Acabou a brincadeira: Quem está com Bolsonaro está contra a democracia

05/08/25

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Artigo
  • Por Alex Solnik
(Foto: Reprodução)

Não se pode mais tolerar que o governador do estado mais importante do Brasil diga, em vídeo, que não há provas contra Bolsonaro, depois de todos os brasileiros terem visto, ao vivo e a cores, as mais contundentes evidências de uma conspiração contra o Estado brasileiro. Ou Tarcísio está com Bolsonaro, ou está com os democratas. Não dá mais para ficar com um pé em cada canoa. Suas declarações caracterizam ato de coação e obstrução de Justiça. Ele precisa ser interrogado e, caso se confirme sua adesão ao golpismo, deve ser incluído no inquérito.

Não se pode mais tolerar que um suposto bispo convoque comícios com o objetivo de incitar a opinião pública contra o STF. Esses comícios, como o que já foi anunciado para 7 de setembro, precisam ser proibidos, pois não expressam o desejo da população, e sim a tentativa de consumar o golpe de Estado que ele e outros conspiradores não conseguiram concretizar em 8/1/2023.

Não se pode admitir a candidatura da ex-primeira-dama, que já está escrita nas estrelas. Trata-se de evidente desvio de finalidade, uma tentativa de burlar, por meio dela, as punições impostas ao seu marido.

Não se pode tolerar deputados como Sóstenes Cavalcante e Nikolas Ferreira deturpando e distorcendo as decisões do Supremo. Isso também configura coação e obstrução de Justiça.

O bolsonarismo é o grande inimigo do Brasil. Precisa ser extirpado, pois enquanto existir será impossível pacificar o país.

Tolerância zero com os bolsonaristas.

 

*Alex Solnik, jornalista, é autor de “O dia em que conheci Brilhante Ustra” (Geração Editorial)

 

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