Presidente da Amupe recebe mobilização de representantes sindicais em prol da Transnordestina

09/08/23
Ascom Amupe
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A presidenta da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), a prefeita de Serra Talhada Márcia Conrado, recebeu um documento, das mãos de representantes sindicais, que ressalta a relevância crucial da Ferrovia Transnordestina para o desenvolvimento do Estado. Um grupo de trabalho composto por diversas categorias, dentre eles os sindicatos dos Engenheiros de Pernambuco, dos Ferroviários do Nordeste e dos Trabalhadores da Indústria do Petróleo estiveram, nesta terça-feira (08.08), na sede da instituição.O encontro possibilitou aos representantes dos sindicatos compartilharem informações detalhadas sobre a Ferrovia Transnordestina e seus potenciais benefícios para o Estado. O documento entregue à presidenta destacou a necessidade de uma colaboração estreita entre os principais atores envolvidos para garantir o sucesso desse projeto de infraestrutura.Uma das principais solicitações apresentadas pelo grupo de trabalho foi o apoio da Amupe na organização de uma reunião com os prefeitos dos 35 municípios pernambucanos, que serão impactados pela construção da Ferrovia Transnordestina. A iniciativa visa proporcionar um espaço de discussão construtiva, onde as autoridades locais poderão esclarecer dúvidas, apresentar sugestões e contribuir para o planejamento responsável da obra.Marcia Conrado expressou sua gratidão pela iniciativa conjunta dos sindicatos e enfatizou a importância estratégica de uma ferrovia como a Transnordestina para o desenvolvimento sustentável de Pernambuco. “A Ferrovia Transnordestina não apenas viabiliza o transporte de mercadorias de forma eficiente, mas também abrirá novos horizontes para a geração de empregos e investimentos em nossas comunidades locais”, ressaltou.A presidenta da Amupe reforçou seu compromisso em colaborar com os sindicatos e autoridades locais para garantir que a Ferrovia Transnordestina seja planejada e executada de maneira responsável, levando em consideração os interesses da população e o desenvolvimento do Estado.

Empresa SSM Brasil irá iniciar a exportação para Europa e EUA a partir do Porto de Suape

09.08.23

Imprensa PE

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Indústria metalúrgica instalada no Agreste anuncia ampliação da capacidade produtiva em reunião com a governadora Raquel Lyra

 

Situada atualmente no município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, e em São José dos Pinhais, no estado do Paraná, a empresa SSM Brasil anunciou a expansão da planta para o município de Canhotinho, no Agreste pernambucano. O anúncio foi feito durante reunião com a governadora Raquel Lyra, no Palácio do Campo das Princesas, na tarde desta terça-feira (8). A nova frente de negócio ocorre diante do início da operação de exportação de aço e alumínio para a Europa e América do Norte a partir do Porto de Suape. Participaram da reunião o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Álvaro Porto, a prefeita de Canhotinho, Sandra Paes, além de membros da diretoria da SSM Brasil.

Atualmente, a empresa gera 351 postos de trabalho diretos e cerca de 4 mil empregos indiretos no estado. “Estamos trabalhando para Pernambuco voltar a ser líder no Nordeste e essa retomada passa por mais investimentos e maior presença das empresas no Estado. Além disso, essa expansão corresponde a uma agenda muito importante não só para nosso estado, mas para todo o país, que é a energia limpa, renovável”, afirmou a governadora Raquel Lyra.

“Nós iremos ampliar a capacidade produtiva e atender aos dois novos mercados que entramos: o europeu e também os Estados Unidos, que começamos atender em 2025, através do Porto de Suape. Então iremos produzir aço e alumínio em Canhotinho, enviar através do Porto e distribuir para toda a Europa e Estados Unidos”, explicou o CEO da SSM Brasil, Carlos Bebiano.

Através da extrusão do alumínio e transformação do aço, a SSM Brasil produz estrutura e moldura para fixar as placas solares fotovoltaicas. A estratégia é manter a fábrica de Jaboatão dos Guararapes até que a planta de Canhotinho esteja pronta para receber todo maquinário e a partir de então fazer a transferência da produção de alumínio e a produção da linha em aço.

A previsão é que a nova fábrica esteja pronta no segundo semestre de 2024. “Nossa expectativa é de que quando a planta de Canhotinho estiver com a capacidade total, iremos gerar de 800 a 1.200 empregos entre diretos e indiretos. Apresentamos nossas perspectivas para a governadora Raquel Lyra e fomos muito bem recebidos, ela acolheu nossa nova planta e comemorou a geração de emprego e renda. Agradecemos o apoio”, completou Carlos Bebiano.

