22/10/23
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Por Machado Freire
Em Petrolina, os partidos políticos e lideranças que se consideram oposicionistas não têm conseguido se unir em torno de uma proposta (mínima) que lhes permitam “tomar o poder” através do voto popular. Preferem incorrer na louca e desastrosa aventura de lançar candidaturas natimortas contribuindo, cada vez mais, para que a oligarquia da família Coelho se perpetue no poder. Até a chamada “ponta de rama” do patriarcado coelhista já tentou chegar ao comando do Palácio do Campo das Princesas, por onde passou Nilo Coelho, por imposição da Ditadura de 1964, naturalmente, sem precisar do voto dos homens e mulheres trabalhadores do Estado de Pernambuco, e particularmente de Petrolina.
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Será que as cabeças pensantes desses grupos oposicionistas nunca tomaram conhecimento dos fatos marcantes registrados ao longo da história, onde os descendentes de Clementino Coelho (o coronel Quelé) começaram a colocar em prática a sua sede de poder deste os tempos da República Velha (nos anos de 1930)? A sede de poder era tão braba – já naquele tempo, que levou o “patriarca” Quelê a se indispor (imagine só) com o bispo dom Malan, que ainda hoje é muito querido pela Igreja Católica e seus seguidores na terra das carrancas. Comenta-se, inclusive, que os donos do poder teriam tentado “embassar” a posse de dom Idílio Soares, que se tornou o primeiro bispo da Diocese de Vegesela da Numídia (atual Argélia).
Parece que os militantes oposicionistas (de verdade) esqueceram de colocar na “mesa de cabeceira” como se deram as eleições/indicações da família cujos filhos e sobrinhos (quase todos) foram prefeitos de Petrolina ( ao longo de muitas décadas), deles mais de uma vez, como se a prefeitura significasse para eles um verdadeiro “objeto de desejo” , ou algo que completasse sua verdadeira satisfação como ser humano e animal político. Praticamente todos os irmãos de Nilo Coelho foram prefeitos de Petrolina, inclusive um cunhado de nome Luiz Augusto Fernandes, com origem, salve engano, é no Rio de Janeiro.
E por falar em Nilo Coelho, é bom lembrar que ele foi deputado estadual, federal e chegou ao Senado Federal em uma eleição nada interessante para a democracia e a decência: com os “beneficios” da sublegenda (uma tremenda sacanagem da ditadura) o filho do coronel Quelê foi eleito com a soma dos seus votos e de Wilson Campos, contra Jarbas Vasconcelos(MDB) , que viria se aliar aos seus velhos rivais nascidos, criados e beneficiados pelo golpe de 1964. Quem diria, hein Jarbas?
A sede de poder da família Coelho é tão grande que eles já chegaram a “bater cabeça” na hora de escolher um nome do meio familiar para prefeito de Petrolina. Exemplo disto foi o “racha” entre os irmãos Osvaldo e Paulo na eleição para prefeito, em 2008. O ex-deputado Osvaldo Coelho botou o pé da parede e apoiou o neófito Júlio Lóssio , que venceu a eleição contra o então deputado Gonzaga Patriota (PSB). O resultado foi aplaudido por Fernando Bezerra Coelho, que apoiou uma “ruma” de candidatos a vereador que se diziam ‘pratriotistas” e que na verdade, não passaram de traíras mercenários.
]Também foi registrada uma “briga intestina” dentro do PSB que prejudicou duramente a candidatura de Gonzaga Patriota. O prefeito Odacy Amorim gostaria de concorrer à reeleição e contava com o apoio de Fernando Bezerra Coelho. Os exemplos de prejuízos sofridos pela oposição são quase incontáveis, com pequenos hiatos que aconteceram por desinteresse daqueles que se consideram donos da Capitania de Todos os Coelhos.
Daqui a um ano – como se sabe, teremos mais uma eleição concorrida em Petrolina e os nomes já começam a aparecer nas redes sociais, blogs, e nos quatro cantos do município de Petrolina. Será que antes de discutirem propostas, conversarem exaustivamente sobre os problemas que afligem a população as oposições terão paciência e competência para oferecer uma boa chapa com os nomes de políticos competentes e capazes de representar o povo de Petrolina na Prefeitura e na Câmara de Vereadores?
É hora, portanto, da própria sociedade exigir que figuras conhecidas e testadas nas urnas -como Odacy Amorim, Gonzaga Patriota, Lucas Ramos e Júlio Lóssio entre outros, sejam convocados para trabalhar e suar a camisa em busca de uma UNIDDE das oposições. Depois não digam que não os avisei !
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O ADEUS ao professor Manoel Tobias, em Salgueiro.

