04/10/23
ImprensaPE
blogfolhadosertao.com.br
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04/10/23
04/10/23
Por Betânia Santana
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Em um misto de angústia e surpresa, recebeu na tarde de ontem a informação de que a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu erro jurídico no processo que violou seus direitos políticos.
“Mais que a oportunidade de estar prefeito, perdi minha tranquilidade. Precisei procurar apoio psicológico. Da condição de vítima passei a ser réu, e isso mexeu demais comigo”, afirma o líder indígena da comunidade Xukuru do Ororubá, eleito prefeito em 2020 com 17.654 votos (51,60%).
O resultado acabou subjudice e ele não assumiu o cargo. Ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral anulou o pleito e convocou nova eleição no município. O presidente da Câmara, vereador Bal de Mimoso (Republicanos), que havia assumido o Executivo interinamente, foi eleito em um processo suplementar.
“Carregamos uma missão: a de cuidar do meu povo, a de garantir os direitos do povo. Está no meu DNA, seja na política ou fora dela”, ressaltou o filho de Francisco Assis Araújo, o Cacique Xicão, assassinado em 20 de maio de 1998.
Na sessão de ontem, o ministro do STJ Rogério Schietti alegou ter havido falha no julgamento, que, segundo ele, considerou depoimentos de testemunhas interessadas na condenação do cacique, e descartou sua defesa. Afirmou “não haver provas de mínima confiabilidade”. Os ministros Jesuíno Rissato e Laurita Vaz acompanharam seu voto.
Ingratidão e sorte
O deputado Alberto Feitosa considerou “falta de gratidão” o Governo ter vetado o relatório, elaborado por ele e proposto por alguns parlamentares, à Lei de Diretrizes Orçamentárias, um dia depois de a Assembleia aprovar o pacote fiscal. A deputada Débora Almeida, base do Governo, será a relatora, decisão tomada em sorteio na Comissão de Justiça. Deve manter a maioria dos vetos, mas não descarta negociar com o Executivo.
OUTUBRO > A vereadora Michele Collins distribuiu laços cor-de-rosa na Câmara do Recife. Quer homens e mulheres engajados na luta contra o câncer de mama. “É momento de cobrar acesso ao exame”, ressaltou.
FUTURO > Transformar a Escola Dom Sebastião Leme, no Ibura, Zona Sul do Recife, em unidade de ensino técnico é proposição do deputado Renato Antunes. Pretende facilitar o acesso dos cerca de 120 mil moradores da região.
TÍTULO > O deputado Antônio Moraes se torna hoje Cidadão de Pedra. A iniciativa é de Go do Alegre e Reginaldo de São Pedro, vereadores da cidade. Às 19h, na Câmara Municipal.
ENCONTRO > Secretários de Planejamento e especialistas em políticas públicas de todo o país se reúnem de hoje a sexta, no Marante Executive Hotel, em Boa Viagem. O fórum é realizado pelas Secretarias de Planejamento e de Turismo e pela Empetur.
04/10/23
blogdejamildo
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O blog de Jamildo já escreveu, na semana passada, que este é o maior dilema que vive o jovem prefeito do Recife
O presidente Lula ao lado do prefeito de Recife, João Campos, e dos ministros Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) e Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) no Palácio do Planalto – Ricardo Stuckert / PROs números da pesquisa Ipespe/JC são eloquentes. Se tiver o PT, João Campos, no cenário atual, ganharia de lavada. No entanto, mesmo com o PT tendo uma candidatura própria, com o deputado João Paulo, seria atropelado pelo socialista.
Na formatação das eleições de 2024, entre os aliados, existe uma briga surda pela vaga de vice na chapa de João Campos. Como é favorito, todos querem o espaço. O PT pede primazia, argumentando que pode faltar com apoio depois se não for contemplado. O comando nacional do partido chegou a mandar a presidente Gleisi Hoffmann ao Recife, para protestar, no mesmo dia em que a família Coelho entrava no palanque. Logo depois, ela adoeceu gravemente.
Isto porque, desta aliança de 2024, dependerá boa parte de seu futuro na política. Pressionado pelo PT para ceder a vice, em troca de apoio em 2026, caso deixe a Prefeitura do Recife para peitar Raquel Lyra (PSDB), João Campos também é pressionado por correligionários para manter a vaga com o próprio PSB, em uma chapa pão com pão, não abrindo espaço para traições futuras.
Esses interlocutores contaram ao blog de Jamildo que o prefeito João Campos tem em conta que goza de uma popularidade em alta, é verdade, mas que também tem plena consciência de que o PT, enquanto partido orgânico, seria fundamental para amealhar uma vitória logo no primeiro turno.
