17/11/23
Por Larissa Pontes /Mariana Clarissa
http://blogfolhadosertao.com.br
Estrelado por Zezé Motta e dirigido por Douglas Machado, “A Carta de Esperança Garcia” será exibido no dia 20 de novembro, no cinema da UFPE, abrindo o Festival Verouvindo
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O Festival Verouvindo, evento dedicado à inclusão e acessibilidade no cinema, inicia sua programação com a exibição do filme “A Carta de Esperança Garcia” (1h45min, doc, classificação 10 anos, 2023), dirigido pelo cineasta Douglas Machado. Com a participação da renomada atriz Zezé Motta, o filme narra a história de Esperança Garcia, a primeira advogada negra do Brasil. A sessão acessível às pessoas com deficiência acontece no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, no cinema da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), às 14h. A entrada é gratuita.
Mulher negra e escravizada, Esperança Garcia se tornou símbolo de luta, força e resistência para a população negra e marcou a história do Brasil desde os tempos da colonização. Em 6 de setembro de 1770, ela escreveu uma carta ao governador da Capitania, denunciando a violência e os maus-tratos sofridos por ela, sua família e outros escravizados. A carta foi resgatada do Arquivo Público do Piauí, em 1979, pelo antropólogo Luiz Mott.
O documentário está dividido em quatro partes e utiliza imagens que refletem a realidade atual, tanto nos quilombos quanto nas cidades, criando uma dupla codificação, existencial e política, que está ligada à luta pelos direitos civis. A atriz Zezé Motta desempenha o papel central no documentário e conduz o debate sobre a importância e a relevância contínua da carta atualmente com outras cinco mulheres negras.
“O VerOuvindo tem na sua pauta exibições de filmes que interpelam o espectador acerca dos direitos humanos. A Carta de Esperança Garcia é uma homenagem às ‘Esperanças Garcias’ que atuam nos quilombos para fortalecer seu povo e sua cultura”, destaca a diretora executiva do Festival, Liliana Tavares.
Após a exibição, o Festival VerOuvindo promove um bate-papo sobre a narrativa do filme, para que discutir a relevância do filme e permitir que ideias e experiências sejam compartilhadas, enriquecendo o debate sobre inclusão e diversidade no audiovisual.
O FESTIVAL – O Verouvindo é um festival de cinema inclusivo, que proporciona ao público uma experiência imersiva e afetiva ao destacar o acesso da acessibilidade comunicacional no cinema. Tem a direção executiva de Liliana Tavares, audiodescritora e gestora da Com Acessibilidade Comunicacional, empresa que atua com a consultoria e execução de projetos de acessibilidade comunicacional nas áreas das artes, da cultura, do turismo, da mídia e da educação.
Gratuito, o evento tem o objetivo de contribuir para a inclusão cultural das pessoas com deficiência sensorial, de proporcionar formação para profissionais das acessibilidades da da cadeia de produção do cinema e de engajar professores e estudantes da área do audiovisual a refletirem sobre a produção técnica e estética, além de realizar exibições de filmes em salas de cinemas com as acessibilidades aparentes, isto é, sem a mediação de aplicativos.
O Festival acontece de 20 de novembro até o dia 2 de dezembro, com exibições filmes de longas e curta metragens com ênfase em produções pernambucanas, como Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho; Paloma, de Marcelo Gomes; Censura Livre, Ivan Cordeiro; Recife de dentro para fora, de Kátia Mesel, e os curtas: Dorme Pretinho, de Lia Letícia; Ciranda feiticeira, de Thiago Delácio; e Quem me Quer de Tiago Pinheiro, esses últimos frutos do Prêmio Serviço VerOuvindo de Acessibilidade.
Um dos momentos mais esperados do VerOuvindo é o das mostras competitivas que reúne profissionais da acessibilidade atuantes em vários estados brasileiros, experientes e iniciantes, para concorrer aos prêmios de Melhor Audiodescrição e de Melhor Tals, nas categorias: ficção, documentário e animação. O público também poderá votar, com cédulas em braille, em tinta e em fonte ampliada, para eleger a Melhor Audiodescrição e a Melhor Tals pelo Júri Popular.
