Juventude presente: Geraldão recebe abertura dos Jogos Escolares do Recife 2023

26/09/23

Imprensa PCR

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Evento, realizado pela Prefeitura do Recife por meio da Secretaria de Educação, conta com mais de dois mil alunos competindo em 10 modalidades

 

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Os Jogos Escolares do Recife têm a temporada 2023 oficialmente aberta. A competição, que já é uma tradição na capital pernambucana, reúne mais de dois mil atletas de 34 unidades da rede municipal de ensino – número superior às edições anteriores. As disputas já começaram e toda a fase classificatória vem sendo realizada, mas a cerimônia inicial aconteceu na tarde desta segunda-feira (25), no Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães (Geraldão), na Imbiribeira.

“Meu coração está cheio de emoção por ver mais de quatro mil estudantes da rede municipal reunidos aqui no Geraldão. Esse ginásio é de vocês. Esse ginásio é da nossa cidade, é um palco para os atletas da nossa rede. Aproveitem essa oportunidade”, declarou o prefeito João Campos. “Que seja um bom campeonato. Que joguem limpo, se dediquem, e façam da educação uma oportunidade de transformar a vida da nossa cidade”, acrescentou ele.

Os estudantes brigam por pódio em dez modalidades, coletivas e individuais: vôlei, basquete 3×3, handebol, futsal, badminton, luta olímpica, atletismo, judô, queimado e xadrez – estas três, grandes novidades do calendário de disputas. O cronograma da competição funciona também como uma ação educacional que estimula o espírito esportivo e dissemina os valores olímpicos entre os jovens.

“Acredito muito que educação e esportes caminham juntos. Dentro das nossas unidades podemos ter grandes atletas, com potencial para alcançar grandes coisas, então os Jogos Escolares vêm como uma oportunidade de mostrar esses talentos, além de movimentar a nossa Rede Municipal e relembrar a importância da prática esportiva também entre os jovens. Estamos muito contentes em realizar mais uma edição da competição e com a empolgação dos estudantes em participar”, celebrou o secretário de Educação do Recife, Fred Amancio.

Goleira da Escola Municipal Santa Luzia, Lara Guerra, 14 anos, confessou um frio na barriga – mas não escondia o sorriso pelo sonho realizado. “Eu estava extremamente ansiosa para esses jogos, porque desde bem pequena que eu esperava participar. Sem contar que é um privilégio estar no Geraldão cheio assim. Estou nervosa, mas é um calor bom.”

A estreia dos Jogos Escolares do Recife aconteceu em 1983. Após alguns anos de hiato, o certame voltou a fazer parte do calendário em 2017, sendo reconhecido pela importância do evento na formação social e esportiva dos estudantes da Rede Municipal. Em 2023, o projeto é realizado pela Secretaria de Educação do Recife, por meio da Secretaria Executiva de Esportes Educacionais. Contando com mais de 3.500 inscrições, a edição marca um recorde desde o seu início.

Uma curiosa dos esportes, Noemi da Silva, 15, da Escola Municipal Reitor João Alfredo, chegou cheia de motivação. “Estou muito emocionada por estar aqui, era algo que eu não esperava. É a minha  primeira vez e sinto que é realmente algo único, que guardarei para a vida toda. Já passei pelo handebol, vôlei, basquete, mas o futsal foi onde me encontrei. E o bom é que seremos campeãs, não tem jeito”, cravou, confiante.

Além de palco da abertura, com direito a desfile das delegações e acendimento da pira olímpica, o Geraldão também abrigará as finais de futsal feminino e masculino, queimado misto, xadrez, judô e basquete 3×3 masculino e feminino.

“O esporte escolar é uma paixão antiga e eu estou vivendo a realização de um sonho. É muito importante trazer o esporte com toda essa atenção e cuidado pra dentro da escola. Os estudantes poderão vivenciar essa energia da competição de forma grandiosa, dentro de um ginásio que é uma referência para nós. Quero devolver para a sociedade tudo o que o esporte me deu e quero que esses jovens tenham a mesma oportunidade que eu tive de me tornar atleta”, complementou Yane Marques, medalhista olímpica e secretária executiva de Esportes Educacionais.

