Lucas Ramos comenta insegurança jurídica no bônus regional em universidades de Pernambuco

25/02/23
Por Felipe Lima
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Para o deputado, recentes decisões judicias criaram, paradoxalmente, uma situação de insegurança jurídica. Justamente nas vésperas do fim do (Sisu) 2023

 

O bônus regional, adotado pelas Universidades de Pernambuco (UPE), Federal de Pernambuco (UFPE), Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE), Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), é uma política inovadora, aprovada pelos conselhos acadêmicos de todas essas instituições.

É estratégico para a consolidação do processo de expansão, interiorização e garantia do acesso ao Ensino Superior gratuito e de qualidade para estudantes de todo o Estado, corrigindo desigualdades históricas.

No entanto, recentes decisões judicias criaram, paradoxalmente, uma situação de insegurança jurídica. Justamente nas vésperas do fim do processo de Seleção Unificada (Sisu) 2023.

Na UFPE, de acordo com decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, está garantida a bonificação de 5% sobre a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) está garantida para candidatos ao curso de medicina que residem e estudaram no Estado.

Já para a UPE, a decisão foi oposta. A 7ª Vara da Fazenda Pública da Capital suspendeu o bônus de 10% para os alunos que se candidataram aos cursos de medicina, direito e odontologia e que residem nas regiões onde essas formações são ofertadas – Grande Recife e Zona da Mata, Agreste e Sertão do Moxotó, respectivamente.

Esse contexto de incertezas é extremamente prejudicial para centenas de jovens que estão escolhendo qual instituição vão construir seu futuro profissional. Por isso, vamos recorrer da decisão contra o bônus da UPE. A determinação favorável à bonificação na UFPE cria a jurisprudência para não haver impactos no processo do Sisu deste ano.

Padre sofre atentado em Rajada, distrito de Petrolina

25/02/23

Midias Sociais

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Foto: divulgação

Moradores de Rajada, na Zona Rural de Petrolina, ainda estão em estado de choque com a notícia sobre o atentado contra um representante da Igreja Católica na comunidade. A vítima é o Padre Breno Gomes.

De acordo com as primeiras informações repassadas ao Blog, o religioso deslocava-se para o Sítio Estrela, a 6 quilômetros de Rajada, onde realizaria uma missa. No entanto, um homem (ainda não identificado) passou a perseguir o padre e efetuou quatro tiros contra ele nas imediações de uma passagem molhada da região.

Dos quatro disparos, felizmente apenas um atingiu de raspão a vítima, que foi encaminhada à AME de Rajada para os primeiros socorros. Padre Brendo sangrava bastante, mas estava consciente e aparentemente fora de perigo. Ele já foi encaminhado para Petrolina.

Prefeitura apoia cortejo que vai celebrar (amanhã) em Arcoverde o heptacampeonato do Boi Maracatu no Carnaval do Recife

25/02/23
Ascom/PMA
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Miniatura do anexo

A Prefeitura de Arcoverde, através da Secretaria de Cultura, apoia a realização do cortejo festivo ‘Arrastão Boi Maracatu’, em comemoração à conquista do título de heptacampeão da agremiação, no Grupo Especial, durante o Carnaval do Recife.

O cortejo será realizado pela Associação Cultural Boi Maracatu – ACBM, no próximo domingo, 26 de fevereiro, a partir das 17h, saindo da Estação da Cultura (antiga Estação de Trem), no centro da cidade, em direção à Cohab I. O percurso, contando com participação de vários grupos culturais da cidade, atravessará os bairros do São Geraldo e da Boa Vista, onde o Boi Maracatu teve a sua origem.

“O Boi Maracatu traz em sua bagagem uma história de luta, conquistas e vitórias diárias. Ele agrega em sua trajetória o velho Luiz Preto, Emídio Bezerra e tantos outros que fizeram a agremiação se tornar possível. Foram anos de muita insistência para acompanhar um cenário artístico na cidade e mostrar o novo, uma história diferente, onde o social se apresenta com muita força nessa caminhada”, destacou o Presidente da ACBM, Everaldo Marques.

