Criar bem : Prefeitura do Recife capacita agentes comunitários de saúde sobre aleitamento materno

06/11/23

Imprensa PCR

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Um primeiro grupo, formado por 120 profissionais, passará pela atualização no próximo dia 14. A expectativa é que os 2 mil ACS da rede municipal do Recife sejam capacitados para apoiar as lactantes

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Com o objetivo de contribuir com a redução do desmame precoce e para estimular a amamentação após os seis primeiros meses de vida, os agentes comunitários de saúde (ACS) do Recife vão passar por um programa de capacitação. Na tarde desta segunda-feira (6), em seu gabinete, a prefeita em exercício Isabella de Roldão lançou o projeto piloto que visa aprimorar o conhecimento dos agentes comunitários de saúde em relação à amamentação. Inicialmente, 120 profissionais vão passar por uma atualização a ser realizada no próximo dia 14 de novembro na Escola de Formação de Professores do Recife Paulo Freire, no bairro Madalena. A ideia é desenvolver as habilidades desses trabalhadores em relação ao manejo, promoção e apoio ao aleitamento materno.

“A gente está aqui numa grande reunião ampliada, o nosso gabinete junto a representantes da Secretaria de Saúde e da secretária Luciana Albuquerque. A boa nova é que vamos trabalhar diretamente com as pessoas da saúde que estão no território, dentro da casa das pessoas, um profissional essencial para a atenção básica – os nossos agentes comunitários de saúde e as nossas agentes comunitárias de saúde. No próximo dia 14, terá início uma capacitação envolvendo essas pessoas para a pauta do aleitamento materno, essencial à vida humana”, explicou Isabella de Roldão. “Inicialmente, serão 120 pessoas, mas vamos atingir os 2.000 profissionais da área. Vai ser um grande ganho para a cidade do Recife e para as próximas gerações. Quem é ACS, se prepare, pois queremos ver vocês apaixonados pelo tema e acolhendo essas mulheres. Viva o aleitamento materno’, acrescentou ela.

Já a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque, lembrou que, nos primeiros seis meses de vida, o bebê só precisa se alimentar do leite materno.“O aleitamento materno é um tema super relevante. A gente está fazendo uma remobilização da nossa rede, começando pela Atenção Básica, começando pelos agentes comunitários de saúde. Eles são uma potência no território, estão perto das mães no pré-natal e no puerpério e conhecem as dificuldades delas. Será uma imersão de um dia, bem prático. Dia 14 a gente começa com 120 agentes comunitários e a ideia é levar isso para os 2.000 agentes. Tomamos uma decisão acertada, esse tema é muito importante para as crianças, para as mães, para as famílias. Nos primeiros seis meses de vida, não é preciso nenhum alimento além do aleitamento materno. É nisso que queremos investir”, comentou Luciana Albuquerque.

Espera-se que, ao término do curso teórico-prático, os participantes se sintam capazes de acolher e apoiar lactantes e lactentes sem julgamentos, conheçam a Política de Aleitamento Materno, saibam observar, identificar e orientar sobre a posição e pega adequada, estejam aptos a abordar os riscos do uso de bicos e mamadeiras, possam orientar sobre a técnica de ordenha e armazenamento do leite humano, saibam para onde encaminhar lactantes com intercorrências mamárias, e reconheçam os riscos do uso de fórmulas infantis.

 

Fotos: Carol Bezerra/Prefeitura do Recife

Nova sigla: MBL anuncia plano de criar seu partido, ‘Missão’

MBL apresentou a bandeira da futura sigla, com as cores amarelo, preto e branco e o desenho de uma onça-pintada (Créditos: Reprodução/Redes Sociais)MBL apresentou a bandeira da futura sigla, com as cores amarelo, preto e branco e o desenho de uma onça-pintada (Créditos: Reprodução/Redes Sociais)

MBL (Movimento Brasil Livre) anunciou nesse sábado (4) o início dos esforços para criar seu próprio partido, batizado de Missão. O ato, que encerrou o congresso nacional do grupo, apresentou a bandeira da futura sigla, com as cores amarelo, preto e branco e o desenho de uma onça-pintada.

