
Dia: 31 de março de 2020
Celpe vai oferecer parcelamento da conta de energia em até 12 vezes no cartão
Opção de quitação da fatura tem a finalidade de ajudar os clientes a não acumular faturas de energia, diante do contexto provocado pela pandemia
foto: André Nery/acervojc imagem
Para evitar o acúmulo de contas devido à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, que pode também prejudicar a saúde financeira de muitas pessoas, a Celpe possibilitou o parcelamento da conta de energia elétrica em até 12 vezes no cartão de crédito. A modalidade permite, ainda, a quitação em uma única vez à vista, sem juros. O pagamento pode ser efetuado por meio do site da empresa, assegurando mais comodidade aos consumidores.
Na nova facilidade de quitação são aceitos os cartões das bandeiras Master, Visa, Hiper, Elo e Amex. A transação foi possível a partir de uma parceria da Celpe com a Flexpag, empresa especializada em pagamento por meio de cartões de crédito e débito.
Para aderir ao parcelamento, a Celpe orienta o seguinte passo a passo:
• No site da Celpe, clicando aqui, selecione a opção Pagamento com cartão no banner principal;
• O cliente deverá inserir os dados do cartão de crédito, selecionar a quantidade de parcelas desejadas e clicar em ‘Pagar com cartão’;
• Ao selecionar a quantidade de parcelas, é possível visualizar o valor das parcelas e o total com a inclusão da taxa de juros do cartão.
As nova determinações da Aneel são temporárias e não representam isenção do pagamento da fatura de energia. Os clientes que não honrarem seus compromissos financeiros estão sujeitos a incidência de juros e multa por atraso.
Para facilitar o recebimento e pagamento das contas e contribuir para a saúde de todos, a empresa orienta seus clientes a cadastrarem a conta por e-mail e atualizarem os dados (principalmente e-mail e telefone celular), por meio dos canais online www.celpe.com.br ou do aplicativo no smartphone ou tablet.
Adicionalmente, para trazer facilidade e agilidade, a Celpe também disponibiliza aos clientes diversos canais de pagamento, tais como internet banking e débito automático. Em caso de dúvidas, o cliente pode entrar em contato pelos demais canais de relacionamento da Celpe.
Tribunal de Contas suspende concursos públicos de Custódia e Limoeiro
AscomTCE-PE/blogfolhadosertao.com

Com base no Decreto estadual (nº 48.809) que, entre outras ações de combate ao Covid-19 proíbe, no âmbito do Estado, a concentração em número superior a 10 pessoas, os conselheiros substitutos Adriano Cisneiros e Marcos Nóbrega, expediram, de forma monocrática, duas medidas cautelares suspendendo a realização de concurso em público nas cidades de Custódia e Limoeiro.
Em Custódia, a Medida Cautelar (n° 2052477-8), expedida na última sexta-feira (27) pelo conselheiro substituto Adriano Cisneiros, determina a suspensão do concurso público promovido pela Câmara Municipal para o preenchimento de 16 vagas, com data marcada para o dia 24 de maio.
No município de Limoeiro, sob relatoria do conselheiro substituto Marcos Nóbrega, foi expedida nesta segunda-feira (30) a Cautelar (n° 2052473-0) também determinando a não realização do concurso público da Câmara Municipal para o preenchimento de 5 vagas, com data marcada para o dia 17 de maio.
Em ambas as cautelares, solicitadas pela Gerência de Admissão de Pessoal do Tribunal de Contas, os relatores destacam a necessidade dos órgãos e entidades públicas adotarem medidas de enfrentamento na emergência de saúde pública no país, decorrente do coronavírus, e que a realização dos concursos, neste momento, criaria despesas, contrariando a recomendação conjunta expedida pelo TCE e MPCO no último dia 25 de março.
A recomendação é no sentido de que os titulares dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas, prefeitos e presidentes de Câmaras de Vereadores evitem gastos desnecessários com aquisições, obras e serviços e que redirecionem os recursos economizados ao enfrentamento da crise mundial de saúde pública declarada pela Portaria nº 188, de 3 de fevereiro de 2020, do Ministério da Saúde.
