Parceria com a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal vai ofertar Residência Intersetorial em Primeira Infância  em Pernaambuco

29/08/23

ImprensaPE

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A  governadora Raquel Lyra assinou, na tarde desta segunda-feira (28), um protocolo de intenções com a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV), com o objetivo de ofertar o curso de Residência Intersetorial em Primeira Infância. O curso será implantado por meio de uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança, Juventude e Prevenção à Violência e às Drogas (SDSCJPVD), Universidade de Pernambuco (UPE) e Escola de Governo de Administração Pública de Pernambuco (EGAPE). A parceria ainda irá contribuir para a criação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento infantil.

“Nós iremos garantir, de fato, a intersetorialidade com a construção da nossa própria rede materno infantil, a exemplo das maternidades, creches e equipamentos para unir todos os atores envolvidos no cuidado da primeira infância. O Governo de Pernambuco tem colocado toda sua força de trabalho para que as políticas públicas voltadas aos pernambucanos, desde o nascimento até seis anos, sejam duradouras e cheguem a cada município do nosso Estado”, afirmou Raquel Lyra.

A matriz curricular da residência será planejada de forma conjunta pelas secretarias envolvidas no projeto, contando com o apoio pedagógico da UPE e EGAPE, além da experiência da FMCSV. O modelo pioneiro proporcionará aos residentes a aquisição de conhecimentos sobre as demandas específicas da faixa etária atendida.

“A Residência Intersetorial em Primeira Infância vai ajudar a aprimorar a gestão e terá um papel de suma importância dentro da mudança de paradigma que estamos implementando para melhorar a vida das nossas crianças”, comentou a secretária de Desenvolvimento Social, Criança, Juventude e Prevenção à Violência e às Drogas, Carolina Cabral.

O objetivo da formação é fortalecer o papel dos residentes como indutores qualificados para a implementação de políticas públicas para a Primeira Infância, com atuação em todo o Estado, reforçando entre os profissionais matriculados a importância desta primeira fase da vida no desenvolvimento integral das crianças.

A presidente da FMCSV, Mariana Luz, afirmou que o tema será tratado de forma intersetorial. “Uma assinatura como essa é fundamental para desdobrar políticas para todo o Estado. Iremos olhar para a intersetorialidade, porque a primeira infância precisa da união entre assistência social, educação e saúde. A partir dessa integração da política pública iremos desenvolver programas que cheguem a todas as famílias que tenham crianças pequenas”, disse.

Neste início, o curso será ofertado a 150 servidores estaduais de nível superior, lotados nas secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social. A carga horária será de 380 horas. As aulas teóricas serão na modalidade EAD, com dois encontros presenciais. Já a parte prática do aprendizado será aplicada no desempenho das funções profissionais dos residentes. A residência se estenderá gradativamente para beneficiar mais servidores estaduais, ao longo dos próximos quatro anos.

Participaram da cerimônia as secretárias Mauricélia Vidal (Ciência, Tecnologia e Inovação), Ana Maraíza (Administração), além da reitora da UPE, Maria do Socorro Cavalcanti.

Frente da Transnordestina divulga relatório e planeja acompanhar obras

2908/23

AscomAlepe

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Ferrovia Transnordestina

 

A Frente Parlamentar em Defesa da Ferrovia Transnordestina em Pernambuco realizou um balanço das atividades realizadas desde a instalação, no dia 14 de março, até agora. As informações foram reunidas em um relatório parcial apresentado nesta segunda (28) , na Assembleia Legislativa. O documento traz um diagnóstico dos principais aspectos e aponta vícios de motivação, publicidade e finalidade na decisão do Governo Federal, no fim do ano passado, de retirar do projeto o trecho que vai de Salgueiro, no Sertão Central, ao Porto de Suape, na Região Metropolitana.

O consultor legislativo Mauro Carneiro, que assessora o grupo, também elencou ações importantes que podem ser desenvolvidas pela Frente Parlamentar a partir do compromisso já assumido pelo atual Governo Federal, de que a Ferrovia vai, sim, chegar até Suape, providência apontada como crucial para o desenvolvimento do Estado. “A gente precisa saber, de forma mais clara, a modelagem jurídica para a continuidade das obras, os parceiros privados que estão interessados na contratação, os anais e estudos preliminares da viabilidade econômico-financeira, e uma coisa muito importante: o impacto social e ambiental dessa obra, a gente sabe que uma obra desse porte tem um impacto muito grande, então é importante saber e se posicionar.”

