Acampados em quartéis, apoiadores mandam recados a Bolsonaro: “perdi emprego e mulher”
“Minha esposa me deixou e levou meus 2 filhos pequenos, perdi meu emprego”, disse um bolsonarista. Veja mais reações
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Manifestantes acampados em gramado diante do Congresso (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
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Bolsonaristas criticaram Jair Bolsonaro (PL) no Twitter. Há quase um mês, eleitores e militares que defendem o ocupante do Planalto iniciaram mobilizações manifestando apoio a ele, após a derrota no segundo turno turno da eleição presidencial em 30 de outubro, quando o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu com 50,9% dos votos e o seu adversário teve 49,1%.
“Me encontro a [sic] 30 dias parado na frente de quartéis. Cago na sarjeta, minha esposa me deixou e levou meus 2 filhos pequenos, perdi meu emprego e devo 2 mil ao meu primo”, disse uma pessoa na rede social.
Um internauta escreveu: “Senhor presidente estou a 23 dias na frente do quartel general na minha cidade apenas esperando pela sua ação em definitivo, perdi meu emprego, meus familiares estão contra mim, mas não vou sair daqui porque eu amo essa nação”.
Outro usuário postou: “perdi meu emprego, vendi meu carro e não tenho onde morar mas acho que vai valer a pena!! Minha bandeira não pode se render ao comunismo”.
Ao longo do seu governo, Bolsonaro tentou passar para a população a mensagem de que ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral atrapalham a gestão dele. Também defendeu a participação das Forças Armadas no resultado da eleição presidencial. Partidos de oposição denunciaram publicamente a hipótese de Bolsonaro tentar um golpe.
Na última terça-feira (22), o PL, partido de Bolsonaro, questionou, sem sucesso, o resultado do segundo turno da eleição presidencial. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou a legenda em R$ 22,9 milhões.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal enviaram diversos recados nos últimos dias a Jair Bolsonaro e seus aliados mais próximos
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Bolsonaro e Gilmar Mendes (Foto: Isac Nóbrega/PR | Rosinei Coutinho/SCO/STF)
— Os ministros do Supremo Tribunal Federal disseram a Jair Bolsonaro e seus aliados mais próximos que se o ocupante do Palácio do Planalto quiser contar com a boa vontade da corte depois de deixar o governo, ele deve parar de insuflar questionamentos sobre o resultado das urnas e atuar para desmobilizar os manifestantes que estão aglomerados nas estradas e nas portas dos quartéis Brasil afora, pedindo intervenção militar, informa a jornalista Malu Gaspar no Globo.Coube ao ministro Gilmar Mendes, decano da corte, a tarefa de transmitir a mensagem. Ele se reuniu com Jair Bolsonaro na terça-feira da semana passada para uma longa conversa, e também falou com ministros e pessoas da confiança de Bolsonaro.No encontro, que ocorreu na véspera da apresentação do relatório do PL que subsidiou uma ação pedindo a anulação de parte dos votos do segundo turno, Gilmar disse que cumpre a Bolsonaro exercer suas funções constitucionais – e que, ao invés de questionar o resultado das urnas, ele deveria estar dedicando seus últimos dias de mandato à organizar a oposição a Luiz Inácio Lula da Silva.Gilmar conversou também com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Jorge Oliveira, nomeado por Bolsonaro e amigo do inquilino do Palácio da Alvorada.
O projeto que proíbe homenagem ou exaltação, por parte da Administração Pública do Estado de Pernambuco, a pessoas ou ideias ligadas à escravidão e ao nazismo foi aprovado por maioria na Comissão de Justiça da Alepe. O texto amplia o disposto na lei 16.629 de 2019, que proíbe a exaltação do golpe de 1964, da ditadura e a atos ou fatos caracterizados por preconceito ou discriminação racial, assim identificados pelo Conselho Estadual de Promoção de Igualdade Racial de Pernambuco.
A partir da proposta, encaminhada pelo mandato coletivo Juntas, do PSOL, passariam a ser vedadas também as homenagens a escravocratas, proprietários e traficantes de escravos, autores e pensadores que defenderam e legitimaram a escravidão, e a eventos históricos ligados ao exercício de prática escravista e à ideologia, doutrina, regime, prática e símbolos nazistas, e a seus apoiadores.
O relator da matéria no colegiado, deputado Coronel Alberto Feitosa, do PL, apresentou voto contrário. “Acho que as pessoas podem comemorar ou exaltar o que elas identificarem que a Constituição não contraria. Proibir, no Estado de Pernambuco, manifestações, acho que não é o tom que essa Casa deva ter em um momento como este”.
