TJPE prorroga prazo para adesão de municípios ao programa Moradia Legal Pernambuco

31/01/23

AscomTJPE

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O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) publicou, nesta terça-feira (31/1), o Ato Conjunto 04/2023. O documento prorroga o prazo, até o dia 28 de fevereiro, para os municípios interessados em promover a Regularização Fundiária de Interesse Social (Reurb-S) apresentarem solicitação de adesão ao programa Moradia Legal Pernambuco. O requerimento deve ser efetuado conforme estabelecido no Edital Conjunto 10/2022, disponível através do link: https://www.tjpe.jus.br/web/moradia-legal/adesao-2023.

Os municípios que aderirem ao programa receberão orientação jurídica, formação multidisciplinar, desburocratização de atividades e entrega gratuita de títulos de propriedade de imóveis à população. Além disso, terão acesso a diversos serviços na área de regularização fundiária em áreas de interesse social, inclusive com cursos de extensão em parceria com a Escola Judicial de Pernambuco (Esmape) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). 

Implantado em 2018, o programa conta com mais de 150 cidades participantes. No período, mais de 10,2 mil famílias pernambucanas receberam os títulos de propriedades dos imóveis onde vivem através do Moradia Legal. A iniciativa é coordenada pela Presidência do TJPE em parceria com órgãos internos e instituições parceiras, além de prefeituras e cartórios. Mais informações através do e-mail moradia.legal@tjpe.jus.br e dos telefones (81) 3182-0314 / 3182-0346.

Combate à corrupção sofreu desmanche na gestão Bolsonaro

31/01/23

Midias Sociais

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Ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro sorri em meio a aglomeração

Transparência Internacional destaca orçamento secreto como “maior esquema de corrupção institucionalizada conhecido no Brasil” e “degradação sem precedentes do regime democrático” do país nos últimos quatro anos.

A combinação de “corrupção com autoritarismo e crise econômica” fez com que o Brasil enfrentasse sob o ex-presidente Jair Bolsonaro um “desmantelamento sem precedentes” de marcos legais e institucionais contra a corrupção adotados em governos anteriores, segundo avalia a Transparência Internacional em seu Índice de Percepção da Corrupção divulgado nesta terça-feira (31/01), com dados sobre o ano de 2022.

Segundo a organização não governamental, o mandato de Bolsonaro (2019-2022) foi marcado pelo desmanche de arcabouços anticorrupção, “pelo uso de esquemas corruptos para favorecer aliados políticos e acumular apoio político na legislatura, por desinformação e ataques ao espaço cívico”, com “intimidação, difamação, notícias falsas e ataques diretos contra organizações da sociedade civil, jornalistas e ativistas”.

Esse “movimento antidemocrático”, diz o texto, culminou na invasão da Praça dos Três Poderes por bolsonaristas no dia 8 de janeiro, uma semana após a posse do petista Luiz Inácio Lula da Silva. O Brasil sofreu uma “degradação sem precedentes do regime democrático” nos últimos quatro anos, aponta a ONG.

“Década perdida” no Brasil

Com um índice de 38 – a ONG usa uma escala de 0 (muito corrupto) a 100 (sem corrupção) –  e abaixo da média da América Latina (43) e também mundial (43), o Brasil ficou em 94° lugar no ranking de 180 países e indica estar estagnado no combate à corrupção. O país repetiu a pontuação da escala de 2021, a terceira pior nota da série histórica, e de 2020.

Na avaliação por região, o Brasil mereceu destaque negativo como “país a ser observado”. “Apesar das repetidas alegações de que conduzia um governo livre de corrupção, o ex-presidente Jair Bolsonaro, ministros de seu gabinete, aliados e até familiares foram sujeitos a investigações de corrupção”, menciona o texto, atribuindo ao governo de extrema direita a criação do “maior esquema de corrupção institucionalizada conhecido no Brasil, o ‘orçamento secreto‘”, com o qual “milhões de reais foram destinados a favorecer aliados políticos, com sérios impactos nas políticas de saúde, educação e infraestrutura”.