Em paralelo ao festival, é realizada a Jornada VerOuvindo, com atividades formativas, como: cursos, oficinas, palestras e debates sobre acessibilidade comunicacional, reunindo especialistas, profissionais, estudantes e o público interessado.
A programação das apresentações de trabalhos pode ser conferida na página do Festival. O evento recebe o incentivo do Sistema de Incentivo à Cultura (SIC), Fundação de Cultura Cidade do Recife, Secretaria de Cultura e Prefeitura do Recife.
Serviços:
Abertura do Festival VerOuvindo | Exibição do filme “A Carta de Esperança Garcia”
Data: 20 de novembro
Horário: 14h
Local: Cinema da UFPE – Cidade Universitária, Recife
Contato para entrevistas
Assessoria de Imprensa:
Larissa Pontes | 81 98702-9149
Mariana Clarissa | 81 98683-9078
Idealizadora e coordenadora do Festival:
Liliana Tavares | 81 99606-3464
Crédito das imagens: Acervo Trinca Filmes


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“Votei contra porque falta aqui estudo técnico, a opinião de ambientalistas, a opinião da sociedade civil. Por que a urgência? Quem garante que essa mudança não trará mais danos a nossa mata ciliar que é quem preserva esse que é o principal patrimônio de nossa regoião. Vai ficar registrado aqui para a posteridade que foram os legisladores de agora que votaram à favor desse projeto sem as devidas discussões diante da importância da proteção ao rio. Quando pedimos informações através de requeirmento, não existe urgência urgentíssima, e um projeto em que se vai construir emprrendimentos que irão impactar e aumentar essas agressões, se passa com uma rapidez impressionante. Não estão claras as compensações, não se sabe quem será beneficiado com a mudança. Isso é grave e o impacto ambiental será maior ainda com o impacto dessa decisão lá no futuro”, lamentou a vereadora Lucinha Mota.
O líder da oposição lembrou da visita em 19 de outubro do ex-vereador Ronaldo Cancão quando os colegas dele reforçaram a importância de se proteger o rio São Francisco, fruto do trabalho de estudo de Cancão preocupado com a degradação do Velho Chico.
mandado, fazendo aquilo que acredito ser de responsabilidade. Votamos em legislatura passada projetos semelhantes sobre área de preservação e o texto coloca as áreas já consolidadas que não atendem aos limites. Chamo a atenção para esse estudo de risco. Entre o Serrote do Urubu e o Roçado os limites permanecem o já existente em 2012. Coloquei para os vereadores Gilmar Santos e Ronaldo Silva sobre meu voto favorável”, justificou Elsimar.
“Jamais votaria num projeto sem estudos detalhados, discussão aprofundada num projeto que não oferece segurança aos cuidados com o meio ambiente. Pra mim isso é muito sério”, declarou Samara.
como disse a vereadora Lucinha Mota. É uma conivência da forma que esses projetos chegam pra gente e essa crítica deve ser feita. Nós não somos empregados da Prefeitura, somos empregados do povo. A gente não tem tempo de estudar o texto. Temos que conversar com os diferentes, se queremos cumprir com nosso papel e assim fazer um entendimento com a permissão e ajuda de nossa fé para acreditar que estaremos fazendo o melhor no caso sobre limites. Eu tinha dito que iria me abster, porque é um tema que me toca, assim como a mulher e a cultura, mas conversando com pessoas ligadas ao assunto e após algumas falas de colegas, vou ser favorável. Não se respeita o limite de 500 metros e diminuindo para 100 metros se obedece e cada investidor fará a recuperação da mata ciliar total, sem prescindir do desenvolvimento. Então é possível fazer a mudança. Mas, a preocupação com o rio deve ser permanente, não só durante votação de projetos”, considerou a vereadora..
Rebatendo indiretamente a colega Maria Elena que disse ter tido uma tramitação urgente, diante da importância da matéria, o presidente da Câmara Municipal, vereador Aero Cruz (MDB), informou que os vereadores tiveram conhecimento do projeto dia 10 de novembro.