Em contrapartida, João Paulo, do PT, defendeu a aprovação do projeto. “Fala em consonância com o momento que estamos vivendo, de democracia e de liberdade. Como o golpe contrariou a Constituição, cassou mandato de deputados, torturou, assassinou, acho que estimular esse tipo de homenagem é equivocado e inconstitucional”.
O desempate foi dado pelo voto favorável de Antônio Moraes, do PP, que manifestou o entendimento de que a proposta é constitucional e deve ter o mérito discutido nas comissões temáticas.
Ainda na reunião desta segunda da Comissão de Justiça, foi aprovada uma adequação da lei complementar que cria o Sistema de Previdência Social dos Servidores do Estado de Pernambuco. O texto promove uma alteração de nomenclatura para que, em atendimento ao Sistema de Contabilidade Federal, a complementação, paga pelo Estado, ao Fundo Financeiro de Aposentadorias e Pensões dos Servidores passe a ser classificada como extraorçamentária.
A proposição admite ainda a cobertura de insuficiências financeiras com repasses pelos poderes e órgãos autônomos do Estado, autarquias e fundações. A matéria foi encaminhada pelo Poder Executivo.
A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) divulgou os trabalhos premiados que foram apresentados na 15ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Scientex). A edição, que aconteceu de 21 a 24 de novembro, no Campus Juazeiro, contou com mais de 300 trabalhos apresentados no formato oral e 103 em pôster.
Nesta Scientex, foram realizadas a 17ª Jornada de Iniciação Científica (JIC), a 17ª Mostra de Extensão, a 11ª Jornada de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Joint), a 11ª Mostra de Pós-Graduação (MPG), a 11ª Mostra do Programa de Educação Tutorial (PET), a 10ª Mostra de Bolsistas de Incentivo Acadêmico (BIA) e 14ª Mostra de Monitoria e Tutoria.
Na 11ª Mostra de Pós-Graduação (MPG) foram premiados cinco trabalhos, que abordaram temas como “Trocas gasosas em plantas de helicônias sob diferentes níveis de irradiação solar” e “Impactos da pandemia na experiência de puerpério de mulheres primíparas”. O resultado pode ser encontrado neste link. Já a 17ª Jornada de Iniciação Científica (JIC) e 17ª Jornada de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Joint) notabilizaram 30 trabalhos, que podem ter seus títulos encontrados nesta relação.
A 14ª Mostra de Monitoria e Tutoria premiou o trabalho “Monitoria aplicada à disciplina de anatomia veterinária I” em primeiro lugar na modalidade oral e mais quatro trabalhos receberam menção honrosa, sendo dois da modalidade oral e um pôster. A 10ª Mostra de Bolsistas de Incentivo Acadêmico (BIA) teve cinco trabalhos reconhecidos com menção honrosa. Já na 11ª Mostra do Programa de Educação Tutorial (PET), o trabalho “Prospecção científica sobre estudos com macrófitas e qualidade da água em riacho” recebeu o primeiro lugar na modalidade oral, que teve mais dois trabalhos notabilizados com menção honrosa. O resultado completo pode ser encontrado neste link.
Já a 17ª Mostra de Extensão premiou 13 trabalhos, dos quais, em apresentação oral, dois foram da área de Educação; dois da área de Tecnologia e Produção; quatro em Saúde; um em Direitos Humanos e Justiça; e um em Meio Ambiente. Na apresentação de pôster, três trabalhos foram notabilizados. O resultado completo está disponível nesta relação.
A 15ª Scientex aconteceu no Complexo Multieventos, no Campus Juazeiro da Univasf. O evento contou com organização das Pró-Reitorias de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (PRPPGI), de Ensino (Proen) e de Extensão (Proex) da Univasf, com o apoio da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Proae), do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb).
No Governo Bolsonaro a Defesa esteve sob comando de militares e, agora, deve voltar a ser chefiada por um civil
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José Múcio Monteiro, ex-ministro e ex-presidente do TCU – FOTO: ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL
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Lula deve nomear um civil para voltar a comandar o Ministério da Defesa e, segundo a coluna de Lauro Jardin, do O Globo, José Múcio Monteiro tem uma conversa decisiva nesta segunda com o presidente eleito.
No Governo Bolsonaro a pasta esteve sob comando de militares.
José Múcio
Vale lembrar que José foi ministro da Articulação Política do segundo governo de Lula. Em sua coluna, Jardim diz que Múcio é tratado como um “conservador reconhecidamente habilidoso e com boas relações com a esquerda”.
Ainda de acordo com o colunista, já houve encontro de Múcio com Aloizio Mercadante e Gleisi Hoffmann para tratar do assunto, mas ele teria se mostrado relutante em voltar ao setor público.
Assim, a conversa com Lula, seu amigo, se torna decisiva para que ele decida se quer o cargo.
