Governo do Estado organiza concurso da PM e Corpo de Bombeiros com edital previsto para novembro e previsão de 3.360 vagas

11/10/23

ImprensaPE

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O Governo de Pernambuco vai realizar concurso público para a Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado, com 3.360 vagas previstas. A empresa responsável pela organização será a AOCP, associação civil de caráter assistencial e educacional que tem mais de dez anos de atuação em concursos públicos em órgãos federais, estaduais e municipais. O edital deverá ser publicado no dia 13 de novembro de 2023. A contratação da AOCP foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (11).

As provas serão realizadas em três municípios: Recife, Caruaru e Petrolina (apenas para os cargos de Praça da Polícia Militar e Bombeiro). A maior parte das vagas (2.400) será para Praça da Polícia Militar. Haverá ainda 600 vagas para Praça do Corpo de Bombeiros Militar, 300 para Oficial da Polícia Militar e 60 Oficial do Corpo de Bombeiros Militar.

“A contratação da banca organizadora do concurso da PM e dos Bombeiros é um passo fundamental e confirma a decisão da nossa gestão de reforçar as operativas para garantir mais segurança para a população. Essa é uma ação estratégica do Juntos Pela Segurança, que garantirá já no ano que vem um reforço importante para a garantia da qualidade de vida dos pernambucanos”, afirmou a governadora Raquel Lyra.

“Estamos determinados a fazer um concurso qualificado para que o objetivo do governo, que é o reforço da Polícia Militar e do Corpo dos Bombeiros, aconteça de forma transparente, no tempo certo e selecionando quadros de qualidade. A SAD está completamente envolvida nesse processo, que reforça o Juntos Pela Segurança”, completou a secretária de Administração, Ana Maraíza.

SEGURANÇA – Em apenas dez meses, no setor da segurança pública, a gestão Raquel Lyra já entregou 724 novas viaturas para a Polícia Militar 20 para a Polícia Penal, além de 7 mil coletes balísticos para policiais militares e 1 mil para os policiais civis do Estado. A governadora também deu posse a 338 policiais penais aprovados em concurso de 2021 que previa a contratação de apenas 200 agentes de segurança. Os projetos de Orçamento e de Plano Plurianual para os próximos anos contabilizam R$ 1 bilhão de investimentos para o Juntos Pela Segurança.

A partir de ações da gestão, todas as Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (DEAMs) da Região Metropolitana do Recife passaram a funcionar em regime de plantão 24 horas, bem como as unidades de Caruaru, no Agreste, e Petrolina, no Sertão. Há registros, ainda, do primeiro avião adquirido para a frota da Segurança Pública de Pernambuco, de seis veículos de Auto Resgate e um veículo do tipo Auto Busca e Salvamento com Cães (ABSC). No Corpo de Bombeiros, também houve a inauguração do Clube de Treinamento Aquático.

Fotos: Miva Filho / SECOM

Na Alepe: Comissão de Justiça aprova regras sobre uso e transporte de adubos orgânicos

11/10/23
Ascom/Alepe
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Comissão de Justiça aprovou, nesta terça, projeto que estabelece diretrizes para uso, comercialização e transporte de adubo orgânico em Pernambuco. De iniciativa do presidente do colegiado, Antônio Moraes, do PP,  o projeto propõe medidas como a proibição de adubos orgânicos que não tenham passado por compostagem, o correto armazenamento do material e a fiscalização da Adagro, a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco. O objetivo é livrar a produção pecuária do Brejo Pernambucano das infestações da chamada mosca dos estábulos, que ameaça o gado.

Durante a votação, parlamentares discordaram sobre a proposta. Uma das questões polêmicas é a utilização da chamada cama de galinha, um composto usado para forrar granjas e, depois, aplicado como adubo orgânico de baixo custo por produtores de inhame, cará, banana, entre outras culturas. O uso do material in natura favorece a reprodução da mosca dos estábulos, que se alimenta do sangue do gado. A infestação do inseto compromete a atividade pecuária, pois provoca a morte de bezerros e diminui a fertilidade das vacas.

