Prefeitura de Afogados da Ingazeira baixa novos decretos realinhando prevenções ao funcionamento do comércio e equipamentos públicos

27/04/20
AscomPMAI/blogfolhadosertao.com
 O prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota, assinou novos decretos disciplinando o funcionamento dos estabelecimentos comerciais autorizados e a obrigatoriedade para a utilização de máscaras pela população.

Os estabelecimentos devem observar as seguintes adequações:

1.      Disponibilização para os clientes de álcool a 70% na entrada e nos caixas;

2.      Higienizar os itens de carregamento de compras como: carrinhos, cestas e sacolas plásticas antes de sua entrega aos clientes;

3.      A entrada no estabelecimento deverá ser orientada por um colaborador/funcionário designado pelo proprietário ou gerente;

4.      Restrição de entrada nos estabelecimentos a uma pessoa por unidade familiar;

5.      Restrição e controle do distanciamento de todos os que se encontrem dentro do estabelecimento a, no mínimo, dois metros;

6.      Restrição de horário de funcionamento até às 19hs.

As penalidades para o descumprimento vão de multas a, no caso de reincidência, suspensão do alvará de funcionamento.

No caso das máscaras de proteção, seu uso fica definido como uma importante estratégia de prevenção e combate à disseminação da Covid-19 em nosso município. Ficando determinada a expressa exigência do uso de máscaras para:

1.      Uso de moto-táxi, táxi, ônibus, lotações bem como de qualquer tipo de transporte compartilhado;

2.      Para acesso a todos os estabelecimentos prestadores de serviços essenciais autorizados a funcionar em nosso município;

3.      No acesso aos prédios públicos.

É de responsabilidade de cada estabelecimento, seja ele público ou privado, o cumprimento rigoroso destas determinações, ficando eles sujeitos às sanções penais cabíveis em caso de descumprimento.

Além dos diversos modelos e matérias primas existentes, também poderão ser usadas para efeitos deste decreto, máscaras de tecido, produzidas artesanalmente, desde que devidamente afixadas e ajustadas ao rosto do usuário, cobrindo totalmente a boca e o nariz.

A Prefeitura de Afogados adquiriu recentemente 20 mil máscaras de proteção para serem gratuitamente distribuídas com a população. Mais 20 mil máscaras já foram encomendadas e devem chegar ao município ainda esta semana. Todas foram adquiridas no Pólo de Confecções do Agreste.

Instituto Ricardo Brennand: Presente e futuro

27/04/20

blogfolhadosertao.com

 

 

Por Jornalista  Evaldo Costa

 

Uma das grandes obras  de Ricardo Brennand

Ainda não houve tempo para demonstrar todo o nosso pesar pela partida de Ricardo Brennand. Seu legado também não foi suficientemente divulgado e enaltecido. Mesmo assim, é urgente colocar a pergunta que não pode ser silenciada: como funcionará o Instituto Ricardo Brennand (IRB), agora que não está mais entre nós o seu criador e mantenedor, corpo e coração, dono e maior usuário?

É questão de interesse público. Diz respeito à sociedade pernambucana e à família de Ricardo Brennand – e é fácil entender porque:

1. É assunto de família porque o IRB resume o legado do seu construtor. A existência e funcionamento da instituição era parte essencial da vida do próprio Ricardo Brennand. Uma eventual descontinuidade confrontaria a vontade dele, expressa em gestos claros praticados ao longo de décadas.

2. É da conta de todos porque o IRB é uma das principais atrações turísticas do Recife, recebendo visitantes brasileiros e estrangeiros 300 dias por ano. É o melhor museu das Américas (TripAdvisor). E um dos mais impactantes espaços culturais do Brasil, instalado numa área de 77 mil metros quadrados – ou oito campos de futebol.

Obra de um milionário com paixão pela cultura, custou uma fortuna realmente incalculável se considerarmos terreno, construção e ambientação, além dos recursos utilizados em décadas para comprar acervos. Um exemplo: o conjunto de paisagens pernambucanas de Frans Post (1612-1680) era avaliado, em 2004, em US$ 5 milhões. Quanto valeria hoje?

Certo mesmo é que Ricardo Brennand gastava R$ 1 milhão por ano somente para manter o IRB aberto e funcionando, cuidando da segurança, manutenção dos prédios e jardins e da própria conservação, restauração e armazenamento dos acervos em ambientes com temperatura e luminosidade controladas.

Em sua relativamente curta história, o IRB se tornou parte da paisagem e da identidade cultural do Recife. Foi apropriado pela cidade como coisa sua, como obra de alguém que nasceu na RMR (Cabo de Santo Agostinho) e foi recifense por 92 produtivos anos de vida.

Como apaixonado morador do Recife há mais de 50 anos, deixo registrada minha posição. Vou trabalhar por uma união de esforços que garanta o IRB seja cada vez mais, além de atração turística, um tipo de escola de arte e de história, aberta a estudantes do ensino fundamental e do médio, bem como às universidades, como local de convívio e de educação. Isso fará a diferença na qualidade da formação de nossa gente.

Flexibilizar, sim, mas com competência e segurança. Do contrário, vira bagunça !

27/04/20

 

                     Por Machado Freire

Em quase todos comentários que tento fazer sobre as coisas que afetam diretamente a vida dos brasileiros, costumo sugerir/lembrar que  somos seriamente prejudicados por uma tal “Torre de Babel”.

      Em outras palavras,  trago à bailha  problemas corriqueiros do nosso dia-a-da  como a falta de conhecimento de causa dos  governantes/administradores, em todos os níveis, para tratar de coisas aparente simples. Era como eles só gostassem mesmo de voto e do poder pelo  poder !

       Claro que o recado “não saia de casa” (que  insiste no “fique em casa), não é apenas uma sugestão ou um conselho de pai para filho; é um recado altamente sério, próprio de uma “mãe cuidadosa” que não  quer  o filho morra vítima da pandemia que assola o mundo.

      Mas é preciso que o “mundo respire”, que produzamos alguma coisa para não parar tudo e “a casa cair” de uma vez, por falta de alimentos como  feijão  e arroz que precisam ir pra panela todos os dias.  Além de insumos indispensáveis, ou essenciais.

