12/09/25

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A decisão da única mulher da Primeira Turma do STF garantiu maioria para a condenação histórica de um ex-presidente e outros sete réus por golpe de estado e mais quatro crimes. Horas depois, o Supremo determinou 27 anos e três meses de prisão.
“Teria que ser uma mulher para nos ajudar. Não a fazer vingança, não queremos vingança. Queremos que haja um caminho realmente participativo, não de uma democracia formal, não por interesses e injunções internacionais ou de pressão”, cravou o padre Júlio.
Defensor das populações minorizadas, disse que grupos, como o formado por moradores de rua, precisam ser respeitados. “Queremos que esse povo sofrido tenha alegria. Que não seja só no dia do Galo da Madrugada que possam dançar e cantar. Que eles possam ter a alegria de viver todos os dias”, cravou.
O religioso, que aproveitou as primeiras canonizações feitas pelo papa Leão XIV e lançou domingo um movimento antifacista, acredita ser luta histórica eleger um Congresso Nacional comprometido com as causas sociais.
“Não será fácil. E justamente por não ser fácil, a gente tem que dar sinais de esperança”, comentou, referindo-se aos dois novos santos: Carlos Acutis e Pier Giorgio Frassati.
Hoje o padre Júlio Lancellotti participa de encontro sobre economia popular. Na Unicap, Centro do Recife, a partir das 10h.
Outros caminhos
Secretário-executivo de Articulação Metropolitana do Recife desde janeiro, o ex-vereador Vinicius Castello não deve continuar no PT. Comenta-se que anda cada vez mais próximo ao PCdoB. O deputado Renildo Calheiros não nega. Diz ter sido o nome defendido pelo partido à Prefeitura de Olinda, em 2024, e um quadro que não pode ser ignorado. No 2º turno, teve 105.616 votos (48,62%).
Compesa
O edital para concessão da Compesa será publicado hoje em edição extra do Diário Oficial. Os secretários Rodrigo Ribeiro e Almir Cirilo vão detalhar a proposta, mas já se sabe que o contrato é de 35 anos e a empresa vencedora terá de investir cerca de R$ 20 bilhões.
PEC da Segurança
O deputado federal Mendonça Filho, escolhido relator da PEC da Segurança, avisa que a partir da próxima semana vai iniciar audiências públicas sobre o tema. Quer ouvir especialistas e trocar experiências para melhorar e ampliar a proposta do governo federal.
PTRecife
Eleito em julho para presidir o PT Recife, o vereador Osmar Ricardo toma posse hoje, durante o 15º Encontro do Partido dos Trabalhadores na capital. Às 18h, no Sindicato dos Arrumadores Portuários, no Bairro do Recife (próximo ao Paço Alfândega).
12/09/25
Estadão Conteúdo
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Considerado histórico, o julgamento marcou a primeira condenação de um ex-presidente e oficiais do alto escalão por atentar contra a democracia

Jair Bolsonaro já cumpre prisão domiciliar – WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta quinta-feira o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes. Bolsonaro, de 70 anos, foi sentenciado por liderar um plano de ruptura institucional com o objetivo de se manter no poder após a derrota na eleição presidencial de 2022. Além dele, outros sete réus, incluindo militares de alta patente, foram condenados na ação penal.
Considerado histórico, o julgamento marcou a primeira condenação de um ex-presidente e oficiais do alto escalão das Forças Armadas por atentar contra a democracia no Brasil. Os crimes estão previstos na Lei n.º 14.197, sancionada pelo próprio Bolsonaro, que substituiu a Lei de Segurança Nacional (LSN).
Depois de formar maioria para condenar o ex-presidente por todos os cinco crimes atribuídos a ele na denúncia, a Primeira Turma definiu o tamanho da pena. Da punição de 27 anos e 3 meses de prisão, Bolsonaro deve cumprir 24 anos e 9 meses de reclusão e 2 anos e 6 meses de detenção, ou seja, em regime semiaberto ou aberto.