“Quem vai ter coragem de ir contra ele? Agora, é fato também que, de cara, o PT contribui com 20 a 25% dos votos, no Recife”
Também é levado em conta que o próximo governo municipal terá o maior orçamento da história, levando-se em conta o ajuste da máquina no primeiro ano e os empréstimos internacionais obtidos na atual gestão. Deixar este legado de mão beijada para outro partido seria uma decisão difícil. “Me preparei para este momento, para viver isto… todo dia estou entregando obras”, comenta João Campos com os auxiliares.
A desconfiança eterna com o PT também ajuda a explicar a indefinição da vice, que se possível será empurrada com a barriga até os 50 minutos do segundo tempo. “Ok, vamos admitir que ele saia da PCR e vá disputar o governo em 26. E se não tiver o apoio da gestão que herdar a PCR ? E se o PT tiver outro candidato? Como fica?”, são alguns dos questionamentos internos, repassados sob condição de reserva.
Neste sentido, internamente, o PSB diz que a única chance do PT ser vice de João Campos é lula entrar no circuito. “João Campos não iria brigar com Lula. Ele dizendo assim: menino, bota o PT na vice aí e tu vai ser meu governador. Sim, porque uma coisa é sair com o apoio de Lula em Pernambuco e outra coisa é sair sem o apoio de Lula”, frisam os aliados. Raquel Lyra, entretanto, venceu as eleições negando a polarização entre Lula e Bolsonaro.
Os números também ajudam a explicar os motivos pelos quais a governadora Raquel Lyra vem buscando se aproximar cada vez mais do presidente Lula, que esnobou por estratégia na campanha. O governo Lula tem uma boa avaliação na capital pernambucana, enquanto a tucana vem experimentando queda na avaliação, de nove pontos entre uma rodada e outra da pesquisa.
Para os aliados dela, tudo seria em boa parte reflexo da falta de oposição no Recife.
“O governo tem falhas. Mas alguns pontos a prefeitura consegue ser pior. Não existe pressão alguma em cima de João Campos. A questão do piso mesmo é um grande exemplo, como o gasto de R$ 60 milhões no parque do pai (Eduardo Campos)”, afirma uma fonte do blog.
Os socialistas afirmam que o prefeito decidiu também jogar o jogo de 2026 porque é o que a governadora Raquel Lyra estaria fazendo, ao buscar ampliar seu palanque com novos partidos aliados.
“O Estado não se movimenta (no Recife, visando as eleições de 2024), a única movimentação que se vê da governadora é em relação a 2026. Ela está indo atrás dos partidos, como MDB, União Brasil, porque eles podem oferecer tempo de TV. Se Miguel Coelho tivesse o comando do partido, ele não teria sido dispensado por Raquel”, avaliam.
No caso, os socialistas estão para lá de cuidadosos nos próximos passos porque a perda do governo do Estado, no ano passado, provocou impacto. “A Prefeitura do Recife é a única ancora que o partido tem hoje”. Ou seja, um passo em falso, já era. Vai para o sereno.
03/10/23
AscomAmupe
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A presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (foto) , a diretoria executiva e 2,5 mil prefeitos e prefeitas do Brasil inteiro estão reunidos nestes dias 3 e 4 de outubro, em Brasília, em mobilização municipalista realizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). Pernambuco conta com uma delegação de cerca de 100 participantes dentre prefeitos, assessores e técnicos municipais.
Na manhã da terça-feira (03), os gestores e gestoras participaram de um momento onde foram apresentadas, pelo presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, informações sobre a atual situação financeira dos municípios no Brasil. “A crise não é conjuntural, não é só do FPM, ela é estrutural, ela vem de uma soma de questões que fizeram com que chegássemos a esse ponto”, lembrou Ziulkoski.
Segundo estudo da CNM, apenas na Assistência Social, o orçamento da União para 2023 é o mesmo de 2015 para o Sistema Único de Assistência Social (Suas). Enquanto na área da Saúde, os especialistas destacaram que todos os Estados do país, os Municípios juntos destinam à área de saúde mais do que 15% do orçamento, percentual mínimo obrigatório. Em 2022, a média nacional ficou em 22,27%. Na educação, o presidente falou sobre as obras paradas que impedem o funcionamento de creches e escolas, por exemplo.
Durante a tarde e noite da terça-feira, o grupo teve encontros na Controladoria-Geral da União (CGU), Salão Verde da Câmara Federal e Tribunal de Contas da União (TCU). Para a presidente da Amupe e prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado “o municipalismo mais uma vez mostrou sua força. A união de todos é peça chave no processo para que os municípios sejam ouvidos. Foram mais de 2,5 mil gestores e gestoras que estão em busca de levar a melhoria de vida para quem vive nos municípios”, frisou.
Nesta quarta-feira (04), a programação segue com reunião no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, também na Capital Federal, com a expectativa de receber ministros de estado e representantes da União.