       Manter os postos de trabalho depois do pagamento do Seguro Desemprego, colocar de volta no mercado   um grande número de categorias que foram duramente afetadas  é  outro  grande problema que estamos enfrentando.  É a  covid-19 se transformando em uma calamidade desenfreada, com mortes, inclusive  de  quem não poderia nunca ser afetada, como médicos e paramédicos,  mais do que importantes no momento como este para todos nós.

       Mas como fazer para que as coisas   voltem  ao “normal” de forma lenta e gradual?

      Como os problemas estão  localizados nos municípios, onde as pessoas moram, naturalmente, sendo preciso que  se busquem soluções  nos próprios municípios.

      Então, que se faça um trabalho de acompanhamento –profundo e detalhado, onde se  possa avaliar que  determinado tipo de atividade funcione dentro de uma velocidade que não traga riscos e perigo à vida dos trabalhadores (empregados, patrões e clientes do comercio).

      Bem que os pequenos e médios restaurantes chamados “de beira de estrada”  poderiam começar a ser liberados, mas  sob os olhares dos fiscais da saúde, da guarda municipal, das polícias, etc.

       Demos este pequeno exemplo apenas para que seja avaliada a possibilidade da  reabertura  de pequenos  pequenos e médios negócios – de Norte a Sul do Brasil, dentro das peculiaridades de cada município e de cada estado.

       Em muitos lugares já funcionam feiras livres, que passaram a ser acompanhadas   por fiscais –de várias repartições,  visando   prevenir comerciantes e  consumidores  sobre o  devido cuidado para evitar contaminações  do infeliz do coronavírus, o maior inimigo da humanidade no mundo inteiro neste momento.

       Os problemas estão nos municípios e as soluções têm que surgir e serem implementadas nos municípios, sim senhor !

 

Estão apagando fogo com gasolina no Brasil. Quem pena !

25/04/20

 

Por Machado Freire

 

 

           Neste País do Carnaval, de tantas riquezas naturais e de um Nordeste  que resiste  há  sete anos de seca -sem falar  em pandemia, desastre natural ou  “um castigo de Deus”,  estamos novamente envolvidos em uma crise política   criada  por gente do governo e alimentada por autoridades do próprio governo, tendo o presidente da República no epicentro desta marmota que não tem nenhuma graça.

                 O governo que   em dezoito meses  já demitiu/exonerou seis ministros,  voltou hoje a matar de vergonha mais de duzentos milhões  de brasileiros, que ficaram chocados com  um “bate boca ” público envolvendo  o até ontem minisro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro e  o “nunca estadista” Jair Messias Bolsonaro, cuja família  se apresenta para o Brasil como um “calcanhar de aquiles”, tamanha é a influência negativa que os filhos do presidente, que atrapalham muito mais do que ajudam.

                                 E essa crise -que tem origem na ciumeira política dentro das quatro paredes (e agora na rua)  dos prédios públicos mais famosos de Brasília, acontece  dentro de outra crise,  a tal pandemia da Conid-19.

                                 É muita insentatez, incompreensão e  falta de respeito com a pobre Nação brasileira,  fragilizada  e com pouquissímas perspectivas de futuro, já que além das mortes, o futuro será mais duro do que beira de  sino, tendo em vista que a economia  caminha para uma torrente de dificuldades. Naturalmente, a pobreza é quem vai pagar o pato, como de costume, já que a “corda quebra do lado fraco”.

                                   A crise política-que nasceu dentro do governo federal como uma torrente e transformou-se de repente   numa “briga intestina”,  dentro do próprio partido (PSL)  que serviu como sigla oficial para a disputa nas últimas eleições presidenciais. Tanto que Bolsonaro é um presidente sem partido.

                                    O que se pode esperar  de uma “torre de Babel”  ?

                                   Será que precisamos chamar de volta ( para  atuar na política dos dias de hoje-  e  orientar  os dirigentes do governo) , figuras  como Ulisses Guimarães, Tacredo Neves, Paulo Brossard, etc,  que  enfrentaram períodos  conturbados (no meio de uma ditadura que durou vinte anos)  e trouxeram o Brasil de volta à Democracia, inclusive  dando-nos de presente, a famosa Constituição Cidadã de Dr. Ulisses.

                                    Que pena, os que protagonizam  esse lero-lero sem graça, estão  -perdidos feito cego em tiroteio,  apagando fogo com gasolina !

Em “bate boca” público, Bolsonaro responde acusações de Sérgio Moro

24/04/20
Vejaonline/blogfolhadosertao.com

 

A PF de Sergio Moro se preocupou mais com Marielle do que com o presidente da República. Entre o meu caso e o da Marielle, está muito menos difícil de apurar. Cobrei bastante dele isso, mas nunca interferi”, afirmou.

 

Bolsonaro  disse que cabe a ele indicar chefe da Polícia Federal e não ao ministro

 

O presidente Jair Bolsonaro disse no final da tarde desta sexta-feira, 24, em pronunciamento confuso e longo – durou mais de 45 minutos -, que nunca tentou intervir na Polícia Federal, como disse o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, ao anunciar sua demissão do cargo em razão de desentendimentos em torno da manutenção do delegado Mauricio Valeixo do comando da corporação. “Não são verdadeiras as insinuações de que eu queria obter informações sobre investigações em andamento”, afirmou. “Nunca pedi que a PF me blindasse de qualquer forma”, afirmou.

Além de dizer que o ex-ministro mentiu, ele alegou que é prerrogativa do presidente da República a indicação do diretor-geral da PF. “Oras bolas, se eu posso trocar o ministro, por que não posso trocar o diretor da Polícia Federal? Não tenho que pedir a ninguém para trocar alguém que esteja na pirâmide do Poder Executivo”. E completou, mais à frente: “O dia em que eu tiver que me submeter a qualquer subordinado meu, eu deixo a Presidência da República”.