Monitorado por tornozeleira eletrônica, o ex-presidente cumpre atualmente prisão preventiva domiciliar por descumprimento de medidas cautelares em outro inquérito. A determinação foi dada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal que terminou com a condenação do chamado “núcleo crucial” da trama golpista, conforme denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Além disso, a Primeira Turma do STF também aplicou ao ex-presidente uma multa de 248 salários mínimos. O valor exato ainda será calculado no processo. É considerado o valor do salário mínimo vigente à época dos crimes e, depois, o total é atualizado até a data do pagamento.
Bolsonaro foi condenado por cinco crimes – organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.
Como relator do processo, Moraes sugeriu a pena e foi acompanhado por outros três ministros da Turma: Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Luiz Fux, o único ministro que votou pela absolvição de Bolsonaro, não se posicionou a respeito da dosimetria.
Zanin, que preside a Primeira Turma da Corte, foi o responsável pelo quarto e último voto para condenar o ex-presidente e os outros sete réus. O placar do julgamento ficou em 4 a 1. Completaram a maioria Moraes, Dino e Cármen Lúcia. Fux foi o único que divergiu e ficou vencido.
Além do ex-presidente, foram condenados no processo Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa e Casa Civil), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-diretor da Abin), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha) e Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro).
Delator no processo criminal, Cid recebeu a pena mais branda: 2 anos em regime aberto. Braga Netto foi condenado a 26 anos em regime inicial fechado; Torres e Garnier, a 24 anos em regime inicial fechado; Paulo Sérgio, a 19 anos em regime inicial fechado; Augusto Heleno, a 21 anos em regime inicial fechado; e Ramagem, a 16 anos, 1 mês e 15 dias em regime inicial fechado.
A sessão de ontem foi marcada pelos votos de Zanin e Cármen Lúcia. O ministro, que chegou ao Supremo após se notabilizar como advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva – que o indicou para a Corte – defendeu em seu voto que Bolsonaro era o líder de uma organização criminosa, tinha “posição de comando” e seria o maior beneficiário de um golpe.
Para Zanin, os discursos do ex-presidente contra as urnas e o Poder Judiciário têm “evidente conexão causal” com o fomento a ações violentas. Pelo seu entendimento, Bolsonaro incitava publicamente a militância para minar a confiança nas instituições, enquanto, nos bastidores, aliados, com aval do então presidente, articulavam as medidas operacionais do golpe.
“Muitos dos fatos que envolvem a participação do ex-presidente foram materializados de forma pública em manifestações nas quais o esgarçamento das relações institucionais se apresentava como estratégia política populista, mas cujos contornos mais ilegítimos foram revelados por um universo robusto de provas documentais e testemunhais”, afirmou Zanin.
Além dos discursos, o ministro destacou atos efetivos do ex-presidente, como a apresentação aos comandantes das Forças Armadas da “minuta de golpe”. Em interrogatório, o ex-presidente admitiu ter considerado decretar estado de defesa ou de sítio, mas alegou que desistiu da ideia depois de concluir que as medidas não teriam viabilidade.
O ministro conectou uma cadeia de acontecimentos que, na avaliação dele, culminaram no 8 de Janeiro – quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes, em Brasília. A estratégia foi a mesma usada na denúncia da PGR e no voto de Moraes.
“Não houve mera expressão de opiniões controversas, mas um concerto de ações voltadas à permanência no poder. Primeiro, por meio da tentativa frustrada de coatar a livre atuação do Poder Judiciário e de interferir nas eleições. Depois, por meio de atos de força que viabilizassem como estopim a deflagração de uma resposta institucional armada com apoio das Forças Armadas e manutenção do grupo no poder”, defendeu Zanin.
Todos os réus – exceto Ramagem – foram condenados pelos cinco crimes relacionados na acusação formal. Em relação ao deputado do PL, o processamento da denúncia dos crimes associados ao 8 de Janeiro (deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União) estão suspensos, porque ocorreram após a diplomação dele no Congresso. Após condenar Ramagem a 16 anos de prisão, o STF declarou a perda do mandato do parlamentar. O voto de Moraes foi acompanhado por Dino, Cármen Lúcia e Zanin. Agora, a Câmara será notificada para sustar o mandato.