Fotos: Hesíodo Góes/Secom

Cadeia nele: Ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques é preso em investigação sobre interferência nas eleições de 2022

09/08/23

Por CNN Brasil

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Pedido foi feito por Alexandre de Moraes, do Supremo; investigação apura crimes de prevaricação e violência política, além da interferência nas eleições

 

 

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso pela Polícia Federal (PF), na manhã desta quarta-feira (9), em Florianópolis, em investigação sobre interferência no segundo turno das eleições de 2022.

Ele comandava a corporação à época. Detido na capital catarinense, Silvinei está sendo levado para Brasília.

A prisão do ex-diretor-geral ocorreu no âmbito da Operação Constituição Cidadã, que ainda cumpre 10 mandados de busca e apreensão em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Rio Grande do Norte.

A operação também contou com o apoio da Corregedoria-Geral da PRF, que determinou também a oitiva de 47 policiais rodoviários federais.

Os mandados foram expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Crimes

Segundo a PF, os fatos investigados na operação “configuram, em tese, os crimes de prevaricação e violência política, previstos no Código Penal Brasileiro, e os crimes de impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio e ocultar, sonegar, açambarcar ou recusar no dia da eleição o fornecimento, normalmente a todos, de utilidades, alimentação e meios de transporte, ou conceder exclusividade dos mesmos a determinado partido ou candidato, do Código Eleitoral Brasileiro”.

Um dos mandados é contra o ex-corregedor-geral da PRF, Wendel Matos, responsável pela arquivação das denúncias de blitze. À época, a PRF chegou a fazer uma investigação interna sobre a atuação, mas o então corregedor-geral determinou o arquivamento parcial da apuração.

Também estão no alvo das buscas o ex-diretor de Operações, Djairlon Moura, e o ex-diretor de Inteligência da PRF, com nome ainda não revelado.

CNN procura a defesa de Silvinei Vasques e dos agentes envolvidos aguarda resposta.

Depoente na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro no último dia 20 de junho, Silvinei se defendeu das acusações de interferência na disputa presidencial e negou qualquer irregularidade nas blitze realizadas pela PRF. Ele ainda admitiu ser alvo de processo por improbidade administrativa no Rio de Janeiro.

Em julho, a CPMI aprovou a quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático de Silvinei Vasques.

Veja também – Villa: Prisão de ex-diretor-geral da PRF foi mais que justa

Suposta interferência no dia das eleições

Durante a realização do segundo turno das eleições, em 30 de outubro, a PRF realizou mais de 500 operações no transporte de eleitores em diversas estradas do país. As ações foram suspensas após pedido da Justiça Eleitoral.

No mesmo dia, o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, disse que as operações não impediram eleitores de chegarem aos seus locais de votação. Apesar disso, pessoas relataram dificuldade em chegar aos locais de votação.

Segundo a PF, o objetivo da operação desta quarta-feira é esclarecer o suposto uso da máquina pública para interferir no processo eleitoral. De acordo com as investigações, integrantes da Polícia Rodoviária Federal teriam “direcionado recursos humanos e materiais com o intuito de dificultar o trânsito de eleitores no dia 30 de outubro de 2022”.

“Os crimes apurados teriam sido planejados desde o início de outubro daquele ano, sendo que, no dia do segundo turno, foi realizado patrulhamento ostensivo e direcionado à região Nordeste do país”, acrescenta a Polícia Federal.

Quem é Silvinei Vasques

Natural de Ivaiporã, Paraná, Vasques, que pertence aos quadros da PRF desde 1995, exerceu atividades de gerência e comando em diversas áreas do órgão. Ele foi superintendente nos Estados de Santa Catarina e Rio de Janeiro, e atuou como Coordenador-Geral de Operações.

Também exerceu os cargos de Secretário Municipal de Segurança Pública e de Transportes no Município de São José, em Santa Catarina, entre os anos de 2007 e 2008.

Em abril de 2021, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele foi nomeado diretor-geral da PRF.

De acordo com seu currículo, disponível no site do governo federal à época, o ex-diretor-geral é graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali); em Segurança Pública pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul); e em Administração de Empresas pela Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC).

Em 25 de novembro de 2022, Vasques se tornou réu por improbidade administrativa, após ser acusado de uso indevido do cargo que ocupava, bem como de símbolos e imagem da instituição policial durante as eleições presidenciais.

