Ação de Governo: Escutas nas  regiões de Itaparica e Sertão do Pajeú, no Programa “Ouvir para Mudar”

15/09/23

ImprensaPE

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As duas RDs somam 24 municípios com população de mais de 450 mil pessoas

As quarta e quinta Regiões de Desenvolvimento (RD) a receberem a escuta do Programa Ouvir para Mudar do Governo do Estado,  também priorizaram abastecimento d’água na sala temática de Agricultura e Meio Ambiente ocorridas nas cidades de Floresta e Serra Talhada, nesta quinta-feira (14). As salas lotaram com representantes de agricultores, povos indígenas, sindicatos, associações e conselhos rurais, para tratar de questões que vão direcionar o Plano Plurianual ( PPA), 2024/2026.

As duas RDs que têm como atividades econômicas principais na área de agricultura a fruticultura irrigada, piscicultura e caprinovinocultura, em Itaparica e pecuária de corte, avicultura, ovinocaprinocultura e produção de cachaça no Pajeú. Ao abrir a sala temática em Floresta, a secretária de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca, Éllen Viégas, destacou que todo posicionamento é importante. “É dessa forma que conseguiremos traçar um planejamento que atenda a população, com a escuta das demandas de cada representação”, salientou. A secretária teve o apoio dos secretário s Executivos Bruno França e Carlos Ramalho, além do Presidente do Prorural, Mychel Ferraz.

Na escuta do Sertão de Itaparica que abrange os municípios de: Belém de São Francisco , Carnaubeira da Penha , Floresta , Itacuruba , Jatobá , Petrolândia e Tacaratu, na sala temática de Agricultura e Meio Ambiente, o abastecimento d’água por meio de construção de barragens, fortalecimento da agricultura familiar, resolução de conflitos agrários, pesquisa para a cadeia produtiva da cebola, foram alguns dos assuntos da escuta.”Precisamos de um estudo para perfurar poços com água potável, porque boa parte desses recursos depois de perfurados tem água salina” , alertou a professora Tatiane Calaça.

No Sertão do Pajeú, que abrange os municípios de Afogados da Ingazeira, Betânia, Brejinho, Calumbi, Flores, Ingazeira, Itapetim, Quixabá, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Terezinha, São José do Egito, Serra Talhada, Solidão,Tabira, Triunfo e Tuparetama, a secretária Éllen Viégas, abriu a sala dizendo que estava muito à vontade de estar em Serra Talhada, onde mora. A escuta começou com o pedido de recuperação do Rio Pajeú, destacada pelo vereador de Carnaíba, Juliano e o agrônomo Almir Silva falou da necessidade de um programa da produção de alimentos.

Na região, a questão da escassez da água continuou como principal demanda abordada. Estudo de aptidão do solo, agricultura sustentável, uso de agrotóxicos, boas práticas de conservação do meio ambiente, especialmente a caatinga, fortalecimento de cadeias produtivas a exemplo da apicultura, firam assuntos tratados. O próximo Ouvir para Mudar será no sábado (16), em Palmares, para a RD Mata Sul.

Cultura sertaneja: TJPE recebe 1º processo que traz Lampião como réu

15/09/23

Material é datado da década de 1920 e possui 1,4 mil páginas manuscritas
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Material é datado da década de 1920 e possui 1,4 mil páginas manuscritas
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Rodoviária de Triunfo recebe o nome do saudoso Juiz Dr. Assis Timóteo -  Portal Geo Belmonte
sharethis sharing buttonJuiz de Direito Assis Timóteo era um estudioso e pesquisador  sobre Lampião e o Cangaço
Lampião e seu bando são acusados no processo judicial  (foto: Biblioteca Nacional)
Lampião e seu bando são acusados no processo judicial (foto: Biblioteca Nacional)

A história de Virgulino Ferreira da Silva, Vulgo Lapião, ganha um um novo episódio. Trata-se do primeiro processo judicial no qual o rei do cangaço aparece como réu. A peça conta com aproximadamente 1.400 páginas manuscritas e há muito tempo era procurada por pesquisadores e historiadores que se interessam pela trajetória de Lapião.