Primeira a se manifestar ontem, depois da divergência aberta pelo ministro Luiz Fux em voto de mais de 12 horas proferido anteontem, Cármen Lúcia afirmou que o julgamento do ex-presidente dos outros réus é “quase um encontro do Brasil com o seu passado, com seu presente e com o seu futuro”.
Antes de iniciar a leitura do voto, a ministra fez um discurso sobre a importância do processo para a democracia. “Talvez o diferencial mais candente desta ação penal seja, além do ineditismo do tipo penal a ser aplicado, a circunstância de estarmos a afirmar que a lei é para ser aplicada igualmente para todos”, disse Cármen Lúcia.
Sem mencionar Fux, que defendeu que “não compete ao STF realizar um juízo político do que é bom ou ruim”, a ministra afirmou que o STF tem o “compromisso” de dar uma resposta à sociedade. “Não há que se inventar normas ad hoc para punir golpistas. Isso também seria autoritarismo e, portanto, uma afronta ao estado democrático de direito. Mas, no Brasil, o que estamos tentando fazer é valer a norma vigente.”
Com esse posicionamento, Cármen Lúcia se alinhou ao relator, Moraes, que descartou a “impunidade” como alternativa para a pacificação do País, e a Dino, para quem os crimes contra a democracia não são sujeitos a anistia.
“O que define a paz que nós sempre devemos buscar não é a existência do esquecimento. Às vezes, a paz se obtém pelo funcionamento adequado das instâncias repressivas do Estado”, defendeu Dino.
Apesar da condenação pelos cinco crimes, a prisão definitiva de Bolsonaro não ocorre automaticamente. Depois da decisão, começam a contar os prazos para recursos. Caso seja decretado o início imediato do cumprimento da pena, o colegiado vai decidir se Bolsonaro continua em prisão domiciliar ou se será transferido para a penitenciária da Papuda, em Brasília, ou ainda para uma cela especial da Polícia Federal.
No STF, a regra é que o condenado aguarde em liberdade o trânsito em julgado, quando todos os recursos disponíveis à defesa já foram esgotados. Mas, como Bolsonaro já está em prisão domiciliar, é improvável que ele seja liberado até a análise dos recursos.
No caso dos réus que não estão presos, eles podem recorrer em liberdade até a análise de todos os recursos, exceto se for decretada uma prisão provisória para evitar fuga, por exemplo.
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em nota, que recebeu a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) “com respeito”. “Contudo não pode deixar de manifestar profunda discordância e indignação com os termos da decisão majoritária. Nesse sentido, continuaremos a sustentar que o ex-presidente não atentou contra o estado democrático, jamais participou de qualquer plano e muito menos dos atos ocorridos em 08 de janeiro”, afirmaram os advogados Celso Vilardi e Paulo Amador da Cunha Bueno.
Também continuamos a entender que o ex-presidente deveria ter sido julgado pela primeira instância ou, se assim não fosse, pelo pleno do Supremo Tribunal Federal; da mesma forma, não podemos deixar de dizer, com todo o respeito, que a falta de tempo hábil para analisar a prova impediu a defesa de forma definitiva”, destacaram.
Na mesma linha, também por meio de nota, a defesa do general Braga Netto disse que recebeu a decisão “com o respeito de sempre”. “Mas não podemos deixar de registrar a indignação com o fato de a Turma ter convalidado, especialmente, o manifesto cerceamento de defesa ocorrido no caso”, afirmaram os advogados. “Somente dias antes do início da instrução é que tivemos acesso a todos os elementos reunidos na investigação.”
Os defensores reiteraram a queixa de que não tiveram “tempo para analisar o material”. “E o prejuízo disso é evidente”, concluíram os advogados de Braga Netto.
