Banco do Nordeste, Sudene e parceiros elaboram orçamento de aplicação de R$ 4,6 bi do FNE para Pernambuco em 2024

12/11/23

AscomBNB

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Superintendente da Sudene, Danilo Cabral, fala dos setores prioritárias do Fundo Constitucional

Pernambuco contará com R$ 4,6 bilhões em recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) para 2024. A distribuição desse valor, que é o mínimo a ser alocado pelo Banco do Nordeste (BNB) no Estado, foi definida nesta quinta-feira, 11, em evento que reuniu representações dos diversos segmentos produtivos e de instituições parceiras das esferas estadual e federal na sede da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), em Recife (PE).“A proposta orçamentária de aporte dos recursos do FNE para Pernambuco no próximo ano vai nortear os financiamentos do BNB por setor da economia. Estamos fazendo essa política pública cada vez mais moderna, de modo que atenda efetivamente as demandas da sociedade”, informa o superintendente estadual do Banco, Pedro Ermírio Freitas. A construção dessa programação de maneira coletiva, conforme explica o executivo, visa distribuir de forma consciente os recursos, a partir da identificação, pelos próprios representantes dos setores produtivos, dos projetos importantes e principais demandas para promover o desenvolvimento do estado.Pela programação orçamentária, o setor de infraestrutura deverá ficar com a maior parte da destinação dos recursos, cerca de R$ 1,1 bilhão, seguido por Pecuária (R$ 920,9 milhões), Comércio e Serviços (R$ 836,7 milhões), Agricultura (R$ 738,2 milhões), Indústria (R$ 715,6 milhões), Turismo (R$ 102,9 milhões), Agroindústria (R$ 91,9 milhões) e Pessoa Física (R$ 27,9 milhões).Em sua apresentação, Pedro Ermírio informou que somente no ano passado, foram aplicados pelo BNB mais de R$ 3,48 bilhões de recursos do FNE em Pernambuco. “Já superamos este volume em 2023 e estamos trabalhando para aplicar o máximo de recursos possíveis no estado em 2024. A gente se orgulha em ver uma obra de saneamento e ter dinheiro do FNE. A transformação da matriz energética do País passa por recursos do FNE. O apoio à agricultura familiar, da indústria, do comércio, enfim, em todos os setores. É essa construção que fazemos para que o Fundo seja um grande propulsor da dinâmica econômica da nossa região e oportunize mais qualidade de vida às pessoas”, frisou o superintendente estadual do BNB.Durante o evento, o superintende da Sudene, Danilo Cabral, destacou a relevância de ouvir os parceiros. “Nós estamos falando de recursos da ordem de R$ 40 bilhões à disposição de quem quer empreender na nossa região. Esse processo de escuta é fundamental para encaixar a demanda dos setores produtivos com as ações do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE). A ideia é ampliar o acesso aos recursos do FNE e, atendendo as orientações do presidente Lula e do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, chegar a quem mais precisa de uma atenção maior, como o Semiárido”, concluiu.A reunião contou com a participação de representantes do setor público, de diversas entidades de classe, bem como empresários e organizações sociais, que apresentaram suas contribuições à programação da distribuição dos recursos do Fundo Constitucional em Pernambuco.

FNEO FNE, criado em 1988 pela Constituição da República Federativa do Brasil, é a principal fonte de recursos do BNB. As políticas de aplicação do FNE são definidas pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).Estes órgãos e o BNB coordenam, todos os anos, o processo de elaboração da Programação do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, entendida como um instrumento de planejamento que apresenta à sociedade nordestina as expectativas de financiamento com recursos do FNE aos setores produtivos na Região e em cada um dos estados de sua área de atuação.

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Superintendente do BNB, Pedro Ermírio, apresenta programação do FNE 2024 para Pernambuco

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