“Será mais um momento de grande festividade envolvendo a nossa cultura popular, que na capital pernambucana demonstrou toda a força de suas tradições, através de Bois e Ursos vencedores, orgulhando a nossa população pelos resultados obtidos, especialmente pelo Boi Maracatu na sua categoria”, destacou a Secretária Municipal de Cultura, Juliana Aguiar.

Reoneração dos combustíveis alimenta novo embate entre Haddad e ala política no governo Lula

25/02/23

Por Marcos Mortari
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Equipe econômica tenta evitar nova derrota, enquanto aliados tentam convencer Lula dos impactos negativos da medida sobre sua popularidade

 

Foco de um dos primeiros embates entre a equipe econômica e a ala política do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o retorno da cobrança de impostos federais sobre a gasolina e o etanol volta a dividir posições na base aliada às vésperas do fim dos efeitos de medida provisória que prorrogou desonerações concedidas pela gestão anterior.

A MPV 1.157/2023 prorrogou, até 28 de fevereiro, alíquotas zeradas de contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre operações realizadas com gasolina, álcool, querosene de aviação e gás natural veicular. O dispositivo também desonerou o diesel e o gás de cozinha – mas nestes casos o prazo é até 31 de dezembro deste ano.

De um lado, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) tenta evitar um novo revés e garantir a reoneração dos combustíveis. As estimativas da equipe econômica apontam para um ganho de R$ 28,88 bilhões com o fim do benefício fiscal na semana que vem. A medida, inclusive, faz parte do conjunto de ações anunciadas pelo ministério em janeiro para conter o desequilíbrio fiscal.

Na outra ponta, porém, lideranças políticas temem que os impactos da ação sobre a inflação e a popularidade do novo governo, sobretudo na classe média (faixa da população com maior resistência a Lula), e pedem mais tempo até que medidas para mitigar um possível avanço dos preços na ponta possam ser implementadas.

Em uma tentativa de evitar uma repetição do episódio de janeiro, quando Lula determinou a prorrogação das desonerações contra a vontade de Haddad, a equipe econômica aposta na melhora do ambiente internacional como argumento para convencer o presidente a encerrar o benefício e trazer uma notícia positiva para as contas públicas.

Do encerramento de dezembro até agora, o dólar à vista caiu de R$ 5,28 para R$ 5,14, enquanto a cotação do petróleo tipo brent passou de US$ 85,91 para US$ 82,21 o barril no mercado internacional. Os dois movimentos devem reduzir os efeitos de uma reoneração.

O retorno integral da tributação significaria um incremento no preço da gasolina de R$ 0,79 por litro em Pis/Cofins e mais R$ 0,10 por litro em Cide. Para o etanol, o preço do litro subiria R$ 0,24 com o retorno do tributo.

Ontem (23), ao comentar o resultado da arrecadação de janeiro, o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, chegou a confirmar a reoneração no fim de fevereiro.

“De fato, a MP previu que a alíquota de desoneração seria vigente até o final deste mês. A reoneração está prevista conforme a norma que está vigendo”, disse.

Uma das vozes contra o movimento é a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do PT e uma das figuras mais próximas a Lula. Ela argumenta que a retomada da dos tributos federais sobre combustíveis deve ser precedida por uma nova política de preços praticada pela Petrobras – tema abordado com frequência pelo próprio presidente na última campanha eleitoral.

A expectativa da parlamentar é que o debate sobre o chamado Preço de Paridade Internacional (PPI) seja possível em abril, quando houver a renovação do conselho de administração da Petrobras a partir da indicação de novos quadros pelo governo.

“A política de preços atual, implantada pelo golpe, faz o povo pagar em dólares por gasolina e diesel que são produzidos aqui no Brasil em reais. A tal PPI sempre foi inflacionária e só favorece a indecente distribuição de lucros e dividendos da Petrobrás. Isso também tem de mudar”, afirmou Gleisi.

“Nosso desafio é equilibrar uma política de preços mais justa com a geração de caixa necessária para retomar e impulsionar os investimentos da Petrobras, fundamentais para o crescimento da economia, geração de empregos e de oportunidades. Isso também será possível a partir de abril”, prosseguiu.

“Impostos não são e nunca foram os responsáveis pela explosão de preços da gasolina que assistimos desde o golpe e no governo Bolsonaro/Guedes. Não somos contra taxar combustíveis, mas fazer isso agora é penalizar o consumidor, gerar mais inflação e descumprir compromisso de campanha”, concluiu.