Em dezembro, Vasques foi dispensado do cargo e, no mesmo mês, a PRF concedeu aposentadoria voluntária ao ex-diretor-geral, então com 47 anos.

Veja: Ninguém deixou de votar por causa de operação, diz Silvinei Vasques à CPMI

Cisape: Prefeito de Granito participa do debate sobre estruturação de uma Central Municipal de Resíduos Sólidos

08/08/23

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João Bosco Lacerda (centro), prefeito do município de Granito, presente ao debate no Cisape

 

Com a presença dos prefeitos  e representantes da Caixa Econômica Federal, municípios associados ao Consórcio Internacional do Sertão do Araripe, com sede em Ouricuri, tiveram mais uma reunião para debater assuntos de interesse da região.

A pauta desta terça-feira, 08 de agosto, teve uma importância fundamental:  o  estudo sobre a concessão para implantação   de uma Central Municipal de Resíduos Sólidos, com coleta, destinação e tratamento de resíduos sólidos urbanos, e manutenção dos aterros sanitários.

Legislação, parcerias e financiamento para implementar as melhores políticas social e ambiental de exploração e equilíbrio com todos os atores diretamente envolvidos nas etapas de estruturação dos aterros sanitários em todos os municípios.
Presentes os prefeitos Raimundo Pimentel (Araripina) , Raimundinho Saraiva (Exu) , Teto Teixeira (Moreilândia), Gildevan Melo (Santa Filomena) , Chico Siqueira (Ipubi) , Ricardo Ramos ( Ouricuri  e João Bosco  Lacerda, de Granito.

Anderson Torres será ouvido hoje (8) pela CPMI de 8 de janeiro.

08/08/23

Por Agência Senado

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REPRODUÇÃO/TV SENADO

A reunião da CPMI do 8 de Janeiro ouve, ouvirá hoje (8 , o depoimento de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. O acusado, deverá ficar calado.

Anderson Torres ficou preso durante quatro meses, por indícios de omissão nos ataques do dia 8 de janeiro, em Brasília.

Solto em 11 de maio, Anderson Torres deve cumprir medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica.

A defesa recorreu ao Supremo Tribunal Federal para garantir o direito ao silêncio, mas antecipou que Torres vai responder aos questionamentos.

A relatora, Eliziane Gama (PSD-MA), destacou que Torres é uma figura central por ter acompanhado os atos de outubro e dezembro em Brasília até os ataques de 8 de janeiro.

“Há uma grande expectativa. Ele era ministro do governo anterior, portanto, estava em novembro e dezembro. E era secretário de Segurança, portanto, também estava em janeiro. Ele é uma figura central porque ele faz uma ligação entre esses dois momentos, então, há uma expectativa grande”, disse Eliziane.

Já o senador Jorge Seif (PL-SC) avalia que não haverá novidades, já que Torres já prestou depoimento à Polícia Federal e à CPI do Distrito Federal.

“O ministro Anderson Torres já tinha prestado depoimento à Polícia Federal duas ou três vezes, ele prestou depoimento também à CPI do Distrito Federal. Eu creio que não haja muitas novidades, mas creio que é pertinente. Foi encontrado um documento na casa dele etc. etc., então é pertinente. Vamos ouvir o Anderson Torres aqui, perguntar, mas eu creio que não haverá novidade, não há fato novo que possa nos surpreender, visto que ele já deu depoimentos, inclusive, as autoridades policiais e também aqui na CPI do Distrito Federal”.

Desmando: Mais da metade das obras de pavimentação da Codevasf, com verbas federais, ficam só na promessa

08/08/23
Por Jade Abreu, Sarah Teófilo e Natália Portinari0
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  • De 2021 para cá, a estatal teve um boom de contratos, que somam mais de R$ 1 bilhão
  • Empreiteiras protelam os serviços e se beneficiam de um modelo atípico de contratação que dificulta a fiscalização e facilita os desvios
  • O Metrópoles percorreu 1,8 mil quilômetros pelo país e conferiu a decepção e o drama de brasileiros que dependem das vias

Na poeira brava da seca que castiga Brasília nos primeiros meses da segunda metade do ano, a pouco mais de 30 quilômetros de distância da Praça dos Três Poderes, a comerciante Márcia Regina de Sousa, 32 anos, espera a filha, Jullya Bianca, 5, voltar da aula.

É início de tarde. A menina estuda não muito longe dali, mas precisa ir e voltar de ônibus escolar, todos os dias. A espera, quando vai e quando retorna, é à beira da estrada de chão batido.

