08/08/23
Por Agência Senado
blogfolhadosertao.com.br
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A reunião da CPMI do 8 de Janeiro ouve, ouvirá hoje (8 , o depoimento de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. O acusado, deverá ficar calado.
Anderson Torres ficou preso durante quatro meses, por indícios de omissão nos ataques do dia 8 de janeiro, em Brasília.
Solto em 11 de maio, Anderson Torres deve cumprir medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica.
A defesa recorreu ao Supremo Tribunal Federal para garantir o direito ao silêncio, mas antecipou que Torres vai responder aos questionamentos.
A relatora, Eliziane Gama (PSD-MA), destacou que Torres é uma figura central por ter acompanhado os atos de outubro e dezembro em Brasília até os ataques de 8 de janeiro.
“Há uma grande expectativa. Ele era ministro do governo anterior, portanto, estava em novembro e dezembro. E era secretário de Segurança, portanto, também estava em janeiro. Ele é uma figura central porque ele faz uma ligação entre esses dois momentos, então, há uma expectativa grande”, disse Eliziane.
Já o senador Jorge Seif (PL-SC) avalia que não haverá novidades, já que Torres já prestou depoimento à Polícia Federal e à CPI do Distrito Federal.
“O ministro Anderson Torres já tinha prestado depoimento à Polícia Federal duas ou três vezes, ele prestou depoimento também à CPI do Distrito Federal. Eu creio que não haja muitas novidades, mas creio que é pertinente. Foi encontrado um documento na casa dele etc. etc., então é pertinente. Vamos ouvir o Anderson Torres aqui, perguntar, mas eu creio que não haverá novidade, não há fato novo que possa nos surpreender, visto que ele já deu depoimentos, inclusive, as autoridades policiais e também aqui na CPI do Distrito Federal”.