02/02/23
Vice-governadora coordenou a reunião do GT sobre Defesa Civil com prefeitos da Região Metropolitana do Recife
02/02/23
02/02/23
02/02/23
Por Camila Bomfim e Isabela Camargo, GloboNews — Brasília
blogfolhadosertao.com.br

A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira (2) o ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) em Petrópolis, no Rio de Janeiro.
A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em razão do descumprimento de medidas cautelares também definidas pelo tribunal – como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usar redes sociais.
Na decisão, Moraes diz que Silveira agiu com “completo desrespeito e deboche” diante de decisões judiciais do Supremo Tribunal Federal.
O ministro do Supremo também destacou que o ex-deputado danificou a tornozeleira eletrônica que tinha de usar e continuou com ataques ao STF e ao Tribunal Superior Eleitoral, “colocando em dúvida o sistema eletrônico de votação auditado por diversas organizações nacionais e internacionais”.
Fontes da Polícia Federal afirmam que mais de R$ 270 mil foram apreendidos na casa do ex-parlamentar no momento da prisão.
Com apoio de Bolsonaro, Daniel Silveira se candidatou ao Senado pelo Rio de Janeiro, em outubro de 2022. Ele recebeu 1,5 milhão de votos, mas não se elegeu.
Com isso, ficou sem mandato e perdeu o foro privilegiado nesta quarta (1º), quando os novos parlamentares tomaram posse.
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Dinheiro vivo apreendido na casa do ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), no Rio — Foto: Reprodução
Além de mandar a PF prender Silveira, Alexandre de Moraes determinou:

Bolsonaro concede perdão a Daniel Silveira e provoca crise com STF
Daniel Silveira está sujeito a medidas cautelares desde que foi condenado pelo STF, em abril de 2022, por estímulo a atos antidemocráticos e ataques a autoridades e instituições.
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02/02/23
TV Globo
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A causa da morte não foi divulgada

A causa da morte não foi divulgada
02/02/23
Por William Tavares
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Mais um empate no Campeonato Pernambucano 2023 para a conta do Santa Cruz. Nesta quarta (1º), no Paulo Coelho, a equipe ficou no 0x0 com o Petrolina. Poderia ser pior se Geaze não tivesse feito duas grandes defesas nos acréscimos. Com as vitórias de Central e Salgueiro na rodada, o Tricolor caiu para a sétima posição, com oito pontos, fora da zona de classificação ao mata-mata. Os sertanejos estão em 11º, com seis.
Uma formação diferente, com algumas peças estreando no time titular, mas o futebol pouco mudou em relação aos últimos jogos. Com Pipico centralizado, o Santa insistiu em esticar bolas longas procurando o centroavante. O Petrolina também não pressionava. A dificuldade em construir jogadas era ampliada pelo gramado do Paulo Coelho, com a bola quicando bastante.
Se estava difícil para o ataque coral causar algum dano ao Petrolina, coube ao zagueiro Yan Oliveira protagonizar o melhor lance do primeiro tempo. Após cruzamento, o defensor apareceu livre e cabeceou no travessão.
Procurando aumentar a velocidade e a criatividade no segundo tempo, Ranielle acionou Jadson, Dayvid e Anderson Ceará. O primeiro ponto foi conquistado. O segundo, nem tanto, embora Ceará tenha dado mais lucidez ao meio-campo.
Um chute isolado por Pipico, outro por Dayvid e nada de a rede balançar no lado coral. Já os mandantes até acertaram o alvo, em chute de Igor Tavares salvo pelo zagueiro Ítalo Melo. Nos acréscimos, Geaze ainda operou dois milagres para garantir o 0x0.