Na época em que a chuva desaparece, a rotina vira um suplício. Jullya tem crises de asma e o poeirão na DF-326, na Fercal, região administrativa do Distrito Federal encravada entre Brasília e Sobradinho, agrava enormemente a situação.

“AS CRIANÇAS DAQUI ANDAM DOENTES. A JULLYA FICA DOENTE DIRETO, TEM DOR DE CABEÇA. A POEIRA ESTÁ AFETANDO MUITO ELA. QUANDO CHEGA EM CASA, O CABELO É SÓ POEIRA”, DIZ A MÃE, EM TOM DE LAMENTO.

 

 

As nuvens de poeira deveriam ser um problema do passado na vida das famílias que vivem na região. Em meados de 2021, os moradores ouviram a promessa de que aquele pedaço de pista estaria asfaltado em um ano. Não foi. A estrada pavimentada existe só no papel.

Um contrato foi celebrado para a realização da obra, com verbas federais da Codevasf, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, estatal federal que nos últimos anos virou destino preferencial de emendas parlamentares, incluindo as do famigerado orçamento secreto.

Previsto inicialmente para ser entregue em julho de 2022, o trabalho de asfaltamento até começou, mas parou pouco depois. O contrato foi prorrogado mais de uma vez, e o máximo que a empreiteira contratada fez foi jogar uma camada de brita sobre a pista. Jullya, a filha de Márcia, segue sob a poeira – e sofrendo com as crises respiratórias.

O esquecimento e a indiferença não são exclusividade daquele trecho. Em outras partes do país, obras em estradas que deveriam ter sido pavimentadas com verbas da Codevasf seguem igualmente paradas, sem qualquer satisfação aos brasileiros que dependem delas para ter uma vida melhor.

Durante três meses, o Metrópoles analisou algumas centenas de páginas de documentos e percorreu mais de 1,8 mil quilômetros de estradas para conferir de perto essa triste realidade, em que contratos parecem não ter fim e recursos públicos se esvaem, aos milhões.

 

PEQUENAS E
GRANDES TRAGÉDIAS

O trecho da DF-326 que deveria estar pavimentado é parte de um pacote de obras previsto em um contrato com valor inicial de R$ 7,9 milhões assinado pela Codevasf em 2021. O plano era asfaltar estradas rurais por onde trafegam ônibus escolares que atendem comunidades como aquela onde vive a família de Jullya, a menina do início desta reportagem. Placas chegaram a ser instaladas ao longo da pista anunciando a data para a conclusão do serviço, que nunca foi entregue.

CRIANÇAS DA REGIÃO DO LOBEIRAL, A CERCA DE 30 QUILÔMETROS DO CENTRO DE BRASÍLIA: SAÚDE AFETADA PELA POEIRA. FOTO: HUGO BARRETO/METRÓPOLES

Para além dos problemas de saúde causados pela exposição à poeira, o trecho é também marcado pela tragédia. Em maio deste ano, o trabalhador rural Antônio Nogueira da Silva, 48 anos, morreu em um acidente na via, perto da comunidade Lobeiral, onde morava. Familiares contam que a moto que ele conduzia derrapou no cascalho. Na queda, Antônio teve traumatismo craniano. Ele deixou a mulher, Maria da Graça Conceição, e dois filhos. “A gente se sente sem rumo”, lamenta a viúva. “Quanto a ele, não podemos fazer mais nada, mas nós que ainda estamos aqui precisamos dessa estrada. Nossos governantes precisam parar de conversa e cumprir o que prometem”, emenda.

O acidente aconteceu justamente em uma parte da estrada que, pela previsão inicial da Codevasf, já deveria estar pavimentada.

Metrópoles esteve no local três vezes. A primeira foi no dia 7 de junho, de manhã e à tarde. Não havia um operário sequer trabalhando na obra. As placas antigas instaladas quando o serviço começou a ser feito davam a medida do atraso: a pavimentação deveria ter sido concluída um ano antes, em julho de 2022.

A visita dos repórteres – e as seguidas perguntas à Codevasf sobre os motivos da interrupção da obra – parecem ter surtido efeito. Uma semana depois, o cenário havia mudado: as máquinas voltaram à pista e outras placas foram instaladas, com uma nova data para a conclusão da obra: fim de 2023.

Nada, porém, que fosse duradouro. Quarenta e sete dias depois, a reportagem voltou para ver o que havia sido feito. Estava tudo parado novamente. Apenas uma camada de brita fora despejada e as máquinas já não estavam mais na pista. O único sinal de que ali deveria existir uma obra em andamento era um caminhão-pipa molhando o chão batido.

