14/12/21
P>or Tarsila Castro
blogfolhadosertao.com.br
Em Pernambuco, as inscrições podem ser realizadas através do telefone: (81) 9.9722-6611 (WhatsApp)
Pronto Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco Professor Luiz Tavares (Procape) – Foto: Diego Nigro/Arquivo Folha
O Centro de Pesquisa de Doenças Cardiovasculares, do Pronto-Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco Professor Luiz Tavares (Procape), no Recife, está procurando cerca de mil voluntários com histórico de hipertensão arterial e Acidente Vascular Cerebral (AVC) Isquêmico para participarem de um ensaio clínico que busca identificar melhores formas de controle da pressão.
Os médicos pernambucanos da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) pretendem acompanhar os voluntários durante quatro anos para identificar novas maneiras de prevenir, controlar e tratar a hipertensão e, consequentemente, os problemas advindos como infarto, AVC e doenças renais.
O voluntário que se candidatar terá garantido acompanhamento médico e acesso a medicamentos gratuitamente durante o tempo que durar o estudo.
“O mundo não sabe qual é a melhor pressão para um controle daquelas pessoas que já tiveram um AVC. É um estudo muito importante não só para o Brasil, mas para o mundo inteiro. Podem participar pessoas a partir de 18 anos que já tiveram um Acidente Vascular Cerebral Isquêmico e sejam portadoras de hipertensão (pressão acima de 130) ou uso de medicação hipertensiva”, destacou o investigador Principal do Procape/UPE e médico cardiologista Audes Feitosa.
Ainda segundo o médico, mais de 30% da população do Estado é hipertensa. Além disso, quando a pressão arterial é controlada, mais de 50% dos derrames cerebrais são prevenidos.
Para que o problema de hipertensão seja evitado, o paciente deve fazer uma mudança no estilo de vida.
“É preciso controlar o peso, fazer atividade física regular pelo menos três vezes por semana, totalizando pelo menos 150 minutos e diminuir o consumo de sal. Com isso, a gente vai ter uma pressão melhor controlada e baixa chance de hipertensão. Para o tratamento da doença, a base também é a mudança do estilo de vida e, caso a pressão não seja controlada, começa a utilização da medicação antihipertensiva para controlar”, acrescentou o médico.