O calhamaço, da década de 1920, chegou ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) na última quarta-feira (13/09). O material que estava com páginas esmaecidas, foi entregue pela família do juiz de Direito  Assis Timóteo, de Triunfo, no Sertão do Estado.

O documento está sob os cuidados da Comissão de Gestão da Memória e com o Memorial da Justiça, unidades do Judiciário pernambucano que atuam em nome da preservação da história da Justiça no Estado. O processo judicial está em fase de limpeza e conservação. Posteriormente Será digitalizado e em breve estará diponível por meio do site do Memorial Digital, que se encontra hospedado no Portal do TJPE.

Os Crimes

O processo judicial narra em detalhes os crimes pelos quais os réus, Lampião e seu bando, foram acusados. Entre eles,  um homicídio que aconteceu em 20 de outubro de 1922, em São José do Belmonte, no Sertão pernambucano. Também é citado no documento a invasão da cidade e o massacre que deu fim à vida do industrial e coronel Luiz Gonzaga Gomes Ferraz.

 

Documento está sob os cuidados da Comissão de Gestão da Memória e com o Memorial da Justiça (foto: Mônica Pádua)
Documento está sob os cuidados da Comissão de Gestão da Memória e com o Memorial da Justiça (foto: Mônica Pádua)

O TJPE planeja organizar uma exposição com o material jurídico sobre o Cangaço em Pernambuco, trazendo detalhes também sobre juízes e desembargadores que atuaram nos processos. Já existe no Memorial outro processo, no qual Lampião surge como testemunha de defesa de um dos seus irmãos.

“Esse processo judicial que acabamos de receber é bastante procurado por pesquisadores e historiadores, pois é considerado um marco na história do Cangaço, já que assinala o fim definitivo da Era Sinhô Pereira e o início da trajetória de Lampião como líder de um bando de cangaceiros no Nordeste brasileiro”, explica a historiadora Mônica Pádua, chefe do Memorial da Justiça de Pernambuco. “O recolhimento de acervos históricos é uma das atividades mais importantes desenvolvidas pelo Memorial da Justiça, pois possibilita que os documentos sejam acessados por quem se interessar. Esse documento veio coroar o nosso acervo sobre o Cangaço, considerando que conta parte importante do início da história de Lampião como chefe do seu bando”, completa ela.

Câmara Federal aprova projeto de lei que taxa as apostas esportivas

15/09/23

Por: Evandro Ébole – Correio Braziliense

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Governo espera arrecadar R$ 6 bilhões anuais a partir de 2026. Os recursos irão para Seguridade, Educação, Turismo e Esportecopy sharing button
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Arthur Lira, presidente da Camara dos Deputados, durante discussão e votação de propostas.  (foto: Zeca Ribeiro/Camara dos Deputados )
Arthur Lira, presidente da Camara dos Deputados, durante discussão e votação de propostas. (foto: Zeca Ribeiro/Camara dos Deputados )

Os deputados aprovaram, na noite desta quarta-feira (13/09), a proposta de projeto de lei que taxa as apostas esportivas on-line, como as chamadas “bets”, modalidade que permite ao apostador adivinhar que jogador irá fazer um gol numa partida de futebol ou qual atleta levará um cartão amarelo, por exemplo.

A votação foi simbólica em sessão conduzida pelo presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL). O governo, autor da medida provisória sobre o assunto, estima que vai arrecadar R$ 6 bilhões ao ano a partir de 2026. O cálculo é que, em 2024, esse montante comece com valores entre R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões.

As “bets” serão taxadas em 18% e esse total será distribuído para áreas diversas: a Seguridade ficará com 2%; Educação, com 1,82%; Esporte, com 6,63%; e Turismo, com 5%. A proposta inclui ainda a modalidade de cassinos virtuais.