HUGO BARRETO/METRÓPOLES

Foto

EM 7 DE JUNHO, DUAS PLACAS ÀS MARGENS DA DF-326 EXIBIAM INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA. O CUSTO DO SERVIÇO INFORMADO NO PAINEL ERA DE R$ 7,9 MILHÕES E A PREVISÃO DE CONCLUSÃO, 20 DE JULHO

HUGO BARRETO/METRÓPOLES

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EM 14 DE JUNHO, UMA SEMANA DEPOIS DA PRIMEIRA VISITA DA REPORTAGEM, AS PLACAS ANTIGAS TINHAM SIDO REMOVIDAS. UMA PAINEL NOVO, IMPROVISADO, TRAZIA OUTRA DATA PARA CONCLUSÃO DO SERVIÇO: 5 DE DEZEMBRO

HUGO BARRETO/METRÓPOLES

Foto

EM 24 DE JULHO, O METRÓPOLES VOLTOU À REGIÃO. A OBRA, QUE FOI RETOMADA LOGO APÓS A PRIMEIRA VEZ EM QUE A REPORTAGEM ESTEVE NO LOCAL E CONVERSOU COM MORADORES, ESTAVA NOVAMENTE PARALISADA

A Codevasf admite que o trabalho foi paralisado, mas atribui a responsabilidade à empreiteira contratada, que não teria apresentado a comprovação dos serviços já executados, uma exigência para o prosseguimento do trabalho.

EM ALAGOAS,
DOIS MUNDOS

A 1.657 quilômetros de Brasília, em São Sebastião, município de pouco mais de 30 mil habitantes no interior de Alagoas, o quadro se repete: contratos milionários da Codevasf para pavimentação de estradas de terra, expectativas frustradas da população e nenhuma – absolutamente nenhuma – obra pronta.

 

EM ALAGOAS, O RETRATO DO DESCASO: ESTRADA QUE SERVE A BRASILEIROS COMUNS AGUARDAM PAVIMENTAÇÃO, ENQUANTO AS QUE LEVAM À FAZENDA DE ARTHUR LIRA, PERTO DALI, FORAM ASFALTADAS. FOTO: NATÁLIA PORTINARI/METRÓPOLES

Embora a companhia federal tenha acertado um polpudo contrato para pavimentar estradas vicinais que levam a quatro povoados, não há nenhum sinal de que os projetos sairão do papel tão cedo.

Torcida do Santinha comemora classificação do Retrô

08/08/23

Por Paulo Mota

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Durante o intervalo, até músicas do Mais Querido foram cantadas nos corredores da Arena PE, como o tradicional: ‘Santa meu eterno amor’

<i>(Foto: Reprodução)</i>

Mesmo sem entrar em campo desde o dia 27 de julho, a torcida do Santa Cruz teve um compromisso neste último domingo (6), torcer para a Fênix de Camaragibe para manter viva a esperança de ter calendário nacional em 2024. Diante de um pedido do presidente da Fênix, Laércio Guerra, torcedores tricolores compareceram na Arena de Pernambuco. Na partida, o Retrô bateu o Pacajus por 2 a 1 pelo jogo de volta da segunda fase e garantiu a classificação às oitavas de final da Série D. Agora, o time pernambucano se prepara para enfrentar o Maranhão na sequência da quarta divisão.

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Durante o intervalo da partida, até músicas do Mais Querido foram cantadas nos corredores da Arena Pernambuco, como o tradicional: “Santa meu eterno amor, Nunca negarei que sou Tricolor, Sempre vou te amar, Nunca vou te abandonar”. Em vídeos que circulam nas redes sociais mostram a festa de torcedores corais reunidos no estádio. Além disso, o confronto contou com a presença especial de Rivaldo, melhor do mundo em 1999 e campeão mundial em 2002 pela Seleção Brasileira. Vale ressaltar que o ex-jogador foi revelado pelo Santa Cruz, o qual tem carinho enorme pela instituição. A partida marcou o maior público da equipe azulina na Série D – 3.610 torcedores.

Classificado para as oitavas, o Retrô é a esperança dos corais para que o Mais Querido não fique sem divisão nacional no próximo ano. Caso conquiste o acesso, a vaga que a Fênix garantiu na Série D 2024 – após ter a segunda melhor campanha da primeira fase do Campeonato Pernambucano -, será herdada pelo Tricolor do Arruda.