Fotos: Marlon Diego/Prefeitura do Recife

 

 

Moraes abre julgamento virtual do STF com voto por condenações que vão de 12 a 17 anos de prisão

26/09/23

Por Agência O Globo

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Na semana passada, plenário presencial da Corte condenou os três primeiros acusados pelos ataques; denunciados respondem por cinco crimes

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes votou para condenar mais cinco réus acusados de depredar prédios públicos nos atos golpistas de 8 de janeiro com penas que variam de 12 a 17 anos de prisão.Os votos foram apresentados na madrugada desta terça-feira (26), quando começaram a ser julgadas no plenário virtual seis ações penais — a manifestação de Moraes sobre um dos réus, porém, ainda não aparece disponível para consulta.

Na semana passada, o plenário presencial do STF condenou os primeiros réus acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de cometer cinco crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa armada e deterioração de patrimônio tombado. Eles pegaram penas de 14 e 17 anos de prisão.

Os demais acusados estão sendo julgados no plenário virtual, no qual os ministros inserem seus votos podendo acompanhar ou divergir do relator. Depois do voto de Moraes, os outros dez magistrados terão até as 23h59 de domingo para se posicionar. Os advogados de defesa puderam apresentar suas sustentações orais por meio do sistema eletrônico até o início da sessão virtual.

As penas propostas agora por Moraes são:

João Lucas Valle Giffoni: 14 anos de prisão

Jupira Silvana da Cruz Rodrigues: 14 anos de prisão

Nilma Lacerda Alves: 14 anos de prisão

Davis Baek: 12 anos de prisão

Moacir José dos Santos: 17 anos de prisão

Reginaldo Carlos Beagiato Garcia: ainda não disponível

O processo contra Santos estava previsto para ser julgado no plenário presencial na semana passada, mas não houve tempo durante as sessões e acabou passando para a análise virtual. Jupira Silvana e Nilma são as primeiras mulheres a enfrentarem julgamento no Supremo pelo 8 de janeiro.

“O réu dolosamente aderiu a propósitos criminosos direcionados a uma tentativa de ruptura institucional, que acarretaria a abolição do Estado Democrático de Direito e a deposição do governo legitimamente eleito”, escreveu Moraes no voto pela condenação de Moacir dos Santos a 17 anos de prisão. “Cabe destacar, ainda, que a horda criminosa golpista atuava desde a proclamação do resultado das Eleições Gerais de 2022, em intento organizado que procedeu em escalada de violência até culminar no lamentável episódio do início de janeiro deste ano”, prosseguiu.

Na primeira leva de julgamentos dos atos de 8 de janeiro, na semana passada, a maioria da Corte rechaçou a tese bolsonarista de que não houve uma tentativa de golpe de Estado no início do ano. O debate em torno do tema expôs, mais uma vez, divergências entre os dois ministros indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e os demais integrantes do STF.

O fosso entre as duas alas do tribunal ficou evidenciado com uma discussão entre Moraes e André Mendonça na análise do caso do primeiro réu, Aécio Lúcio Costa Pereira, condenado a 17 anos de prisão. O bate-boca começou quando o relator da ação penal rebateu argumentos de Mendonça contrários à condenação por tentativa de golpe de Estado, ponto essencial dos julgamentos sobre os ataques.

Com exceção de Mendonça e Nunes Marques, todos os demais ministros viram nos atos de 8 de janeiro uma tentativa de depor o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, eleito em outubro do ano passado.

— Essa turba, de forma violenta, passou a destruir o patrimônio público, o Congresso, o STF, com maior violência, e o Palácio do Planalto. Está muito claro nas próprias mensagens que vários deles postaram: com o intuito de derrubar o governo democraticamente eleito em 2022 e que havia tomado posse em janeiro de 2023, pleiteando uma intervenção militar — disse Moraes na ocasião.

