Izaias Régis é o líder do Governo na Alepe

01/02/23

blog de jamildo

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A Alepe também terá como presidente da Casa o deputado estadual Álvaro Porto (PSDB).

Foto: Divulgação
Deputado Izaias Régis Foto: Divulgação

Izaias Regis (PSDB), ex-prefeito de Garanhuns e atual deputado estadual, foi confirmado para ser o líder do governo na Alepe (Assembleia Legislativa de Pernambuco), nesta quarta-feira. O blog de Jamildo antecipou nesta terça-feira a indicação da governadora Raquel Lyra.

A Alepe também terá como presidente da Casa o deputado estadual Álvaro Porto (PSDB), como divulgado pelo Blog de Jamildo ainda no começo de janeiro de 2023.

O primeiro secretário será o deputado estadual Gustavo Gouveia, do Solidariedade. Já a segunda vice-presidência da Alepe será ocupada por Doriel Barros, do PT, presidente do partido no Estado.

Socorro Pimentel (União Brasil) confirmou seu nome na disputa pela 3ª Secretaria da Mesa Diretora da Alepe. Joel da Harpa (PL) deverá ficar com a 4ª secretaria.

 

 

Rosa Weber diz que ataques golpistas não abalaram crença na democracia

01/02/23

Agência Brasil

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Ministra discursou na abertura do Ano Judiciário, no plenário do STF

CARLOS ALVES MOURA/SCO/STF
A ministra Rosa Weber, presidente do STF, fez dura fala contra discurso de ódio e intolerância, na abertura do ano Judiciário – FOTO: CARLOS ALVES MOURA/SCO/STF

Em discurso na abertura do Ano do Judiciário, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, destacou que os ataques de 8 de janeiro não abalaram a crença na democracia. Ela prometeu punição aos envolvidos nos atos criminosos.

“Os que a conceberam, os que a praticaram, os que a insuflaram e os que a financiaram serão responsabilizados com o rigor da lei nas diferentes esferas. Só assim, se estará a reafirmar a ordem constitucional, sempre com observância ao devido processo legal, resguardadas, a todos os envolvidos, as garantias do contraditório e da ampla”, disse.

A sessão marca a reabertura do plenário da Corte, recuperado após o vandalismo praticado no início de janeiro, quando cadeiras, quadros, armários e vidraças foram destruídos.

A cerimônia é acompanhada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin; pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco; pelo procurador-geral da República, Augusto Aras; e o ex-presidente José Sarney.

Ataques golpistas

Rosa Weber classificou os ataques como “golpista e ignóbil, dirigido com maior virulência contra esta Suprema Corte”, praticados por uma “turba insana, movida pela irracionalidade e ódio”. Ela acrescentou que “possuídos de ódio racional, quase patológico”, os vândalos não apresentaram apreço pelo patrimônio público.

“[Mas] não destruíram o espírito da democracia. Não foram e jamais serão capazes de subvertê-lo porque o sentimento de respeito pela ordem democrática continua e continuará a iluminar as mentes e os corações dos juízes desta Corte Suprema”.

“As instituições físicas de um tribunal podem até ser destruídas, mas a elas sobrepaira – e se mantém incólume – a instituição do Poder Judiciário”, acrescentou.

No início da sessão, foi apresentado o vídeo intitulado Democracia Inabalada, produzido pela TV Justiça, que traz cenas dos vândalos destruindo o plenário do STF e o processo de limpeza e recuperação realizado posteriormente.

Aras: ‘voto popular deve ser respeitado, especialmente por quem não teve maioria’

No mesmo evento, o procurador-geral da República, Augusto Aras, disse que o voto popular deve ser respeitado, “especialmente pelos que não obtiveram maioria ou proporção necessária”. Para ele, a polarização política é “expressão legítima da intensidade da vida democrática em um país plural e multicultural”, mas exige também “respeito às diferenças”. “A promoção da cultura da tolerância é dever permanente de todos”, afirmou.

Aras ainda ressaltou que o “povo tem direito a mudar de opinião” e que “pessoas podem convergir quanto à definição de políticas públicas, mesmo que não comunguem as mesmas visões de mundo”.

