Câmara Federal gastou R$ 12,9 mil com ida de Eduardo Bolsonaro e mais 2 parlamentares a Argentina para apoiar Milei, candidato da extrema direita

14/11/23

Por Redação Terra

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Além de Eduardo, Marcel Van Rattem e Rodrigo Valadares viajaram para acompanhar o primeiro turno das eleições presidenciais argentinas

Eduardo Bolsonaro
Eduardo Bolsonaro –  Foto: Divulgação/Gage Skidmore

A Câmara dos Deputados gastou pelo menos R$ 12,98 mil para viabilizar a presença de 3 deputados bolsonaristas no primeiro turno das eleições presidenciais na Argentina, que ocorreu no dia 22 de outubro. Os parlamentares estiveram presentes para acompanhar a votação e prestar apoio ao candidato de extrema-direita, Javier Milei.

Conforme revelou o portal Metrópoles, a despesa foi destinada para cobrir custos com passagens aéreas e hospedagem dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Rodrigo Valadares (União Brasil-SE). Eles receberam autorização da Câmara para viajar sob a prerrogativa de missão oficial.

Segundo os registros da prestação de contas de Eduardo Bolsonaro (PL), ele partiu na manhã de 22 de outubro para Buenos Aires, chegando ao meio-dia, quando a votação na cidade já havia começado. A viagem de classe econômica premium teve um custo de R$ 1,7 mil. O retorno a Brasília ocorreu no dia seguinte, na segunda-feira,  por R$ 2,5 mil.

Marcel Van Hattem também recebeu reembolsos de passagem por parte da Casa Legislativa. Diferentemente de Eduardo, ele chegou a Buenos Aires ainda no sábado. A ida e volta, em voos comerciais da Aerolíneas Argentina, totalizou R$ 4,2 mil.

Quanto a Rodrigo Valadares, não há registros sobre o meio utilizado para ir até a Argentina. No entanto, sua hospedagem foi custeada com recursos públicos. O deputado ficou 4 noites hospedado no hotel Hilton, situado em Puerto Madero.

Apesar da afinidade com Bolsonaro, o deputado é filiado ao União Brasil, partido da base governista e que conta com dois ministérios no governo Lula.

Agenda dos parlamentares na Argentina

Em Buenos Aires, Eduardo concedeu uma entrevista a um canal de TV argentino. Na ocasião, ele expressou seu apoio à “liberação de armas”, mas foi cortado pelos jornalistas durante sua resposta.

“Quando estamos falando de armas de fogo… E não é tão simples assim: não se pode ter problemas com a polícia, com a Justiça, há uma idade mínima. No Brasil é necessário fazer um teste prático de disparo… Então, avançar na (liberação) de armas de fogo para os cidadãos significa dar condições para sua legítima defesa, para que eles sejam…”, respondia Eduardo, quando foi interrompido pelos jornalistas.

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