Com 32 partidas, campos se abrem oficialmente para o programa Recife bom de Bola

08/08/23

Imprensa PCR

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Os campos do Recife terão dias ainda mais agitados nos próximos meses. Os jogos do maior campeonato de várzea mundial começam neste domingo (6), com 32 partidas das categorias Aberto Masculino e Sub-20. Em um 2023 de recorde histórico, o quantitativo de equipes no campo subiu para 480. Somado ao futsal, são 629 times. A estimativa é de 15.387 jogadores e jogadoras, no total, um aumento de 15% em relação ao torneio precedente. Ao todo, este ano, serão R$ 39.500,00 distribuídos entre os vencedores de todas as categorias – em 2022, houve um acréscimo de 75% no montante. Realizado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Esportes, a competição se estende até dezembro. No futsal, as finais já acontecem neste mês de agosto, com datas a serem divulgadas. 

 

Com a adição do Sub-20, no campo, e do Sub-15, no futsal, o número de categorias chegou a 11. As outras são: Sub-11, Sub-13, Sub-15, Sub-17, Aberto Masculino, Aberto Feminino, Veterano, Futsal Aberto Masculino e Futsal Aberto Feminino. Em 2022, foram 13.381 mil inscritos espalhados por 514 equipes. Além do Geraldão, que abrigou o futsal, 52 campos de todo o Recife, incluindo a Arena Pernambuco, receberam 1.169 jogos. Só de gols, foram 3.662. O número de equipes nas quadras do Recife Bom de Bola foi de 47, em 2021, para 71, em 2022. Para 2023, o quantitativo saltou para 149. No campo, subiu de 443 para 480, de 2022 para 2023. Outro recorde será quanto ao número de partidas, subindo para cerca de 1.300.   

 

Este ano, do Sub-11 ao Sub-17, o campeão receberá R$ 1.000,00 e o vice, R$ 500; nos Abertos Masculino e Feminino, R$ 5.000,00 para o campeão e R$ 2.000,00 para o vice; no Veterano, Futsal Masculino e Feminino, R$ 2.000,00 para o campeão e R$ 1.000,00 para o vice. O vencedor de cada uma das seis regiões político-administrativas (RPA´s), no Aberto Masculino, recebe R$ 1.000,00 – totalizando R$ 6.000,00. Novidades, o Sub-20 terá R$ 2.000,00 para o campeão e R$ 1.000,00 para o vice; no Futsal Sub-15 Masculino, o primeiro leva R$ 1.000,00, e o vice, R$ 500.     

 

Formação de Árbitros – A Secretaria de Esportes disponibilizou uma formação para todos os interessados em atuar nas mais diferentes áreas de arbitragem do Recife Bom de Bola 2023. Especificamente, o período instrutivo para executar funções no campo foi de 04 de junho a 31 de julho. Nas quadras, de 05 de abril a 03 de maio. Todos os aptos agora podem trabalhar como árbitro, delegado, assistente de arbitragem e quarto árbitro. O curso focou no estudo da aplicação das regras do futebol, além das explanações teóricas, com debates, palestras e aulas práticas.    

 

Campo no Brilho – A Prefeitura do Recife lançou o projeto com o objetivo de prover uma iluminação de qualidade em tecnologia LED para a prática de esportes, em especial no futebol de várzea. Assim, contribui significativamente para o desenvolvimento da cidadania, fomento à atividade física e ocupação das áreas de lazer na cidade do Recife. Até agora, já foram beneficiados 102 campos de futebol de várzea. A iniciativa também será responsável por uma redução do consumo energético da ordem de 5,26 GWh/ano, o que proporcionará uma economia de R$ 2,3 milhões com os custos de energia elétrica anualmente. 

FOTOS: Maurício Ferry/PCR

Mais saúde: Raquel Lyra nomeia 80 médicos, 86 assistentes de saúde e técnicos de farmácia para reforçar rede estadual

08/08/23

Imprensa PE

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O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Saúde, publica na edição do Diário Oficial do Estado de hoje (8), a convocação de 80 médicos e 86 assistentes de saúde/técnicos de farmácia, aprovados em concurso público.

A governadora Raquel Lyra(foto), assinou nesta segunda-feira (7) no Palácio do Campo das Princesas, o ato de nomeação dos profissionais, que irão atuar atendendo as necessidades das I, IV, V, VII e XI Gerências Regionais de Saúde (Geres). A chefe do Executivo estadual também assinou a nomeação de 20 auditores fiscais.

