redução”, no lugar de “eliminação” dos poluentes,alvo de fortes críticas de outros países, como México e Suíça, que reclamaram da falta de transparência nessa mudança.

O texto final também recomenda dobrar os recursos oferecidos pelos países ricos às nações em desenvolvimento, com o objetivo de financiar ações contra o aquecimento global e adaptações às mudanças climáticas. Em 2009, os países desenvolvidos haviam se comprometido a criar, até o ano passado, um fundo climático de US$ 100 bilhões. A promessa, porém, não foi cumprida. Segundo os cálculos mais recentes, o montante oferecido para essa finalidade não passava de US$ 80 bilhões.

O financiamento dessas estratégias contra as mudanças climáticas foi alvo de um dos principais embates ao longo da COP. Ainda na plenária final do evento, na tarde deste sábado, representantes das nações mais pobres reivindicaram mais verbas. O Brasil foi uma das principais vozes nos apelos por mais verbas dos países desenvolvidos.

O pacto propõe ainda que países-membros apresentem até o fim de 2022 novos compromissos nacionais de cortes de emissões de gases de efeito estufa, três anos antes do previsto, ainda que “tendo em conta as diferentes circunstâncias nacionais”.

Relatório do Painel Intergovernamental sobre o Clima das Nações Unidas, em agosto, mostrou que a Terra está esquentando mais rápido do que era previsto e se prepara para atingir 1,5ºC acima do nível pré-industrial já na década de 2030, dez anos antes do que era esperado. Com isso, haverá eventos climáticos extremos em maior frequência, como enchentes e ondas de calor.

Brasil tenta reverter imagem de vilão ambiental

O Brasil chegou à conferência sob desconfiança internacional, diante da explosão do desmatamento na Amazônia e da postura de pouco diálogo do presidente Jair Bolsonaro sobre a agenda ambiental. Na conferência, entretanto, o País aderiu a acordos propostos pelos Estados Unidos e os países europeus – como os pactos para conter o desmatamento e as emissões de metano.

Analistas consideram positivo que o Brasil não tenha colocado obstáculos nas negociações, mas afirmam que recuperar a reputação na área ambiental dependerá de ações efetivas da gestão Bolsonaro. Enquanto a COP ainda ocorria, dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, mostraram que o desmate na Floresta Amazônia bateu recorde em outubro na série histórica de sete anos.

Dormentes ganha nova Academia da Saúde adquirida com emenda de Gonzaga Patriota

14/11/21

blogfolhadosertao.com.br

 

Dormentes, no Sertão do São Francisco, ganhou, na última sexta-feira(12), uma Academia da Saúde.  O ato inaugural contou com a presença do deputado federal Gonzaga Patriota- foto (PSB), que destinou recursos através de emenda parlamentar para a execução da obra que também teve contrapartida da gestão  da prefeita Josimara Cavalcanti.

“Esta é uma importante obra, que contemplará pessoas de todas as idades, trabalhadores, idosos, dona de casa, jovens e crianças. Esperamos que toda a comunidade usufrua deste espaço, seja para investir na saúde e combater o sedentarismo, ou seja para o lazer e divertimento”, disse Patriota.

A academia, localizada no bairro Josias Elpídio, possui um espaço amplo com equipamentos ao ar livre para exercícios físicos de musculação e alongamento e salas de convivência com o objetivo de promover lazer e contribuir para melhoria da qualidade de vida da população.

A inauguração do espaço, que leva o nome de Academia da Saúde Antônio Crispiniano da Silva (Miruca), foi prestigiada pelos vereadores da base, secretários municipais, autoridades locais e Fábio Barros, primeiro suplente de deputado estadual e pré-candidato.  Além da inauguração do local, a prefeita Josimara entregou os uniformes para os usuários do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do município.

Papa agradece jornalistas por ajudarem a mostrar escândalos na Igreja

14/11/21
Por Agência Brasil
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Francisco homenageou dois correspondentes veteranos no Vaticano
Papa Francisco

O papa Francisco agradeceu a jornalistas neste sábado (13) por ajudarem a revelar os escândalos de abuso sexual por parte do clero, que a Igreja Católica Romana inicialmente tentou encobrir.

Ele elogiou o que chamou de “missão do jornalismo” e disse ser vital que repórteres saiam de suas redações e descubram o que está acontecendo no mundo exterior, para conter a desinformação muitas vezes encontrada online.”Agradeço a vocês pelo que nos dizem sobre o que está errado na Igreja, por nos ajudar a não esconder isso embaixo do tapete, e pela voz que vocês deram às vítimas de abuso”, disse o papa.

Francisco falou em cerimônia para homenagear dois correspondentes veteranos – Philip Pullella, da Reuters, e Valentina Alazraki, da mexicana Noticieros Televisa – por suas longas carreiras cobrindo o Vaticano.

Os escândalos de abuso sexual chegaram às manchetes em 2022, quando o jornal norte-americano The Boston Globe escreveu uma série de artigos expondo um padrão de abuso de menores por clérigos e uma cultura disseminada de ocultar esse tipo de ação dentro da Igreja.

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