11/07/24
Por: Wilson Maranhão
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O caso chegou ao conhecimento da polícia alagoana por meio de um comentário da irmã das vítimas na rede social da corporação
Foto: Divulgação/PCAL |
Um idoso, de 79 anos, foi preso por cumprimento de mandado, no município de Amaraji, na Zona da Mata Sul do Estado, suspeito de estuprar as duas filhas gêmeas adotadas.
A prisão do suspeito aconteceu na terça (9), mas foi confirmada pela Polícia Civil de Alagoas (PCAL), nesta quarta (10), que realizou a prisão do suspeito, já que os crimes foram cometidos naquele estado.
A corporação disse que o suspeito abusou sexualmente das vítimas dos sete aos 14 anos. No momento da prisão, o criminoso se identificou como pastor evangélico.
O caso chegou ao conhecimento da polícia alagoana por meio de um comentário da irmã das vítimas na rede social da PCAL.
“Após dois anos pedindo ajuda, a denúncia foi investigada e resultou na prisão do pastor. As vítimas, ao completarem 14 anos, compreenderam a gravidade dos abusos e denunciaram os crimes à irmã mais velha, que ajudou a expor o caso e buscar justiça”, ressaltou a polícia alagoana.
De acordo com a polícia alagoana, o suspeito exercia a função de pastor há 30 anos em Amaraji, município distante 95 quilômetros do Recife.
Segundo a polícia alagoana, durante a prisão, o pastor confessou os crimes, alegando que era aliciado pelas filhas.
“O acusado, natural de Caruaru, Pernambuco, viveu 50 anos em São Paulo, onde constituiu família e teve três filhos. Após a morte da esposa, conheceu a mãe das vítimas, com quem se casou e adotou as gêmeas. Os crimes continuaram após a mudança para Craíbas, quando o pastor se aposentou. Com o apoio da delegacia local, liderada pelo delegado José João de Oliveira Lins, os policiais do Niesp efetuaram a prisão na residência do pastor. A comunidade local ficou surpresa com a ação, dada a então reconhecida reputação do pastor”, disse a PCAL, por meio de nota.
Na mesma nota, a polícia alagoana disse que “Segundo relatos, os últimos abusos que o pastor cometeu contra uma de suas filhas adotivas foi em maio de 2022, quando ela tinha 14 anos, na residência da família, localizada em um sítio na zona rural de Craíbas/AL. No mesmo dia, ele também abusou da outra irmã”.
Ainda segundo a corporação, as vítimas vinham sofrendo com os estupros desde os sete anos, quando a família ainda residia em Itaquaquecetuba, em São Paulo (SP).