21/01/23
Estadão Conteúdo
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Para o ministro, não houve envolvimento direto das forças nos atos cometidos por extremistas
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No tiroteio contra José Múcio, petistas dizem que ele “cozinhou” manifestantes na porta dos quarteis – FOTO: JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL
“Ele (Lula) tem consciência, e as Forças Armadas também, da atenção que deu às Forças Armadas. E quis renovar essa confiança Evidentemente não poderíamos ficar nessa agenda última, temos que pensar para a frente, pacificar esse País e governar”, afirmo Múcio, ao sair da audiência.
Múcio afirmou que os comandantes concordaram em abrir processos para apurar e punir casos de militares que se insubordinaram, em manifestações nas redes sociais, ou que tiveram envolvimento nos atos extremistas de 8 de janeiro. Lula afirmou que cobraria providências dos comandantes-gerais, a despeito da patente de quem estivesse sob averiguação.
“Os militares estão cientes e concordam que vamos tomar essas providências. Evidentemente, no calor da emoção a gente precisa ter cuidado para que acusações e penas sejam justas. Tudo será providenciado em seu tempo”, afirmou o titular da Defesa.
ENVOLVIMENTO DAS FORÇAS ARMADAS
Para o ministro, não houve envolvimento direto das forças nos atos cometidos por extremistas, durante o ataque às sedes dos três poderes. Múcio negou que Lula tenha tratado com os comandantes militares, diante de empresários convidados para o encontro, de punições relacionadas aos atos golpistas de 8 de janeiro.
“Eu entendo que não houve envolvimento direto das Forças Armadas Agora, se algum elemento individualmente teve participação, ele vai responder como cidadão”, disse o ministro.
Múcio afirmou que o presidente precisava de uma conversa para “virar a página” sobre os atos de indisciplina e politização nas Forças Armadas.