Extrema direita: Um dos pilares do bolsonarismo, evangélicos serão 35,8% da população em 2026, projeta estudo

18/02/25
Por Agência O Globo
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O cálculo da consultoria Mar Asset Management foi feito a partir de dados da Receita e do IBGE; nas últimas eleições presidenciais, o grupo correspondia a 32,1% da população

Foto Cortesia
Um levantamento da consultoria Mar Asset Management, divulgado no mês passado, projeta que os evangélicos representarão 35,8% da população em outubro de 2026. O cálculo foi feito a partir de dados da Receita Federal e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O segmento é um dos principais pilares do bolsonarismo e tem resistido aos acenos feitos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nas últimas eleições, quando correspondiam a 32,1% da população, a intenção de voto às vésperas do segundo turno, medida pelo Datafolha, apontou que a maioria dos evangélicos votou em Jair Bolsonaro (PL). À época, 69% do segmento preteria Lula. Esse cenário ocorre desde 2018: Fernando Haddad (PT) tinha, no mesmo período, a intenção de voto de 31% dos evangélicos.

Segundo o cientista político Vinicius do Valle, diretor do Observatório dos Evangélicos, o distanciamento começou no segundo mandato de Dilma Rousseff (PT). Um marco teria sido a divulgação do 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), que previa apoio a um projeto de lei para descriminalização do aborto. A proposta gerou forte reação entre lideranças religiosas, levando o governo a recuar.

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