Simbolismo

Sem citar os atos golpistas, o procurador-geral da República salientou que o momento atual é de um “simbolismo imenso”. “Ao menos para nossa geração”, observou Aras no final da manhã desta quarta-feira, 1º

Raquel diz que união entre poderes é fundamental para combater desigualdades

01/02/23

Imprensa PE 
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Solenidade empossou 49 deputados e deputadas, eleitos em outubro de 2022, e marcou o início da 20ª Legislatura
Miniatura do anexo
Governadora Raquel Lyra prestigia posse dos 49 deputados estaduais
 
“O povo pernambucano precisa que os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário colaborem entre si para fazer avançar uma agenda capaz de resolver velhos problemas e de construir o futuro que nossa história merece. Diálogo e cooperação são premissas do trabalho do Governo de Pernambuco daqui para frente”, ressaltou a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, durante a solenidade de posse dos 49 deputados e deputadas estaduais eleitos (a), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta quarta-feira (1º de fevereiro). A vice-governadora Priscila Krause também esteve presente. 
 
A chefe do Executivo discursou para todos os presentes na casa legislativa. Em seu pronunciamento, ela destacou o compromisso no combate à desigualdade social e o diálogo com o Poder para cuidar de todos os pernambucanos. “A reabertura dos trabalhos legislativos é um marco das oportunidades que temos daqui para frente de, a cada dia, construir um futuro melhor para as pessoas, sobretudo para quem mais precisa de ajuda”, frisou a governadora.
 
Raquel Lyra destacou que a união entre poderes é fundamental para garantir as mudanças que o estado precisa para assegurar o acesso à água, a descentralização da saúde pública, uma educação inclusiva e moradia digna para a população. 
 
“Temos absoluta certeza de que com diálogo, respeito e muito trabalho conseguiremos alcançar os objetivos aqui propostos. Esta Casa de Joaquim Nabuco representa a democracia e o compromisso de todos os representantes em construir uma realidade melhor para pernambucanas e pernambucanos”, afirmou a governadora.
 
A cerimônia foi conduzida pelo presidente da sessão, o deputado Aglailson Victor. Também estiverem presentes o desembargador André Guimarães, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE); a vice-prefeita do Recife, Isabella de Roldão; o desembargador federal Élio Siqueira Filho, representando o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5a); e a conselheira Teresa Duere, representando o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE).
 
Fotos: Helia Scheppa / Secom

Rodrigo Pacheco e Rogério Marinho se enfrentam pela presidência do Senado

01/02/23
Midias Sociais
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Há quem diga que o pleito no Senado seria uma espécie de terceiro turno da eleição presidencial de 2022, devido ao ar de polarização que tem dominado a pré-votaçãoJC

Blog Imagem
Os candidatos à presidência do Senado, Rogério Marinho (PL) e Rodrigo Pacheco (PSD). – FOTO: Blog Imagem
Atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) enfrenta Rogério Marinho (PL), ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), na eleição pelo comando da Casa Alta nesta quarta-feira (1º). Diferentemente da campanha em andamento na Câmara dos Deputados, em que Arthur Lira (PP) está praticamente reeleito presidente, no Senado Pacheco vê seu projeto ameaçado pelas investidas de Marinho, que tem conseguido agregar apoios significativos à sua candidatura.

Há quem diga, inclusive, que o pleito no Senado seria uma espécie de terceiro turno da eleição presidencial de 2022, devido ao ar de polarização que tem dominado a pré-votação. Se, de um lado, Pacheco conta com o apoio de Lula (PT), defendendo pautas ligadas à retomada do desenvolvimento no País e a consolidação da harmonia entre os Três Poderes, do outro Marinho deseja manter a discussão de temas defendidos pelo bolsonarismo, como pautas de costumes.

Nos bastidores, comenta-se que a situação de Pacheco estaria mais difícil do que a de Lira, na Câmara, porque o presidente da Casa Alta teria feito diversas declarações a favor da defesa da democracia e do Estado Democrático de Direito, o que causou a antipatia de senadores mais fiéis ao bolsonarismo. Lira, por sua vez, foi mais discreto nessa seara.