Segundo ele, Valeixo estava “cansado e começamos a procurar substitutos para seu cargo”. “Ontem eu e Sergio Moro conversamos, só eu e ele. Eu sempre abri o coração para ele, duvido que ele tenha aberto seu coração a mim. A confiança tem dupla mão, digo isso aos meus ministros”, afirmou. “Disse a ele: ‘Moro, não tenho informação da Polícia Federal, tenho que ter isso com 24 horas de antecedência para decidir os futuros da nação”.

De acordo com ele, Moro chegou a sugerir uma espécie de barganha. “Sergio Moro disse que poderia trocar Valeixo em novembro, quando ele fosse indicado ao Supremo Tribunal Federal (após a aposentadoria do ministro Celso de Mello). Não é por aí. É desmoralizante para um presidente ouvir isso e ainda externar”, disse.

Ele afirmou que no início do governo deu um “voto de confiança” a Moro ao permitir que ele indicasse todos os cargos, inclusive o de diretor-geral da PF, mas que se decepcionou. “Todos os cargos de confiança são de Curitiba. Me surpreendeu: será que todos os melhores quadros da PF estavam em Curitiba? Mas dei um voto de confiança”, disse.

Antes, ele havia afirmado que esperava problemas na saída do ministro. “Hoje de manhã eu disse (a sua equipe): ‘vocês conhecerão aquela pessoa que tem compromisso próprio com seu ego e não com o Brasil’. O que eu tenho ao meu lado e sempre tive foi o povo brasileiro. Eu falei: ‘hoje essa pessoa vai buscar uma maneira de botar uma cunha entre eu e o povo brasileiro. isso aconteceu há poucas horas”, disse.

Também lembrou a investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco. “A PF de Sergio Moro se preocupou mais com Marielle do que com o presidente da República. Entre o meu caso e o da Marielle, está muito menos difícil de apurar. Cobrei bastante dele isso, mas nunca interferi”, afirmou.

Ele relembrou sua trajetória com o ex-juiz e lembrou até um episódio que disse tê-lo magoado, quando Moro o teria esnobado em público. “Conheci o Sergio Moro em 31 de março, no aeroporto de Brasília, e o admirava. Fui cumprimentá-lo e ele me ignorou. Era um deputado um humilde deputado, fiquei triste, não vou dizer que chorei porque não seria verdade, mas fiquei muito triste”, relembra. “E estou lutando contra o sistema, contra o establishment, coisas que aconteciam não acontecem mais por causa da minha opção de indicar os melhores ministros do Brasil”. “Como o senhor disse em sua coletiva hoje que tinha uma biografia a zelar, eu digo que tenho um Brasil a zelar. Jurei em 1973 na escola de cadetes dar a minha vida à minha pátria”, afirmou

Personaliddes do mundo político e jurídico comentam saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça

Ex-juiz Sergio Moro anuncia demissão do Ministério da Justiça e deixa o governo Bolsonaro

Ex-juiz Sergio Moro anuncia demissão do Ministério da Justiça e deixa o governo Bolsonaro

Autoridades, partidos políticos e entidades ligadas à magistratura se manifestaram nesta sexta-feira (24) sobre o pedido de demissão de  Sérgio o Moro  do cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública.

O comunicado foi feito por Moro em pronunciamento no Palácio da Justiça na manhã desta sexta. Segundo ele, a decisão de deixar o governo foi tomada após ter sido surpreeendido com a publicação no “Diário Oficial da União”, de decreto do presidente da República, Jair Bolsonaro, no qual exonerou o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo.

Magistrados, entidades jurídicas, sociais e de policiais:

Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) – “A Lava Jato e a luta contra a corrupção simbolizaram uma sociedade que deixou de aceitar o inaceitável. E há pessoas que gostam mais e há pessoas que gostam menos do ministro Sergio Moro, mas o fato é que ele é o simbolo deste processo histórico. E, portanto, eu acho que isso revela, como fatos já vinham revelando, um certo arrefecimento desse esforço de transformação do Brasil.”

Marco Aurélio Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) – “Eu só posso afirmar que cresceu minha admiração pelo ministro Sergio Moro. É importante lembrar que a Polícia Federal não é órgão de governo, mas de Estado, como tenho lembrado sempre no plenário do Supremo Tribunal Federal”.

Ministros do Supremo Tribunal Federal reagem à demissão de Sergio Moro

Felipe Santa Cruz, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – “Foram muito graves as declarações do ministro Sergio Moro ao comunicar sua demissão, indicando possíveis crimes por parte do presidente da República. Solicitei à Comissão de Estudos Constitucionais da OAB um estudo detalhado do pronunciamento e suas implicações jurídicas. É lamentável que, no dia seguinte ao país registrar mais de 400 mortos pela pandemia, estejamos todos em meio a nova crise patrocinada pelo governo.”

Fernando Mendes, presidente da Associação dos Juízes Federais (Ajufe) – “Causou-me surpresa a saída do Ministro Sérgio Moro do Ministério da Justiça e da Segurança Pública neste momento de crise. Apesar de o Ministério não ter relação direta com o trabalho do Poder Judiciário Federal, que é independente, esperamos que o próximo chefe da pasta mantenha uma política de Estado, focando nos grandes temas nacionais, como o combate à criminalidade organizada, à corrupção, ao enfrentamento do tráfico de drogas e armas, além de respeitar autonomia da Polícia Federal. Preocupa, principalmente, que o ministro tenha saído alegando alegando a tentativa de pressões políticas na autonomia da PF, o que é extremamente ruim para o Brasil.”

Associação Magistrados Brasileiros (AMB) – “Sua carreira na magistratura certamente contribuiu para levar ao Ministério uma visão ampla sobre o sistema de Justiça e a complexa realidade do Brasil. O Ministério da Justiça e Segurança Pública segue incumbido de lidar com importantes desafios, sobretudo neste momento de crise. Desejamos que o próximo ministro seja bem-sucedido nessa importante missão”, afirmou a associação.

Manoel Victor Murrieta, presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) – “A Conamp lamenta bastante a saída do ministro e vê com isso com preocupação, já que Moro tem todo um currículo voltado ao combate à corrupção e ao crime organizado. O ministério não pode ficar com alguém que não tenha o mesmo afinco para levar a tarefa.”

