Prefeitura de Afogados da Ingazeira baixa novos decretos realinhando prevenções ao funcionamento do comércio e equipamentos públicos

27/04/20
AscomPMAI/blogfolhadosertao.com
 O prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota, assinou novos decretos disciplinando o funcionamento dos estabelecimentos comerciais autorizados e a obrigatoriedade para a utilização de máscaras pela população.

Os estabelecimentos devem observar as seguintes adequações:

1.      Disponibilização para os clientes de álcool a 70% na entrada e nos caixas;

2.      Higienizar os itens de carregamento de compras como: carrinhos, cestas e sacolas plásticas antes de sua entrega aos clientes;

3.      A entrada no estabelecimento deverá ser orientada por um colaborador/funcionário designado pelo proprietário ou gerente;

4.      Restrição de entrada nos estabelecimentos a uma pessoa por unidade familiar;

5.      Restrição e controle do distanciamento de todos os que se encontrem dentro do estabelecimento a, no mínimo, dois metros;

6.      Restrição de horário de funcionamento até às 19hs.

As penalidades para o descumprimento vão de multas a, no caso de reincidência, suspensão do alvará de funcionamento.

No caso das máscaras de proteção, seu uso fica definido como uma importante estratégia de prevenção e combate à disseminação da Covid-19 em nosso município. Ficando determinada a expressa exigência do uso de máscaras para:

1.      Uso de moto-táxi, táxi, ônibus, lotações bem como de qualquer tipo de transporte compartilhado;

2.      Para acesso a todos os estabelecimentos prestadores de serviços essenciais autorizados a funcionar em nosso município;

3.      No acesso aos prédios públicos.

É de responsabilidade de cada estabelecimento, seja ele público ou privado, o cumprimento rigoroso destas determinações, ficando eles sujeitos às sanções penais cabíveis em caso de descumprimento.

Além dos diversos modelos e matérias primas existentes, também poderão ser usadas para efeitos deste decreto, máscaras de tecido, produzidas artesanalmente, desde que devidamente afixadas e ajustadas ao rosto do usuário, cobrindo totalmente a boca e o nariz.

A Prefeitura de Afogados adquiriu recentemente 20 mil máscaras de proteção para serem gratuitamente distribuídas com a população. Mais 20 mil máscaras já foram encomendadas e devem chegar ao município ainda esta semana. Todas foram adquiridas no Pólo de Confecções do Agreste.

Instituto Ricardo Brennand: Presente e futuro

27/04/20

blogfolhadosertao.com

 

 

Por Jornalista  Evaldo Costa

 

Uma das grandes obras  de Ricardo Brennand

Ainda não houve tempo para demonstrar todo o nosso pesar pela partida de Ricardo Brennand. Seu legado também não foi suficientemente divulgado e enaltecido. Mesmo assim, é urgente colocar a pergunta que não pode ser silenciada: como funcionará o Instituto Ricardo Brennand (IRB), agora que não está mais entre nós o seu criador e mantenedor, corpo e coração, dono e maior usuário?

É questão de interesse público. Diz respeito à sociedade pernambucana e à família de Ricardo Brennand – e é fácil entender porque:

1. É assunto de família porque o IRB resume o legado do seu construtor. A existência e funcionamento da instituição era parte essencial da vida do próprio Ricardo Brennand. Uma eventual descontinuidade confrontaria a vontade dele, expressa em gestos claros praticados ao longo de décadas.

2. É da conta de todos porque o IRB é uma das principais atrações turísticas do Recife, recebendo visitantes brasileiros e estrangeiros 300 dias por ano. É o melhor museu das Américas (TripAdvisor). E um dos mais impactantes espaços culturais do Brasil, instalado numa área de 77 mil metros quadrados – ou oito campos de futebol.

Obra de um milionário com paixão pela cultura, custou uma fortuna realmente incalculável se considerarmos terreno, construção e ambientação, além dos recursos utilizados em décadas para comprar acervos. Um exemplo: o conjunto de paisagens pernambucanas de Frans Post (1612-1680) era avaliado, em 2004, em US$ 5 milhões. Quanto valeria hoje?

