Críticas ao Governo Federal marcam pronunciamentos da Reunião Plenária na Alepe

22/03/22
Ascom Alepe
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“Eu nem sei como começar a enumerar os absurdos desse caso. Posso começar pelo mau uso da verba pública, pelo descarado favorecimento dos apadrinhados do presidente, que usam o MEC, aliás, usam o Governo todo, como se fosse sua vendinha particular. O Estado é laico e quantas vezes será preciso lembrar?”

A concessão da Medalha do Mérito Indigenista ao presidente Jair Bolsonaro, pelo Ministério da Justiça, foi criticada pela deputada Laura Gomes, do PSB. Ela argumentou que as ações do gestor sempre foram desfavoráveis aos direitos dos povos indígenas e tradicionais.

“De uma pessoa que despreza as populações originárias, num ato de escárnio e deboche no País. Sempre teve postura antagônica, desarticulando causas indígenas, atuando contra a demarcação de terras indígenas, desdenhando dos povos e sua cultura, apoiando a mineração nas terras indígenas.”

A parlamentar questionou, ainda, a política econômica do Governo Federal e as consequências para o consumidor, com o aumento do preço da gasolina.

Já o líder da Oposição na Alepe, deputado Antonio Coelho, do Democratas, fez críticas ao governador Paulo Câmara. O parlamentar afirmou que o Governo do Estado pratica fake news nas propagandas institucionais que mostram uma situação diferente da realidade.

“A incompetência da gestão Paulo Câmara é responsável pela situação atual de Pernambuco, que amargura a pior taxa de desemprego da federação, uma taxa de desemprego de 19%, é também o pior Estado para se fazer negócios, de acordo com informações do Banco Mundial, em conjunção à nossa malha viária totalmente abandonada, como também a alta carga tributária.”

O artigo escrito pelo senador Jarbas Vasconcelos, do MDB de Pernambuco, sobre as verdadeiras prioridades políticas, foi lido pelo deputado Tony Gel, do mesmo partido.  O texto defende a adoção de propostas que melhorem a qualidade de vida da população, em detrimento de posições extremadas e disputas ideológicas.

 

Denúncia de corrupção no MEC é novo escândalo do governo ‘incorruptível’ de Bolsonaro

22/03/22
Por Chico Alves /Uol
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Especulação: Com saída de Marília, PT reúne executiva e já fala em Luciana Santos para Senado

22/03/22
Por Renata Bezerra de Melo
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Luciana Santos tem trânsito com Lula, que recebeu Marília Arraes nesta segunda – Arthur Mota /Folha de Pernambuco
_Miguel SCHINCARIOL / AFP_Avener Prado/Folhapress/Arquivo FolhaPE

Nas hostes petistas, a ida da deputada federal Marília Arraes para o Solidariedade é dada como certa. O ex-presidente Lula, após conversa com ela, ontem, comunicou, à cúpula do partido, a saída da parlamentar do PT. A legenda havia antecipado, para esta terça-feira (22), uma reunião da Executiva estadual, visando a homologar o nome de Marília para concorrer à Casa Alta pela chapa da Frente Popular. A despeito de a parlamentar ter reagido duramente, em nota assinada no último domingo (20), à indicação de seu nome, o encontro de hoje está mantido, será às 19h30.

O mal-estar entre petistas é latente e há quem aponte que Marília cuidou de fomentar um sentimento antipetista. Com a desfiliação iminente da deputada, no PT, há, agora, quem aposte no nome da vice-governadora, Luciana Santos, como alternativa possível de receber a benção do partido. Essa hipótese já havia sido levantada anteriormente.

Ainda no final de janeiro, em reunião virtual do PT, PSB e PCdoB, a primeira sobre o cenário local, os comunistas colocaram, pela primeira vez, diante dos petistas, o nome da vice-governadora do Estado à disposição para concorrer ao Senado. Isso casaria com a intenção do PT de formar um “exército no Congresso Nacional” com objetivo de fazer frente ao centrão.

Na ocasião, o nome do senador Humberto Costa ainda figurava como alternativa para cabeça de chapa. Ontem, em meio ao imbróglio envolvendo a desfiliação de Marília, o nome da vice-governadora voltou à tona.

Luciana, que já foi deputada estadual, federal e é presidente nacional do PCdoB, tem relação estreita com o PT, sendo, inclusive, ponte entre a sigla e o PSB em articulações relevantes, como, por exemplo, a que resultou na retirada da candidatura de Marília, em 2018, ao Governo de Pernambuco.

Não se sabe se o PT consegue chegar a um consenso em torno dessa construção, mas ela passou a ser uma das variáveis em jogo. Após reunião com Lula, ontem, em São Paulo Marília Arraes, em nota sucinta, entre outras coisas, disse o seguinte: “Analisamos a situação eleitoral em Pernambuco e as alternativas que se colocam no Estado, reafirmando o compromisso com a candidatura do presidente Lula para reconstruir o país”.

A deputada anda trabalhando a hipótese de concorrer a governadora pelo Solidariedade. Tem petista dizendo que Lula não deveria subir no palanque.

Augusto Coutinho se filia hoje
De saída do Solidariedade, o deputado Augusto Coutinho já havia comunicado ao presidente nacional do partido, Paulinho da Força, que deixaria a legenda. Mas só assina a ficha de filiação do Republicanos hoje. A formalização da saída de Augusto, de alguma forma, é mais uma variável a se somar no roteiro de Marília Arraes para sacramentar sua filiação ao Solidariedade.

