Presidente do PT do Recife defende manutenção de aliança com PSB contra Marília

Freio de arrumação !
Marília Arraes (Foto: Sérgio Bernardo/Acervo JC Imagem)
Marília Arraes (Foto: Sérgio Bernardo/Acervo JC Imagem)
Por Amanda Miranda 

presidente do PT no Recife, Cirilo Mota, divulgou nesta sexta-feira (13) uma proposta de aliança com o PSB e o PCdoB na capital pernambucana. O texto será apresentado no Encontro de Tática Eleitoral do Partido dos Trabalhadores, no próximo dia 29. Com o apoio aos socialistas, a pré-candidatura da deputada federal Marília Arraes não se manteria.

Mota voltou a defender a permanência do PT na Frente Popular um dia após PSB e PDT selarem um acordo em São Paulo, onde os pedetistas vão apoiar a candidatura do ex-governador Márcio França à prefeitura da capital. Durante o evento para formalizar a aliança entre os dois partidos, os discursos eram de afastamento dos petistas e de expansão para outras cidades.

No texto, o presidente municipal do PT cita o PDT e o PCdoB na aliança no Recife.

Enquanto o PSB trabalha com o nome do deputado federal João Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos, o PDT está dividido como o PT. Uma ala do partido quer lançar a candidatura do deputado federal Túlio Gadêlha, contra os socialistas, e outra, representada pelo presidente estadual da sigla, Wolney Queiroz, defende a manutenção da aliança local.

No caso petista, de um lado está o grupo de Marília Arraes e do outro o do senador Humberto Costa, que defende que o partido continue na Frente Popular.

“No Estado de Pernambuco e no Recife, consideramos positiva a política de aliança com os partidos de esquerda e progressistas, que implicaram, sem dúvida, nos resultados eleitorais que derrotaram Bolsonaro regionalmente“, afirma Cirilo Mota no texto.

“Derrotar a extrema direita e seus apoiadores locais nas eleições municipais de 2020, priorizando a construção de uma ampla aliança com os movimentos sociais, partidos aliados e forças progressistas de resistência ao projeto destrutivo do governo Bolsonaro, fortalecendo um polo de oposição democrática, comprometida com a defesa dos direitos, da realização da justiça social e da soberania nacional é a tarefa crucial do Partidos dos Trabalhadores para o próximo período”, diz ainda.

“Com isto acumular forças para retomar o mais rápido possível o caminho da transformação social contra as nefastas propostas do governo xenófobo, racista, machista, LGBTfóbico, misógino, fundamentalista, antidemocrático, antinacional e antipopular, submetido ao governo Trump e apoiado nas forças de extrema direita no Brasil, que ameaça cotidianamente a democracia”.

Pela assessoria de imprensa, Marília Arraes afirmou que não iria comentar o assunto.

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