Ficha técnica
Petrolina 0
Alan; Denner (Brendo), Mailson, Heverton e Igor Tavares (Acauã); Kiko, Vinicinho, Eduardo (Marquinhos) e Igor Santos; Emerson Galego e Everton Felipe (Roberto). Técnico: William Lima
Geaze; Tharlles, Ítalo Melo, Yan Oliveira e Ian Rodriguez (Jadson); Daniel Pereira (Anderson Ceará), Arthur Santos e Marcelinho (Dayvid); Anderson Paulista (Gabriel Popó), Pipico e Lucas Silva (João Erick). Técnico: Ranielle Ribeiro
Local: Paulo Coelho (Petrolina/PE)
Árbitro: Nairon Pereira de Lira. Assistentes: Bruno Cesar Chaves Vieira e Victor Matheus de Lavor Paes Barreto
Gols: Nenhum
Cartões amarelos: Kiko (P); João Erick (S)
02/02/23
O Sport tirou a invencibilidade de mais um time na edição 2023 do Campeonato Pernambucano. Depois de passar pelo Retrô no último final de semana, o Leão recebeu o Afogados, na noite desta quarta-feira (1), na Ilha do Retiro, e não tomou conhecimento da equipe sertaneja. Em confronto antecipado da 8ª rodada, o Rubro-negro viu o sistema defensivo brilhar no ataque e bateu a Coruja por 4×1, se consolidando na liderança do Estadual, agora com 16 pontos. São seis de vantagem para a Fênix. Com o revés, o Afogados, por sua vez, estacionou nos sete pontos e caiu para a 7ª colocação na tabela.
Superior durante toda a primeira etapa, o Sport não demorou a abrir o placar. Aliás, o Leão marcou três gols em um intervalo de dez minutos. Todos eles oriundos de cobranças de escanteios. Aos seis, Edinho bateu da direita e Thyere finalizou bonito para colocar os mandantes em vantagem. Na sequência, foi a vez de Juba cruzar do lado inverso, na medida, para Sabino cabecear para o fundo das redes. Já com 16 minutos de bola rolando, Fabinho subiu mais que todo mundo para deixar sua marca.
Preso na boa marcação rubro-negra, o Afogados só assustou o goleiro Renan no primeiro lance de perigo do segundo tempo. Valdeir fez boa jogada e finalizou para boa intervenção do arqueiro leonino. Mas as investidas sertanejas pararam por aí. Logo na jogada posterior, Luciano Juba fez jus ao bom início de temporada. O prata da casa recebeu de Vagner Love e bateu com categoria no ângulo de Railson.
Mesmo com a goleada consolidada, o Sport esteve longe de tirar o pé do acelerador. Bastante acionado, Vagner Love teve boas oportunidades para deixar sua marca. Em uma delas, até conseguiu, mas teve o tento anulado por impedimento. Sempre participativo, Gabriel Santos também chegou a balançar as redes com um belo toque de cobertura sobre Railson. Contudo, viu o bandeira assinalar, de forma errada, posição irregular no lance.
Na reta final do jogo, assim como na goleada aplicada sobre o Belo Jardim, a zaga do Sport teve raro momento de desatenção e permitiu que o adversário deixasse sua marca. Desta vez, aos 44 minutos, Venicius aproveitou cruzamento da esquerda para anotar seu quarto gol no Pernambucano e dar números finais ao encontro.
Sport 4
Renan; Eduardo, Rafael Thyere, Sabino e Igor Cariús; Pedro Martins, Fabinho (Gabriel Santos) e Jorginho (Paulinho); Edinho (Labandeira), Juba (Wanderson) e Vagner Love (João Igor). Técnico: Enderson Moreira.
Afogados 1
Railson; Rafael Olioza (Cristiano), Guilherme Almeida (Aldonys), Danilo Santos e Daniel Nazaré; Caetano, Roberto, Vitor Maranhão (Marcos Paulo) (Valdeir) e Tallyson; Venicius e Hebert (João Henrique). Técnico: Evandro Guimarães.
Estádio: Ilha do Retiro (Recife/PE)
Árbitro: Rodrigo José Pereira de Lima
Assistentes: Clóvis Amaral e Daniele de Andrade Felipe
Gols: Rafael Thyere, aos 6′, Sabino, aos 13′, Fabinho, aos 16′ do 1T, Luciano Juba, aos 3′ do 2T (SPT); Venicius, aos 44′ do 2T (AFO)
Cartões amarelos: Pedro Martins, João Igor (SPT); Marcos Paulo (AFO)
Público: 8.003 torcedores
Renda: R$ 130.725,00
02/02/23
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| Foto: Reprodução/PCPI |
02/02/23
AscomTJPE
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Em solenidade realizada nesta quarta-feira (1º/2), no Fórum de Abreu e Lima, o Salão do Tribunal do Júri da Comarca foi denominado “Jurista Criminal Dr. Roque de Brito Alves”. A ideia da homenagem ao jurista pernambucano partiu do juiz titular da Vara Criminal de Abreu e Lima, Luiz Carlos Vieira de Figueirêdo. O pedido do magistrado foi aceito e encaminhado pelo diretor do Foro da Comarca, juiz Hugo Bezerra de Oliveira, para apreciação no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Em 16 de dezembro do ano passado, a proposta foi aprovada pelo Órgão Especial do TJPE. Respeitado internacionalmente pelo seu conhecimento na área do Direito Criminal, o jurista, escritor e professor Roque de Brito Alves faleceu em 13 de junho de 2020, vítima de Covid-19.