A defesa de Bolsonaro concluiu sua manifestação com o entendimento de que “as penas fixadas são absurdamente excessivas e desproporcionais”. “Após analisar os termos do acórdão, ajuizará os recursos cabíveis, inclusive no âmbito internacional.”
Após o reconhecimento de sua delação premiada e a condenação a dois anos de prisão em regime aberto, a defesa do tenente-coronel Mauro Cid vai pedir ao Supremo que o período no qual ele passou preso e também com tornozeleira eletrônica seja abatido desse tempo.
12/09/25
Por Anaís Coelho
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Alícia Valentina, de 11 anos, veio a óbito após ser espancada numa escola do município de Belém de São Francisco, no Sertão pernambucano

A Polícia Civil apreendeu um adolescente suspeito de agredir Alícia Valentina, de 11 anos, que foi vítima de espancamento dentro do banheiro de uma escola em Belém de São Francisco, no Sertão de Pernambuco. Ela faleceu no último domingo (7). A equipe da Delegacia de município cumpriu mandado de internação provisória do adolescente por ato infracional análogo ao crime de lesão corporal seguida de morte.
Segundo a Polícia, ele foi localizado próximo ao distrito de Nazaré, na Zona Rural do município de Floresta, ainda no interior de Pernambuco. Após a apreensão foram feitas as comunicações legais e o exame traumatológico,. O adolescente foi encaminhado para uma unidade interna. Outras informações sobre o menor não foram divulgadas.
De acordo com a legislação brasileira, menores de idade não cometem crimes. “Crianças e adolescentes podem cometer atos infracionais, que são análogos a crimes”, explica o doutor em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), advogado criminalista e professor penal Martorelli Dantas.
Na prática, um ato infracional é a mesma conduta que, se praticada por um adulto, caracterizaria crime. O que muda são as consequências legais em decorrência da idade do autor.
O Art. 104 da Lei n° 8.069/1990, que dispõe sobre o ECA, classifica crianças e adolescentes no conceito de inimputabilidade, que diz respeito a quando uma pessoa “não cumpre aos critérios biológicos – ou seja, de idade – ou biopsicológicos, quando não há capacidade mental de ser responsabilizado pelo ato”, continua Dantas.
“A medida socioeducativa não é pena e não é castigo. Ela existe para proteger o menor do ambiente de violência a que ele estava exposto”, explica o professor. Ele aproveita para pontuar que o Código Penal tem diretrizes claras de pena para cada crime, mas que o mesmo não acontece com os atos infracionais.
Cada caso é analisado individualmente pelo juiz responsável, para preservar o caráter educacional das medidas. “Pode ser um desserviço tirar o menor da família e colocá-lo na internação. Sabemos que, em muitos casos, isso pode ser matriculá-lo na ‘academia do crime'”.
Já para casos de crianças envolvidas em atos infracionais, são aplicadas medidas de proteção. Isso inclui encaminhamento aos pais, orientação, matrícula escolar, inclusão em programas de apoio e requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico. Novamente, “não é pena, é tratamento”.
As informações preliminares do caso sugerem que cinco menores de idade participaram da agressão contra Alícia Valentina, em um banheiro da Escola Municipal Tia Zita. O pivô seria, supostamente, um menino de 13 anos, mas os demais podem ter mais ou menos de 12 anos. Isso significa que podem ser crianças ou adolescentes, sujeitos a diferentes sanções.
Alícia Valentina foi espancada na quarta-feira (3), no banheiro da Escola Municipal Tia Zita, no Centro de Belém do São Francisco. Ela foi socorrida por funcionários da escola e levada ao hospital, com um sangramento nasal. No mesmo dia, ela foi liberada pelos profissionais de saúde.
Já sob cuidado dos pais, Alícia começou a ter sangramentos pelo ouvido. Preocupados, os pais levaram ela a um posto de saúde, onde recebeu alta novamente.
Ao voltar pra casa, a menina começou a vomitar sangue e foi levada ao hospital mais uma vez. Quando, finalmente, foi constatada a gravidade do caso. Ela foi transferida para outro local em Salgueiro, e na quinta-feira (4) foi encaminhada para o Hospital da Restauração.