“A boa notícia é que acabamos de nomear profissionais para fazer parte da nossa rede pública estadual de saúde. Além disso, tem novos profissionais para trabalhar na secretaria da Fazenda, pois estamos nomeando 20 auditores fiscais do Tesouro Estadual. As nomeações vão nos ajudar a fazer Pernambuco crescer sem deixar ninguém para trás”, ressaltou a governadora Raquel Lyra.

Os concursados da saúde atuarão nos hospitais da Restauração, Getúlio Vargas, Otávio de Freitas, Barão de Lucena, Agamenon Magalhães e Ulysses Pernambucano, no Recife. Também trabalharão nos hospitais regionais do Agreste, em Caruaru, Dom Moura, em Garanhuns, além do Hospital Regional Inácio de Sá, em Salgueiro, e do Hospital Professor Agamenon Magalhães, em Serra Talhada.

Estão sendo chamados para a I Geres médicos das especialidades de cirurgia geral, cirurgia torácica, tocoginecologia, radiologia e diagnóstico por imagem, psiquiatria e traumato ortopedia, além de assistentes em saúde/técnicos de enfermagem. Para a IV Geres estão sendo convocados médicos clínicos gerais e de radiologia e diagnóstico por imagem.

Já nas V e VII Geres, os convocados são clínicos gerais, traumato ortopedistas e assistentes em saúde/técnicos de enfermagem. E, ainda, conforme banco da XI Geres, estão sendo nomeados clínicos geral e assistentes em saúde/técnicos de enfermagem.

O concurso público dos servidores da saúde é referente à Portaria Conjunta SAD/SES nº 22, de 2 de abril de 2019. Com os novos profissionais, o Governo do Estado já nomeou, desde o início do ano, 4,3 mil novos servidores selecionados por concurso.

Foto: Janaína Pepeu/Secom

Atos antidemocráticos de 8 de outubro: PGR pede condenação de 40 investigados e diz que pena deve ser ‘exemplar’

07/08/23

Midias Sociais

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Carlos Frederico Santos: “a pena a ser aplicada aos acusados deve ser exemplar por se tratar de crimes graves praticados em contexto multitudinário que visavam a implantar um regime autoritário no lugar de um governo legitimamente eleito”

 

8 de janeiro: PGR pede condenação de 40 investigados e diz que pena deve ser 'exemplar | Exame

 

Em alegações finais apresentadas nesta segunda-feira (7), o Ministério Público Federal (MPF) reiterou o teor das denúncias e pediu à Justiça a condenação de 40 pessoas acusadas de participar dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, em Brasília.

Integrantes do núcleo de executores, os réus respondem por cinco crimes: associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima, todos do Código Penal, além de deterioração de patrimônio tombado. Somadas, as penas podem chegar a 30 anos de reclusão, em caso de condenação.

Para o coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos da Procuradoria-Geral da República (PGR), Carlos Frederico Santos, “a pena a ser aplicada aos acusados deve ser exemplar por se tratar de crimes graves praticados em contexto multitudinário que visavam a implantar um regime autoritário no lugar de um governo legitimamente eleito”. As petições detalham os fatos registrados no dia da invasão aos prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e STF a partir de provas reunidas durante quase oito meses de investigação. Entre elas, estão registros fotográficos e em vídeo, documentos como relatórios de inteligências, autos de prisões em flagrante e depoimentos de testemunhas e dos próprios réus.

As alegações finais rebatem os argumentos apresentados pelas defesas dos acusados, apontando a existência de provas de que “o propósito criminoso era plenamente difundido e conhecido” pelos denunciados antes do dia 8 de janeiro. Também afirmam que, tendo como pano de fundo uma suposta fraude eleitoral e o exercício arbitrário dos Poderes Constituídos, “a associação criminosa insuflava as Forças Armadas a tomar o poder e agia com dolo para tentar impedir de forma contínua o exercício dos Poderes Constitucionais e ocasionar a deposição do governo legitimamente constituído”. Para os investigadores, “não há dúvidas de que os acusados incitaram o Exército para que fosse às ruas para estabelecer e consolidar o regime de exceção pretendido pelo grupo, àquela altura, acampado em Brasília”.

Ao detalhar os atos registrados em 8 de janeiro, Carlos Frederico Santos pontua que, “conforme registros de câmeras de segurança, a multidão rompeu a barreira de contenção policial por volta das 14h15, avançando em seguida para as sedes dos Três Poderes, que só foram desocupadas por volta das 19h, após intervenção das forças de segurança”. As informações reunidas durante as investigações demonstram, segundo os investigadores, “uma coordenação na execução da empreitada criminosa”, o que pode ser constatado pela forma com que se deu a ocupação. As invasões aos três prédios ocorreram no intervalo entre 15h e 15h35, com grupos diferentes em cada local.