Além de Múcio, o nome Jaques Wagner para voltar a ocupar a Defesa é uma das mais citadas nos bastidores. Mas, segundo Lauro, “o PT voltou à carga para convencer Múcio”.
Lula em Brasília
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), desembarcou em Brasília na noite de domingo (27) para dar continuidade aos trabalhos da transição de governo. Ele deve despachar nesta semana do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde funcionam as salas da transição.
Lula chegou à capital federal acompanhado da futura primeira-dama, Janja da Silva, e do ex-ministro Fernando Haddad (PT). Derrotado em segundo turno na eleição para o governo de São Paulo, Haddad vem sendo cotado para comandar o Ministério da Fazenda de Lula.
Corte vai atingir diretamente nos recursos destinados à manutenção das instituições federais do País
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Ministério da Educação – FOTO: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Faltando pouco mais de um mês para o término do ano, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica deve sofrer um novo golpe em seu orçamento já enxuto. Isso porque o Governo federal, através do Ministério da Educação (MEC), retirou todos os limites de empenho distribuídos e não utilizados pelas instituições, enquanto define um valor efetivo para o bloqueio orçamentário.
Em conversa com a coluna, o reitor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), o professor Marcelo Carneiro Leão, confirmou o bloqueio orçamentário. “O Governo Federal bloqueou, nesta segunda-feira (28), todo o restante do orçamento das Universidades Federais do País, inclusive, o das emendas parlamentares. No caso da UFRPE são cerca de 4 milhões, o que faz com que não possamos emitir nenhum novo empenho”, declarou o gestor da UFRPE.
De acordo com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), a situação atual é ainda mais grave por ocorrer diretamente nos recursos destinados à manutenção das instituições, como, por exemplo: assistência estudantil, bolsas de estudo, atividades de ensino, pesquisa e extensão, visitas técnicas e insumos de laboratórios. Além de essas áreas serem afetadas, o impacto também atingirá os serviços de limpeza e segurança dos campis.
“Diante desse cenário dramático, o Conif reitera seu posicionamento de batalhar pela manutenção integral dos recursos das instituições, pois neste ano já foram cortados 184 milhões (jun/2022)”, escreveu o órgão.
“Casemiro é o melhor volante do mundo há muito tempo”. Estas foram as palavras usadas por Neymar, em seu Twitter, para elogiar o companheiro de Seleção Brasileira e autor do gol da vitória sobre a Suíça, nesta segunda-feira (28), que classificou o Brasil às oitavas de final da Copa do Mundo de forma antecipada. Enquanto o camisa 10 ainda se recupera de entorse no tornozelo direito, o cabeça de área, com mais uma atuação segura, foi eleito o melhor do jogo no Estádio 974, e segue sendo uma das esperanças da torcida quando o assunto é a conquista do hexacampeonato.
Na coletiva depois da partida, o técnico Tite, inclusive, foi questionado sobre a publicação de Neymar e não exitou ao pactuar com a opinião do atacante. “Temos um jogador que faz um pivô central. Quando a jogada se apresenta, ele vem de trás. Quando ele surpreende chegando na frente, ele vai finalizar. Tivemos essa bola de infiltração vindo de trás. Tenho por hábito respeitar opiniões, não comentar. Mas concordo com ele (Neymar)”, relatou.
No gol que deu os três pontos ao Brasil, Casemiro contou com a colaboração de antigos companheiros de Real Madrid. Vinícius Júnior começou a jogada, e Rodrygo deu bela assistência para o golaço marcado pelo cabeça de área. Em entrevista concedida ao SporTV, na zona mista, o jovem de 21 anos relembrou a parceria com o experiente volante. “Conta muito, jogamos muito tempo juntos. Antes de a bola chegar falei “deixa passar” e ele ficou livre. Normalmente é ao contrário, o Casemiro toca e eu recebo na frente. Agora devolvi nele e ele foi muito feliz no chute. Fizemos isso durante muito tempo. Tem qualidade de atacante”, pontuou Rodrygo.
O bom momento vivido por Casimiro pela Amarelinha, entretanto, está longe de ser uma raridade. Convocado pela primeira vez em setembro de 2011, ele é um verdadeiro pilar dentro da Seleção Brasileira. Desde que Tite assumiu o comando da Seleção, em 2016, apenas dois jogadores entraram mais em campo do que ele sob o comando do treinador: Marquinhos e Gabriel Jesus, com 62 e 58 partidas respectivamente, contra 55 do volante.
Não à toa, o atleta do Manchester United tem a condição de intocável na equipe e é peça-chave para o funcionamento da engrenagem verde e amarela. Assim como em 2018, quando estava suspenso na eliminação para a Bélgica, apenas o acúmulo de cartões ou uma inesperada lesão podem tirar o atleta de 30 anos da Copa do Catar.
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