20/03/25
AscomAlepe
http://blogfolhadosertao.com.br
Problemas enfrentados por municípios pernambucanos que sofrem com a estiagem e com os impactos causados pelo funcionamento de complexos eólicos motivaram pronunciamentos na reunião plenária desta quarta, na Alepe. Luciano Duque, do Solidariedade, lamentou o estado de emergência decretado pelo Governo Estadual por conta da falta de chuvas no Sertão. Ele citou que já são 117 municípios afetados, que não possuem previsão de chuvas acima da média nos próximos meses, segundo dados da Apac. “A estiagem não é novidade para o nosso povo do Sertão, mas isso não significa que devemos aceitá-la como uma sentença inevitável. A seca não pode ser tratada apenas como um fenômeno climático, mas como um problema social que exige uma resposta urgente do poder público.”
Já o deputado João Paulo, do PT, defendeu suspender a construção de novas torres eólicas no estado, e até mesmo a paralisação do funcionamento de algumas usinas. O parlamentar participou, na última terça, de uma audiência com famílias afetadas pelo barulho das turbinas, no município de Caetés, no Agreste Meridional. Segundo João Paulo, famílias têm sofrido com problemas de saúde e estão sendo obrigadas a sair de suas casas. “A partir deste momento de escuta e da visita às casas da região, afirmo que a situação em Caetés exige uma ação imediata. Por isso defendo a paralisação temporária das usinas eólicas nos casos mais graves, uma decisão que requer intervenções judiciais. Defendemos ainda a suspensão de novas torres no estado até que critérios claros sejam estabelecidos.”
Débora Almeida, do PSDB, destacou que as fardas e mochilas escolares dos alunos da rede estadual de ensino estão sendo produzidas no Polo de Confecções do Agreste, e devem ficar prontas até o final do mês. A medida foi implementada pelo Programa PE Produz Confecções, criado pelo Poder Executivo e aprovado na Alepe no ano passado. A deputada ressaltou que, apesar de ser mais fácil comprar o fardamento por meio de licitação, muitas vezes a empresa contratada não é pernambucana e o dinheiro acaba indo para outros estados. “E quando você capacita as confecções aqui no Agreste pernambucano, e você prepara para que eles possam participar de um credenciamento, você distribui a renda com essas pessoas e gera emprego e renda no polo de confecção, que tem uma importância muito grande para a economia pernambucana.”
Para mais informações, acesse www.alepe.pe.gov.br