Pacheco, no entanto, tem algumas vantagens ao seu favor. Uma delas é que ele é bem visto pelos seus pares, tem o apoio de Lula, além da simpatia de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com o jornal Correio Braziliense, Pacheco já teria o voto de 43 senadores, sendo que precisa de 41 para se reeleger. Estrategistas da campanha dele teriam afirmado à publicação que consideram difícil que haja alguma defecção entre estes parlamentares.

A ideia, contudo, é que Pacheco consiga uma vantagem ainda maior contra Marinho, para que, de certa forma, a polaridade que se desenha na Casa Alta seja “sepultada”. Além disso, o placar jogaria para escanteio qualquer tentativa de reavivar pautas de costumes que a extrema direita deseja discutir e esvaziaria o bolsonarismo para as eleições de 2024.

Mais de 226 mil vagas estão disponíveis para consulta no Sisu

01/02/23

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 (Foto: UNB)
Foto: UNB
Mais de 226 mil vagas em instituições públicas de ensino superior estão disponíveis para consulta no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Ministério da Educação (MEC). Na primeira edição deste ano, são 226.399 vagas de 6.402 cursos de graduação em 128 instituições (federais, estaduais ou municipais) , sendo 63 universidades federais.
As inscrições terão início no dia 16 de fevereiro e vão até as 23h59 (horário de Brasília) do dia 24 de fevereiro.
De acordo com o MEC, os interessados podem visualizar as vagas disponíveis no site do Sisu, por modalidade de concorrência, curso, turno, instituição e localização.  É possível acessar também a íntegra do documento de adesão de cada uma das instituições participantes.
Como participar
Para participar da seleção do Sisu, o candidato precisa ter feito o Enem 2022, não ter zerado a nota da prova de redação e não ter participado do exame como treineiro.
No ato da inscrição, o candidato necessita indicar as opções de curso desejadas. Os candidatos são selecionados conforme a classificação obtida com a nota da edição mais recente do Enem.
O resultado será divulgado no dia 28 de fevereiro.

Marinha quer afundar porta-aviões proibido de atracar em Suape; MPF e Ibama são contra

01/02/23

Fabio Nóbrega

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Estrutura vagou por cerca de quatro meses nas proximidades do Porto de Suape

Foto do ex-porta-aviões

A Marinha do Brasil pretende afundar, nesta quarta-feira (1º), o porta-aviões São Paulo, que está a cerca de 200 quilômetros da costa brasileira, local com profundidade de 5 mil metros.

Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pede esclarecimentos devido aos potenciais riscos ambientais e o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública para impedir o afundamento.

A estrutura vagou por cerca de quatro meses nas proximidades do Porto de Suape, no Litoral Sul de Pernambuco, onde foi proibido de atracar. Na semana passada, foi deslocada para longe da costa após a Marinha do Brasil assumir a propriedade – a empresa turca abriu mão alegando falta de recursos.

O MPF requeriu à Justiça Federal que determine à Marinha do Brasil a “imediata suspensão de qualquer serviço voltado ao afundamento da embarcação, em alto-mar ou próximo ao litoral”, bem como quer que sejam apresentados “estudos que comprovem a ausência de risco ambiental”.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o “afundamento controlado” seria feito a partir de uma série de explosões para abrir rasgos no casco. Com isso, as cerca de nove toneladas de amianto presentes no ex-porta-aviões seriam lançados no oceano. O Ibama é contra e oferece como solução o deslocamento do navio para um porto brasileiro para posterior exportação para um estaleiro europeu, onde a estrutura passaria por uma “reciclagem verde”.

A ação do MPF quer evitar que a decisão de afundamento do navio cause “dano irreparável ao meio ambiente marinho, à saúde pública da população e consequências sanitárias irreversíveis”.

“Informações prestadas pelo Ibama e analisadas pelo MPF demonstram a real possibilidade de contaminação, bem como a ausência de estudos concretos pela Marinha que justifiquem o afundamento sem a averiguação de outra alternativa viável e mais segura”, diz nota do Ministério Público Federal.

A reportagem entrou em contato com a Marinha do Brasil, mas não conseguiu retorno até a publicação.

Na ação, o MPF requer ainda que a União seja condenada a promover estudos técnicos para a adequada destinação do casco, mediante descarte apropriado, sem riscos ao meio ambiente e à saúde pública, ou pela venda do ex-navio a empresa com condições para fazer os reparos necessários ao descarte seguro.