O relator da matéria, deputado João Paulo, do PT, apresentou parecer favorável. Já a deputada Débora Almeida, do PSDB, argumentou que a iniciativa afeta muitos produtores e não vai conseguir resolver o problema. “A gente já tem a lei que foi aprovada aqui anteriormente, a gente tem aqui a portaria da Adagro, a gente tem aqui a instrução normativa. E eu acredito que esse problema a gente resolve com ciência, com tecnologia, com manejo. Com esse Projeto de Lei a gente não vai conseguir resolver não.”

Débora Almeida argumentou, ainda, que o uso de adubos como a cama de galinha é importante, sobretudo com a alta nos preços dos fertilizantes, após a guerra entre Rússia e Ucrânia.

Antonio Moraes explicou que a nova proposta não proíbe o uso do adubo orgânico, apenas a versão in natura, além de reforçar os cuidados com o transporte e o manuseio do produto. “A gente está pedindo apenas que esse transporte seja feito, quando o esterco sair da granja ele seja coberto, o caminhão. Quando ele for colocado, no local onde for aplicado, seja coberto também. E que quando ele colocar o esterco, ele cubra com terra. A gente resolveria o problema. Por outro lado, a gente não quer proibir o uso da cama de galinha como esterco, não. A gente queria pelo menos que o avicultor secasse esse esterco e vendesse ele seco.”

Waldemar Borges, do PSB, considerou ser possível a convivência entre as produções do campo, mas que falta acompanhamento por parte dos órgãos competentes para que as normas sanitárias sejam cumpridas. Coronel Alberto Feitosa, do PL, que presidiu a votação no colegiado, lembrou que outras comissões vão analisar o texto e se aprofundar nas questões técnicas. A matéria foi aprovada com voto contrário de Débora Almeida.

Comissão de Justiça ainda rejeitou, por unanimidade, emenda de Antônio Moraes que previa revogar artigo de lei estadual que veda a utilização, em Pernambuco, de agrotóxicos proibidos no país de fabricação. O deputado defendeu o uso de um defensivo para tentar salvar rebanhos ameaçados pela mosca dos estábulos.

Câmara dos Deputados: Comissão aprova projeto que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo

11/10/23

 Janary Júnior e Lara Haje/Edição – Natalia Doederlein

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Texto ainda precisa ser analisado por outras comissões da Câmara e pelo Senado

Pessoas sentadas em bancos conversando
Plenário lotado durante a votação do projeto

A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou o projeto que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A medida está prevista no parecer do relator, deputado Pastor Eurico (PL-PE), apresentado ao Projeto de Lei 580/07 e aos textos apensados a ele. O parecer recebeu 12 votos favoráveis e cinco contrários.

A proposta ainda será analisada nas comissões de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial; e de Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Se for aprovada, seguirá para o Senado.

A aprovação da proposta contraria a atual jurisprudência brasileira. Desde 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconhece a união entre casais do mesmo sexo como entidade familiar.

Pastor Eurico, no entanto, argumenta que cabe ao Poder Legislativo, e não ao STF, deliberar sobre o tema.

Sem interpretações
Nesta terça-feira (10), Eurico apresentou uma complementação ao seu parecer, que inclui novos pontos. O texto do relator mantém a proibição da união homoafetiva, e determina que a Justiça interprete o casamento e a união estável de forma estrita, sem “extensões analógicas”. Ou seja, deixa claro que essas formas de união dizem respeito apenas a homem e mulher.

Critérios religiosos
O novo texto determina também que o Estado e a legislação civil não poderão interferir nos critérios e requisitos do casamento religioso, sendo vedado qualquer constrangimento a ministro de confissão religiosa ou violação às normas de seus templos. O objetivo dessa medida, segundo o relator, é garantir a proteção das instituições e ministros religiosos.

Pastor Eurico citou trechos bíblicos na tentativa de demonstrar que as culturas antigas julgavam a homossexualidade um fenômeno repreensível e defendeu que o instituto do casamento tem a finalidade da procriação.

“A relação homossexual não proporciona à sociedade a eficácia especial da procriação, que justifica a regulamentação na forma de casamento e a sua consequente proteção especial pelo Estado”, disse. “Tentar estender o regime de casamento aos homossexuais é uma tentativa vã de mudar a realidade através de leis”, acrescentou.