Alícia veio à óbito no domingo (7), ela teve uma morte encefálica devido a graves ferimentos na cabeça.
12/09/25
Ascom CPRH
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O empreendimento da European Energy, que prevê investimentos de R$ 2 bilhões, vai ser instalado no Complexo Industrial Portuário de Suape

Por meio da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), o Governo de Pernambuco emitiu a Licença Prévia (LP) da primeira fábrica de metanol verde que será instalada no Complexo de Suape, no município do Cabo de Santo Agostinho, no Litoral Sul do Estado. O documento foi liberado na quarta-feira (27/8) com validade de um ano, prorrogável por até cinco anos. A indústria, considerada a segunda do mundo para produção desse segmento, é a primeira das Américas, produzirá o metanol verde para uso como combustível de navios e representa investimento de R$ 2 bilhões e a geração de 1.500 empregos durante a fase de obras. Com chegada do empreendimento em Pernambuco, será possível iniciar o processo de transição da matriz energética, diminuindo o uso do combustível fóssil para introduzir o metanol verde.
A licença prévia é a primeira das três etapas do processo de licenciamento do empreendimento, que ainda passará pela Licença de Instalação e Licença de Operação. Para adquirir a LP, o empreendimento precisou cumprir algumas exigências. Entre os pré-requisitos foi necessário a apresentação do projeto executivo, do plano básico ambiental, inventário florestal e as anuências do município e de Suape. Em linhas gerais, a LP atesta que a empresa está ambientalmente habilitada para se instalar na área pretendida, inclusive, com planos mitigadores, caso venha a ocorrer algum dano.
Para o diretor-presidente da CPRH, José de Anchieta Santos, a liberação da LP é mais um passo na evolução ambiental do estado. “É uma nova etapa para Pernambuco, uma virada de chave no quesito ambiental, que traz mudança de paradigmas e tecnologias modernas para o desenvolvimento ambiental, atendendo o programa definido pela governadora Raquel Lyra”, salienta. Denominada EE Metanol do Brasil Ltda, empresa do grupo European Energy, a fábrica de Suape terá produção prevista de 15 toneladas por hora de metanol verde, também chamado de e-metanol.
Quando estiver em operação, a estimativa de movimentação é de 100 mil toneladas por ano. A planta vai utilizar uma área de 10 hectares. Para o diretor-presidente de Suape, Armando Monteiro Bisneto, a licença expedida pela CPRH é um passo muito importante para a consolidação do Cluster Suape de Transição Energética. “Passaremos a ofertar ao mercado marítimo combustíveis de fontes limpas, com efeitos bastante positivos no transporte de cargas por navios, consolidando o Porto de Suape como referência para o Brasil e para o mundo”, pontua.
ETAPAS
Com a Licença Prévia, a empresa precisará seguir algumas determinações, num prazo de 180 dias, como encaminhamento para as próximas etapas. O prazo é finalizado, caso a solicitação da Licença de Instalação ocorra primeiro. Entre as exigências estão: projeto de instalação de energia elétrica, declaração da Compesa de viabilidade hídrica, projeto de drenagem, projeto pra estação de tratamento de efluentes sanitários e de efluentes industriais, além de planos ambientais e diversos programas específicos por setores.
“Com a licença, atestamos a viabilidade conceitual e locacional do empreendimento e seguimos para os estudos e projetos de engenharia”, enfatiza o diretor de Relações Institucionais da EE Metanol do Brasi, Alexandre Groszmam. A empresa é subsidiária integral da European Energy A/S, que centraliza investimentos de Power-to-X no Brasil”.