O grupo disse ter a meta de reunir em um intervalo aproximado de um ano 550 mil assinaturas válidas, para entrar com o pedido de registro na Justiça Eleitoral. O objetivo é que o feito seja alcançado até a edição de 2024 do congresso. A plateia deste ano foi chamada a contribuir com o trabalho.

O coordenador nacional do MBL, Renan Santos, que definiu a empreitada como uma das mais difíceis em nove anos de atividades, disse que adversários vão falar que o objetivo não será alcançado e vão rir do movimento, mas estarão errados como nas outras vezes em que menosprezaram o grupo.

“Eles vão falar: ‘Ah, mas já tem muitos partidos no Brasil’. Não tem muito partido no Brasil. Tem muita legenda, muito cartório. […] Sabe quem é partido, e aqui a gente tem que reconhecer? O PT é partido. Os nossos inimigos são fortes porque eles entendem o que é ser partido”, discursou.

Santos disse que o MBL não se sente representado pelas siglas em atividade no país e ironizou o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que abriga o ex-presidente Jair Bolsonaro. “Com todo o respeito a todos os partidos, não será com eles que nós vamos construir nada”, afirmou.

Segundo o porta-voz, o movimento se preparou para a iniciativa ao longo de dois anos. Ele disse que vai imprimir o rosto de rivais que duvidarem do êxito da criação da Missão e forrará uma passarela durante o congresso do ano que vem para que os militantes do MBL pisem sobre as imagens.

“Amanhã todos os nossos adversários vão falar que nós não vamos conseguir, que o MBL derreteu, que o MBL acabou, que se o Bolsonaro não conseguiu [com o plano de fundar a Aliança pelo Brasil] nós não vamos conseguir também, que nós somos pequenos, brincalhões, que não temos estrutura.”

Santos especulou que, entre os que vão rir da ambição do MBL, estarão o comentarista Rodrigo Constantino, o ex-integrante do MBL Fernando Holiday e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. “Vamos responder a eles pelas risadas que eles vão dar amanhã da gente”, disse, sob aplausos e gritos.

grupo, que considera o projeto o maior de sua história, alocou seus candidatos desde 2016 em diferentes legendas, como União Brasil, Patriota e Novo.

O plano é iniciar a coleta das assinaturas necessárias para oficializar o pedido no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). É preciso reunir 492 mil apoios, distribuídos por ao menos nove estados. Existem hoje 30 partidos no país. O mais recente a ser criado foi a Unidade Popular, de esquerda, registrada em 2019.

“Tem um partido sem representação parlamentar [no Congresso] chamado UP, que conseguiu [as assinaturas]. É impossível que a gente também não consiga. É absolutamente possível”, disse Santos.

Líder do MBL, o ex-deputado estadual Arthur do Val afirmou que “o sistema não quer” a fundação de um partido ligado ao movimento, para abrigar os ideais da direita no Brasil. Segundo ele, “se tem alguém que gosta de missão impossível” é ele, que falou em buscar redenção “depois da Ucrânia”.

O ex-deputado estadual, conhecido como Mamãe Falei, perdeu o mandato em 2022 após virem a público no ano passado falas machistas relacionadas às mulheres ucranianas vítimas da guerra. Ele segue atuante como membro do movimento, mas ficou inelegível por oito anos após a cassação.

Arthur disse que “quem trabalhar pelo Missão vai ganhar grana, vai ganhar dinheiro”. Sem entrar em detalhes, ele afirmou à plateia do congresso interno que o movimento vai remunerar coletores de assinaturas, que poderão estar na foto de criação do partido “com o bolso cheio”.

“É basicamente uma jornada profissional para você se aperfeiçoar. E você vai ganhar dinheiro com isso.” Participantes receberão mensagens no WhatsApp com instruções para se engajarem na mobilização.

A expectativa do MBL é que o partido esteja formado para as eleições de 2026. Nas de 2024, o formato atual usado pelo movimento para disputar cadeiras no Legislativo e no Executivo será mantido.