Compuseram a mesa de honra do evento no Fórum de Abreu e Lima, o presidente do TJPE, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo; o diretor do Foro da Comarca, juiz Hugo Bezerra de Oliveira; o juiz titular da Vara Criminal de Abreu e Lima, Luiz Carlos Vieira; a juíza Roberta jardim, representando a Corregedoria Geral da Justiça do Estado (CGJ); a defensora pública Marta Brito Alves Freire, sobrinha do homenageado; a jornalista Daniela Brito Alves, secretária executiva de Imprensa do Estado, e também sobrinha do homenageado; e a promotora criminal de Justiça de Abreu e Lima, Fabiana Siebra.
O juiz Luiz Carlos Vieira lembrou, na cerimônia, do momento em que conheceu Roque de Brito Alves e enfatizou a convivência com o professor e a sua relevância para a área jurídica no País e no mundo. “Conheci o professor Roque de Brito Alves quando fui ministrar aulas na Faculdade Uninassau, no Recife. Tive, na ocasião, o impacto de estar conhecendo uma lenda, uma referência profissional. Fui colega de docência dele e a forma alegre e receptiva como ele me recebeu era estendida também aos professores mais novos que chegavam à instituição. A convivência com o professor Roque foi curta, mas foi uma experiência muito importante para mim poder compartilhar momentos acadêmicos, vivenciar instantes de descontração, de boas conversas, e ouvir histórias contadas por ele. Esse período representou uma honra e um aprendizado. Qualquer homenagem para ele ainda será muito pequena diante do nome que representou no mundo jurídico, mas considero que o Salão do Júri, que é o local onde são julgados os crimes mais relevantes da nossa legislação, seja o lugar para prestigiar esse doutrinador no Judiciário pernambucano”, pontuou o magistrado.
O diretor do Foro de Abreu e Lima, juiz Hugo Bezerra de Oliveira, enalteceu a importância da homenagem ao professor Roque de Brito Alves. “Assim que recebi o pedido do juiz Luiz Carlos Vieira me senti honrado em acolher essa solicitação e enviar ao Conselho da Magistratura do TJPE. A aposição dessa placa hoje é uma conquista não só do Fórum de Abreu e Lima, mas de toda a Justiça Pernambucana pela importância que representa esse jurista e professor pela obra deixada, pelas lições ensinadas, e por fazer parte da formação de inúmeros profissionais de Direito”, afirmou.
A juíza Roberta Jardim, que representou a CGJ no evento, falou da gratidão em estar presente num momento de homenagem a Roque de Brito Alves, que foi seu professor. “Aqui em Pernambuco todos nós que cursamos direito sabemos do destaque nacional e mundial desse jurista. Ele permanece vivo na obra e no coração da família. Agradeço também a possibilidade de presenciar a evolução da prestação jurisdicional nas atuais instalações do Fórum de Abreu e Lima. Observamos aqui uma melhoria não só física como também no atendimento ao cidadão”, observou.
Representando a família, a defensora pública Marta Brito Alves Freire, que é sobrinha de Roque de Brito Alves, agradeceu a homenagem ao tio, descreveu um pouco da sua personalidade, e salientou a representatividade de ter o nome do familiar nominando o Salão do Júri de uma Comarca. “É um momento especial porque acredito que uma forma de vencermos a morte é preservando a memória dos que já se foram. A vida de meu tio foi totalmente dedicada ao direito, sendo reconhecido internacionalmente pelos livros publicados e por suas aulas. Talvez nós dermos a verdadeira dimensão do ser humano após a sua morte. Quando temos o distanciamento da ausência conseguimos dimensionar a grandiosidade do ser humano. Com frequência ouvimos falar de como ele era como professor, de como se comportava nas relações humanas, o que descreve uma pessoa muito amorosa dentro da discrição, da humildade, e da timidez. Ele não veio a esse mundo de brincadeira, deixou um legado fantástico de ensino e seriedade, embora fosse uma pessoa que levava leveza aos outros e achava graça nos seus sobrinhos netos. Em nome da família Brito Alves eu quero agradecer pela homenagem e dizer que me sinto muito honrada em ser sobrinha desse jurista que fez história”, concluiu.