Certo mesmo é que Ricardo Brennand gastava R$ 1 milhão por ano somente para manter o IRB aberto e funcionando, cuidando da segurança, manutenção dos prédios e jardins e da própria conservação, restauração e armazenamento dos acervos em ambientes com temperatura e luminosidade controladas.

Em sua relativamente curta história, o IRB se tornou parte da paisagem e da identidade cultural do Recife. Foi apropriado pela cidade como coisa sua, como obra de alguém que nasceu na RMR (Cabo de Santo Agostinho) e foi recifense por 92 produtivos anos de vida.

Como apaixonado morador do Recife há mais de 50 anos, deixo registrada minha posição. Vou trabalhar por uma união de esforços que garanta o IRB seja cada vez mais, além de atração turística, um tipo de escola de arte e de história, aberta a estudantes do ensino fundamental e do médio, bem como às universidades, como local de convívio e de educação. Isso fará a diferença na qualidade da formação de nossa gente.

Flexibilizar, sim, mas com competência e segurança. Do contrário, vira bagunça !

27/04/20

 

                     Por Machado Freire

Em quase todos comentários que tento fazer sobre as coisas que afetam diretamente a vida dos brasileiros, costumo sugerir/lembrar que  somos seriamente prejudicados por uma tal “Torre de Babel”.

      Em outras palavras,  trago à bailha  problemas corriqueiros do nosso dia-a-da  como a falta de conhecimento de causa dos  governantes/administradores, em todos os níveis, para tratar de coisas aparente simples. Era como eles só gostassem mesmo de voto e do poder pelo  poder !

       Claro que o recado “não saia de casa” (que  insiste no “fique em casa), não é apenas uma sugestão ou um conselho de pai para filho; é um recado altamente sério, próprio de uma “mãe cuidadosa” que não  quer  o filho morra vítima da pandemia que assola o mundo.

      Mas é preciso que o “mundo respire”, que produzamos alguma coisa para não parar tudo e “a casa cair” de uma vez, por falta de alimentos como  feijão  e arroz que precisam ir pra panela todos os dias.  Além de insumos indispensáveis, ou essenciais.

       Manter os postos de trabalho depois do pagamento do Seguro Desemprego, colocar de volta no mercado   um grande número de categorias que foram duramente afetadas  é  outro  grande problema que estamos enfrentando.  É a  covid-19 se transformando em uma calamidade desenfreada, com mortes, inclusive  de  quem não poderia nunca ser afetada, como médicos e paramédicos,  mais do que importantes no momento como este para todos nós.

       Mas como fazer para que as coisas   voltem  ao “normal” de forma lenta e gradual?

      Como os problemas estão  localizados nos municípios, onde as pessoas moram, naturalmente, sendo preciso que  se busquem soluções  nos próprios municípios.

      Então, que se faça um trabalho de acompanhamento –profundo e detalhado, onde se  possa avaliar que  determinado tipo de atividade funcione dentro de uma velocidade que não traga riscos e perigo à vida dos trabalhadores (empregados, patrões e clientes do comercio).

      Bem que os pequenos e médios restaurantes chamados “de beira de estrada”  poderiam começar a ser liberados, mas  sob os olhares dos fiscais da saúde, da guarda municipal, das polícias, etc.

       Demos este pequeno exemplo apenas para que seja avaliada a possibilidade da  reabertura  de pequenos  pequenos e médios negócios – de Norte a Sul do Brasil, dentro das peculiaridades de cada município e de cada estado.

       Em muitos lugares já funcionam feiras livres, que passaram a ser acompanhadas   por fiscais –de várias repartições,  visando   prevenir comerciantes e  consumidores  sobre o  devido cuidado para evitar contaminações  do infeliz do coronavírus, o maior inimigo da humanidade no mundo inteiro neste momento.

       Os problemas estão nos municípios e as soluções têm que surgir e serem implementadas nos municípios, sim senhor !