Arte no Sertão: Artista transforma muro da Compesa de Buíque em Painel de Cultura

26/09/23
ImprensaCompesa
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Situada às margens da PE 270, a Estação Elevatória de Água da Compesa em Buíque, Agreste Meridional, é passagem obrigatória de motoristas e pedestres que circulam diariamente na via, portão de entrada da cidade. Como um presente para moradores e turistas, o muro da unidade ganhou novas cores com a pintura de um painel autoral do artista plástico Marcinaldo Ramos, morador da cidade. O mural apresenta o colorido dos atrativos culturais do município, a partir da representação de figuras como o vaqueiro, os povos originários, artesãos, além de pontos turísticos como o Vale do Catimbau. No centro da obra, a logomarca da Compesa abraça o cenário.

O painel tem aproximadamente 20 metros de largura e três metros de comprimento e foi pintado pelo artista durante três semanas, utilizando duas técnicas de pintura diferentes: tinta spray e pincel. Visto como uma revelação no mundo das artes, principalmente na arte do grafite, Marcinaldo emprestou seu talento para dar vida ao espaço através de sua arte e cores. “Eu pinto há mais de seis anos e tenho trabalhos espalhados por toda a cidade. Foi uma alegria receber o convite e saber que agora o meu trabalho pode agora ser visto por todos que chegam na nossa cidade”, comentou.

O gerente de Unidade de Negócio da Compesa, Amauri Olímpio, comentou a novidade. “Os moradores e visitantes abraçaram a iniciativa. Desde que inauguramos o painel, as pessoas têm comentado sobre o embelezamento da unidade. A ideia de otimizar o espaço foi concebida no sentido de despertar na população o sentimento de pertencimento e também de conservação da unidade, que é tão importante para o abastecimento da cidade. Além disso, presentear a população com um mural que representa tão bem a cultura local”, disse.

A iniciativa foi fruto de uma parceria entre a Compesa e a Prefeitura do Município, por meio da Secretaria de Turismo.

Mal com Deus: Justiça condena pastor que associou símbolos religiosos de matriz africana a demônios

