01/11/23
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A briga judicial envolvendo o aplicativo Colab teve mais um capítulo.
Tiago dos Santos e Bruno Carneiro Leão (foto) estão processando a QuickSite, empresa que eram sócios e que desenvolveu e lançou o aplicativo Colab em 2013.
Tiago e Bruno reivindicam seus percentuais em relação ao aplicativo na justiça. A soma dos percentuais de Tiago e Bruno é 19,83% da empresa originária, a QuickSite.
A novidade é que foi movido um segundo processo judicial. Desta vez, o Colab contra Tiago por danos morais. O advogado de Tiago escreveu uma carta técnica, que foi enviada aos investidores do aplicativo a respeito do primeiro processo em andamento, e também oi divulgado o caso na imprensa.
A tentativa de censura do Colab não teve sucesso. Os investidores têm direito a todas informações relevantes sobre suas empresas, segundo o princípio do Full and Fair Disclosure são exigências no mercado de capitais.
Um dos investidores do Colab encaminhou a carta a Gustavo Maia, sócio do aplicativo, e o questionou a respeito: “Que merda é essa?”. O fato e o print da conversa foram expostos pelo próprio Colab neste novo processo de danos morais contra Tiago dos Santos.
O Colab.re acusou Tiago de divulgar fake news. A empresa afirmou que que o aplicativo não fazia parte do processo originário contra a QuickSite. Tiago e Bruno tentaram citar o Colab no processo originário, mas os sócios não cederam o endereço da empresa à justiça.
A decisão do processo público número 0023329-04.2023.8.17.2001 foi contra a tentativa de censura do Colab. Desta forma, a Justiça de Pernambuco, mais uma vez, se posiciona como guardiã e defensora da democracia.
Link para ler a decisão judicial na íntegra: https://drive.google.com/drive/folders/1k-Ft84QSKCoHWGt4_kHd–wuRshiHU7g?usp=sharing