Termômetro > Quem acompanha as movimentações de perto diz que o marqueteiro Edson Barbosa, que já foi braço direito de Eduardo Campos, já fez pesquisa quali e quanti para aferir potencial de Marília Arraes de concorrer a governadora.

Dois… > A vereadora Liana Cirne, à coluna, considera que Marília Arraes “era nome forte para o Senado, cotado, puxadora de votos”. E pondera: “Claro que foi visto com simpatia, mas não adianta ter simpatia e não ter construção com as correntes do partido”. Liana prossegue: “Porque o processo de construção do PT não se dá nas redes sociais, se dá na Executiva estadual”.

…pesos > Liana avalia ainda: “Marília tinha todas as condições de ter construído alianças, ela teve tempo. Ela não conseguiu construir aliança com Arthur Lira para assumir a 2ª secretaria? É tarefa difícil. Arthuré nome de Bolsonaro. Por que não mostrou disponibilidade para respeitar o processo democrático do PT?”.

Comunidade espera há 10 anos para Codevasf recuperar barragem em Mirandiba

22/03/22

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A   empresa pública federal Companhia do Desenvolvimento do Vale do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) com  superitendência em Petrolina,   passou a ser  vista como “um braço direito”  dos políticos que se “identificam” com o Governo da União que estendeu atendimento a políticos até  do  longínquo estado do Amapá,  como é o caso do senador Davi Alcolumbre, amigo do senador Fernando Bezerra Coelho, de Petrolina, cuja família  controla a Codevasf há muito tempo.

 

A parede da barragem de José Guerra tem 370 metros de extensão e quebrou  pela última vez há dez anos .

A barragem  foi construída nos idos da década de 1950 -com material transportado no lombo de jumentos,  e está localizada no interior de Mirandiba,  em uma fazenda  pertencente  à família do produtor rural José Guedes ( que se vivo fosse estaria com mais de cem anos).

O manancial, segundo  José Guerra Filho, um dos netos do velho José Guerra,  “é  uma servidão pública  que atendia a pelo menos 50 famílias da região  da Barreira,  Croatá,   Serra  Redonda e parte do Riacho Grande, sendo que os dois riachos que compôem  o açude ( as nascentes)   estão localizadas  na divisa de Mirandiba  com Salgueiro. Quando a barragem enchia, também  beneficiavam   áreas  dos territórios  de Salgueiro e Carnaubeira da Penha”.

“O grande volume de água acumulado  na barragem tinha uma utilidade  bem ampla:  desde o abastecimento  humano,  dos animais silvestres e  domésticos, o rebanho de caprinos, ovinos e o gado (principalmente durante a seca),  além o criatório de peixe que ajudava na mesa da comunidade”, comenta José Guerra Filho.

O agricultor  disse  que os tempos bons  proporcionados pela barragem do seu avô  foram interrompidos nos invernos de  1985 e 2012. “Quando quebrou, em 1985,  o  governo do Estado providenciou uma reforma,  através da Cisagro, tendo o proprietário expedido o termo de “servidão pública”,  disse.

“A parede não resistiu ao peso das água e quebrou causando um grande prejuízo à população que ficou privada do uso de uma água de boa qualidade.  Reconstruímos a parede nas  duas oportunidades, mas não tivemos condições de arcar com as despesas na ultima vez que ela quebrou”,  conta lembrando que foram feitos vários  apelos  aos governo do Estado e à Codevasf, mas  só recebemos promessa e nenhuma solução chegou até hoje”.

“Hoje, depois de apelarmos (em vão)  até  para emenda de parlamentares estaduais e federais,  não temos mais  a quem  pedir para  recuperar a parede desta obra que representa muito para esta grande quantidade de famílias  que  passaram a mendigar  água que chega com dificuldade pelos caminhões-pipa”,  lamenta José Guerra Filho.

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E a Codefasf, o que faz ?

Sob FBC, Codevasf ajuda com obras até João Campos no Recife

Aliados contam que o senador FBC sempre manteve pontes com o PSB

Por Jamildo Melo
Antonio Coelho, Fernando Filho, Fernando Bezerra Coelho e Miguel Coelho. Foto: Ivaldo Regis/Divulgação
Antonio Coelho, Fernando Filho, Fernando Bezerra Coelho e Miguel Coelho. Foto: Ivaldo Regis/Divulgação

Com fama de distribuir trator pelas cidades nos últimos anos, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), sob FBC, ampliou seu leque de atuação em todo o Estado, ajudando os municípios com obras. Neste momento, vai começar obras até no Cabo de Santo Agostinho e no Recife, de João Campos (PSB).

Sem alarde, no dia 25 de novembro, o prefeito do Recife, João Campos, enviou ofício ao órgão solicitando R$ 2,3 milhões para a execução de uma parceria na construção do pátio da feira de Casa Amarela. A ajuda se daria sob o guarda chuva do desenvolvimento produtivo nos municípios.

Na semana retrasada, por exemplo, o prefeito do Cabo, Keko do Armazém, pediu obras no valor de R$ 4,7 milhões para o presidente da estatal, em Brasília. Entre as obras, vários serviços de recapeamento em diversas vias da localidade, visando a melhoria do sistema viário da cidade e qualidade de vida. Os pleitos são avalizados pelos deputados federais. No caso do Cabo e Recife, a intermediação tem sido feita pelo deputado federal Felipe Carreras, do PSB.