Ele espera que a União reserve 450 milhões de reais no orçamento do ano que vem para a retomada das obras. A previsão do custo total está em torno dos quatro bilhões de reais. Coordenador da Frente, o deputado João Paulo , do PT, ressaltou a importância do trabalho do grupo para garantir esses recursos. “Ela eu acho que impulsionou também uma mobilização da bancada federal, ou seja, dos deputados e dos senadores, implicou também em uma mobilização do Governo do Estado, que não podemos negar, está altamente comprometido e envolvido com a construção da Transnordestina em nosso Estado, e também, eu diria, mais do que tudo, do próprio presidente Lula e do Governo Federal.”

O Colegiado ainda deve realizar audiências públicas em Salgueiro e no Cabo de Santo Agostinho. Os resultados dessas reuniões podem gerar acréscimos ao relatório apresentado nesta segunda.  Apesar do êxito no objetivo principal, de recolocar o ramal Suape no traçado da Transnordestina, a Frente Parlamentar deve se manter mobilizada para acompanhar e fiscalizar as obras, na opinião do coordenador do Sindicato dos Ferroviários de Pernambuco, Luís Cláudio Gomes. Na mesma linha, o diretor do Sindicato dos Engenheiros de Pernambuco, Mozart Bandeira Arnaud, ressaltou o papel da Assembleia para reunir e ampliar a participação dos interessados no ramal. As entidades fazem parte do grupo técnico de trabalho que também contribuiu com o relatório da Frente Parlamentar em Defesa da Transnordestina.

Raquel Lyra assina carta de intenção para realização da Campus Party em Pernambuco

29/08/23

ImprensaPE

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Governadora Raquel Lyra assina carta de intenção para realização da Campus Party em Pernambuco
Miniatura do anexo
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Principal festival internacional de tecnologia, empreendedorismo, ciência e inovação, a Campus Party voltará a acontecer em Pernambuco a partir de 2024. Nesta segunda-feira (28), no Palácio do Campo das Princesas, a governadora Raquel Lyra assinou uma carta de intenção para realização do evento no Estado, ao lado da vice-governadora Priscila Krause. O documento demonstra o interesse da gestão em promover a Campus Party nos anos de 2024, 2025 e 2026, no modelo full, com exclusividade na região Nordeste.
 
“Pernambuco e o Recife são conhecidos por sua capacidade tecnológica e pela inovação. E a Campus Party é o maior evento do mundo de tecnologia, empreendedorismo e criatividade, por isso é tão importante para o nosso Estado voltar a assumir o protagonismo nesse grande festival”, ressaltou a governadora Raquel Lyra.
 
Com o nome “Campus Party Nordeste – em Pernambuco”, a expectativa é que o evento de 2024 seja realizado entre os dias 4 e 8 de setembro, na Arena de Pernambuco. As datas dos próximos anos serão ajustadas posteriormente, priorizando o período escolar para que haja a participação ativa dos estudantes.
 
“A Campus Party se destaca como um catalisador do processo de inovação e tecnologia em diversas áreas como educação, turismo, economia e empreendedorismo. Por isso estamos trazendo o evento de volta”, comentou a secretária estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Mauricélia Montenegro. 
 
Como Pernambuco receberá a Campus Party do Nordeste, a previsão é que o Estado receba diversos visitantes de estados vizinhos. O evento prevê, além do modelo full, a execução de dois eventos menores em datas e cidades do interior a serem definidas, com o intuito de promover a interiorização da comunicação e a motivação para o evento principal. 
 
O presidente da Campus Party, Francesco Farruggia, parabenizou o Governo do Estado pela intenção da volta do evento em Pernambuco. “Para nós é muito importante estar de volta, atraindo pessoas de todo o Nordeste. Parabenizo a gestão pelo gesto”, registrou Farruggia.
 
Também estiveram presentes na assinatura da carta de intenção o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação, Kenys Bonatti; o diretor de Políticas de CT&I e Competitividade da secretaria, Cesar Andrade; o embaixador da Campus Party Brasil, Cláudio Nascimento, e o arquiteto da Campus Party, Leonardo Cavalcanti.
 