As petições descrevem um encadeamento de fatos, executados de forma sucessiva pelos autores das invasões, os quais, segundo o entendimento da PGR, “tinham como propósito resultados lesivos, que em parte (o vandalismo) foram efetivados. São mencionados ainda a instigação de um movimento contra os Poderes constituídos e o governo recém-empossado, a arregimentação de pessoas dispostas a “tomar o poder”, o deslocamento desse grupo para a capital federal, a omissão de agentes públicos responsáveis por garantir a segurança dos locais invadidos, o início da execução do plano, com a superação das barreiras policiais, e a consumação dos crimes”.

Articulação prévia

Um dos pontos citados nas alegações finais – inclusive na caracterização da organização criminosa – é “a constatação de que a organização dos atos de se deu de forma antecipada e com ampla difusão de mensagens de teor convocatório”.

Também são mencionados o fato de o grupo ter a participação de Caçadores, Atiradores e Colecionadores de Armas de Fogo (CACs) e a possibilidade de ocorrerem bloqueios em refinarias e/ou distribuidoras. “Nesse mesmo sentido, os Informes de Inteligência produzidos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), amplamente divulgados em fontes abertas já noticiavam risco de ações violentas contra edifícios públicos e autoridades, destacando-se que haviam incitações para deslocamento até a Esplanada dos Ministérios, ocupações de prédios públicos e ações violentas”, frisam as petições.

As manifestações reproduzem trechos de depoimentos de testemunhas, como a de policiais legislativos que estavam no prédio do Senado e atuaram para conter a horda de invasores. “As falas não deixam dúvidas quanto à violência empregada pelos invasores, seja nas palavras proferidas, seja nos ataques aos bens públicos”. “A presença de indivíduos armados, componentes da associação criminosa, é irrefutável. As declarações prestadas pelas testemunhas noticiam a utilização de objetos como armas no ataque às forças de segurança durante a invasão aos edifícios públicos”, afirma um dos trechos. No local, foram apreendidos canivetes, facas, machadinhas, explosivos e máscaras, entre outros objetos.

No caso da abolição violenta do Estado Democrático de Direito, por exemplo, as alegações finais “destacam que essa intenção estampou faixas e cartazes levados e amplamente divulgados pelos invasores, além de constar de diversas manifestações do grupo, inclusive no momento das invasões”.

Os prejuízos materiais já calculados pelos órgãos públicos atingidos pelos atos chegam a R$ 25 milhões: R$ 3,5 milhões, no Senado; R$ 1,1 milhão na Câmara dos Deputados; R$ 9 milhões no Palácio do Planalto (considerando apenas as obras de arte danificadas) e R$ 11,4 no Supremo Tribunal Federal. Entre as penas previstas para os crimes, está o ressarcimento integral dos danos.

Crimes multitudinários

Uma das sessões das alegações finais apresentadas por Carlos Frederico Santos é destinada à explicação para crimes cometidos por multidões, situação registrada nos atos antidemocráticos, na avaliação do representante da PGR. As peças reproduzem entendimento de diversos juristas acerca do tema, os quais apontam “a existência de elementos como sugestão e imitação e a configuração de uma espécie de “alma nova” em movimentos que se agrupam para um objetivo comum, unidos por um vínculo subjetivo”.

Ainda de acordo com as petições, as práticas criminosas registradas em contextos multitudinários configuram o chamado concurso de pessoas quando se verifica: a pluralidade de agentes traduzida na pluralidade de condutas; a relação de causalidade material entre as condutas e o resultado; o vínculo de natureza psicológica ligando as várias condutas; e a existência de um fato punível. Para a PGR, essas condicionantes foram verificadas e comprovadas nos atos registrados no dia 8 de janeiro.

Ainda de acordo com as manifestações encaminhadas ao relator do caso no STF, o ministro Alexandre de Moraes, “é irrelevante discriminar qual ou quais bens cada denunciado danificou, por exemplo”. “Isso porque, pelas provas reunidas, os crimes, praticados em contexto de multidão, somente puderam se consumar com a soma das condutas e comunhão dos esforços de todos que, unidos pelo vínculo psicológico – propósito comum ou compartilhado -, contribuíram efetivamente para a realização dos resultados pretendidos”, diz a PGR na alegação.

Como consequência, o pedido é que no julgamento dos réus sejam consideradas as regras do Código Penal que trata do concurso de pessoas e as do chamado concurso material.