A Transparência Internacional apontou que o Brasil teve “uma década perdida no combate à corrupção”. Entre 2012 e 2022, o Brasil perdeu 5 pontos no Índice de Percepção da Corrupção e caiu 25 posições, saindo da 69ª para a 94ª colocação, aponta a ONG.

Para a organização o mau desempenho do Brasil seria resultado do desmanche promovido por Bolsonaro. No entanto, o índice já sofreu uma queda acentuada em 2015, sob o governo Dilma Rousseff, voltou a subir levemente em 2016, e caiu novamente em 2017 e 2018, sob Michel Temer. Em 2019, quando Bolsonaro assumiu a presidência, o Brasil manteve o índice de 35 do ano anterior, depois estagnando em 38 ente 2020 e 2022.

Plano para combater a corrupção?

A Transparência Internacional apela ao governo Lula para que encontre formas de “abordar os atuais obstáculos à luta contra a corrupção”, lembrando o envolvimento do PT em escândalos de corrupção, a consequente Operação Lava Jato e a prisão do próprio Lula até a anulação de sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Por outro lado, a ONG aponta que “foi também durante as gestões de Lula e da sua sucessora, Dilma Rousseff, que o Brasil fez progressos significativos no combate à corrupção”.

Por que o Brasil falha no combate à corrupção

Ao mesmo tempo, “Lula e o seu partido ainda não ofereceram um plano concreto de combate à corrupção para o futuro, nem definiram como irão restabelecer a autonomia de instituições-chave, tais como o Ministério Público, a Polícia Federal e as agências ambientais”. “Ao adotar padrões transparentes e éticos, e ao reabrir o governo para a participação e escrutínio social, o novo governo poderá ter um impacto positivo na região e além dela, especialmente no Sul Global”, diz o texto.

Tráfico, corrupção, natureza e assassinatos de ativistas

Na América Latina, o tráfico de drogas levou violência aos territórios ancestrais indígenas e de populações afrodescendentes na Amazônia, em áreas que abrigam alta biodiversidade, diz o texto da organização.

Além disso, em 2021, foram os países latino-americanos que registraram os maiores índices mundiais de assassinatos de defensores dos direitos humanos. A Colômbia teve o maior número de mortes do tipo, com 138, seguida pelo México (42 assassinatos) e pelo Brasil (27).

“Com frequência excessiva, assassinos de ambientalistas e de ativistas anticorrupção ficam impunes devido à infiltração de redes criminosas nos governos locais e no sistema Judiciário”, denuncia a TI.

Corrupção estimula atividade de redes criminosas

Na América Latina, instituições públicas também foram responsáveis por abrir caminho para o florescimento de redes criminosas organizadas, alimentando “violência e insegurança”. A Transparência Internacional sublinha que essas estão entre as maiores preocupações das populações em países latinos, juntamente com a corrupção e a economia. “Em muitos países, agentes de segurança e oficiais corruptos colaboram com gangues criminosas ou aceitam propinas em troca de fecharem os olhos para as atividades ilícitas [desses grupos]”, aponta o texto.

Em Honduras, na Guatemala e no Peru, “provas sugerem que criminosos organizados possuem forte influência sobre candidatos e políticos, financiando campanhas eleitorais ou mesmo concorrendo a cargos públicos”.

“Os impactos do entrelaçamento desses interesses criminais e políticos são sentidos particularmente pelos grupos mais marginalizados da sociedade e testemunhados com a destruição de recursos naturais”, diz o documento.

Além de grupos populacionais indígenas e afrodescendentes, a espiral de violência afeta outros setores sociais também já marginalizados, como a comunidade LGBTQ, mulheres e meninas. No Brasil, o mandato de Bolsonaro foi “terrível para o ambiente e os direitos dos povos indígenas, das mulheres e da comunidade LGBTQ+”, cita o relatório da TI.