Fotos: Hesíodo Góes/Secom

 

Prefeitura do Recife entrega mais 330 títulos de propriedade pelo A Casa É Sua

29/08/23

Imprensa PCR 
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Moradores da comunidade de Sítio do Cardoso, na Madalena, foram contemplados com o programa municipal. Desde 2021, já são mais de 2,7 mil famílias beneficiadas
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Avançando na regularização fundiária, a Prefeitura do Recife entregou, nesta segunda-feira (28), mais 330 títulos de propriedade, desta vez para a comunidade de Sítio do Cardoso, no bairro da Madalena, Zona Oeste da capital. O ato aconteceu dentro do programa A Casa É Sua, que já conferiu propriedade definitiva dos imóveis de mais de 2,7 mil famílias – e é uma parceria com o programa Moradia Legal, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). O prefeito do Recife, João Campos, realizou a entrega dos títulos em mãos a alguns dos moradores presentes no ato.

“Ontem, 27 de agosto, foi a data que marca o dia do encontro com o céu de uma figura que é uma inspiração para nós no que diz respeito aos direitos humanos, Dom Hélder Câmara. Ele foi um grande defensor, como Miguel Arraes, do direito à moradia. E hoje, muitos anos depois dessa luta, nós estamos aqui e ouvimos que esse título era esperado por mais de 80 anos. Eu sei que o número de famílias beneficiadas não é apenas um número, pois cada um representa um sonho, um desejo, uma família”, afirmou João Campos. “E esse processo demanda energia de muita gente, pois não adianta só a Prefeitura querer fazer. Há muitas etapas a serem cumpridas para haver segurança jurídica. Além disso, é importante lembrar que a prioridade é que a escritura esteja no nome das mulheres”, acrescentou ele.

A Secretaria Executiva de Regularização Fundiária da Prefeitura do Recife – vinculada à Secretaria de Política Urbana e Licenciamento (Sepul) – já iniciou os trabalhos para a entrega de títulos nas comunidades de Sítio do Berardo, Vila Redenção, Prado, Mustardinha, Mangueira, Brasília Teimosa, Mangueira da Torre, Vila União e Torrões. No último dia 12 de Julho, o prefeito João Campos assinou os decretos que iniciam o processo de regularização fundiária em 20 áreas de Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) do Recife, beneficiando cerca de 50 mil famílias. Entre elas, as ZEIS do Prado, Novo Prado, Mustardinha, Mangueira, Ilha do Joaneiro, Vila União, Chié, Brasilit, Coque, Sítio Grande/Dancing Days, Torrões, Areias, Jardim Uchôa, Afogados, Barro, Rosa Selvagem, Vila do Siri, Sítio Vanderlei, Capuá, Ibura e Jordão.  

“O Programa A Casa é Sua é um dos compromissos assumidos pelo prefeito João Campos para famílias que vivem em áreas de ZEIS ou nos habitacionais construídos pelo poder público. Com isso, damos ainda mais dignidade às famílias, que passam a contar com a posse definitiva de seus imóveis”, explicou o Secretário Executivo de Regularização Fundiária, Bruno Cabral. A Casa é Sua tem por objetivo central promover a regularização e legitimação fundiária de imóveis residenciais inseridos em território recifense em áreas consolidadas até dezembro de 2016 e que as famílias tenham renda mensal inferior a cinco salários mínimos, não sendo proprietárias de outro imóvel, quer seja em área urbana ou rural. 

Para o técnico de redes Marcos Antônio da Silva, 59 anos, presidente da Associação de Moradores de Sítio Cardoso e primeiro titular do Prezeis, depois de décadas, o sonho da comunidade foi realizado. “A nossa comunidade só tem a agradecer, porque está perto de finalizar a legalização no Sítio do Cardoso e isso está se expandindo para outras comunidades. O prefeito João Campos está fazendo uma gestão muito boa e realizando esse trabalho junto ao Prezeis. O prefeito tem pressa de fazer a regularização fundiária. Esse é o ato mais importante que foi feito nesta comunidade, isso não tem preço porque as pessoas não correm mais riscos de serem despejadas de suas casas”, disse Marcos que é morador da comunidade há décadas.

O vigilante Joaquim da Silva, 54 anos, representante do Prezeis, também fez o seu agradecimento: “Isso tudo representa muito para a população pobre da comunidade. A gente nunca deveria ter passado por ameaças de despejo, mas a gente lutou e permaneceu aqui. Hoje agradecemos muito a Deus, ao Prezeis e à Prefeitura pela entrega de títulos de posse à gente”.

