Salgueiro vence fora de casa e deixa Belo Jardim perto do rebaixamento

12/02/23

Midias Sociais

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Gol do confronto no Mendonção foi marcado por Hebert; Calango segue na vice-lanterna, com dois pontos

 

  • Jogou o suficiente!

    O Belo Jardim recebeu o Salgueiro no estádio Mendonção e completou nove jogos sem vencer no Campeonato Pernambucano, cada vez mais perto do rebaixamento. A derrota se confirmou aos seis minutos do segundo tempo, com Hebert marcando de cabeça. A vitória colocou o Carcará no G-6, no sábado (11) de futebol na terra das baterias Moura.

    Gol de Belo Jardim 0 x 1 Salgueiro

  • De olho na classificação…

    O Salgueiro subiu três posições com a vitória e assumiu o terceiro lugar, com 12 pontos. A situação do Belo Jardim é justamente o oposto. A equipe segue na vice-lanterna e tem apenas dois pontos. São nove jogos, dois empates e sete derrotas.

  • Próximos jogos

    Os dois times entram em campo no dia 26 de fevereiro. O Belo Jardim recebe o Central, às 15h, no Mendonção. O Salgueiro também atua em casa e enfrenta o Porto, às 17h.

  • Primeiro tempo

    A primeira etapa não foi boa, com poucas chances para os dois lados. As investidas mais perigosas saíram depois dos 30 minutos. Pelo lado do Salgueiro, Marcel arriscou de bicicleta e mandou no travessão. Logo depois, Cirilo dominou na frente da área e tentou encobrir Tanaka. O goleiro se esticou para fazer uma grande defesa e evitar o gol do Calango.

    Belo Jardim x Salgueiro

    Belo Jardim x Salgueiro (Foto: Reprodução / Belo Jardim)

  • Segundo tempo

    O Salgueiro parecia tentar mudar o ritmo do primeiro tempo. Já com seis minutos, Juan Kelsen cruzou na área e Hebert testou firme no canto de Lucas Alves. O jogo só teria chances claras novamente perto do final. As equipes tentaram algumas vezes de fora da área, mas sem perigo. Aos 31, Carlos cobrou falta perto da trave e Tanaka defendeu. Aos 42, André, artilheiro do campeonato, apareceu de frente com Lucas, mas errou o drible e perdeu uma ótima oportunidade aumentar o placar. E para encerrar o drama do Calango, ainda deu tempo de Guilherme bater colocado e ver o chute passar perto da trave.

Náutico e Sport empatam em clássico pelo Pernambucano

12/02/23

Por Ana Beatriz Venceslau/Folhape

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No extracampo, episódios de violência foram registrados com torcedores do Sport “infiltrados” nos Aflitos
Náutico alcançou o empate já na reta final da partida, aos 46 minutos, com chute de Victor Ferraz
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Náutico e Sport empataram, pelo placar de 2 a 2, no primeiro Clássico dos Clássicos do ano, válido pelo Campeonato Pernambucano. Com um gol de Ewerthon no fim do primeiro tempo e um de Labandeira aos 16 minutos após o intervalo, os rubro-negros estavam superando o Náutico na noite deste sábado (11), no estádio dos Aflitos. Os mandantes, até então, contavam apenas com um gol de Gabriel Santiago, feito no primeiro minuto da etapa complementar. Mas já nos acréscimos da reta final, Victor Ferraz deixou tudo igual e impediu que a segunda derrota do clube na temporada acontecesse.

Agora o Sport viaja para enfrentar o Ceará longe da Ilha do Retiro, pela Copa do Nordeste, às 21h30 desta terça-feira (14). Já o Náutico, volta a campo às 21h30 da próxima quarta-feira (15), outra vez no estádio dos Aflitos, diante do Fluminense-PI, também pela competição regional.

As arquibancadas do duelo desta noite só puderam ser ocupadas pela torcida mandante, como ordena a medida de caráter experimental feita pelo Governo de Pernambuco e acordada junto ao Trio de Ferro e a Federação Pernambucana de Futebol (FPF). A tentativa, com prazo inicial válido até o próximo dia seis de março, é reduzir episódios de violência entre torcidas rivais nos jogos de futebol na capital. Mais uma vez isso não aconteceu.

A partida começou com lances marcados por alta intensidade entre os rivais, com a primeira chance de perigo acontecendo pouco antes dos 20 minutos, com o lateral Luciano Juba, do Sport, aproveitando uma oportunidade de se sobressair à zaga alvirrubra e chutar forte, mas o goleiro Vágner conseguiu mandar a bola para escanteio com as pontas dos dedos.

Não demorou até que a vantagem dos rubro-negros fosse firmada. Vagner Love mandou rasteiro para Ewerthon, que dominou e mandou direto na rede adversária, não dando chances de defesa ao arqueiro do Timbu.

Instantes depois a cena nos Aflitos foi marcada por uma confusão generalizada que envolveu atritos entre os jogadores dos dois bancos de reservas e também alguns torcedores. A Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) precisou intervir para conter os ânimos, sobretudo quando alguns torcedores do Sport foram vistos “infiltrados” em meio aos alvirrubros e deixaram o estádio às pressas.

A tentativa de reação do Náutico no clássico veio tarde, já perto do fim do primeiro tempo, com Souza arriscando, em cobrança de falta, um lance baixo ao lado do goleiro Renan, que não teve dificuldades em realizar a defesa.