Além disso, o relator classificou a remoção da homossexualidade da lista de transtornos mentais (DSM) da Associação Americana de Psiquiatria (APA), em 1973, como “o lamentável desfecho que se deu quando a militância político-ideológica se sobrepôs à ciência”.

Vinicius Loures / Câmara dos Deputados
Deputado Pastor Eurico fala ao microfone
O relator, deputado Pastor Eurico

Deputados contrários
Em menor número, parlamentares contrários ao parecer chegaram a abandonar a sala da comissão antes da votação final, na tentativa de evitar o quórum necessário, mas não foram bem sucedidos.

Eles também pediram ao presidente da comissão, deputado Fernando Rodolfo (PL-PE), mais tempo para analisar a complementação apresentada por Eurico, mas não foram atendidos. Rodolfo afirmou que não havia previsão regimental para isso.

A deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) ressaltou que 80 mil famílias já se casaram e têm direitos previdenciários e civis, como herança e acesso ao plano de saúde do companheiro, que serão retirados se a proposta virar lei. Segundo ela, se o objetivo do casamento é apenas procriação, como defendeu o relator, pessoas idosas que não podem mais ter filhos não poderiam se casar.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) observou que vários casais homossexuais inclusive já adotaram crianças, mas o instituto da adoção foi desprezado no relatório.

A deputada Daiana Santos (PCdoB-RS) argumentou que a proposta aprovada é inconstitucional por causa da jurisprudência do STF. “A própria OAB já falou da inconstitucionalidade desse momento, deste espaço, que não deveria estar fazendo esse debate”, avaliou.

A deputada Erika Hilton (Psol-SP) criticou a associação da homossexualidade a patologias e a doenças. “A nossa comunidade ama, a nossa comunidade compartilha plano de saúde, previdência social, esses direitos não podem ser revogados. Nós não podemos retroceder, precisamos avançar. Não adianta usar da fé e religiosidade para mascarar o ódio”, disse Erika.

Deputados favoráveis
A deputada Priscila Costa (PL-CE) disse que a proposta não retira direitos porque esses supostos direitos estariam amparados em uma “gambiarra do STF”.

Entre os apoiadores do projeto, houve consenso de que o tema já havia sido adequadamente discutido na comissão em reuniões anteriores. Essa foi a opinião, por exemplo, do deputado Messias Donato (Republicanos-ES).

Já o deputado Pastor Marco Feliciano (PL-SP) reclamou da quebra de um acordo que garantia a votação nesta terça. “Não dá para fazer acordo com eles [deputados contrários ao projeto]”, criticou. Mas Erika Kokay argumentou que o acordo era para construir um grupo de trabalho para discutir a proposta. Segundo ela, esse acordo foi desprezado.

Integrantes da sociedade civil protestaram contra o relatório e a retirada de direitos da comunidade LGBTQIA+ e foram retirados da comissão antes que a votação da proposta fosse encerrada.

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Ação de governo : Prefeitura do Recife vai construir três pontilhões para melhorar mobilidade em Setúbal

11/10/23
Imprensa PCR 
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Com investimento previsto em torno de R$ 5 milhões, as obras vão melhorar as condições de mobilidade para pedestres, ciclistas e motoristas ; o edital de licitação já foi publicado no Diário Oficial

A Prefeitura do Recife vai construir três pontilhões na região de Setúbal, situada no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul da cidade. As intervenções têm o objetivo de criar novas conexões viárias, melhorando as condições de mobilidade para pedestres, ciclistas e motoristas. O investimento previsto nas obras, que serão executadas pela Autarquia de Urbanização do Recife (URB), é de cerca de R$ 5 milhões. O edital da licitação já foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM).

“Fizemos um amplo estudo de mobilidade da Zona Sul do Recife e identificamos pontos que poderiam ser aperfeiçoados, tanto na chegada da Via Mangue, quanto na ligação da Avenida Boa Viagem com suas transversais. Vimos que tem gargalos que esses pontilhões poderão resolver. É muito importante fazer as grandes obras, mas também é importante olhar para essas obras que, pontualmente, vão melhorar a mobilidade em cada área da nossa cidade”, explicou o prefeito João Campos.

