Caso Transnordestina mostra que Governo de Pernambuco terá que cuidar da economia como prioridade

12/02/23

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Cada governador do Nordeste está mirando avançar na conquista de melhores empreendimentos estruturadores e estratégicos

Guga Mattos/JC Imagem
A questão da Trasnordestina exige que a União precise fazer um novo aporte de R$ 6,4 bilhão para concluir na ferrovia que está em obras há 10 anos. – FOTO: Guga Mattos/JC Imagem
Agora que a governadora Raquel Lyra conversou com os senadores e deputados da nossa bancada no Congresso cabem dois minutos de conversa sobre como a chefe do Executivo de Pernambuco precisa tratar a questão da economia do Estado como fator de competitividade regional e nacional. Sabendo que por trás daquele discurso amigável de prestígio do chamado Consórcio Nordeste existe um disputa de identificação e conquista de oportunidades de negócios que não tem muito a ver com a idéia amigável de uma Região unida contas as desigualdades.

Não tem nada de amigável. Cada governador do Nordeste está mirando avançar na conquista de melhores empreendimentos estruturadores e estratégicos para sua economia objetivando geração de emprego e renda.

Assim como trataram, no caso do Piauí, das sinergias com o Maranhão em temas como a fronteira agrícola do Matopiba, o quadrilátero formado pelos dois estados mais Tocantins e Bahia. Assim como a questão da produção de energia eólica e solar que une os governadores Elmano de Freitas(CE) e Fátima Bezerra(RN), os dois maiores pólos dessa matriz energética.

Isso vai obrigar a que Pernambuco revise os seus objetivos em ralação a Suape assim com conecte-se com a Jeep Goiana líder do complexo automotivo para definir o que pretende no curto, médio e longo prazo.

Isso não quer dizer que a governadora abandone um só minuto os temas que na campana elegeu como prioridade como saúde, educação e segurança pública além da segurança alimentar de quase um terço da nossa população. Mas o episódio de Transnordestina é um bom exemplo do que lhe reserva como líder nas ações da área econômica do Estado.

O que parece bom nesse desafio é que a matriz econômica de Pernambuco é que o mesmo Estado que é um desafio social e o mesmo que tem oportunidades econômicas de grande porte em segmento que pode ir da resolução da questão da água a instalação de novos parques eólicos e solares. Da performance da fruticultura irrigada no Sertão à produção de proteína animal no Agreste apenas para somar aos demais.

Mas tudo isso no cenário altamente competitivo onde a questão da Transnordestina apenas mostra o que Raquel Lyra deve esperar na hora vender Pernambuco um estado que está conectado territorialmente a cinco outros e competindo diretamente com eles.

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