Já o Moradia Legal é o programa de fomento à regularização fundiária do Poder Judiciário de Pernambuco, que visa a orientar os entes públicos sobre o procedimento para núcleos urbanos informais, ocupados por população de baixa renda, nos moldes da Lei 13.465/2017 e do Decreto 9.310/2018. Busca, ainda, efetivar medidas jurídicas e administrativas junto aos cartórios de registro imobiliário.

De acordo com o juiz, coordenador geral do programa Moradia Legal, Gleidson Lima, a palavra chave da regularização fundiária é segurança, pois cada pessoa beneficiada pode passar a casa aos descendentes com segurança ou fazer um empréstimo para melhoramentos na casa com segurança. “O Tribunal tem um programa chamado Moradia Legal. O Tribunal age como um maestro, junta peças. Para que um programa de regularização fundiária tenha sucesso é preciso que exista um grande compromisso por parte do município e o gestor se empenhar. A Prefeitura está dando, a esse programa, a atenção mais do que especial para que a população do Recife tenha o seu título de propriedade”, ressaltou.

Fotos: Edson Holanda/Prefeitura do Recife

Lula assina MP que tarifa fundos exclusivos de alta renda e envia ao Congresso projeto com taxação de offshores

29/08/23

Por Pedro Henrique Gomes e Ana Paula Castro, g1 e TV Globo — Brasília

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Haddad diz que taxar fundos exclusivos não é 'revanche' nem ação de 'Robin Hood'
Haddad diz que taxar fundos exclusivos não é ‘revanche’ nem ação de ‘Robin Hood’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta segunda-feira (28) uma medida provisória que cria alíquota de 15% a 20% sobre os rendimentos de fundos exclusivos — ou fechados. A informação é do Palácio do Planalto.

Segundo a assessoria de imprensa do governo, Lula também enviou ao Congresso uma proposta para taxar as chamadas offshores (leia mais abaixo).

A taxação dos fundos exclusivos, que são fundos de alta renda, já havia sido anunciada pelo governo como fonte de compensação do aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda para contribuintes que recebem até R$ 2.640 mensais, aprovada pelo Congresso e sancionada por Lula nesta segunda.

Os fundos exclusivos são feitos de forma personalizada para o cotista e, atualmente, têm pagamento de imposto somente no momento de resgate da aplicação.

Segundo informações divulgadas pelo Planalto, o texto da MP assinada por Lula acaba com a tributação única no resgate. A medida determina que a cobrança será realizada duas vezes ao ano — o chamado “come-cotas”.

A MP prevê que o cotista que decidir iniciar a contribuição ainda neste ano será tributado com alíquota de 10%.

Estimativas do Planalto apontam que 2,5 mil brasileiros têm recursos aplicados nos chamados fundos exclusivos. Há exigência de investimento mínimo de R$ 10 milhões, com custo de manutenção de até R$ 150 mil por ano.

No total, o governo diz que os valores aplicados somam R$ 756,8 bilhões, equivalente a 12,3% dos fundos no Brasil. Com a nova cobrança, o governo espera arrecadar R$ 24 bilhões entre 2023 e 2026.

MPs têm força de lei assim que são editadas, mas, para virarem uma legislação permanente, precisam do aval do Congresso no prazo de 120 dias.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a cerimônia de sanção da MP do novo salário mínimo nesta segunda (28), no Palácio do Planalto — Foto: Reprodução/Canal Gov

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a cerimônia de sanção da MP do novo salário mínimo nesta segunda (28), no Palácio do Planalto — Foto: Reprodução/Canal Gov

Offshores

Lula também enviou ao Congresso de um projeto de lei que prevê tributação anual de rendimentos de capital aplicado no exterior — nas chamadas offshores. A cobrança será progressiva de 0% a 22,5%.

🔎 Para entender: Offshore é uma palavra que significa, em tradução livre, “além da costa” – algo que está fora do território de um país. No caso de empresas, o termo é dado a uma companhia aberta por pessoas, ou até por outras empresas, em um país diferente daquele em que residem ou estão registradas.