O movimento lançou em São Paulo a pré-candidatura a prefeito do deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP), mas o plano ainda é dúvida, já que hoje o partido apoia a reeleição de Ricardo Nunes (MDB). Em entrevista à Folha em setembro, Kim afirmou dar 100% de certeza de que seu nome estará na urna.

 

O deputado, um dos rostos mais conhecidos do MBL, falou em tom de campanha neste sábado no congresso. Em discurso linha dura sobre segurança pública, fez a promessa de, se eleito, dar aval para as forças de segurança matarem criminosos, em aceno aos eleitores preocupados com a violência.

 

“O bandido, ou ele muda de cidade, ou ele muda de profissão, porque aqui em Sã o Paulo não vai dar para ficar. Porque, se apontar a arma para a cara do cidadão aqui na cidade de São Paulo, nós vamos te matar. Se você apontar uma arma para o cidadão paulistano, nós vamos te matar”, disse Kim no palco.

O deputado, que vem tentando obter apoios internos, registrou em agosto 8% de intenções de voto no Datafolha, ante 32% de Guilherme Boulos (PSOL) , 24% de Nunes e 11% de Tabata Amaral (PSB).

A estratégia do MBL é manter o capital político atingido na capital paulista com a candidatura em 2020 de Arthur do Val, que surpreendeu e ficou em quinto lugar, com 9,78% dos votos válidos.

Durante o encontro deste sábado, Arthur disse que “é uma obrigação do MBL ter candidatura em 2026”, apontando para a Presidência da República. Ele defendeu que o grupo atraia pessoas de direita mais velhas e que, em suas palavras, “geralmente são bolsominions”.

O anúncio da criação do partido era um dos momentos mais aguardados do evento deste sábado. Foram vendidos, segundo a organização, cerca de 2.500 ingressos para o congresso anual, realizado em um espaço de eventos na Mooca (zona leste). Circularam pelo local membros de vários estados.

 

Histórico

 

Fundado em 2014 como um movimento em defesa do liberalismo, o MBL convocou protestos de rua contra o PT e pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Ajudou a impulsionar a direita no país pós-2013, ganhou popularidade nas redes sociais e desde 2016 tem braços na política institucional, com membros eleitos com o apoio do grupo.

 

Depois de apoiar a eleição de Jair Bolsonaro (à época no PSL, hoje no PL), o movimento rompeu com o presidente no início do governo, o que levou o grupo a um reposicionamento político e acabou mais tarde provocando a saída de membros e uma reorganização da base de militantes.

 

Além de Kim, outro expoente que tem ganhado espaço é o deputado estadual Guto Zacarias (União Brasil-SP), vice-líder do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) na Assembleia. Zacarias circulou pelo congresso com status de celebridade, atendendo a pedidos de selfies e conversando com admiradores.

 

Entre os planos anunciados neste sábado estão a ampliação do Clube MBL e da Academia MBL, núcleos para a formação de militantes e a oferta de cursos. O clube, que ao longo deste ano chegou à marca de 1.554 membros, chegará até o fim do ano que vem a 15 mil, segundo a projeção do movimento.

Uma das metas para 2024 é impulsionar uma lista de 50 influenciadores espalhados por diferentes regiões, descentralizando o trabalho para além de São Paulo. Foram apresentados no telão dados que, segundo o grupo, demonstram crescimento robusto da base de seguidores de seus principais nomes.

Vestibular: Inep aciona PF por suposto vazamento da prova de redação do Enem

06/11/23

Agência o Globo

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Foto passou a circular na internet após início da aplicação do exame
Imagem da prova de redação do Enem circulou nas redes sociais
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) acionou, na tarde deste domingo (5), a Polícia Federal para investigar a imagem de uma prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 que circula nas redes sociais e em grupos do WhatsApp.

A assessoria de imprensa do Inep confirmou a reprodução da imagem e a medida adotada. “Supostas imagens da prova do Enem passaram a circular nas redes sociais, depois do início da aplicação do exame. Acionamos a Polícia Federal que está investigando para tomar as providências cabíveis”, informou.