No intervalo do jogo, mais registros de violência. Enquanto os times estavam nos vestiários, a movimentação continuou nas arquibancadas, com outros “flagrantes” de torcedores do Sport precisando deixar o espaço escoltados por policiais do Batalhão de Choque.

As duas equipes retornaram ao gramado com alterações. No Leão, Pedro Martins, com três cartões amarelos, saiu para a entrada de João Igor, enquanto Edinho foi substituído por Labandeira. O Timbu só mexeu uma vez, com a entrada de Kayon, na vaga de Regis Tosatti.

A vantagem, até então garantida por Ewerthon não demorou um minuto sequer para se desfazer na etapa complementar. Júlio cruzou rasteiro e Kayon tentou assumir a jogada na sequência, mas foi o camisa 10, Gabriel Santiago, quem marcou o gol de empate.

O placar equilibrado, por sua vez, não se estendeu por muito tempo. Aos 16, o atacante Labandeira ampliou a vantagem do Leão fora de casa, após receber assistência de Vagner Love.

Com dores, o autor do primeiro gol do jogo, Ewerthon, deixou o gramado mancando. Em seu lugar, o treinador Enderson Moreira acionou Fábio Matheus.

Buscando reação da equipe em campo, o treinador Dado Cavalcanti aproveitou para promover mais mudanças. E funcionou. Ele tirou Juan Gauto e acionou Nathan, e mexeu em Gabriel Santiago, que abriu espaço para Fernando Neto, mas o responsável pelo empate foi Victor Ferraz, que balançou as redes aos 46 minutos da reta final do confronto, e deixou tudo igual.

Ficha técnica
Náutico (2)

Vágner; Victor Ferraz, Anilson, Paulo Miranda e Diego Matos; Juan Gauto (Nathan), Souza, Gabriel Santiago (Fernando Neto) e Regis Tosatti (Kayon); Paul Villero e Júlio | Técnico: Dado Cavalcanti

Sport (2)
Renan; Ewerthon, Sabino, Rafael Thyere e Igor Cariús; Fabinho, Pedro Martins (João Igor) e Jorginho; Luciano Juba, Edinho (Labandeira) e Vagner Love (Gabriel Santos) | Técnico: Enderson Moreira

Estádio: Aflitos, no Recife.
Árbitro: José Washington da Silva
Assistentes: Clóvis Amaral da Silva (assistente 01), Karla Renata Cavalcanti de Santana (assistente 02) e Michelângelo Martins de Almeida Júnior (4º árbitro)
Gols: Ewerthon (33’ do 1ºT), Gabriel Santiago (1’ do 2ºT), Labandeira (16’ do 2ºT) e Victor Ferraz (46′ do 2º T)
Cartões amarelos: Anilson (Náutico), Pedro Martins (Sport), Deyvson (banco do Sport) e Fernando Neto (Náutico)
Público: 5.226 torcedores
Renda: R$ 72.523,50


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Caso Transnordestina mostra que Governo de Pernambuco terá que cuidar da economia como prioridade

12/02/23

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Cada governador do Nordeste está mirando avançar na conquista de melhores empreendimentos estruturadores e estratégicos

Guga Mattos/JC Imagem
A questão da Trasnordestina exige que a União precise fazer um novo aporte de R$ 6,4 bilhão para concluir na ferrovia que está em obras há 10 anos. – FOTO: Guga Mattos/JC Imagem
Agora que a governadora Raquel Lyra conversou com os senadores e deputados da nossa bancada no Congresso cabem dois minutos de conversa sobre como a chefe do Executivo de Pernambuco precisa tratar a questão da economia do Estado como fator de competitividade regional e nacional. Sabendo que por trás daquele discurso amigável de prestígio do chamado Consórcio Nordeste existe um disputa de identificação e conquista de oportunidades de negócios que não tem muito a ver com a idéia amigável de uma Região unida contas as desigualdades.

Não tem nada de amigável. Cada governador do Nordeste está mirando avançar na conquista de melhores empreendimentos estruturadores e estratégicos para sua economia objetivando geração de emprego e renda.

Assim como trataram, no caso do Piauí, das sinergias com o Maranhão em temas como a fronteira agrícola do Matopiba, o quadrilátero formado pelos dois estados mais Tocantins e Bahia. Assim como a questão da produção de energia eólica e solar que une os governadores Elmano de Freitas(CE) e Fátima Bezerra(RN), os dois maiores pólos dessa matriz energética.

Isso vai obrigar a que Pernambuco revise os seus objetivos em ralação a Suape assim com conecte-se com a Jeep Goiana líder do complexo automotivo para definir o que pretende no curto, médio e longo prazo.

Isso não quer dizer que a governadora abandone um só minuto os temas que na campana elegeu como prioridade como saúde, educação e segurança pública além da segurança alimentar de quase um terço da nossa população. Mas o episódio de Transnordestina é um bom exemplo do que lhe reserva como líder nas ações da área econômica do Estado.

O que parece bom nesse desafio é que a matriz econômica de Pernambuco é que o mesmo Estado que é um desafio social e o mesmo que tem oportunidades econômicas de grande porte em segmento que pode ir da resolução da questão da água a instalação de novos parques eólicos e solares. Da performance da fruticultura irrigada no Sertão à produção de proteína animal no Agreste apenas para somar aos demais.

Mas tudo isso no cenário altamente competitivo onde a questão da Transnordestina apenas mostra o que Raquel Lyra deve esperar na hora vender Pernambuco um estado que está conectado territorialmente a cinco outros e competindo diretamente com eles.