De acordo com o Ministério da Fazenda, a cobrança funcionará da seguinte forma:

  • pessoa física com renda no exterior de até R$ 6 mil por ano: alíquota de 0%
  • pessoa física com renda no exterior entre R$ 6 mil e R$ 50 mil por ano: alíquota de 15%
  • pessoa física com renda no exterior superior a R$ 50 mil por ano: alíquota de 22,5%

Se aprovada pelo Congresso, a nova tributação será referente aos resultados apurados a partir de 1º de janeiro de 2024. Atualmente, o capital investido no exterior é tributado apenas quando resgatado e remetido ao Brasil.

“Os resultados acumulados pelas entidades no exterior até 31 de dezembro de 2023, antes da entrada da nova regra de tributação, serão tributados somente no momento da efetiva disponibilização para a pessoa física”, diz nota divulgada pela Fazenda.

O governo estima que mais de R$ 1 trilhão em recursos brasileiros está aplicado no exterior. Segundo o Ministério da Fazenda, a nova cobrança poderá arrecadar cerca de R$ 7 bilhões por ano até 2026.

Em cerimônia no Palácio do Planalto, nesta segunda, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a medida.

“O que estamos levando à consideração do Congresso, com muita consideração, respeito e parceria, é aproximar o nosso sistema tributário do que tem de mais avançado no mundo. […] Estamos olhando para as boas melhores práticas do mundo inteiro e procurando estabelecer e nos aproximar daquilo que faz sentido do ponto de vista da justiça social”, disse.

Entenda o que é uma offshore

Entenda o que é uma offshore

Saiba mais

O planejamento inicial do Planalto era compensar as perdas com a taxação de offshores — uma empresa aberta por pessoas, ou até por outras empresas, em um país diferente daquele em que residem ou estão registradas.

A iniciativa chegou a ser editada por meio de uma MP, mas sofreu resistência no Congresso e foi descartada.

Para viabilizar a aprovação do novo salário mínimo e da nova isenção do Imposto de Renda, o Planalto cedeu e acordou o envio de um projeto de lei a respeito do tema — o que foi oficializado agora.

O projeto foi encaminhado ao Congresso em regime de urgência constitucional. A medida faz com que a Câmara tenha até 45 dias para votar a proposta. Na sequência, o Senado terá mais 45 dias para a análise.

Se nesse prazo os parlamentares não concluírem a votação, o projeto passará a trancar a pauta — ou seja, nada poderá ser votado antes da sua apreciação.

Transplante cardíaco do apresentador Faustão foi realizado “com sucesso”, diz hospital

28/08/23

Folhape

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Apresentador está internado desde o início de agosto
Apresentador Faustão, em seu último programa, na Band
Internado desde o dia 05 de agosto, o apresentador Fausto Silva passou por um transplante cardíaco na tarde deste domingo (27). A informação foi divulgada pelo Hospital Albert Einstein, através de boletim médico. A cirurgia durou cerca de 2h30.”O procedimento foi realizado com sucesso e Fausto Silva permanece na UTI, pois as próximas horas são importantes para acompanhamento da adaptação do órgão e controle de rejeição”, informa o boletim.

Após rumores de sua morte, Faustão chegou a divulgar um vídeo nas redes sociais, no último dia 18. Na oportunidade, o apresentador da TV Bandeirantes falou sobre a necessidade da cirurgia, além de pedir orações. Ele também chegou a citar que estava “muito bem assistido”, se referindo à equipe médica.

No último dia 20, no entanto, o Albert Einstein, através de boletim médico, indicou agravamento no estado de saúde de Fausto Silva, alertando sobre a necessidade de um transplante coronário. Com prioridade alta, Faustão estava na fila de transplante do SUS.

Sem gravidade: Ônibus de cantora Maria Clara tomba em rodovia alagoana 

28/08/23

Felipe Farias
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O acidente aconteceu na Serra das Pias, região serrana do município de Palmeira dos Índios

Imagem do autor

O ônibus que transportava a cantora pernambucana Maria Clara e sua equipe tombou na manhã deste domingo (27), na Serra das Pias, região serrana do município de Palmeira dos Índios, em Alagoas. O acidente ocorreu na AL-115 (principal via que liga os estados de Pernambuco e Alagoas), quando a artista seguia de Campina Grande, na Paraíba (onde fez show no sábado, 26), para a cidade alagoana de Minador do Negrão, local que a cantora se apresentaria neste domingo.

De acordo com informações obtidas pela reportagem do JC, o ônibus que transportava 22 pessoas teria apresentado falha no freio e acabou tombando na pista. Apesar do susto, ninguém morreu e algumas pessoas tiveram apenas ferimentos leves. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o SAMU chegaram ao local para realizar os primeiros socorros e garantir a segurança da via.