Na votação, o governo contou até mesmo com boa parte da bancada evangélica, histórica opositora da legalização de jogos. Um dos líderes desse grupo, Sóstentes Cavalcante (PL-RJ), apesar de classificar a jogatina como “uma desgraça”, anunciou que iria votar a favor, numa “homenagem” ao relator, deputado Adolfo Viana (PSDB-BA).

 

 

 

Ação de Governo: Em Carnaubeira da Penha, governadora Raquel Lyra vistoria obras da PE-425

15/09/23

ImprensaPE

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A PE 425 liga Liga a BR 232 até Floresta . O primeiro trecho, da 232  à Mirandiba tem 12 kms ; o segundo  trecho – de   Mirandiba  à Carnaubeira da  Penha são  24 kms.     Entre a BR 232 e Carnaubeira da Penha estão sendo  realizados   serviços de conservação, tapa buracos,  limpeza  e roço.  No  trecho de  Carnaubeira  até Floresta (43 kms) , o Governo do Estado   está implantando praticamente uma nova rodovia, com  asfalto e obras de arte.
Miniatura do anexo
A governadora Raquel Lyra vistoria as obras da PE 425 e conversa com o engenheiro Hercilio Carvalho, gestor  do Distrito Rodoviário do DER,  sediado em Salgueiro
Cumprindo agenda no Sertão de Itaparica, durante os seminários regionais do Ouvir para Mudar, a governadora Raquel Lyra vistoriou as obras da PE-425, no município de Carnaubeira da Penha. Os serviços de implantação, pavimentação e restauração da rodovia, no trecho que liga o município até a cidade de Floresta, ocorrem em 43 quilômetros e estão entre os mais adiantados no atual governo.
“Viemos visitar essa obra que é fundamental para todos os que moram aqui na região de Itaparica. Essa rodovia liga os municípios de Carnaubeira da Penha, Mirandiba e Floresta. Já temos mais de 70% de obra avançada. Até o final deste ano voltaremos aqui para entregar, com alegria, essa estrada que vai trazer mais desenvolvimento para o Sertão do nosso Estado” ressaltou Raquel Lyra.
O investimento na obra é de R$ 61 milhões e a execução dos serviços está sendo realizada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PE), órgão vinculado à Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura. A expectativa é de que as obras terminem no final de outubro. A intervenção foi uma das primeiras a ter garantidos recursos do empréstimo do Banco do Brasil e já recebeu R$ 29 milhões de investimentos apenas este ano.
“A PE-425 não liga apenas cidades próximas. Essa estrada também garante acesso aos estados da Bahia, Paraíba e Ceará. Com a conclusão, as pessoas vão poder trafegar de maneira mais rápida”, comentou secretário de Mobilidade e Infraestrutura, Diogo Bezerra.
“Estamos esperando há muito tempo a conclusão dessa obra, que é fundamental para todos os municípios crescerem e os moradores poderem andar com tranquilidade”, completou o prefeito de Carnaubeira da Penha, Elízio Soares. “Essa é uma obra esperada por toda a população, sobretudo aqueles que viviam ilhados durante o período de chuvas. E agora, com a visita da governadora Raquel Lyra, estamos vendo o avanço chegar”, reforçou a prefeita de Floresta, Rorró Maniçoba.
A melhoria das estradas está entre os pleitos defendidos pela população durante as escutas regionais do Ouvir para Mudar. Após realizar a vistoria da rodovia, a governadora seguiu para a Escola Técnica Estadual Deputado Afonso Ferraz, para acompanhar as plenárias.
Em Floresta, Raquel Lyra recebeu uma comitiva de vereadores de Belém do São Francisco. Eles entregaram à governadora  pedidos de obras viárias diversas. Entre elas, o asfaltamento da PE-460, no trecho que liga o povoado de Conceição das Crioulas, passando pelo distrito de Riacho Pequeno, até a BR-316, e o trecho que interliga a rodovia federal ao ponto da Barra do Tarrachil, na divisa com a Bahia.
Também foi solicitado o asfaltamento da PE-420 e da estrada vicinal que liga a BR-316 ao projeto de Irrigação Manga de Baixa, comunidade produtora de piscicultura.
Estiveram presentes na agenda os secretários estaduais Hercílio Mamede (Casa Militar), Túlio Vilaça (Casa Civil), Simone Nunes (Desenvolvimento Urbano e Habitação), o presidente do DER, Rivaldo Melo, além do deputado estadual Kaio Maniçoba.
Fotos: Yêdo Leonel e Miva Filho/Secom