Um dos pontilhões será construído na Rua João Cardoso Aires, possibilitando a travessia do Canal de Setúbal e criando uma alternativa de trânsito para os veículos oriundos da Avenida Boa Viagem. O equipamento terá 27,8m de extensão e 16,5m de largura, com passeios em ambos os lados para os pedestres e ciclovia bidirecional. Serão três faixas de rolamento, com circulação no sentido praia-subúrbio. O fluxo no sentido inverso deverá ser feito pela Rua Baltazar Passos.

Haverá também mais dois pontilhões entre as ruas Copacabana e Luiz Pimentel, por sobre o Canal do Jordão; e entre as ruas Cônego Romeu e Engenheiro Zael Diógenes, no Canal de Setúbal. Juntas, as duas estruturas criarão alternativas de ligação com a Avenida Boa Viagem nos dois sentidos.

Com 32,50m de extensão e 16,5m de largura, o pontilhão entre as ruas Copacabana e Rua Luiz Pimentel permitirá a travessia da Avenida Juarez Távora no sentido praia-subúrbio e terá três faixas de rolamento, ciclofaixa bidirecional e passeios nos dois lados. Por sua vez, a obra entre as ruas Cônego Romeu e Engenheiro Zael Diógenes medirá 27,80m de extensão, também com ciclofaixa bidirecional e passeios, fazendo a conexão no sentido subúrbio-praia.

PONTES – A Prefeitura do Recife está construindo a Ponte Engenheiro Jaime Gusmão, entre os bairros da Iputinga e do Monteiro, que beneficiará diretamente cerca de 60 mil pessoas. Serão quatro faixas de rolamento, duas em cada sentido. A etapa principal da obra, correspondente ao “tabuleiro” sobre o rio Capibaribe, chegou a mais de 90% de conclusão e ficará pronta até o final do ano. Já a segunda fase, que inclui as conexões com o solo, usando a técnica da terra armada, será concluída no primeiro semestre de 2024, quando a ponte será liberada para uso pela população.

Além disso, também foram iniciadas as obras da maior ponte construída no Recife nos últimos 40 anos (335 metros de comprimento), entre os bairros de Areias e Imbiribeira. A intervenção terá investimento de R$ 91 milhões e vai melhorar a mobilidade urbana na região, conectando mais rápido as avenidas Recife e Mascarenhas de Morais. A extensão total da obra será de 2,3 quilômetros, incluindo o alargamento das avenidas Tapajós e Engenheiro Alves de Souza.

TJPE realiza a sétima edição do Fórum dos Juizados Especiais de Pernambuco (Fojepe)

11/10/23
Ascom/TJPE
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Teve início, na noite desta segunda-feira (9/10), a sétima edição do Fórum dos Juizados Especiais de Pernambuco (Fojepe). Com o tema “Tecendo Caminhos, Construindo Futuros”, o evento é organizado pela Coordenadoria Geral dos Juizados Especiais do Poder Judiciário de Pernambuco em parceria com a Presidência do Tribunal de Justiça (TJPE), a Corregedoria Geral da Justiça (CGJPE) e a Escola Judicial (Esmape/TJPE). A solenidade aconteceu na Escola Judicial e contou com a participação de integrantes do Judiciário pernambucano e visitantes de vários estados do país.

Na abertura, o presidente do TJPE, desembargador Luiz Carlos Figueirêdo, deu as boas-vindas aos presentes e falou sobre a importância de se buscar novos caminhos. “É um alento para nós que fazemos o Sistema de Justiça saber que soluções novas estão sendo pensadas e colocadas em prática para aperfeiçoar a prestação jurisdicional, sermos mais céleres e entregarmos ao povo aquilo que ele está precisando. Por mecanismos tradicionais, infelizmente, nós não estamos conseguindo chegar lá. Os Juizados Especiais foram a primeira grande solução aqui no Brasil para sair da caixinha do Judiciário e grandes vitórias foram obtidas, mas sabemos que o modelo já saturou também, infelizmente. Então em eventos como esse é que nós podemos pensar, debater e discutir alternativas novas. Não é só da inteligência artificial que se espera um Judiciário moderno, se espera, mais do que tudo, essa vontade de mudar e aperfeiçoar o sistema. É para isso que nós estamos aqui e por isso que nós agradecemos a presença de vocês, porque isso é a prova viva que todas e todos estão interessados nessa mudança”, destacou.