Paulo Jeronimo de Sousa, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – “Em reunião realizada ontem, quinta-feira, à noite, a Diretoria da ABI aprovou ingressar com um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, tendo em vista os sucessivos crimes de responsabilidade cometidos por ele, assim como os graves atentados à saúde pública e à vida materializados no estímulo ao desrespeito às orientações das autoridades da área de Saúde no tocante à prevenção à pandemia do coronavírus. Os acontecimentos relacionados com a exoneração do ministro Sérgio Moro que vieram à tona hoje, caracterizando a tentativa do presidente de usar a Polícia Federal para seus interesses pessoais tornam o seu comportamento ainda mais grave e sua situação no cargo ainda mais insustentável. Diante disso, a ABI resolveu agilizar os procedimentos para ingressar com o pedido de impeachment de Bolsonaro imediatamente.”

Força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná – “Os procuradores da República integrantes da força-tarefa da operação Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná vêm a público manifestar repúdio às noticiadas tentativas de interferência do Presidente da República na Polícia Federal em investigações e de acesso a informações sigilosas. 1. A operação Lava Jato demonstra que o trabalho do Estado contra a corrupção exige instituições fortes, que trabalhem de modo técnico e livre de pressões externas nas investigações e processos. 2. Assim, a escolha de pessoas para cargos relevantes na estrutura do Ministério da Justiça e da Polícia Federal deve ser impessoal, guiada por princípios republicanos e jamais pode servir para interferência político-partidária nas investigações e processos. 3. Da mesma forma, as investigações devem ser protegidas de qualquer tipo de ingerência político-partidária. É inconcebível que o Presidente da República tenha acesso a informações sigilosas ou que interfira em investigações. 4. A tentativa de nomeação de autoridades para interferir em determinadas investigações é ato da mais elevada gravidade e abre espaço para a obstrução do trabalho contra a corrupção e outros crimes praticados por poderosos, colocando em risco todo o sistema anticorrupção brasileiro.”

Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) – “A Fenapef lamenta profundamente o pedido de demissão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e também a exoneração do Diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. A entidade entende que o ministro Sérgio Moro cumpriu seu papel com dedicação e comprometimento, garantindo a independência da Polícia Federal durante todo o período que ocupou o cargo. Com relação a Maurício Valeixo, havia uma situação de tensão que se arrastava desde 2019, com o anúncio de sua possível saída. Ainda assim, Valeixo, um profissional sério e dedicado à Polícia Federal, manteve seu compromisso com os policiais federais até sua exoneração. Para a diretoria da entidade, independentemente de quem ocupe o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Direção-geral da PF, a Polícia Federal precisa manter sua linha de autonomia e independência nos trabalhos e investigação.”

Sindicato dos Policiais Federais do Paraná (Sinpef-PR) – “O Sindicato dos Policiais Federais do Paraná (Sinpef/PR) lamenta a exoneração do então diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, e a demissão espontânea do ministro da Justiça, Sérgio Moro. Ambas ocorreram nesta sexta-feira (24/4). Apesar de notícias que anteciparam os eventos, o sindicato considera as troca de comando precoce – tanto para as operações em andamento quanto para a reestruturação interna do Órgão. Essa última estava em fase de avaliação por Maurício Valeixo e sendo conduzida com dedicação e diálogo junto às entidades representativas.”

Governadores

Camilo Santana (PT), governador do Ceará – “Mais grave que a mudança no Ministério da Justiça, são os fatores alegados pelo ministro para essa mudança. Órgãos de controle e investigação como a Polícia Federal, devem estar blindados de interferências políticas e atuar sempre com autonomia e isenção, imprescindíveis numa democracia.”

Carlos Moisés (PSL), governador de Santa Catarina – “Brasileiros perdem com a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça. Moro é sinônimo de luta contra a corrupção, condição essencial para a construção de um Bandeira do Brasil melhor. Lamento. Seu trabalho sempre foi correto e ético. Agradeço as parcerias com #SantaCatarina. Será bem vindo aqui!”

Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão – “Moro, infelizmente, confessa mais uma ilegalidade: pediu pensão ou algo similar pra aceitar um cargo em comissão. Algo nunca antes visto na história. E tal condição foi aceita ? Não posso deixar de registrar o espanto. O depoimento de Moro sobre aparelhamento político da Polícia Federal como base para o ato de exoneração do delegado Valeixo constitui forte prova em um processo de impeachment. Fico impressionado com a ingratidão de Bolsonaro. Ele jamais seria eleito presidente da República sem as ações do então juiz Moro.”

Helder Barbalho (MDB), governador do Pará – “O ministro Sergio Moro foi um grande parceiro. Com seu apoio, atravessamos crises e reduzimos a violência, que continua em queda histórica em nosso Estado. O país perde um colaborador da maior grandeza. Sucesso no novo desafio, continuaremos trabalhando pelo Pará e pelo Brasil.”

João Dória (PSDB), governador de São Paulo – “O Brasil perde muito com saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça. Moro mudou a história do País ao comandar a Lava Jato e colocar dezenas de corruptos na cadeia. Deu sinal de grandeza ao deixar a magistratura, para se doar ainda mais ao nosso País como ministro.”

Ratinho Jr. (PSD), governador do Paraná – “Sérgio Moro é o maior paranaense da história recente, orgulha o nosso Estado e o Brasil. Como juiz e como ministro ajudou a combater a corrupção em nosso país. Lamento muito a sua saída do Ministério da Justiça e Segurança Pública, mas tenho certeza de que ele vai continuar contribuindo com a nação em outros desafios. O Paraná te recebe de braços abertos.”

Renato Casagrande (PSB), governador do Espírito Santo – “Saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça agrava muito a crise interna do gov Bolsonaro. A permanente instabilidade política mesmo em meio a pandemia fragiliza as instituições democráticas e mantém a angústia dos brasileiros. Gov Bolsonaro perde seu maior selo de qualidade. A S. Moro, obrigado pelo apoio ao ES.”

Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais – “Lamento profundamente a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça. Manifesto minha admiração por tudo que Moro representa ao país no combate à corrupção, seja como juiz ou ministro. O Brasil agradece o trabalho e dedicação daquele que trouxe mais esperança para o nosso povo.”

Ronaldo Caiado (DEM), governador de Goiás – “O @SF_Moro tem uma vida de grandes serviços prestados ao País na moralização e no combate à corrupção. Lamentável que essa situação tenha chegado a esse ponto.”

Wilson Witzel (PSC), governador do Rio de Janeiro – “Assisto com tristeza ao pedido de demissão do meu ex-colega, o Juiz Federal Sergio Moro, cujos princípios adotamos em nossa vida profissional com uma missão: o combate ao crime. Ficaria honrado com sua presença em meu governo porque aqui, vossa excelência, tem carta branca sempre.”

Políticos e partidos

Alessandro Molon (PSB-RJ), deputado federal e líder do PSB na Câmara: “Está claro: Bolsonaro demitiu o chefe da Polícia Federal para frear as investigações que avançam sobre seus filhos. Ele nunca quis acabar com a corrupção. Bolsonaro só trabalha em prol da família dele e da reeleição, criando crise atrás de crise. E o Brasil? Continua sem governo. Bolsonaro apoiou sua eleição em Moro e Guedes. Com eles, vendeu a ilusão de que combateria a corrupção e melhoraria a economia. A saída de Moro mostra que o presidente não consegue sequer manter seus aliados próximos, imagine costurar saídas pra crise. Brasil sem direção!”

Alessandro Vieira (Cidadania-SE), senador – “Os fatos apontam que o presidente @jairbolsonaro provavelmente cometeu crime de responsabilidade. Isso precisa ser imediatamente apurado, seja pela PGR, seja pelo Congresso Nacional. O Brasil já mostrou nas urnas que não aceita a corrupção. A omissão nessa hora é injustificável.”

Alvaro Dias (Podemos-PR), senador, líder do Podemos no Senado – ” Mais graves que a demissão são os crimes denunciados. Moro aponta fundamentos do crime de responsabilidade praticado pelo presidente.”

Alex Manente (Cidadania-SP) – “As acusações são muitos graves. Eu, junto com a bancada do Cidadania, vou ingressar com o pedido de CPI para apurar o que de fato ocorreu: tanto as investigações que o presidente Bolsonaro quer ter influência na Polícia Federal quanto à falsificação ideológica da assinatura do ministro Sérgio Moro no pedido da exoneração do diretor-geral da Polícia Federal.”

Angelo Coronel (PSD-BA), senador, presidente da CPI mista das Fake News – “Moro fez praticamente uma delação premiada. Ele poderia ter agido lá atrás e denunciado o presidente de querer dominar a PF p/ controlar algumas investigações. Vamos convocar o Moro para falar na CPMI p/ aprofundarmos mais nesses inquéritos q Bolsonaro quer controlar.”

Antonio Anastasia (PSD), senador e vice-presidente do Senado – “O ministro foi diligente, empenhado em debater com o Congresso, em expor seu ponto de vista, em construir soluções conjuntas e efetivas. Fui testemunha de seu esforço nesse sentido. O ministro merece, assim, o reconhecimento dos brasileiros. Torço para que sua saída não represente a descontinuidade do planejamento e das ações do Ministério. O Brasil ainda precisa avançar muito no combate à corrupção e na melhoria da segurança pública e não aceitará retrocessos. Imagino que a decisão do ministro em deixar a Pasta não tenha sido fácil. Mas concordo que não podemos abrir mão de nossos valores e compromissos e daquilo que acreditamos. Desejo a ele sucesso nos seus próximos desafios.”

Arthur Virgílio (PSDB), prefeito de Manaus – “Presidente Bolsonaro não poderia desmontar seu governo nunca, menos ainda em tempos de pandemia e de brutal processo de recessão desabando, outra vez, sobre o Brasil. Perder Moro e intervir politicamente sobre a Polícia Federal foi um grave erro. Assim como foi extremamente negativo trocar bruscamente o comando do Ministério da Saúde, substituindo Mandetta. Assim como deve ter claro que políticas econômicas devem sair exclusivamente da equipe econômica, submetidas, claro, ao crivo do principal mandatário do país…e de ninguém mais. Ninguém governa nada ouvindo e seguindo apenas círculo íntimo”.

Carlos Sampaio, líder do PSDB na Câmara dos Deputados – “A demissão do Ministro da Justiça Sérgio Moro é uma sinalização muito ruim à sociedade, já que ele simboliza o combate à corrupção e era um dos auxiliares mais bem avaliados do presidente Jair Bolsonaro, segundo pesquisas. À frente da pasta, conseguiu reduzir de forma importante índices de criminalidade e implantar medidas relevantes de combate à corrupção. Sua saída não só é uma perda considerável ao governo e ao país, como pode indicar uma mudança preocupante na condução dos assuntos pertinentes ao Ministério da Justiça. É lamentável que o governo, em um momento de crise como este, perca um aliado de tamanha envergadura moral”.

Fabiano Contarato (Rede-ES), senador – “Ao falsear o ato de exoneração do Chefe da PF, Bolsonaro comete mais um crime: falsidade ideológica (art. 299, CP). Irei pedir à PGR que investigue o episódio e espero que não façam, mais uma vez, vista grossa aos graves atos do Presidente!”

Fernando Collor (PTC-AL), senador e ex-presidente da República – “Ministro @SF_Moro fez revelações gravíssimas, que deixam o governo numa posição constrangedora e vulnerável. O quadro institucional é nebuloso.”

Fernando Haddad (PT), ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo – “Trágica ironia: Moro é obrigado a reconhecer a autonomia dada pelos governos petistas à PF. Moro usou a PF para armar contra o Lula e pavimentar a vitória de Bolsonaro. Bolsonaro engoliu Moro e a PF. Centrão decide sustentar Bolsonaro e impedir afastamento. Vários crimes de responsabilidade descritos por Moro. Os ministros, especialmente os militares que ainda respeitam esse país, deveriam renunciar a seus cargos e forçar a renúncia. O impeachment é processo longo. A crise sanitária e econômica vai se agravar se nada for feito.”