Casuismo: Projeto pode livrar de cassação acusados de compra de voto

15/09/23

Estadão Conteúdo

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Em alternativa à cassação, o texto cita uma opção mais branda de punição para esses casos

Uma comissão especial da Câmara deve aprovar nesta quarta, 13, uma proposta de emenda constitucional que prevê a maior anistia já concedida a partidos e políticos que cometeram irregularidades eleitorais. Entre outras coisas, pode livrar de cassação acusados de compra de voto.

Esse é o quarto indulto promovido pelo Congresso Nacional em menos de 30 anos, mas o texto, desta vez, é o mais amplo. A proposta é alvo de críticas de dezenas de organizações da sociedade civil, de transparência eleitoral e de combate à corrupção.

O texto das entidades diz que não incidirão sanções “de qualquer natureza” para partidos que apresentaram irregularidades na prestação de contas das legendas apresentadas antes da promulgação da emenda constitucional. Isso quer dizer que todas as multas e recolhimentos de valores podem ser perdoados.

O montante pode chegar a quase R$ 23 bilhões. O cálculo das organizações considera apenas as contas pendentes de julgamento, “correspondentes à soma dos valores de Fundo Partidário e total de receitas eleitorais informadas pelos diretórios nacionais dos partidos no período 2018 a 2023, corrigida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)”. Segundo as organizações, seriam atingidas mais de 232 mil prestações de contas.

PROPOSTA JÁ PASSOU PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA DA CÂMARA

A proposta, que já passou pelo crivo da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, em abril, limita as sanções financeiras aplicáveis pela Justiça Eleitoral a 10% do montante mensal recebido do Fundo Partidário.

O projeto também pretende anistiar os partidos que não cumpriram as cotas de candidaturas de pessoas negras e de mulheres. Esse trecho da proposta repete a estratégia adotada em outra anistia, de abril de 2022.

Naquela data, o Congresso aprovou emenda à Constituição que perdoou partidos que não usaram os recursos destinados às campanhas femininas na eleição de 2020, propondo novamente o adiamento do cumprimento da porcentagem mínima de 30% do repasse do fundo eleitoral a candidaturas femininas.

O novo texto ainda estabelece que siglas devem ceder 20% dos recursos do fundo eleitoral a candidatos negros. A jurisprudência atual do TSE diz que o repasse há de ser proporcional. Isto é, se há 40% de candidaturas negras, 40% dos recursos devem ser destinados ao grupo. Em 2022, pretos e pardos compuseram 49,49% de todos os pleitos.

PEC TEVE APOIO DE LÍDERES DO GOVERNO LULA

O relator da PEC na Comissão Especial, deputado Antônio Carlos Rodrigues (PL-SP), justificou a medida por ser “exequível”. “É um sistema simples, de fácil compreensão por todos, e, principalmente, exequível”, afirmou.

Segundo ele, a PEC nasceu “da constatação de dificuldades vividas pelos partidos” para se adaptar a regras de distribuição de recursos e que as siglas “enfrentaram e continuam enfrentando dificuldades no cumprimento das regras de ações afirmativas”. Neste caso, nas próximas eleições, candidaturas de pessoas negras deverão receber metade do montante previsto na atual legislação caso a PEC seja aprovada.