Em seguida, o desembargador emérito do TJPE, Jones Figueiredo, ressaltou o papel social dos Juizados Especiais. “Hoje, este sétimo Fojepe traz consigo ideias novas, com um trabalho em proatividade. Os Juizados, em sua dinâmica, não podem sofrer a ordinarização que estão sofrendo, quando a própria Carta de Florianópolis, no recente Fonaje, mostrava que precisamos dar um salto qualitativo na prestação da Justiça. O Juizado é a justiça do cidadão comum porque vão ao Juizado aqueles que são infortunados, os aflitos, as multidões silenciosas e invisíveis que estão buscando a sua pequena causa que, para si, é uma grande causa de vida. O Juizado representa essa ideia, uma justiça permanente e que seja veemente na afirmação do Direito”, afirmou o jurista.

O diretor geral da Esmape, desembargador Francisco Bandeira de Mello, falou da honra que a Escola Judicial tem em receber o Fojepe. “Tenho certeza de que todos sairão enriquecidos e atualizados. Essa é uma das missões da Escola. A tarefa de todos nós, magistrados e servidores, é buscar nos manter na máxima efervescência intelectual possível e, com isso, vigente à realidade, é uma necessidade diante de um mundo girando rápido e cada vez mais rápido. É necessidade nossa de sobrevivência institucional e profissional girarmos na mesma velocidade. Espero que esse circuito de ideias e debates, informação e troca de conhecimentos possa servir ao sistema de Juizados Especiais como mais um acelerador de sentimentos e de conhecimentos”.

Na sequência, a coordenadora dos Juizados Especiais, juíza Ana Luíza Câmara, declarou que o Fojepe busca trazer inovação com utilização de metodologias ativas para problematizar, diagnosticar e criar soluções. “Precisamos colocar a agenda do futuro na construção do presente, mas não há futuro possível sem inclusão social e sem combate às desigualdades em amplas latitudes, dentro e fora do Judiciário. É urgente pensar em soluções para os excluídos digitais, os alijados do sistema, que estão à margem dos serviços da Justiça e do exercício da cidadania. É preciso entender que o Judiciário é um serviço e como tal deve promover cada vez mais espaços de escuta dos usuários para construir soluções de forma não verticalizada, não hierarquizada, mas sim colaborativas, integradas e efetivas, guiadas por metodologias ágeis para a resolução dos problemas vivenciados no cotidiano”, ressaltou a magistrada.

Estiveram presentes à mesa de honra o presidente da Turma de Uniformização e Jurisprudência do TJPE, desembargador Frederico Neves; a juíza corregedora auxiliar para os Juizados Especiais e Colégios Recursais, Fernanda Chuahy representando o corregedor geral da Justiça, desembargador Ricardo Paes Barreto; o presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Pernambuco, juiz Leonardo Asfora; e o presidente do Fórum Nacional dos Juizados Especiais (Fonaje), juiz Johnny Gustavo Clemes.

Seguindo a programação, o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Ricardo Cunha Chimenti, proferiu palestra onde abordou novos caminhos e perspectivas para os Juizados Especiais. O magistrado falou sobre o uso sustentável do Poder Judiciário e exemplificou alternativas para a otimização da prestação jurisdicional e solução dos conflitos por meio da conciliação.

A palestra magna da noite foi proferida pela presidente do Comitê Nacional dos Juizados Especiais (Conaje) e conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), desembargadora Salise Sanchotene. Antes de iniciar, a magistrada foi homenageada em versos de cordel produzidos por Tadeu Costa, que é integrante do Laboratório de Inovação do Tribunal Regional do Trabalho em Alagoas (LIODS-TRT19). O cordelista fez um resumo da trajetória de Salise Sanchonete em diversos aspectos de sua vida.