A imagem reproduzida na internet mostra a página 19 do caderno de provas do tipo 3, branco. Na fotografia, há o tema da redação: “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”, bem como instruções aos candidatos para redigirem a dissertação, como número de linhas da folha, uso de caneta preta e penalidade com nota zero quando houver fuga do tema proposto. A imagem mostra ainda quatro textos de apoio relacionados ao tema proposto.

Proibição 
Pelas regras do Enem, descritas no edital do Enem 2023, não é permitido o uso de eletrônicos no local de prova, nem postar fotos do exame durante a aplicação da prova. Os participantes flagrados tirando fotos das provas estão cometendo um crime e são, automaticamente, eliminados do Enem.

Os portões dos locais de prova do Enem fecharam às 13h, deste domingo. As provas foram iniciadas às 13h30. A partir de 15h30, os candidatos puderam sair das salas, mas sem o Caderno de Questões da prova – o que pode ocorrer somente a partir dos últimos 30 minutos que antecedem o término da prova, neste caso, a partir de 18h30.

Portanto, segundo edital, é motivo de eliminação do candidato a saída em definitivo da sala de provas com o Cartão-Resposta, a folha de redação ou qualquer material de aplicação, antes dos 30 minutos finais do exame, com exceção do Caderno de Questões.

Leia também
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Diversidade: Enem tem questões sobre racismo, ditadura, Simone Biles e Israel.

06/11/23

Conteúdo Estadão

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No próximo dia 12, os participantes fazem as avaliações de Ciências da Natureza (45 questões) e Matemática (45 questões)

O primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, realizado neste domingo, 5, em todo o Brasil, teve questões que abordaram desde o racismo em diferentes contextos ao desmatamento na Amazônia.

Os estudantes também tiveram de responder a itens sobre o que antecedeu a criação do Estado de Israel, ditadura militar, igualdade de gênero, a ginasta Simone Biles e protestos de torcedores do Fluminense contra cantos preconceituosos em estádios.

Neste domingo, além das provas de Linguagens e Ciências Humanas, com 45 questões cada, também foi aplicada a redação do Enem, que teve como tema os “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”.

Os exames começaram a ser aplicados às 13h30 e o horário limite para conclusão foi às 19h. A segunda parte do Enem, com questões de Ciências da Natureza e Matemática, acontece no próximo domingo (12).

NÍVEL EQUILIBRADO

Na avaliação de professores de cursinho, o exame apresentou nível equilibrado, com questões carregadas de textos interpretativos e, por vezes, extensos. “Foi uma prova com temas bem progressistas, que abordavam principalmente temas de engajamento social”, afirma Caê Lavor, diretor de Avaliações no SAS Educação. “Vários temas associados à equidade de gênero serviram como contexto na prova.”

Segundo ele, um destaque na edição deste ano foi que vários enunciados usaram referências consideradas atuais. “Isso tornou a linguagem de alguns enunciados muito mais acessível, permitindo esse aluno se conectar com a informação. Porém, isso exigiu do aluno habilidades diferentes. Ele precisou ter muito mais senso crítico e muito mais consciência social”, diz o professor.

Um dos destaques da prova foi uma questão que abordou os problemas de saúde mental externados pela ginasta Simone Biles, que recentemente foi destaque no Campeonato Mundial de Ginástica Artística após passar dois anos sem competir. Houve também uma questão que abordou Torto Arado, livro do escritor Itamar Vieira Jr. sucesso de vendas no ano passado. Além de itens com menção às escritoras Conceição Evaristo, autora do livro Olhos D’Água, e Jarid Arraes, autora de Corpo Desfeito.

“A prova trabalhou pontos como violência de gênero e violência racial, além de trabalhar todas as questões que envolvem as invisibilidades de vários grupos identitários”, diz Natanael Soares de Barros, coordenador pedagógico do Poliedro. Ele cita que uma das questões, por exemplo, aborda o reconhecimento do trabalho da arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, que projetou o Museu de Arte de São Paulo (Masp).

Outra questão abordou o protesto realizado por torcedores do Fluminense, clube que foi campeão da Libertadores da América neste sábado, 4, contra cantos preconceituosos direcionados a outras torcidas. “Na própria reflexão que o enunciado faz, existe uma conotação de tradição elitista para poder xingar, chamar, ofender as pessoas em situação de escravidão. Por outro lado, existe um destaque para esse grupo do Fluminense que, enxergando a conotação preconceituosa, quer descaracterizar isso”, diz Barros.

