Paulo Câmara firma compromissos, em Brasília, para viabilizar alternativa à Transnordestina

Nesta quinta-feira (12), Paulo Câmara (PSB) esteve com Tarcísio de Freitas, ministro da Infraestrutura, para tentar viabilizar alternativa à Transnordestina, cuja obra segue inacabada. O governador de Pernambuco conseguiu o compromisso de iniciar consulta pública para a retirada da Ilha de Cocaia dos limites do Porto de Suape. A outorga para o empreendimento da Bemisa já deve ser assinada na próxima semana.

Caso retirada da chamada Poligonal do Porto Organizado de Suape, a Ilha de Cocaia pode se tornar viável para instalação de um terminal privado de minério de ferro.

Dessa forma, seria economicamente atrativa a construção da ferrovia conectando as jazidas de ferro no interior do Piauí e o Porto de Suape, de forma a consolidar o empreendimento da Mineradora Bemisa, cuja outorga também deve ser assinada na próxima semana pelo ministro.

“Concretizar a ligação ferroviária entre o Piauí e o Porto de Suape é uma prioridade para nós. Captamos um investidor privado para fazer a obra e estamos trabalhando para tornar o negócio viável, com a instalação do terminal de minério na Ilha de Cocaia. A ferrovia vai cortar o Estado de ponta a ponta, e será mais uma grande vantagem logística para Pernambuco”, avaliou Paulo Câmara.

A Bemisa é o investidor privado captado pelo Governo de Pernambuco para construir a ferrovia, por contrato de concessão. A empresa entrou com solicitação para construção do eixo ferroviário de 717 quilômetros, a ser construído entre a cidade de Curral Novo, no Piauí, e o Porto de Suape, em Pernambuco.

Trata-se de uma alternativa à Transnordestina, cuja obra, iniciada em 2006, permanece inacabada por conta de impasses entre a TLSA – empresa responsável pela construção e exploração do serviço – e o Governo Federal.

Acompanharam o governador na reunião com o ministro Tarcísio de Freitas, em Brasília, o deputado federal Fernando Monteiro e o presidente do Porto de Suape, Roberto Gusmão.