A conselheira do CNJ agradeceu a homenagem e falou em sua apresentação sobre os impactos positivos trazidos pela inovação no âmbito do Judiciário, especialmente nos Juizados Especiais. “Eu vejo na inovação uma forma de dar uma virada porque a inovação tem tudo a ver com a forma de trabalhar dos Juizados, a entrega que nós fazemos do acesso à Justiça. Estando num encontro em que se fala de tecer caminhos e construir futuros, eu gostaria de falar um pouco de como a inovação pode auxiliar os Juizados nesse momento histórico em que estamos. Se pretende tirar daqui, ao final desse encontro, um banco de projetos usando técnicas de inovação. Tenho um reconhecimento especial ao Judiciário de Pernambuco por todo o trabalho que tem feito e tem sido um grande parceiro do CNJ”, enfatizou.

O Fojepe continua com suas atividades nesta terça e quarta-feira (10 e 11/10), no Auditório Desembargador Nildo Nery dos Santos e Salas da Esmape/TJPE. Confira a programação:

10/10 – Auditório Desembargador Nildo Nery dos Santos e Salas – Esmape/TJPE

8h – Abertura

8h05 – TEDs TALKs | João Guilherme de Melo Peixoto | José Nelson Vilela Barbosa Filho | Renata Berenguer de Queiroz Moreira

8h20 – Oficinas Simultâneas:

Design thinking e visual law | Marco Bruno Miranda Clementino

Media training e comunicação assertiva | Mônica Maria Borba Alcântara

Mineração de processos – Jump | Raphael José de Castro

Métodos ágeis para gestão | João Guilherme de Melo Peixoto

Soluções criativas e colaborativas | Maria Izabele Noronha Cabral

10h30 – Intervalo

10h45 – Continuação das oficinas

13h – Intervalo para almoço

15h – Festival de Boas Práticas e apresentação de projetos vencedores das JespJam 2022 e 2023

15h45 – Intervalo

16h – Apresentação de projetos selecionados por curadoria

18h – Encerramento

11/10 – Auditório Desembargador Nildo Nery dos Santos – Esmape/TJPE

9h – Composição de Mesa e Abertura

9h10 – Palestra | Jhonny Gustavo Clemes – Juiz presidente do Fórum Nacional de Juizados Especiais (Fonaje), assessor da Corregedoria do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) e membro do Conaje

9h40 – Plenária: apresentação e votação dos enunciados

12h – Encerramento do VII Fojepe 2023

Informações: www.tjpe.jus.br/web/juizados-especiais/fojepe

Ação de Governo: Raquel Lyra anuncia investimento de R$ 100 milhões para expansão da rede de gás natural em Pernambuco

11/10/23

ImprensaPE

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A ampliação, feita a partir da Copergás, vai ser de 76 quilômetros de dutos

 

 

 

O estado de Pernambuco vai expandir a sua rede de gás natural em vários municípios. Em visita à sede da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), no Recife, a governadora Raquel Lyra, ao lado da vice-governadora Priscila Krause, anunciou o investimento de R$ 100 milhões para ampliação da rede canalizada da empresa em 76 quilômetros. Com previsão de entrega das obras até 2024, o gás vai poder ser distribuído para indústrias, comércios e residências. A ação será feita com recursos da Copergás.

“Esta expansão vai garantir mais investimentos para a indústria, além do comércio e residências. Nosso propósito é aliar o trabalho desenvolvido pela Copergás com o desenvolvimento econômico de Pernambuco, fazendo com que a companhia faça parte cada vez mais da nossa agenda de sustentabilidade. A Copergás representa um enorme potencial para o nosso Estado”, destacou a governadora Raquel Lyra.

A ampliação anunciada vai englobar a área do projeto Janga-Pau Amarelo, em Paulista; o Bolsão Ibura/Ipsep, no Recife; o Bolsão Jardim Atlântico/Peixinhos, em Olinda; a implantação do projeto de Biometano na Muribeca, Jaboatão dos Guararapes; além dos reforços de rede em Camaragibe-Carpina, do Cabo-Suape e Cabo-Jaboatão, bem como o remanejamento de redes na BR-232, em Moreno.

“Este movimento representa uma maior competitividade para o estado de Pernambuco. Nós já temos uma rede grande e estamos expandindo para alcançar mais localidades”, frisou o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcanti. O presidente da Copergás, Felipe Valença, também comentou sobre a expansão. “É uma alegria fazer esse anúncio de R$ 100 milhões para poder levar mais 76 quilômetros de rede da nossa malha de distribuição e atender mais clientes no nosso estado”, pontuou. Também estava presente no anúncio Tadaharu Shiroyama, presidente da Mitsui Gás no Brasil, empresa que é acionista da Copergás.