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República – “É hora de falar. Pr está cavando sua fossa. Que renuncie antes de ser renunciado. Poupe-nos de, além do coronavírus, termos um longo processo de impeachment. Que assuma logo o vice para voltarmos ao foco: a saúde e o emprego. Menos instabilidade, mais ação pelo Brasil.”

Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente do PT – “Moro sai ainda menor do que entrou. O falso herói contra a corrupção protegeu os corruptos da família Bolsonaro e jamais defendeu democracia ameaçada pelo chefe. Sai humilhado depois de fazer o serviço sujo. Uma pergunta o perseguirá: Cadê o Queiroz, Sergio Moro?”

Joice Hasselmann (PSL-SP), deputada federal – “Dá vontade de chorar ao ver a coletiva de @SF_Moro. O PR @jairbolsonaro foi CANALHA com o ministro que representa o combate à corrupção. Bolsonaro TRAIU MORO TBM. Ele quer uma PF que cometa CRIMES, que passe informações sigilosas pra ele, que salve seus filhos da cadeia.”

Jonas Donizette (PSB), prefeito de Campinas (SP) e presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) – “Reconhecemos o trabalho desenvolvido por Sergio Moro, no comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que sempre acolheu as demandas da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Alertamos para a gravidade das declarações sobre as possíveis interferências políticas em investigações e inquéritos em andamento. Sobre isso, pedimos que sejam tomadas as devidas medidas de apuração e investigação. O país precisa saber do que se tratam essas denúncias”.

Lasier Martins (Podemos-RS), senador – “Ele é um idealista, que abandonou a magistratura para ampliar seu poder de combate à corrupção. Mas acabou sendo frustrado em seu intento. Perde o Brasil e perde, sobretudo, o governo em seu redemoinho de autoritarismos. Coisa boa não virá daí.”

Leila Barros (PSB-DF), senadora – “A sociedade tem o direito de saber por qual motivo o presidente interferiu no comando da PF, em desacordo com o ministro da Justiça. O silêncio do Planalto pode alimentar as especulações de que motivações não republicanas teriam provocado a exoneração de Maurício Valeixo.”

Léo Moraes (Podemos-RO), deputado, líder do Podemos na Câmara – “Sergio Moro foi um verdadeiro titã e, pelos serviços prestados, já deixou marca inapagável na história institucional do país. O preço de uma sociedade mais justa é a luta permanente. Estamos certos que Sérgio Moro continuará esse bom combate, agora em outra esfera. De nossa parte, esperamos e estaremos atentos para que as mudanças não coloquem em risco os avanços obtidos e que o Brasil seja um país mais igual e justo.”

Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde – “O trabalho realizado sempre foi técnico. Durante a epidemia trabalhamos mais próximos, sempre pensando no bem comum. Parabéns pelo trabalho Ministro Sergio Moro. O país agradece! Outras lutas virão!”

Major Olimpio (PSL), senador – “Moro é herói nacional. Uma grande derrota do país. Lamento muito por essa grande perda sofrida. Triste dia. Grande derrota ao combate à corrupção!”

Mara Gabrilli (PSDB-SP), senadora – “Gratidão por tudo que Sérgio Moro construiu e deixou de exemplo para a Justiça brasileira. Moro mudou os rumos do País ao comandar, com coragem e ética, a Lava Jato. Colocou dezenas de corruptos na cadeia e devolveu a esperança para muitos brasileiros. Ao sair da magistratura, para se doar ainda mais ao País, mostrou grandeza, espírito público e amor à pátria. Sua saída hoje chancela sua moral ilibada e amor ao povo. Que seu legado sirva de exemplo a quem o substituir à frente do Ministério.Continuaremos clamando por Justiça.”

Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), senador – “Acompanhei a coletiva de imprensa do min. Sergio Moro, nesta manhã. Declaro total apoio ao ex-juiz e não quero ver o fim da autonomia da PF nas importantes investigações que realiza. Continuo acompanhando a situação política, mas deixo muito claro meu integral apoio à Moro.”

Partido Novo – “O combate à corrupção sempre norteou a atuação do NOVO na Câmara. Ter um profissional técnico e experiente como Sérgio Moro à frente do Ministério da Justiça dava tranquilidade à população brasileira de que este também seria um compromisso do governo. No entanto, a falta de autonomia para profissional do gabarito de Moro, reconhecido internacionalmente por conduzir a maior operação de combate à corrupção da história, a Lava Jato, é temerária. Quem perde com a saída de Moro da pasta é o Brasil.”

PSDB – “O Brasil perde com a saída de Sérgio Moro. Bolsonaro nunca quis um governo de técnicos qualificados. A queda de Sergio Moro mostra que o presidente quer apenas um governo dos que baixam a cabeça para ele e os filhos, no lugar de agirem pelo País. A verdade é que a PF conduz investigações que incomodavam a família Bolsonaro – sobre ameaças à democracia. Tanto o diretor-geral como Moro caíram por conduzirem o trabalho de maneira republicana.”

Randolfe Rodrigues (Rede-AP), senador – “Entraremos ainda hoje com pedido de impeachment do Presidente da República, a partir das graves denúncias feitas pelo agora ex-ministro da justiça. Agora precisamos atentar para o seguinte: a coletiva de Moro foi um depoimento de delação premiada! Vamos averiguar todas as declarações do agora ex-ministro Sérgio Moro e tomar as medidas cabíveis.”

Reguffe (Podemos-DF), senador – “A PF deveria ser um órgão de Estado e não de governo! É revoltante e totalmente inaceitável querer transformá-la em um instrumento político de uso pessoal. As declarações de Moro são gravíssimas! Minha total solidariedade a ele. Estou apresentando requerimento para convidá-lo a ir ao Senado e também apresentando uma PEC instituindo autonomia para a Polícia Federal, com mandato fixo para seu diretor.”