Finalizando a solenidade, o presidente do TJPE, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, realizou um discurso, destacando a melhoria no atendimento ao jurisdicionado com a renovação da estrutura do Fórum de Abreu e Lima, que ocorreu em 2020, e falou do momento relevante para o TJPE com a homenagem ao jurista Roque de Brito Alves. “Quero aproveitar a oportunidade para lembrar do trabalho do diretor do Foro, juiz Hugo Bezerra de Oliveira, nessa conquista de evolução do serviço jurisdicional aqui desenvolvido. Ele solicitou, com perseverança, a reforma do Fórum de Abreu e Lima, que hoje conta com excelentes instalações e atende de forma eficaz o jurisdicionado. Quero parabenizá-lo também e ao meu filho, Luiz Carlos Vieira de Figueirêdo, por levarem ao Conselho da Magistratura o nome do professor Roque para homenageá-lo. Representa para nós do Judiciário uma grande honra poder fazer essa homenagem ao denominar o Salão do Tribunal do Júri com o seu nome. O professor era um homem que emanava simplicidade e sabedoria por meio de suas aulas, livros e conversas com os amigos e colegas. Roque nos proporcionou conhecimento e agora lhe retribuímos com essa singela homenagem”, disse o presidente do TJPE.
Assim que terminou a solenidade dentro do Salão do Tribunal do Júri, todos saíram para a segunda parte do evento: o descerramento da placa que homenageia o jurista. Além da celebração da memória de uma pessoa que muito contribuiu para o direito, a placa traz uma singularidade. Registra o nome de um pai, o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, e de um de seus filhos, o juiz que preside o Tribunal do Júri, Luiz Carlos Vieira de Figueirêdo.
Trajetória – Roque de Brito Alves – Professor Roque, como gostava de ser chamado, nasceu no Recife em 1926. Era bacharel em direito pela Universidade Federal de Pernambuco, graduado em filosofia pela Universidade Católica de Pernambuco, mestre e doutor em direito.
Advogado criminal e conferencista internacional, autor de mais de 30 livros, dentre os quais um lançado em fevereiro de 2020, na OAB-PE, sobre Direito Penal – Parte Geral: Teoria do Crime, tem sido também autor citado em diversos livros e artigos no Brasil e no exterior.
Além do direito, sua vida foi marcada por profunda admiração pela arte. Colecionador de porcelanas antigas desde sua juventude, sobretudo das europeias, por influência de seu pai, José de Britto Alves, também advogado, o professor Roque se sobressaía ainda nos meios intelectuais de Pernambuco, destacando-se na sua atuação frequente na Academia Pernambucana de Letras, onde ocupava a Cadeira número 11.
Ao Tribunal de Justiça de Pernambuco – onde teve muitas gerações de magistrados e juristas como alunos – o professor Roque doou também rico acervo de vasos de arte que estão no Salão Nobre. Igualmente fez doações valiosas à Academia Pernambucana de Letras e ao Museu do Estado de Pernambuco.
Vara do Tribunal do Júri – A unidade foi inaugurada no 15 de dezembro de 2020. No local atuam o juiz Luiz Carlos Vieira de Figueirêdo e oito servidores, sendo dois assessores de magistrado, e seis na Secretaria da Vara. O Salão do Tribunal do Júri Jurista Criminal Dr. Roque de Brito Alves dispõe de um auditório com capacidade para 60 pessoas, sendo composto por salas de testemunha, de reconhecimento e para os jurados, e por duas celas destinadas aos réus presos.
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| Medida vale também para caçadores, atiradores e colecionadores (Foto: Reprodução/Pixabay) |
02/02/23
Correio Braziliense
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| Foto: Ed Alves/CB |