Mais cedo, no Palácio do Campo das Princesas, a governadora também conversou sobre a importância da interiorização do fornecimento do gás natural e a sustentabilidade a partir dessas iniciativas. Além de Shiroyama, do presidente da Copergás e de Guilherme Cavalcanti, estiveram presentes na reunião que ocorreu na sede do governo estadual Taciana Danzi Amaral (Mitsui), Rogério Leite (diretor de operações da Copergás), Anderson Bastos (diretor de operações regionais da Copergás), Luciano Guimarães (diretor financeiro da Copergás) e o secretário estadual da Casa Civil, Túlio Vilaça.

A Copergás é responsável pela odorização, canalização e distribuição do gás natural em Pernambuco, atendendo aos mercados industrial, residencial, comercial, veicular, de cogeração de energia e a Refinaria Abreu e Lima.

Fotos:
1 a 4: Janaína Pepeu/Secom
5: Mariana Carvalho/Vice-governadoria

Guerra no Oriente Médio: Funeral de brasileira morta em ataque do Hamas reúne multidão em Israel

11/10/23

Conteúdo Estadão

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A jovem de 24 anos estava no festival de música, interrompido pela ação dos terroristas no sul do país

Natural do Rio de Janeiro, ela se mudou para Israel em 2015 e morava com a mãe, Roza Valeanu, também carioca, na cidade de Petah Tikva, a cerca de 10 km de Tel Aviv. Apesar da família pequena no país, o funeral da brasileira reuniu tanta gente, que filas de carros se formaram no entorno. Enquanto uns enfrentaram o congestionamento, outros desceram a pé para a despedida da jovem, que a maioria ali sequer conhecia.

Gabriel Eigner não chegou a conhecer a brasileira em vida, mas dirigiu por cerca de meia hora para prestar apoio aos familiares e amigos. Ele é diretor da ONG Olim (que quer dizer “imigrantes”) do Brasil, uma organização que dá suporte aos brasileiros que moram em Israel ou pensam em fazer essa mudança. Diante da tragédia, no sábado, 7, o grupo se uniu para buscar informação dos brasileiros desaparecidos, como Bruna, que teve a morte confirmada nesta terça-feira, após dias de procura e muita angústia dos amigos e familiares.

“Fui um dos primeiros a chegar, vi poucas pessoas e todas estavam falando em hebraico”, relata Gabriel. Depois de confirmar que estava no lugar certo, ele então entrou na sala de funeral, que ficou cada vez mais lotada, a ponto de um segurança alertar que estava arriscado. Foi neste momento que Gabriel decidiu sair um pouco e viu a multidão que acompanhava o funeral do lado de fora. “Só então eu me dei conta da multidão, muitos brasileiros e, definitivamente, muitos israelenses também”.

Além das tradições da fé judaica, ele acredita que a comoção causada pela morte de 260 jovens na rave ajuda a explicar a multidão que foi ao funeral de Bruna Valeanu. “Foi um verdadeiro massacre o que aconteceu. Das mil mortes causados pelo ataque até agora, mais de 260 estavam na rave, em sua maioria, pessoas jovens. Isso mexeu muito com as pessoas neste momento tão pesado para o país”, diz ele.

Na tarde desta terça-feira, o Ministério das Relações Exteriores lamentou a morte de Bruna. “O governo brasileiro lamenta e manifesta seu profundo pesar com a morte da cidadã brasileira Bruna Valeanu, de 24 anos, natural do Rio de Janeiro, segunda vítima dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro em Israel. Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Bruna, o governo brasileiro reitera seu total repúdio a todos os atos de violência contra a população civil”, disse a nota.

Mais cedo, o governo brasileiro confirmou a morte de Ranani Glazer, gaúcho que também estava na rave com outros dois brasileiros – a namorada, Rafaela Treistman, e o amigo, Rafael Zimerman – em uma festa a 5 km da Faixa de Gaza. Com a notícia da morte de Ranani e Bruna, há ainda uma brasileira considerada desaparecida, a carioca Karla Stelzer Mendes, de 41 anos.