Do lado da equipe econômica, a alegação é que a volta da cobrança dos impostos federais sobre os combustíveis teria impacto sobre a inflação no curto prazo, mas poderia gerar uma melhora do quadro fiscal em um horizonte mais longo.

Na prática, isso influenciaria positivamente as expectativas do mercado sobre o comportamento dos preços – o que é levado em conta pelo Banco Central nas decisões de política monetária, um dos principais alvos de Lula neste começo de governo.

O presidente Lula tem até terça-feira (28) para bater o martelo sobre uma eventual prorrogação ou o fim do benefício fiscal.

Conforme noticiou a agência de notícias Broadcast, do Grupo Estado, Lula teve reunião, nesta sexta-feira (24), com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Casa Civil, Rui Costa.

Ainda de acordo com a plataforma, Galípolo, que representou Haddad (em viagem oficial à Índia para o encontro do G20) no encontro, expôs sua contrariedade à prorrogação da isenção. No encontro, teriam sido discutidos os impactos da medida e possíveis alternativas para mitigá-la. A tendência é que Lula aguarde o retorno de Haddad, previsto para o fim de semana, antes de tomar uma decisão.

Nos bastidores, há discussões sobre caminhos intermediários, como a adoção de uma retomada gradual na tributação sobre os combustíveis, de modo a não impor uma nova derrota à ala econômica ou deixar o governo completamente exposto a um tema delicado para parte da opinião pública.

(com agências)

Ministro da Justiça afirma que houve “preparativos” para atentado contra Lula

25/02/23
Por AFP
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George Washington de Oliveira Sousa, preso em dezembro após a descoberta de uma bomba em um caminhão-tanque, “estava fazendo treino” segundo Flávio Dino
Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública

O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta sexta-feira (24) em entrevista ao Estadão que mensagens encontradas pela polícia sugerem que existiram “atos preparatórios” para dar um “tiro no dia da posse” do presidente Lula em Brasília, em 1º de janeiro.

George Washington de Oliveira Sousa, preso em dezembro após a descoberta de uma bomba em um caminhão-tanque nos arredores do aeroporto de Brasília, “estava fazendo treino e obtendo instruções de como dar um tiro de fuzil de longa distância”, afirmou Dino na entrevista, ao ser questionado sobre a possibilidade de Lula estar “sob uma ameaça real”.

Em mensagens encontradas pela polícia, “há um diálogo em que (George Washington) procura informações de qual o melhor fuzil, qual a melhor mira para tantos metros de distância”, continua o ministro na transcrição da entrevista feita pelo Estadão.

“Havia realmente atos preparatórios para a execução de um tiro que provavelmente ia ser um tiro no dia da posse” de Lula, conclui Dino.

Lula, 77 anos, venceu o então presidente Jair Bolsonaro no segundo turno da eleição de outubro de 2022 por margem estreita de 50,9% contra 49,1% dos votos.

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Às vésperas do Natal, uma semana antes da cerimônia de posse, um apoiador de Bolsonaro foi preso e acusado de terrorismo por colocar uma bomba -que não chegou a explodir- em um caminhão-tanque perto do aeroporto de Brasília.

De acordo com os investigadores, o homem pretendia “iniciar o caos” e “impedir a instauração do comunismo no Brasil”.

A posse ocorreu sob forte dispositivo de segurança, mas Lula e a primeira-dama Janja desfilaram em carro aberto diante do público, como dita a tradição da cerimônia.

Uma semana depois, milhares de bolsonaristas inconformados com a vitória do petista invadiram e vandalizaram as sedes dos Três Poderes na capital federal.