Um dos textos, além disso, abordou a Declaração de Balfour, carta de 1917 em que britânicos se comprometeram a criar um território para Israel e que pode ser considerada como um marco que antecedeu a criação do Estado israelense. O tema está em alta por conta da Guerra Israel-Hamas, mas, segundo professores de cursinho, foi tratado de forma objetiva.

“É um documento importante no processo que vai levar à construção do Estado de Israel na região da Palestina. A prova do Enem não é uma prova que costuma cobrar temas que estão em alta, mas desta vez cobrou”, afirma João Jacomelli, professor de História do Colégio Curso AZ, que também destacou o retorno do tema da ditadura militar. “Foram muitas questões de interpretação de texto e interdisciplinares, e poucas questões conteudistas.”

Sobre o regime militar, foram duas questões presentes na prova de Ciências Humanas, segundo professores de cursinho. Uma primeira relacionada ao processo de sindicalização rural e outra que abordava instrumentos de repressão presentes no período. Especialistas avaliaram como positivo o retorno do tema ao maior exame do País.

Houve também espaço para questões relacionadas à Amazônia. “A prova contou com muitas perguntas sobre questões ambientais, mudança climática e desmatamento da Amazônia”, diz Althieres Lima, professor de Geografia da Escola SEB Lafaiete. “Das questões que já esperávamos, teve uma sobre, fome pois o Brasil apareceu no mapa da fome o ano passado (…) Destaco ainda uma questão sobre a aproximação entre Mercosul e União Europeia, a gente já esperava alguma coisa sobre isso.”

ENEM 2023

O Enem está sendo feito apenas presencialmente neste ano. Em março, o Ministério da Educação decidiu acabar com o formato digital do Enem, criado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) em 2020 em meio à pandemia. Segundo o MEC, poucos estudantes optaram nos últimos anos pela avaliação feita pelo computador, que tem alto custo.

Em São Paulo, o primeiro dia de aplicação da prova foi marcado pelos impactos do temporal e da falta de energia em parte do Estado e problemas na alocação de participantes longe de casa. Parte dos candidatos acordou cedo para cruzar a cidade até o local de prova, com relatos de deslocamentos de até mais de 1h30 na capital paulista.

Mais de 3,9 milhões de candidatos participam neste domingo do Enem. O exame foi sendo aplicado em 132 mil salas de aulas de 1.750 municípios de todo o País. No próximo dia 12, os participantes fazem as avaliações de Ciências da Natureza (45 questões) e Matemática (45 questões). A aplicação terá 5 horas de duração, contadas a partir da autorização do chefe de sala para o início das provas.

Covardia: Vídeo viraliza com imagens de PMs agredindo jovem em Triunfo, no Sertão

06/11/23

Frol de Notícias

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Vídeo: Reprodução / Redes sociais

Publicado às 17h deste domingo (5)

Um vídeo com imagens de violência contra uma jovem na cidade de Triunfo, Sertão do Pajeú, viralizou nas redes sociais. Leitores do Farol de Notícias enviaram as imagens a nossa reportagem indignados com a ação da Polícia Militar na noite da última sexta-feira (3)

De acordo com testemunhas, a jovem estava nas proximidades de um estabelecimento comercial conhecido como Bar do Véi do Usadão, quando a PM pediu que a mulher se livrasse do copo de bebida alcoólica que estava tomando. Ao negar o comando, um dos policiais deu-lhe um tapa na mão derrubando o líquido.

Indignada, a vítima teria questionado a ação da PM. Em seguida, cerca de cinco policiais militares iniciaram as fortes agressões. Nas imagens feitas por testemunhas ainda é possível ver um homem próximo a cena, enquanto os policiais jogam a vítima no chão e disferem diversos golpes.

Uma policial feminina também estava no local e se afastou do momento, se dirigindo até a viatura. As imagens tem causado revolta na população da cidade de Triunfo que pede explicações.