Na carta enviada por mais de 50 organizações da sociedade civil ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o grupo afirma que a aprovação da proposta seria uma “inaceitável irresponsabilidade” do Congresso. “A PEC promove o exato oposto (da transparência, integridade e equidade nos partidos). Aprová-la, portanto, configuraria uma inaceitável irresponsabilidade do Congresso”, diz o documento. “Reitera-se que, aprovada desse modo, a proposta consolidará a total impunidade aos partidos políticos pelo descumprimento de determinações legais.”

A PEC teve o apoio de líderes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro. Cinco parlamentares do PT são titulares da comissão especial. Apenas o PSOL e o Novo fizeram oposição à pauta. “A PEC 9 é uma anistia dada pela Câmara dos Deputados para perdoar partidos que desrespeitaram as regras que eles mesmos votaram”, disse o deputado Tarcísio Motta (PSOL-RJ).

 

Atos de 8 de janeiro: Quem é Aécio Lúcio Costa Pereira, primeiro condenado pelo STF pelos atos golpistas

15/09/23
Agência  O Globo
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Ex-servidor da Sabesp deve cumprir 17 anos de prisão por cinco crimes, entre eles, tentativa de golpe de Estado e atentado contra o Estado Democrático de Direito
Aécio Lucio Costa Pereira, bolsonarista radical e funcionário da Sabesp, grava vídeo em invasão no Congresso
Primeiro condenado por participação nos atos do 8 de janeiro no Supremo Tribunal Federal (STF), Aécio Lúcio Costa Pereira ocupava cargo na Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabeps) à época das incursões golpistas. O ex-servidor de 51 anos foi condenado a 17 anos de prisão por enquadramento em cinco crimes, entre eles, a tentativa de golpe de Estado e a abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Morador de Diadema, ele foi até Brasília a convite de amigos que participavam de acampamentos diante de quartéis em São Paulo. Aécio também fazia parte de um grupo autointitulado “Patriotas”. Após ser preso, no próprio 8 de janeiro, alegou que tinha como objetivo “lutar pela liberdade”. Entre as acusações que pesam contra o ex-servidor da Sabesp está a doação de R$ 380 reais ao grupo “Patriotas”. Ele também afirmou que acreditava que a manifestação seria pacífica, além de ter negado ser responsável por danos ao patrimônio ou ter praticado atos de violência.

No 8 de janeiro, ele compartilhou vídeos nas redes sociais entrando no Salão Negro e ocupando a mesa diretora do Senado Federal. Aécio estava usando uma blusa com os dizeres “intervenção militar já” e compartilhou nas redes sociais um vídeo em que falou com os colegas da Sabesp:

“Amigos da Sabesp: quem não acreditou, estamos aqui. (…) Olha onde eu estou: na mesa do presidente. Vai dar certo, não desistam. Saiam às ruas”, afirmou na gravação, pouco antes de ter sido preso pela Polícia Legislativa nas dependências do Senado.

Pena de 17 anos
Nesta quinta-feira, Aécio Lúcio Costa Pereira foi condenado, por unanimidade, a 17 anos de prisão pela prática de cinco crimes — tentativa de golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado, atentar contra o Estado Democrático de Direito e associação criminosa.

Na denúncia, a Procuradoria-Geral da República (PGR) explicitou que o ex-servidor da Sabesp foi identificado invadindo o Salão negro, dentro do Senado, e acessando galerias até chegar à mesa da Casa legislativa.

Além disso, a PGR apontou que Pereira teria comparecido ao QG do Exército, principal local em que golpistas estavam acampados, e teria feito uma doação de R$ 380 ao grupo Patriotas, que teria ajudado a transportar pessoas a Brasília. A denúncia expôs ainda que o réu fez publicações de cunho golpista e antidemocrático em grupos de mensagens, com o compartilhamento de vídeos que comprovaram a sua permanência dentro do Senado.

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