25/04/20
Por Machado Freire
Neste País do Carnaval, de tantas riquezas naturais e de um Nordeste que resiste há sete anos de seca -sem falar em pandemia, desastre natural ou “um castigo de Deus”, estamos novamente envolvidos em uma crise política criada por gente do governo e alimentada por autoridades do próprio governo, tendo o presidente da República no epicentro desta marmota que não tem nenhuma graça.
O governo que em dezoito meses já demitiu/exonerou seis ministros, voltou hoje a matar de vergonha mais de duzentos milhões de brasileiros, que ficaram chocados com um “bate boca ” público envolvendo o até ontem minisro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro e o “nunca estadista” Jair Messias Bolsonaro, cuja família se apresenta para o Brasil como um “calcanhar de aquiles”, tamanha é a influência negativa que os filhos do presidente, que atrapalham muito mais do que ajudam.
E essa crise -que tem origem na ciumeira política dentro das quatro paredes (e agora na rua) dos prédios públicos mais famosos de Brasília, acontece dentro de outra crise, a tal pandemia da Conid-19.
É muita insentatez, incompreensão e falta de respeito com a pobre Nação brasileira, fragilizada e com pouquissímas perspectivas de futuro, já que além das mortes, o futuro será mais duro do que beira de sino, tendo em vista que a economia caminha para uma torrente de dificuldades. Naturalmente, a pobreza é quem vai pagar o pato, como de costume, já que a “corda quebra do lado fraco”.
A crise política-que nasceu dentro do governo federal como uma torrente e transformou-se de repente numa “briga intestina”, dentro do próprio partido (PSL) que serviu como sigla oficial para a disputa nas últimas eleições presidenciais. Tanto que Bolsonaro é um presidente sem partido.
O que se pode esperar de uma “torre de Babel” ?
Será que precisamos chamar de volta ( para atuar na política dos dias de hoje- e orientar os dirigentes do governo) , figuras como Ulisses Guimarães, Tacredo Neves, Paulo Brossard, etc, que enfrentaram períodos conturbados (no meio de uma ditadura que durou vinte anos) e trouxeram o Brasil de volta à Democracia, inclusive dando-nos de presente, a famosa Constituição Cidadã de Dr. Ulisses.
Que pena, os que protagonizam esse lero-lero sem graça, estão -perdidos feito cego em tiroteio, apagando fogo com gasolina !