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ONG exige reparação de danos por afundamento do casco no porta-aviões São Paulo

25/02/23

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 (Foto: Divulgação )
Foto: Divulgação
Representando o Instituto Biomabrasil — ONG em defesa da conservação dos manguezais e demais ecossistemas costeiros, o escritório ADC  Advogados, do Recife, apresentou uma ação civil pública em que pede a reparação dos danos provocados pelo afundamento do casco do porta-aviões São Paulo no litoral pernambucano. A submersão do porta-aviões aconteceu no último dia 03 deste mês e tinha autorização da Justiça Federal para afundar, apesar dos protestos de cientistas e ambientalistas.
Os restos do navio, estavam carregados de amianto e outros materiais tóxicos. A ação foi distribuída à 9ª Vara Federal de Pernambuco e são réus: a União Federal (Marinha do Brasil); o Ibama; a empresa turca Sök Denizcilik, que arrematou o casco do navio; a MSK Maritime Services & Trading, que transportava o casco.
Na petição inicial da ação, os advogados a frente do caso, Giovana Ferreira, José Henrique Wanderley Filho e Ernani Medicis, exigem que a liminar obrigue os réus a iniciar, com a máxima urgência, o permanente monitoramento da área do afundamento, a fim de prevenir, identificar, mitigar e recuperar integralmente os danos ambientais decorrentes do afundamento.
Eles pedem ainda que os réus sejam condenados a reparar integralmente os danos ambientais e danos morais coletivos decorrentes do afundamento do casco do navio, em valor não inferior a R$ 105,5 milhões.

VACINA COVID-19: imunização com vacinas bivalente inicia em Pernambuco; veja grupo que terá acesso

25/02/23

Por Meliah Batista/JC

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A distribuição das doses da primeira fase da vacina contra covid-19 já começaram a ser enviadas aos gestores municipais pelo Programa Estadual de Imunizações (PEI-PE), nesta quinta-feira (23/02)

Rovena Rosa/Agência Brasil
Vacina covid-19: imunização com dose de reforço reinicia em Pernambuco – FOTO: Rovena Rosa/Agência Brasil

A imunização com vacinas bivalente Pfizer contra a Covid-19 inicia em Pernambuco, na próxima segunda-feira (27/02), para os grupos prioritários.

A distribuição das doses da primeira fase já começaram a ser enviadas aos gestores municipais pelo Programa Estadual de Imunizações (PEI-PE), nesta quinta-feira (23/02).

O estado recebeu 194.400 mil doses da vacina contra a Covid-19 para a Fase 1 da campanha de imunização da população pernambucana.

O Ministério da Saúde (MS) pretende encaminhar um total de 800.454 mil doses para a região.

ESTRATÉGIA DE VACINAÇÃO CONTRA COVID-19 EM PE:

O estado de Pernambuco adotou a nova estratégia de intensificação da vacinação contra a Covid-19 que está sendo aplicada no Brasil.

Como a campanha de imunização vai ocorrer de forma escalonada, os grupos pertencentes à primeira fase que terão acesso aos imunizantes disponíveis no momento.

Confira as fases e os grupos prioritários da estratégia de imunização contra Covid-19 em Pernambuco:

  • Fase 1: pessoas 70 anos; pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência (ILP) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas instituições; imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;

  • Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos de idade;

  • Fase 3: Gestantes e puérperas;

  • Fase 4: Trabalhadores da saúde;

  • Fase 5: Pessoas com deficiência permanente;

  • Fase 6: População Privada de Liberdade e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas

Aproximadamente 774.446 pessoas pertencem a Fase 1 dos grupos prioritários e já podem receber a vacina bivalente no dia 27 de fevereiro, em Pernambuco.

VACINA BIVALENTE CONTRA COVID-19:

De acordo com a superintendente de Imunizações de Pernambuco, Ana Catarina de Melo, estudos apontaram que a proteção imunobiológica contra a covid-19 reduziu ao longo do tempo.

“Principalmente nas faixas etárias formadas por pessoas acima dos 60 anos de idade, em consequência, principalmente da circulação das variantes, entre elas, a ômicron”, especificou.

“Na nova estratégia se apresenta como uma forma de ofertar nova proteção de grupos historicamente mais vulneráveis às doenças respiratórias, proporcionando a redução das formas mais graves da doença”, afirmou a superintendente.

vacina bivalente possui uma formulação que protege contra a cepa original do SARS-COV-2 e da ômicron, além das variantes BA.4 e BA.5.

O imunizante é autorizado para ser utilizado no Brasil como dose de reforço.

Essa vacina contra Covid-19 pode ser aplicada com intervalo igual ou maior a 3 meses da conclusão do esquema anterior para os grupos prioritários.