Através de sua conta oficial no Instagram, onde tem mais de 1 milhão de seguidores, Maria Clara postou um stories agradecendo a Deus pelo livramento. “Hoje tem colocou a mão na minha vida e na de toda minha equipe. Sofremos um acidente, mas todo mundo está bem fisicamente. Todos estamos abalados e assustados, pois o susto e a sensação foi muito ruim. Só agradecer a Deus pela vida de cada um, o resto se resolve. Agradecer a Sorriso, nosso motorista, que foi um herói e evitou que o pior acontecesse”, escreveu a cantora.

“Pensei que ia morrer”, diz cantora pernambucana, após ônibus capotar em rodovia de Alagoas

Mesmo depois do susto, a equipe de Maria Clara procurou a cantora e se colocaram à disposição para cumprir a agenda neste domingo (27), já que todos estavam bem. Em comum acordo, todos decidiram seguir viagem rumo ao município de Minador do Negrão e manter a apresentação.

Maria Clara é Chaves Dias é natural de Ferreiros, na Zona da Mata de Pernambuco, e se destaca por ser uma das vozes que do “Feminejo” no Nordeste. O seu repertório mescla canções autorais, versões de hits e parcerias com nomes conhecidos a exemplo do Gabriel Diniz, Jonas Esticado, Avine Vinny e Aldair Playboy. Ela também gravou a música ‘Mulher Feia’ com Priscila Senna.

Homenagem: Bancada do PT prestigia missa pelos 24 anos de morte de Dom Helder

28/08/23

Midias Sociais

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A Celebração Eucarística ocorreu na Igreja das Fronteiras e foi presidida pela primeira vez por Dom Paulo Jackson, Arcebispo de Olinda e Recife.

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Neste domingo, 27 de agosto, a bancada do PT entrou unida na Igreja das Fronteiras para prestigiar a celebração em homenagem a Dom Helder, e pedir pela sua beatificação e canonização.

 

A vereadora do Recife, Liana Cirne (PT), a senadora Teresa Leitão (PT), o senador Humberto Costa (PT) e o deputado estadual João Paulo (PT), entraram em cortejo na Igreja onde Dom Helder morou.

Outros parlamentares, como Cida Pedrosa (PCdoB) e ex-deputada Marília Arraes (SD) também participaram da celebração, que estava lotada de fiéis, organizada pelo Padre Fábio Potiguar.

A Celebração Eucarística ocorreu na Igreja das Fronteiras, no bairro da Boa Vista, no Recife, presidida pela primeira vez pelo Arcebispo de Olinda e Recife Dom Paulo Jackson.

“Felicidade em participar deste momento em homenagem a Dom Helder Camara aqui na Igreja das Fronteiras, local que foi moradia de um homem que sempre foi inspiração de muita luta por direitos humanos e da causa dos pobres”, compartilhou Liana Cirne.

*Dia da Fraternidade Dom Helder Câmara*

 

Liana Cirne é autora do Projeto de Lei 164/2023 que institui o Dia da Fraternidade Dom Helder Camara no calendário oficial de eventos do município do Recife.

De acordo com a proposta apresentada na Câmara, a data será celebrada anualmente no dia 7 de fevereiro, dia e mês de nascimento do Arcebispo.

Dom Helder é celebrado por sua atuação em favor da defesa da liberdade e dos mais necessitados. Durante o período da ditadura militar no Brasil, após ser empossado como arcebispo de Recife e Olinda, Dom Helder e mais 17 bispos do Nordeste pediram a liberdade das pessoas e da Igreja. Em 1969, ele criticou a situação de miséria dos agricultores nordestinos.

A Campanha da Fraternidade tem hoje os seguintes objetivos permanentes: Despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os cristãos na busca do bem comum; educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor, exigência central do Evangelho e renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja na evangelização, na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e solidária.

Foto: Eduardo Cunha/ Divulgação.

Especial de Domingo: Cidadãos iguais aos outros

27/08/23

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Por Ricardo Leitão *

 

 

Ao contrário da Argentina e do Chile, cujas populações foram vítimas de ditaduras militares que exilaram, torturaram e assassinaram milhares de opositores, o Brasil preferiu contemporizar, após a redemocratização em 1985, com as feridas abertas pelo arbítrio. Nos dois países vizinhos houve prisões e julgamentos de ditadores, em obrigatório e inescapável ajuste de contas com o passado. Foi profunda a dor coletiva, no entanto minorada pela esperança de que, dali em diante, se abria alguma porta para o futuro.

