09/12/21
AscomUnivasf
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A Associação Civil de Articulação para Cidadania (Acari) em parceria com o Laboratório de Estatística Aplicada e Estudos Demográficos (Leaed), da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), realizou um estudo sobre a rede de proteção à criança e ao adolescente que terá seus resultados divulgados nesta quinta-feira (9).
A pesquisa, que foi realizada com o apoio da entidade filantrópica alemã Kindernothilfe e contou com a participação da Faculdade de Petrolina (Facape), tem como objetivo compreender os procedimentos de registros, notificações, encaminhamentos e acompanhamentos adotados pela Rede de Proteção à Infância e Adolescência em caso de suspeita ou confirmação de violências no polo de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA). O evento será realizado pelo Google Meet, das 14h30 às 16h30, e será transmitido pelo canal da TV Caatinga no YouTube.
O estudo foi desenvolvido pela coordenadora da Acari, Bianca Santos Souto; pelo professor do Colegiado de Engenharia de Produção (CPROD) da Univasf e integrante do Leaed, Paulo Pereira; e pela professora do curso de Serviço Social da Facape, Maria Lúcia da Silva Souza. No trabalho, além dos resultados encontrados na região de Petrolina e Juazeiro, os pesquisadores fazem um panorama da violência contra crianças e adolescentes no Brasil.
Para a elaboração do trabalho, que levou cerca de dois anos, foram entrevistadas instituições do poder público dos segmentos de Assistência Social, Saúde, Educação, Segurança Pública, Conselho Tutelar, Ministério Público e Poder Judiciário, além de Organizações da Sociedade Civil inscritas no Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDDCA).
Segundo o professor Paulo Pereira, os resultados desta pesquisa podem trazer contribuições futuras para a área. “O estudo além de permitir reflexões sobre a situação da rede de proteção, pode servir de base para articulações futuras junto às diversas instituições que atuam na região, para prevenção e enfrentamento às violências contra crianças e adolescentes”, ressalta.