PL se articula para dar maioria ao governo e reduzir força da CPI na Assembleia Legislativa

Os integrantes são indicados pelos líderes dos partidos. E é nessa composição que o PL trabalha para fazer a diferença a favor do governo. Dos cinco deputados, três assinaram o pedido de CPI – Alberto Feitosa, Abimael Santos (líder da bancada) e Joel da Harpa. Os dois últimos já teriam sido demovidos da ideia, em uma articulação que passa pelo Palácio do Campo das Princesas.

Ambos se juntam a Nino de Enoque, que deve voltar a liderar a bancada, e a Renato Antunes, que se colocava como independente, mas anda alinhado com o Executivo. Hoje é o nome mais forte para compor a CPI, garantindo maioria em defesa da governadora Raquel Lyra (PSD). Com isso, a bancada isola o deputado Alberto Feitosa, que mantém relação estreita com o PSB.

Sem o PL, a CPI tem placar empatado: 4 votos para a oposição e 4 para a situação. Conforme antecipou o Blog Cenário, o blocão pró-governo – PP, PSDB, PRD, MDB, Solidariedade, PT, PV e PCdoB – tem 24 parlamentares e quatro vagas na comissão. Já a oposição – PSB, Republicanos e PSOL – tem 15 deputados e três nomes na CPI. O União Brasil, com cinco deputados e maioria contra o governo, uma vaga.

Sabatina para Noronha
Presidente da Comissão de Justiça da Alepe, Alberto Feitosa (PL) finalmente marcou para o dia 12 a sabatina do administrador de Fernando de Noronha. Indicado desde 28 de março, o advogado Virgílio Oliveira vem atuando como adjunto. “A pauta anda de acordo com a agenda da Casa, sem interferências”, afirma Feitosa.

Administrador em ação
Quando soube da sabatina, Virgílio Oliveira estava a caminho de Brasília. Audiência nos Ministérios de Pesca, Ciência e Tecnologia, e Defesa, no Dnit e na Codevasf, em busca de recursos. “O maior reconhecimento do trabalho de qualquer político é o povo”, disse.

Relatório e transparência
O deputado Waldemar Borges (PSB) apresenta à Comissão de Justiça, na próxima semana, relatório sobre o pedido de autorização de empréstimo do governo do estado de R$ 1,5 bilhão. Recomendará aprovação e a necessidade de mecanismos que permitam celeridade na captação da verba e transparência nos gastos.

Mistura boa
Ex-superintendente da Sudene, o deputado João Paulo (PT) elogiou a atuação de Danilo Cabral à frente da autarquia. O gestor foi exonerado e será substituído por Felipe Fernandes (PT). Para o deputado, um nome competente que mescla bem o político e o técnico.