Professor Manoel Tobias (ao centro), do acervo de Cristiano Concerva
Salgueiro disse ADEUS -ontem, 21, ao meu querido e estimado professor Manoel Tobias da Cruz – que juntamente com o igualmente querido e inesquecível professor Severino Ramos Rodrigues, trabalharam por muitos anos na Escola Artesanal de Salgueiro, que integrava um conjunto de unidades escolares do Estado distribuídas nas cidades polos das diversas microrregiões de Pernambuco, uma ideia espetacular de Sebastião de Souza Ferraz, com origem em Floresta.
Tenho guardado nos meus “cafiotes” o diploma de marceneiro que conquistei nos idos de 1962 , com a assinatura de Manoel Tobias, homem de fibra muito respeitado pela sociedade salgueirense e alhures. Professor Tobias era pai do mais que famoso Manoel Tobias da Cruz Júnior, atleta campeoníssimo do Futsal, que fez escola e deixou um bom exemplo de que o esporte é muito importante para o desenvolvimento humano.
Deixo aqui os meus sentimentos/e lamentos aos familiares e amigos do Professor Tobias, que viveu e conviveu conosco durante muitos anos na sua longeva existência de 90 anos. Deus estará com ele na eternamente.
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Em Salgueiro: Mães de alunos cobram prefeito Marcones Sá pagamentos do transporte escolar

O prefeito de Salgueiro, Marcones Sá (foto) , no terceiro mandato, passou por “maus bocados” na última quarta-feira (18) ao chegar à prefeitura para cumprir com sua obrigação constitucional que lhe rende um razoável salário .
Um grupo de mães de estudantes da Rede Municipal de Ensino já esperavam Marcones Sá na rampa principal de acesso à Prefeitura naquela manhã ensolarada onde aconteceu um diálogo duro e ríspido deixado o clima “pesado”, um teste de paciência do prefeito seriamente pressionado.
As mães cobraram uma solução urgente para o problema, que se estende há meses, com recorrentes paralisações do transporte escolar. O prefeito alegou crise financeira e voltou a prometer uma solução para a situação embaraçosa até essa sexta-feira, 20.
As manifestantes lembraram que o serviço é essencial e ameaçaram “fechar a prefeitura” se não houver uma solução para o problema no prazo estipulado.
As mulheres deixaram bem claro que os motoristas de empresas que prestam serviço para a prefeitura no transporte escolar cruzaram os braços reclamando de ao menos quatro meses de salários atrasados, enquanto as empresas dizem que não estão pagando aos funcionários por falta de repasses da prefeitura.
O fato é que, de acordo com o blog Alvinho Patriota, “revoltadas, as mulheres se reuniram com o prefeito no gabinete, juntamente com os secretários de Educação, Marcelo Sá, e de Finanças, João Gomes. Desde segunda-feira, 16, várias rotas estão paralisadas, prejudicando um grande número de alunos das escolas municipais”.
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Policiais civis investigados por desviar 29 fuzis apresentaram só dois como saldo de operação no Complexo da Penha
Por isabelle Resende
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Os dois fuzis apresentados por policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) como saldo de uma operação realizada em 17 de julho deste ano, no Complexo da Penha, faziam parte dos 31 recebidos como propina em troca da liberação de um suspeito ligado a uma facção criminosa preso pela especializada. Posteriormente, o armamento foi revendido a uma quadrilha rival. Na época, o resultado da chamada Operação Torniquete foi divulgado no site da instituição.
Pelo menos quatro policiais da especializada são acusados pela Justiça de terem desviado 29 dos 31 fuzis. Juan Felipe Alves da Silva, ex-chefe do setor de investigações da DRFC, Renan Macedo Guimarães, Alexandre Barbosa Amazonas e Eduardo Macedo de Carvalho foram presos durante uma operação deflagrada pela Polícia Federal e o Ministério Público do Rio, nesta quinta-feira. Os quatro ainda são investigados pela PF por suspeita de tráfico de 16 toneladas de maconha que estavam em um caminhão, apreendido pelos agentes, e liberado posteriormente junto com o motorista do veículo.
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Em Tocantins: Prefeito tem 10 dias para exonerar filhos, esposas e sobrinho de vereadores e irmão de secretário
Gestor pode responder na Justiça por improbidade administrativa.

Um inquérito civil foi instaurado pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) para investigar a prática de nepotismo na Prefeitura de Riachinho, no Bico do Papagaio, após denúncias anônimas apontarem a contratação de pessoas ligadas a vereadores da base do prefeito, Ronaildo Bandeira, do Solidariedade.
Em 2022, pressionado pelo Ministério Público, o gestor municipal já havia exonerado parentes, até o terceiro grau, dos vereadores, vice-prefeito, secretários municipais e outros dirigentes, que estavam ocupando cargos comissionados ou funções gratificadas, com exceção dos servidores aprovados em concurso público.
Dessa essa vez, o MPTO pediu a exoneração de outras sete pessoas, que incluem filha, esposo, esposas e sobrinho de vereadores da base do prefeito.
As pessoas citadas são, Débora Carvalho Oliveira (filha do presidente da Câmara Municipal); João de Oliveira Abreu (esposo da vereadora Velzeni Araújo Batista); Mayla Katiele Silva Freitas (filha do vereador Danil Freitas); Dileuza Pereira Silva (esposa do vereador Antônio Carvalho de Sousa); Karys Alves da Silva (esposa do vereador Daniel Gouveia Feitosa); Iago Gustavo Alves Feitosa (sobrinho do vereador Daniel Gouveia); Hilário Santana da Silva (irmão do secretário municipal de Administração, Planejamento e Finanças, David Santana da Silva).
O Ministério ainda cita que o grau de formação profissional de nível superior completo no caso da servidora Débora Carvalho Oliveira, não se conforma com os requisitos ou predicados exigíveis para a boa gestão pública, confirmando a prática do ato de improbidade administrativa.