No Brasil, os torturadores da ditadura imposta ao País em 1964 foram esquecidos, tornaram-se carinhosos vovôs e vovós ou permanecem protegidos por uma generosa interpretação da Lei da Anistia. Entre os milhares de agentes da repressão política, somando civis e militares, apenas um foi julgado e condenado: o major do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra, notório operador nos porões de suplício em São Paulo.

O ex-presidente Jair Bolsonaro se tornou uma das mais bem sucedidas crias dessa amnésia histórica, cultivada em nome da “pacificação nacional”. Bolsonaro sempre defendeu a tortura e os torturadores e nunca escondeu isso de seus eleitores. Alcançou o clímax quando, deputado federal, votou a favor do impeachment da Presidente Dilma Roussef, dedicando seu voto – proferido no plenário do Congresso – à memória de Carlos Alberto Brilhante Ustra.

Portanto não houve surpresas quando o ex-presidente montou o seu desgoverno e escalou, para postos-chaves no Palácio do Planalto e comandos das Forças Armadas, militares da direita, capazes de acompanhá-lo na aventura golpista. O plano fracassou. No entanto, paradoxalmente, pode ter servido para o fortalecimento da democracia se o Brasil souber tratar os militares golpistas (que são minoria) como cidadãos sujeitos às leis a que estão sujeitos todos os demais cidadãos.

Oficiais graduados do Exército, da Marinha e da Aeronáutica foram envolvidos por Bolsonaro na articulação golpista. Alguns reagiram e entregaram os cargos; outros permaneceram em silêncio; outros olharam de lado quando o ex-presidente, aos berros, colocou em dúvida a realização de eleições, nos desfiles do 7 de Setembro em 2021 e 2022. Outros, por fim, não reagiram quando militantes bolsonaristas, desmoralizando suas autoridades, montaram acampamentos golpistas nos portões de seus quartéis. De um desses acampamentos, em Brasília, partiu a multidão que vandalizou o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal, em 8 de janeiro.

É nesse contexto, tenso e histórico, que se apresenta mais uma oportunidade de acerto de contas, não com o passado pré-redemocratização, provavelmente já tragado pela passagem de quatro décadas, e sim com a tragédia que as investigações policiais e parlamentares agora desnudam para o País. Não com o Exército, a Marinha e a Aeronáutica como necessárias e constitucionais instituições de Estado, mas sim com oficiais de cada uma dessas Forças que individualmente mergulharam no pântano golpista de Bolsonaro. Nele reluzem joias contrabandeadas e se perfila uma quadrilha fardada.

Será uma purgação, contudo há momentos em que as democracias precisam ser purgadas para sobreviver. Um desses momentos é agora. Como admitir que o ex-Presidente tenha recebido, para um café da manhã de duas horas, em sua residência oficial, o hacker Walter Delgatti, condenado a 20 anos de prisão, e com ele tratar de sabotagem em urnas eletrônicas? E em seguida encaminhar Delgatti para um encontro com o então Ministro da Defesa, o general Paulo Sérgio Nogueira, que por sua vez apresentou o hacker a uma comissão de dez oficiais que analisavam pontos frágeis das urnas eletrônicas? E que Delgatti tenha visitado o Ministério da Defesa por mais quatro vezes, sempre clandestino, e colaborado na redação do relatório dos dez oficiais?

Para a saúde e solidez da democracia tudo isso deve ser detalhadamente esclarecido. O general Paulo Sérgio Nogueira, ex-comandante do Exército e ex-ministro da Defesa na gestão de Jair Bolsonaro, deve um esclarecimento aos brasileiros sobre as visitações clandestinas de Delgatti em um dos prédios mais seguros e vigiados do Governo Federal.

Aguarda-se também o que têm a dizer os comandantes dos quartéis cercados pelos militares golpistas; os comandantes de polícias militares (como os do Distrito Federal) que permaneceram omissos diante das depredações das sedes dos Três Poderes; os generais e oficiais lotados no Palácio do Planalto como assessores do ex-presidente, desde quando Bolsonaro começou a articular o golpe.

