Flexibilizar, sim, mas com competência e segurança. Do contrário, vira bagunça !

27/04/20

 

                     Por Machado Freire

Em quase todos comentários que tento fazer sobre as coisas que afetam diretamente a vida dos brasileiros, costumo sugerir/lembrar que  somos seriamente prejudicados por uma tal “Torre de Babel”.

      Em outras palavras,  trago à bailha  problemas corriqueiros do nosso dia-a-da  como a falta de conhecimento de causa dos  governantes/administradores, em todos os níveis, para tratar de coisas aparente simples. Era como eles só gostassem mesmo de voto e do poder pelo  poder !

       Claro que o recado “não saia de casa” (que  insiste no “fique em casa), não é apenas uma sugestão ou um conselho de pai para filho; é um recado altamente sério, próprio de uma “mãe cuidadosa” que não  quer  o filho morra vítima da pandemia que assola o mundo.

      Mas é preciso que o “mundo respire”, que produzamos alguma coisa para não parar tudo e “a casa cair” de uma vez, por falta de alimentos como  feijão  e arroz que precisam ir pra panela todos os dias.  Além de insumos indispensáveis, ou essenciais.

       Manter os postos de trabalho depois do pagamento do Seguro Desemprego, colocar de volta no mercado   um grande número de categorias que foram duramente afetadas  é  outro  grande problema que estamos enfrentando.  É a  covid-19 se transformando em uma calamidade desenfreada, com mortes, inclusive  de  quem não poderia nunca ser afetada, como médicos e paramédicos,  mais do que importantes no momento como este para todos nós.

       Mas como fazer para que as coisas   voltem  ao “normal” de forma lenta e gradual?

      Como os problemas estão  localizados nos municípios, onde as pessoas moram, naturalmente, sendo preciso que  se busquem soluções  nos próprios municípios.

      Então, que se faça um trabalho de acompanhamento –profundo e detalhado, onde se  possa avaliar que  determinado tipo de atividade funcione dentro de uma velocidade que não traga riscos e perigo à vida dos trabalhadores (empregados, patrões e clientes do comercio).

      Bem que os pequenos e médios restaurantes chamados “de beira de estrada”  poderiam começar a ser liberados, mas  sob os olhares dos fiscais da saúde, da guarda municipal, das polícias, etc.

       Demos este pequeno exemplo apenas para que seja avaliada a possibilidade da  reabertura  de pequenos  pequenos e médios negócios – de Norte a Sul do Brasil, dentro das peculiaridades de cada município e de cada estado.

       Em muitos lugares já funcionam feiras livres, que passaram a ser acompanhadas   por fiscais –de várias repartições,  visando   prevenir comerciantes e  consumidores  sobre o  devido cuidado para evitar contaminações  do infeliz do coronavírus, o maior inimigo da humanidade no mundo inteiro neste momento.

       Os problemas estão nos municípios e as soluções têm que surgir e serem implementadas nos municípios, sim senhor !

 

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