26/09/23

Por Wilson Maranhão

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Pastor  evangélico Aijalon Berto pegou dois anos e meio de prisão e ainda pagará multa de R$ 100 mil. Ainda cabe recurso
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O Poder Judiciário de Pernambuco condenou a dois e meio de prisão, em primeira instância, o pastor evangélico Aijalon Heleno Berto Florêncio pelo crime de discrimação por religiosa (Reprodução/Internet)
O Poder Judiciário de Pernambuco condenou a dois e meio de prisão, em primeira instância, o pastor evangélico Aijalon Heleno Berto Florêncio pelo crime de discrimação por religiosa (Reprodução/Internet)
O Poder Judiciário de Pernambuco condenou a dois anos e meio de prisão, em primeira instância, o pastor evangélico Aijalon Heleno Berto Florêncio pelo crime de discrimação por religiosa. A decisão é da Vara Criminal da Comarca de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR).
De acordo com a decisão da juíza Ana Cecília Toscano Vieira Pinto, o religioso foi condenado por praticar discurso de ódio contra religiões de matriz africanas. Ele também deverá pagar R$ 100 mil de multa. A condenação saiu este mês e foi divulgada no site Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).  O pastor ainda pode recorrer ao próprio TJPE.
O crime aconteceu em 2021. Na época, o pastor Aijalon usou as redes sociais para publicar um vídeo com ataques discriminatórios a um painel grafitado no Túnel da Abolição, no bairro da Madalena, na Zona Oeste do Recife.
O painel estampava símbolos de religiões de matriz africana. Na época, o pastor afirmou: “Há uma esperança para vocês. É se arrepender, abandonar as entidades que vocês reverenciam que não são forças da natureza, são demônios…”. Segundo a decisão da justiça, o pastor  cometeu “discurso de ódio contra as pessoas de religião de matriz africana, praticando e incitando terceiros à discriminação, conduta que se enquadra no tipo penal previsto no art. 20 da Lei nº 7.716/89”.
De acordo com a sentença, a multa arbitrada é referente a danos morais coletivos. Quando ele pagar, o dinheiro será usado para a produção e divulgação de vídeo educativo para o enfrentamento da intolerância contra as religiões afro-brasileiras, por meio de projeto a ser selecionado pelo Conselho Estadual da Promoção de Igualdade Racial de Pernambuco (Coepir) ou pela Comissão Deliberativa da Funcultura ou Fundarpe.
Ainda segundo a decisão da magistrada, as provas documentais e testemunhais foram suficientes para condenar o réu pelos crimes de discriminação proferidos pelo mesmo à época do delito. “Uma agressão calcada no ódio e no preconceito que viola gravemente os direitos fundamentais”, diz um trecho da decisão judicial.
O que diz o pastor
Em entrevista ao Diario de Pernambuco, o pastor Aijalon Berto disse que discorda totalmente da decisão que o condenou e, que, se diz vítima de perseguição por expressar seus valores cristãos. “Obviamente, discordamos da ação da Justiça. O que foi falado é que extrapolei a minha liberdade de expressão religiosa, mas tudo aquilo que falei está fundamentado no meu arcabouço de fé. E até o presente momento, não é crime pregar a Bíblia no Brasil. Portanto, fiquei espantado com a decisão, pois a liberdade de expressão não se restringe somente à minha fé, e sim se estende para as demais religiões no país”, comentou o religioso.
Antes da condenação, Berto ficou por cinco meses preso preventivamente no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande. Contudo ele agora responde ao processo em liberdade. Ainda segundo ele, o seu advogado irá recorrer da sentença para provar que o mesmo está sendo vítima de perseguição política.
“O que fica claro pra mim é uma perseguição religiosa, infelizmente, pela via jurídica. O que fiz foi usar a liberdade religiosa para consubstanciar e pregar aquilo que a Bíblia diz sobre os mais variados temas, inclusive sobre a idolatria”, enfatizou.
Diario procurou o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que por meio de nota disse que a Vara Criminal da Comarca de Igarassu acolheu os pleitos na ação penal número 0000176-80.2022.8.17.2710 e condenou um líder religioso pela prática de discriminação racial.
O órgão ainda informou que na decisão a juíza ressalta que o réu excedeu os limites da liberdade de expressão e de crença ao postar no seu perfil do Instagram, no mês de julho de 2021,cujo conteúdo viola o princípio da dignidade da pessoa humana.

Na Alepe: Frente de Combate à Fome é instalada e busca estimular programa emergencial

26/09/23
Ascom Alepe
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A Assembleia Legislativa instalou, nesta segunda, a Frente Parlamentar de Combate à Fome. O objetivo é contribuir com ações que garantam comida no prato de toda a população, de acordo com a coordenadora, deputada Rosa Amorim, do PT. Repetidamente é importante a gente dizer que a fome no nosso Estado de Pernambuco e no nosso país, ela tem classe, ela tem cor, ela tem gênero, ela afeta a infância, então para nós é um compromisso mais que urgente levarmos ao Estado de Pernambuco a necessidade de desenvolver um programa emergencial de combate à fome.

As ações devem partir do relatório de conclusão dos trabalhos da Comissão Especial de Combate à Fome, instalada no último mês de março, que realizou um diagnóstico da situação e reuniu os atores comprometidos com a temática. No caso da Frente Parlamentar, o período de duração é maior, de até dois anos, prorrogáveis até o limite do mandato.

A reunião de instalação teve a presença de representantes de órgãos como Ministério Público, Instituto Agronômico de Pernambuco, Conselho Nacional de Segurança Alimentar, Ministério do Desenvolvimento Agrário e movimentos sociais. Os convidados defenderam a necessidade de garantir alimentos saudáveis para os mais de dois milhões de pernambucanos que não conseguem realizar regularmente as três refeições do dia, de acordo com estudos. Eles também pediram a estruturação de políticas de produção de alimentos e programas capazes de efetivar o acesso à comida.

Os deputados Luciano Duque, do Solidariedade, João Paulo e Doriel Barros, ambos do PT, e José Patriota, do PSB, participaram da reunião. O grupo é composto ainda pelos deputados Gilmar Júnior, do PV, Dani Portela, do PSOL, João Paulo Costa, do PC do B, e Rodrigo Farias e Sileno Guedes, do PSB.