Tão ampla e profunda purgação demandará cuidadosa e permanente mensuração da temperatura coletiva e individual. O profissionalismo das Forças Armadas brasileiras é uma plantinha tenra, que Bolsonaro intoxicou com seu veneno golpista. Sem recuar do dever de investigar, julgar e punir os militares que negaram seus compromissos constitucionais, mostra-se absolutamente essencial que as investigações avancem para evitar que crimes individuais de tamanha gravidade sejam inocentados.

O Brasil precisa de forças armadas profissionais, bem equipadas e bem remuneradas, como precisa de operários, de professores, de médicos, de agentes de segurança e cientistas. Todos são cidadãos, fardados ou não. Todos iguais perante a lei.

 

* Por Ricardo Leitão    é Jornalista

Anitta, Gilberto Gil, Marcelo D2 e outros artistas celebram legado de MC Marcinho

27/08/23

Por Agência Brasil

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Artista morreu na manhã deste sábado, aos 45 anos, no Rio de Janeiro
morte do cantor e compositor MC Marcinho, aos 45 anos, foi lamentada por artistas e autoridades neste sábado (26), que destacaram a importância de seu trabalho para a música brasileira. Marcinho estava internado no hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro há cerca de dois meses e, após piora, teve falência múltipla dos órgãos.

Conhecido como príncipe do funk, Marcinho é um dos principais nomes do funk melody, gênero com letras românticas e batida mais lenta. O cantor fez grande sucesso desde o fim da década de 1990, e sua música mais conhecida é Glamurosa.

A cantora Tati Quebra-Barraco, uma das precursoras da participação de mulheres no funk, declarou seu carinho por Marcinho nas redes sociais e lamentou passar por um segundo luto em menos de um mês, referindo-se à morte de MC Katia.

DJ Malboro, também consagrado no funk carioca, lembrou quando trabalhavam juntos e como a voz marcante de Marcinho imprimiu sua identidade nos hits que gravou:

“Se quiser falar de amor, fale com o Marcinho. Voz única, inconfundível, tipo de artista que o radialista não precisava anunciar quem cantava ao final de tocar sua música, era automático as pessoas ouvirem sua voz e já dizer Mc Marcinho”.

Popularização do funk

Potente divulgadora do funk carioca e brasileiro no exterior, a cantora Anitta também homenageou MC Marcinho e sua importância para o crescimento da popularidade do gênero musical.

A cantora Valesca Popozuda agradeceu a MC Marcinho pela amizade e desejou que o legado do príncipe do funk seja eterno.

“O príncipe do funk precisou descansar. Tanta gente que fez história no funk partindo, que o legado do MC Marcinho seja eterno. Ele descansou porque lutou muito. Meus pêsames a sua família, amigos e fãs!! Esse fez história”.

Perda imensa

As homenagens vieram também de grandes nomes da música que não são do funk, mas reconhecem o destaque que MC Marcinho teve para a cultura brasileira. Gilberto Gil destacou que sua morte é uma perda imensa para a música negra brasileira.

“Uma perda imensa para o mundo do funk e da música negra brasileira. MC Marcinho foi um pioneiro que influenciou gerações e enriqueceu a nossa cultura. Nossos sentimentos à família e aos fãs”, diz texto assinado por sua equipe.

Já o rapper Marcelo D2 destacou que Marcinho marcou época e se tornou um pilar do funk carioca e da música brasileira.

Príncipe do funk

O governo do Estado do Rio de Janeiro divulgou uma nota de pesar pela morte de MC Marcinho, ressaltando que o cantor “embalou diversas fases da vida de muitos com suas canções, foi inspiração para outros funkeiros, abriu portas, contagiou com sua alegria e levou a cultura da favela para o mundo”.

“Suas letras, que não saíam da boca do povo, o consagraram como: Príncipe do funk. Título mais que justo, para quem foi um dos precursores do estilo no Brasil. Uma grande perda para todos nós. Obrigado por todo talento e por ter se tornado um ícone da cultura fluminense. Que Deus fortaleça todos os familiares, fãs e amigos”, diz a nota assinada pelo governador, Cláudio Castro.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, classificou Marcinho como um dos maiores nomes do funk carioca. “Foi um pioneiro que conquistou o Rio e todo o Brasil com sua arte. Meus sentimentos aos fãs e que Deus conforte o coração dos familiares!”