Vítima do Câncer: Morre Eliseu Padilha, ex-ministro de FHC, Dilma e Temer

14/03/23
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Ex-ministro Eliseu Padilha estava em tratamento contra um câncer de estômago

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
O ministro Eliseu Padilha afirmou que a decisão será tomada no momento necessário – FOTO: Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Morreu, na noite da última segunda-feira (13), o ex-ministro Eliseu Padilha. Ele tinha 77 anos e fazia tratamento contra um câncer de estômago. Padilha foi ministro nos governos FHC, Dilma e Temer.

Eliseu Padilha estava em tratamento contra um câncer de estômago no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Ele deixa mulher e seis filhos.

O velório será realizado na próxima quarta-feira (15), às 10h, no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho. Depois das 17h, o corpo será cremado no Ângelus Memorial e Crematório, em cerimônia restrita aos familiares, noticia o g1.

Natural de Canela, no Rio Grande do Sul, Eliseu Padilha começou a carreira em movimentos estudantis.

Se elegeu para o primeiro cargo público em 1989, quando assumiu a prefeitura da cidade de Tramandaí, no litoral do estado.

Eliseu Padilha também foi deputado federal por quatro mandatos, entre 1995 e 2015.

Filiado ao MDB, ele foi ministro de estado em quatro ocasiões:

  • Ministro dos Transportes de Fernando Henrique Cardoso (1997 a 2001);
  • Ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil de Dilma Rousseff (2015);
  • Ministro-chefe da Casa Civil de Michel Temer (2016 a 2019);
  • Ministro do Trabalho de Michel Temer (interinamente por cinco dias, em 2018).

Enquanto ministro de Dilma, pediu demissão do cargo naquele que foi considerado um prenúncio do rompimento entre o MDB e a ex-presidente, que acabaria culminando no impeachment da petista.

Dias depois, Michel Temer publicou a famosa carta em que afirmou ser “vice-decorativo”. No documento, ele cita nominalmente Padilha, afirmando que o ex-ministro deixou a pasta “em razão de muitas desfeitas”.

No governo Temer, foi o braço direito do ex-presidente ao assumir a Casa Civil, num momento especialmente turbulento de pós-impeachment.

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