Renan Calheiros (MDB-AL), senador – “Moro sai atirando no fascismo que defende e ajudou a fabricar. Os crimes de responsabilidade apontados por ele são estarrecedores e gravíssimos: controlar investigações,blindar filhos, interferir na PF para ter acesso a relatórios sigilosos são o fim da linha. Com Nixon foi assim.”

Simone Tebet (MDB-MS), senadora, presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado – “Moro tem história e histórico para levarmos a sério as declarações bombásticas que fez, e que não foram  poucas, contra Bolsonaro. Afirmou taxativamente que o presidente queria intervir politicamente na PF, ter acesso indevido a inquéritos e produzir relatório de inteligência, sabe-se lá contra quem. Este filme nós já conhecemos. Estas acusações , se comprovadas, são gravíssimas, e podem caracterizar crime de responsabilidade. O Presidente da República deve uma explicação à Nação.”


“Bolsonaro não está à altura da Nação”, diz Jarbas Vasconcelos:

“Bolsonaro revela, mais uma vez, sua prática tosca e desqualificada no exercício do cargo de Presidente da República. Esse cidadão não está à altura de comandar a nação e seus atos, além de nos envergonhar, causam repulsa.

Ele segue trabalhando para que seus interesses políticos rasteiros prevaleçam, atestando assim que de fato atua sobre as sombras de crimes e condutas que certamente deseja esconder e manipular.

A Polícia Federal, seu mais recente alvo, é instrumento valioso. Não pode ser alvo de leilão político. Ao contrário, deve ser preservada e ter a sua autonomia reforçada.

Ao ministro Sérgio Mouro nosso reconhecimento pela coragem para denunciar esses graves atentados, que me faz lembrar o fim do governo Vargas”.

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Gonzaga Patriota lamenta saída de Sérgio Moro e afirma que Polícia Federal precisa de autonomia e independência para trabalhar

“Causou-me surpresa a saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça e da Segurança Pública neste momento difícil que estamos vivendo. Moro cumpriu seu papel com comprometimento, dedicação e grandeza e mudou a história do país ao comandar a Lava Jato, combatendo à criminalidade organizada, à corrupção e demais crimes. Entidades como a Polícia Federal devem estar blindadas de interferências políticas e devem manter sua linha de autonomia e independência nos trabalhos e investigação, que são imprescindíveis numa democracia. O país perde um enorme colaborador. Desejamos que o próximo ministro seja bem-sucedido nessa importante missão. Meu abraço e reconhecimento por todo trabalho desenvolvido pela equipe do ex-ministro Sérgio Moro durante esse período”.

PODCAST DO JORNALISTA IVAN MAURÍCIO COM AS NOTÍCIAS MAIS IMPORTANTES DO DIA NO SEU CELULAR

24/04/20

Por blogfolhadosertao.com

Bolsonaro tenta trocar diretor da Polícia Federal e Ministro Justiça, Sérgio Moro, ameaça pedir demissão. O diretor da Polícia Federal, Maurício Valeixo, é aliado de Sérgio Moro e participou com ele da Lava Jato. Polícia Federal conduzirá inquérito sobre protestos ocorridos no Distrito Federal pedindo intervenção militar.

Supremo Tribunal Federal manda Rodrigo Maia se manifestar, em até 15 dias, sobre pedidos de impeachment de Bolsonaro. Ministro Celso de Mello cita Bolsonaro em pedidos de explicação sobre impeachment. Com isso, Bolsonaro passa a saber, oficialmente, que poderá ser atingido pelo processo.

1 milhão e 900 mil de trabalhadores receberão auxílio emergencial de 600 reais neste sábado, diz Caixa Econômica Federal.

A Caixa Econômica Federa também vai dar continuidade ao pagamento dos R$ 600 dos segurados do Bolsa Família nesta sexta-feira. o recurso será pago a pessoas cujo número final do NIS é 6.

Primeira parcela do 13º do INSS começa a ser paga nesta sexta.

Justiça manda suspender pagamentos de consignados de todos os aposentados por 4 meses sem cobranca de juros e multas por causa da pandemia.

Câmara aprova suspensão de pagamento do Fies – Fundo de Financiamento Estudantil – por inadimplentes na pandemia.

Polícia Federal realiza operação contra supostos desvios de verbas do combate ao coronavírus na Paraíba. Prefeitura de Aroeiras comprou livros e cartilhas sobre coronavírus que são disponibilizados gratuitamente pelo Ministério da Saúde.

Ministério Público Federal e Ministério Público de Contas investigam irregularidades nos gastos do governo de Pernambuco na pandemia.

China descobre 2 medicamentos específicos contra a covid-19. Substâncias impedem que o vírus se multiplique dentro do corpo.

Lava Jato: Justiça manda bloquear 10% dos salários do senador Fernando Bezerra – líder do Governo, e do deputado federal Eduardo da Fonte. Bloqueio de salário foi determinado para cumprimento de reparação de danos em ações de improbidade. Fernando Bezerra Coelho diz que vai recorrer da decisão da Justiça.

Ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, suspende decisão que prorrogava afastamento do prefeito Lula Cabral do Cabo de Santo Agostinho.

Lava Jato bloqueia 10% do salário de Fernando Bezerra, Dudu da Fonte e outros

23/04/20

Por O Estadão/blogfolhadosertao.com

 

A Polícia Federal afirma que o senador é o verdadeiro dono de uma concessionária da Jeep apontada por delatores como destinatária de propinas ao parlamentar, que também teria atuado pela concessão de benefícios fiscais à marca até 2025 no Nordeste do País.

Inconformado, Fernando Bezerra diz que vai recorrer da decisão judicial

 

O juiz Friedmann Anderson Wendpap, da 1ª Vara Federal Civil de Curitiba, determinou o bloqueio de 10% dos salários de Fernando Bezerra Coelho (MDB), líder do governo Jair Bolsonaro no Senado, e dos deputados federais Luiz Fernando Faria (Progressistas/MG), Arthur Lira (Progressistas/AL) e Eduardo da Fonte (Progressistas/PE). Eles são alvo de ações de improbidade movidas pela força-tarefa da Operação Lava Jato em razão de supostos esquemas de propinas na Petrobrás.

