Por DP/blogfolhadosertao.com
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Paulo Câmara demonstrou preocupação com a mudança de comando no Ministério da Saúde. Foto: Roberto Pereira\SEI |
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Paulo Câmara demonstrou preocupação com a mudança de comando no Ministério da Saúde. Foto: Roberto Pereira\SEI |
15/04/20
Ascom/GP/blogfolhadosertao.com

16/04/20
Por Machado Freire

Há exatos três anos, o prefeito de Salgueiro Clebel Cordeiro recusou colocar em funcionamento uma UPA24 horas construída e inaugurada no final de 2016 por seu antecessor Marcones Libório de Sá, alegando que obra tinha uma série problemas estruturais. Contraditoriamente, o atual prefeito anunciou, dia 14, que utilizará o prédio “condenado” para funcionar como Hospital de Campanha, dentro do programa de combate ao novo coronavírus, com recursos oriundos (não informados) do Governo do Estado.
Durante os últimos três anos a Upa24 horas – que custou R$2 milhões (recursos do governo federal), transformou-se em um obstáculo para a administração de Clebel Cordeiro, alegando que só o Corpo de Bombeiros emitiu 91 falhas no projeto de construção da obra que foi uma das últimas inauguradas pelo ex-prefeito Marcones Libório.
Ao anunciar a instalação do Hospital de Campanha, o prefeito e sua equipe não informaram qual o tempo para transformar o prédio condenado em uma instalação ideal para tratamento de pessoas acometidas pela convid-19, com 24 quartos, ar condicionado e mais nenhum equipamento importante, pois não contará respiradores nem UTI, mas um conjunto de enfermarias.
A equipe governamental – que passou mais de uma hora usado o microfone, não informou a quantidade de pessoas que irão trabalhar na unidade, a forma de contratação nem as categorias profissionais, cujos salários também não foram informados.
Merenda. Embora tenham informado que a “entrevista coletiva” teria sido convocada para anunciar as ações de combate ao novo coronavírus pelo governo municipal, o prefeito se limitou a pedir que a população “não saia de casa”, ameaçando, inclusive , multar e caçar alvarás de funcionamento de comerciantes que não cumprirem as determinações. Clebel Cordeiro não informou como fica a situação dos alunos que tiveram suas aulas suspensas e que no caso de muitos municípios, estão recebendo a merenda em casa.
Diferente da maioria dos municípios vizinhos, o prefeito de Salgueiro vem se mostrado incompetente (em termos de ação administrativa) para tratar da volta da feira livre da cidade, dando a entender que não conta com estrutura para tratar de um trabalho que precisa de uma equipe que atue juntamente com a guarda municipal, Polícia Militar e o Departamento de Feiras e Mercados que não existe no organograma da Prefeitura.
16/04/20
Por G1/blogfolhadosertao.com

O juiz federal Ilan Presser, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1), suspendeu na ontem (15) a exigência de regularização do Cadastro de Pessoa Física (CPF) para que a pessoa possa receber o auxílio emergencial de R$ 600.
A regularização do CPF é uma das exigências da Receita Federal para a pessoa receber o pagamento.
O magistrado tomou a decisão ao analisar uma ação apresentada pelo governo do Pará. Procurada, a Advocacia Geral da União (AGU) informou que ainda não foi notificada da decisão.
“Defiro o pedido […] para determinar a suspensão imediata, em todo o território nacional, da exigência da regularização de CPF junto à Receita Federal, para fins de recebimento do auxílio emergencial”, escreveu o juiz na decisão.
“Comunique-se, via e-mail, ao sr. presidente da Caixa Econômica Federal e ao sr. secretário da Receita Federal, para fins de ciência e cumprimento desta decisão, adotando-se as medidas necessárias para essa finalidade, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sob pena de multa pecuniária, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por dia de atraso”, acrescentou.
Aglomerações
Como mostrou a TV Globo, a dificuldade das pessoas de regularizar o CPF tem provocado filas em todo o país.
Na decisão, o magistrado afirmou que a formação de fila provoca aglomerações e este tipo de situação representa “manifesta contrariedade” às medidas de distanciamento social, recomendadas pelas autoridades de saúde, entre as quais o Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde (OMS).
“As aglomerações, com sérios e graves riscos à saúde pública, continuam a se realizar, o que tem o condão de provocar o crescimento exponencial e acelerado da curva epidêmica, para atender à finalidade exigida pelo decreto regulamentar: de que sejam regularizadas as indigitadas pendências alusivas aos CPFs dos beneficiários junto à Receita Federal”, escreveu.