O documento orienta também para que sejam evitadas contratações de pessoal de qualquer natureza, salvo as necessárias, direta ou indiretamente, ao enfrentamento da situação emergencial.
Ministro exalta golpe de 64; e lá se vão 56 anos do regime de chumbo!
31/03/20
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, emitiu um comunicado nesta segunda-feira (30), por meio do qual chama o golpe militar de 1964 de “marco para a democracia brasileira”. O período que durou até 1985 foi marcado pelo fim das eleições diretas, pelo fechamento do Congresso, por censura, tortura e assassinatos praticados pelo Estado brasileiro.
É a segunda vez que o governo de Jair Bolsonaro faz alusão ao 31 de março, data que marca o início da ditadura militar no Brasil. No ano passado, o presidente chegou a propor comemorações nos quartéis, polêmica que repercutiu em ações no Poder Judiciário contra a proposta.
Agora, em plena crise do novo coronavírus, o governo não deixa de marcar posição com relação ao tema e tentar dar outra interpretação histórica ao golpe que depôs o então presidente, João Goulart.
No texto, o ministro avaliou que faltava “inspiração e sentido de futuro” para que o Brasil pudesse “transformar em prosperidade o seu potencial de riquezas”.
“(Os brasileiros) Entregaram-se à construção do seu País e passaram a aproveitar as oportunidades que eles mesmos criavam. O Brasil cresceu até alcançar a posição de oitava economia do mundo”, frisou o documento chamado de “Ordem do Dia Alusiva ao 31 de Março de 1964”.
Do ponto de vista econômico, a ditadura significou crescimento expressivo e industrialização do País. Contudo, diferente do que os militares diziam pretender, a subida foi marcada por forte concentração de renda e, em seguida, recessão. Em seu fim, o governo militar enfrentou forte alta inflacionária.
Para Azevedo e Silva, a ascensão dos militares ao poder significou uma reação do País às “ameaças que se formavam àquela época”. Um dos argumentos usados por defensores do golpe é a existência de uma suposta ameaça comunista à soberania brasileira no período.
Considerado um militar moderado, o ministro finalizou o comunicado dizendo que as instituições brasileiras evoluíram e que hoje os brasileiros vivem pleno exercício de liberdade e de escolhas.
“Os países que cederam às promessas de sonhos utópicos, ainda lutam para recuperar a liberdade, a prosperidade, as desigualdades e a civilidade que rege as nações livres. O Movimento de 1964 é um marco para a democracia brasileira. Muito mais pelo que evitou”, escreveu.
Ministro do STF encaminha pedido de afasamento do presidente Jair Bolsonaro
31/03/20

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou ontem(30) um pedido de afastamento de Jair Bolsonaro à procuradoria-geral da República.
Marco Aurélio é o relator da notícia-crime protocolada na semana passada pelo deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), que acusa Bolsonaro dos crimes de omissão e difusão do coronavírus.
O documento lista uma série de episódios em que o presidente minimizou o surto da Covid-19 – detalhando uma série de adjetivações usadas pelo ex-capitão – e aponta que ele “incentivou ostensivamente o descumprimento das medidas de isolamento recomendadas pela Organização Mundial da Saúde e pelo próprio poder executivo”.
Caso a PGR aceite a notícia-crime, Câmara será consultada para autorizar ou não o seguimento da Ação Penal e, em caso positivo, Bolsonaro será afastado por 180 dias. Em caso de crime transitado em julgado, o presidente perde o mandato.
Também na segunda-feira (30), partidos de oposição protocolaram outra queixa-crime contra Bolsonaro pelo “passeio” que o presidente deu no Distrito Federal, no último domingo (29). Na ação, são apontados diversos crimes que Bo.lsonaro pode ter cometido ao sair às ruas mesmo estando sob suspeita de ter contraído coronavírus