No início de agosto, uma equipe da CPRH realizou visita técnica à European Energy, com sede em Copenhague, Dinamarca, para conhecer os planos ambientais e de controle adotados pela empresa. Os analistas conheceram, ainda, a primeira fábrica do mundo de produção de metanol verde,…
[16:05, 02/09/2025] +55 81 8491-6843: Foto: divulgação European Energy

Numa decisão da prefeita Catharina Garziera, a população de Lagoa Grande passa a contar com o atendimento em neuropediatria. A médica neuropediatra Iara Lima fez uma visita à prefeita, acompanhada das secretárias Joseilde Paulino (Educação, Cultura, Turismo e Esportes) e Ana Araújo (Saúde). A especialista irá atender num formato compartilhado com a Seduc e a Sesau.
O acompanhamento dos atendimentos será do Núcleo de Atenção Psicossocial (Naip) e das equipes do eMulti, que são as Equipes Multiprofissionais em Saúde que atuam na Atenção Primária.
Na Seduc, o foco do atendimento da neuropediatra Iara Lima será o acompanhamento cognitivo dos estudantes da educação inclusiva, promovendo o desenvolvimento da aprendizagem nas turmas de AEE (Atendimento Educacional Especializado). Para Valtércio Santos, ‘pai atípico’, a prefeita Catharina Garziera deixará uma marca histórica em Lagoa Grande. “A gente agradece demais à prefeita por tornar mais acessível a consulta com meu filho e com todas as crianças que precisam de um atendimento tão importante”, festejou.
Já a ‘mãe atípica’, Nádia Evangelista Nunes, classificou a chegada da neuropediatra como um presente para as famílias. “São esses profissionais que dão o diagnóstico correto para promover o bem-estar dos nossos filhos. Isso só é possível com a ajuda de nossos governantes”, complementou.
“Iremos fazer um trabalho excepcional aqui em Lagoa Grande. Vamos atender as crianças que possuem atraso de desenvolvimento neuropsicomotor, distúrbios de aprendizagem e outras necessidades especiais.”, afirmou Iara Lima. A secretária Joseilde Paulino ressalta que a chegada da neuropediatra trará mudanças importantes e essenciais para o desenvolvimento dos alunos da educação inclusiva.
O município possui 416 crianças neurodivergentes, sendo 273 autistas e 74 com outras deficiências. Segundo Joseilde, as salas de AEE atendem atualmente 355 crianças. “Esse é um público que necessita de uma neuropediatra, por isso estamos muito felizes com essa conquista. Com apenas nove meses de trabalho, já estamos alcançando aquilo que chamamos de zelar e cuidar das pessoas”, acrescenta Joseilde.
Ana Araújo, reforçou o atendimento voltado à população, num trabalho integrado com a Seduc. “Estamos avançando e oferecendo cada vez mais uma saúde completa e irrestrita. Coragem para buscar essas ações não nos falta. E a chegada do atendimento em neuropediatria é mais uma conquista desse trabalho comandado pela prefeita Catharina Garziera”.
“Essa é uma notícia maravilhosa e claro que temos que compartilhar a felicidade do início dos atendimentos em neuropediatria. Foi uma das primeiras demandas que recebemos e estamos entregando com muita qualidade para a população, um momento de grande comemoração”, concluiu Catharina Garziera.
Foto: Santiê Comunicação
12/09/25
Ascom PMO
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Depois de muitas conversas e um processo de diálogo constante, a Rua Coronel Anísio Coelho está totalmente livre. O resultado foi possível graças à compreensão dos feirantes e ao compromisso da gestão municipal em organizar a cidade, garantindo melhores condições de mobilidade, limpeza e segurança para a população.
A Prefeitura de Ouricuri reforça que essa conquista é fruto de um trabalho sério, baseado no respeito e na colaboração. O município não cobra pelo uso do espaço público, mas pede apenas que, ao fim de cada expediente, as estruturas sejam retiradas, garantindo que a via permaneça desobstruída.
Com a adesão dos feirantes à medida, a ação representa um avanço importante para a organização da feira e para o dia a dia de quem circula pelo centro da cidade. A Prefeitura destaca que a iniciativa não é contra os trabalhadores, mas sim a favor de uma cidade mais organizada, justa e segura para todos.