“Nesse cenário, considerando a necessidade de garantir a efetividade da tutela provisória, a dificuldade em encontrar bens suficientes e o alto valor da remuneração, reputo adequado proceder ao bloqueio de 10% de seu subsídio mensal, deduzidos os descontos legais, o que não comprometeria o seu sustento ou de sua família, possibilitando, em outra ponta, o aumento gradual da garantia da reparação do dano”, anotou o magistrado.

Após a publicação das decisões, foram encaminhados ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados ofícios judiciais para o cumprimento da medida. No caso de Bezerra Coelho, a medida atinge R$ 2.247,28 de seus vencimentos.

“Passados mais de seis anos desde o início da Operação Lava Jato, a experiência mostra a grande dificuldade de se encontrar bens e valores disponíveis para bloqueio no patrimônio de réus que exercem ou já exerceram cargos no Congresso Nacional. Com a nova medida de bloqueio de 10% do subsídio de parlamentares federais, garante-se o ressarcimento de parte dos valores requeridos em ações de improbidade”, ressalta a procuradora da República Luciana Bogo.

Em relação a Fernando Bezerra, o Ministério Público Federal e a Petrobrás pedem que sejam condenados: ao ressarcimento ao erário no valor total de R$ 258.707.112,76, equivalente à propina paga e às irregularidades presentes em contratos referentes à Refinaria do Nordeste ou Refinaria Abreu e Lima; ao pagamento de multa civil (exceto Eduardo Campos por ser falecido) de três vezes o valor da propina e duas vezes o valor das irregularidades contratuais; e ao pagamento de danos morais coletivos e individuais em montante não inferior a R$ 258.707.112,76 cada um. O valor pedido totaliza R$ 1.334.260.436,27.

Na esfera criminal, Coelho foi denunciado por corrupção na Refinaria Abreu e Lima, mas a acusação foi rejeitada, em dezembro de 2018, pela 2ª turma do Supremo Tribunal Federal. Votaram contra a denúncia Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes, e ficaram vencidos os ministros Edson Fachin e Celso de Mello.

Bezerra Coelho foi alvo de buscas e apreensões no dia 19 de setembro de 2019, na Operação Desintegração, autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do STF, que mira supostas propinas de R$ 5,5 milhões de empreiteiras à época em que ele foi ministro da Integração do governo Dilma Rousseff.

A ação repasses aos parlamentares no âmbito de obras do Canal do Sertão e a Transposição do Rio São Francisco.

Debruçada sobre o material, a PF afirma ter encontrado diversos indícios de crimes, como o ‘Doadores ocultos’, pagamentos fracionados, bens transferidos a terceiros, e documentos que reforçam elos entre supostas propinas de empreiteiras.

A Polícia Federal afirma que o senador é o verdadeiro dono de uma concessionária da Jeep apontada por delatores como destinatária de propinas ao parlamentar, que também teria atuado pela concessão de benefícios fiscais à marca até 2025 no Nordeste do País.

E também investiga negócios do senador em um paraíso fiscal norte-americano com um dos empreiteiros suspeitos de pagamentos de propina.

Gonzaga Patriota comemora recuperação do armazenamento da Barragem de Sobradinho

Barragem de Sobradinho recupera seu volume histórico

   O  deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) comemorou a chegada das chuvas dos últimos meses na região sanfranciscana que contribuiram  para a recuperação do armazenamento da barragem de Sobradinho,  que poderá liberar água sem um limite máximo a partir de agora.

“Água pra quem é do Sertão é sempre sinônimo de vida e alegria. Desde 2013 que eu não via a Barragem de Sobradinho operar com mais de 70% de seu volume útil”, comentou o parlamentar.

Patriota relembrou o período da seca e pediu cautela na vazão da água liberada. “Passamos por um longo período de seca, a Barragem operou com pouco mais de 4% da capacidade, menor vazão em 37 anos. Por isso, devemos ter cuidado ao controlar a vazão para não acontecer o que ocorreu nesse período”, recomendou.

A usina hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia, começou o final desta semana (18 de abril) beirando 90% da sua capacidade, de acordo com a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) e poderá operar pela primeira vez sem limite máximo para sua vazão de água liberada num mês de abril desde 2013, quando começaram as medidas para recuperação do seu volume em virtude da seca na região, informou a Agência Nacional de Águas (ANA).

“As chuvas dos últimos meses e a operação dos reservatórios do rio São Francisco permitiram a recuperação do armazenamento de Sobradinho e hoje está sangrando para felicidade dos nordestinos”, disse Patriota.

PODCAST DO JORNALISTA IVAN MAURÍCIO COM AS NOTÍCIAS MAIS IMPORTANTES DO DIA NO SEU CELULAR

23/04/20

Plano de retomada da economia do governo Bolsonaro prevê criação de 1 milhão de empregos com obras públicas

Governo Federal recua e não vai antecipar a 2ª parcela do auxílio emergencial de 600 reais. 12 milhões de pessoas que fizeram cadastros ainda faltam receber a 1ª. parcela.

13º salário para beneficiários da Previdência começa a ser depositado nesta sexta-feira. Na sexta-feira será depositada primeira parcela

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) alterou as datas de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem ) digital para os dias 22 e 29 de novembro e as regras de solicitação de isenção da inscrição também foram alteradas. A aplicação do Enem impresso continua marcada para os dias 1 e 8 de novembro.

Tribunal de Contas de Pernambuco concedeu uma medida cautelar mandando suspender a compra sem licitação de 2500 celulares pela Prefeitura do Recife no valor de 1 milhão e 600 mil . Em plena pandemia farra com dinheiro público.

Recursos que poderiam salvar vidas continuam a desaparecer na ciranda da corrupção. Polícia Federal investiga dinheiro desviado a verbas para Saúde.

Empresário Ricardo Brennand, prefeito de Tamandaré e prefeita de Ipojuca estão com coronavírus.

Homem morre de causas diferentes em dois telejornais da Rede Globo no mesmo dia.