Em toda a região, mulheres, meninas e imigrantes são vítimas de tráfico humano e de extorsão sexual, “normalmente envolvendo agentes públicos que pedem atos sexuais em troca de serviços como a emissão de passaportes ou a passagem por postos de controle de fronteira. Redes criminosas também alimentam o tráfico de animais silvestres, exploração madeireira ilegal, garimpo ilegal e obtenção de terras por queimadas”, lembra a organização.

Pandemia, clima e conflitos aumentam corrupção no mundo

A Transparência Internacional avalia 180 países e territórios, analisando os níveis de percepção da corrupção no setor público dessas regiões, com base na análise de dados, pesquisas e avaliações de especialistas. O índice é elaborado desde 1995 e passou por uma revisão metodológica em 2012, que permitiu traçar uma comparação histórica a cada ano.

A Dinamarca, por exemplo, obteve uma pontuação de 90, acima dos 88 do ano passado, o que coloca o país no topo do ranking. Finlândia e Nova Zelândia, com 87 pontos, tiveram queda de um ponto em relação à edição anterior, mas continuam em 2° lugar. A Alemanha aparece em 9° lugar, com uma nota de 79.

O relatório destaca que a pandemia de covid-19, o aquecimento global e o aumento de ameaças à segurança no mundo, como a guerra na Ucrânia, alimentam uma nova onda de insegurança que “piora os efeitos da corrupção em países que já têm dificuldades para lidar com o problema, além de contribuir para o declínio democrático e empoderar” regimes autoritários.

A escala mostra que mais de dois terços dos países avaliados tiveram uma nota abaixo de 50. A média mundial foi de 43, e o índice revela que 124 países têm níveis de corrupção estagnados, enquanto o número de países em declínio no índice está aumentando.

Entre os países com pior desempenho no ranking, estão Venezuela (14 pontos), Sudão do Sul e Síria (13), Síria (13) e Somália (12).

“Não é de se surpreender que a maioria dos países no pé do índice esteja atualmente passando por conflitos armados, ou viveram conflitos recentemente. Por outro lado, até em sociedades pacíficas, a corrupção e a impunidade podem transbordar para a violência ao alimentar rancores sociais”, diz o relatório.

STF ordena investigação de bolsonaristas por suspeitas de genocídio

31/01/23

Folhapress

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Luís Barroso cita documentos que ‘sugerem um quadro de absoluta insegurança dos povos indígenas’, devido a ação ou omissão de membros do governo Bolsonaro

Bolsonaro e Damares Alves
Bolsonaro e Damares Alves(foto: Alan Santos/PR)

O ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que a PGR (Procuradoria-Geral da República) investigue suspeitas de prática de genocídio e de outros crimes por parte de autoridades do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), devido à situação enfrentada pela comunidade yanomami.

A ordem também foi dada ao Ministério Público Militar, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e à Superintendência Regional da Polícia Federal de Roraima.

Além de genocídio, ele manda que os órgãos apurem supostos crimes de desobediência, de quebra de segredo de Justiça e de delitos ambientais relacionados à vida, à saúde e à segurança de diversas comunidades indígenas.

Em uma ação que tramita em sigilo, o ministro cita documentos que “sugerem um quadro de absoluta insegurança dos povos indígenas envolvidos, bem como a ocorrência de ação ou omissão, parcial ou total, por parte de autoridades federais, agravando tal situação”.

De acordo com Barroso, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que foi preso após os ataques de golpistas aliados a Bolsonaro ao Supremo, publicou em Diário Oficial a data e o local de operação sigilosa de intervenção em terra indígena.

Além disso, afirma que há indícios de que a Operação Jacareacanga, pela FAB, foi alterada e permitiu o alerta a garimpeiros e quebra de sigilo, o que comprometeu a efetividade da medida.

Em outra ação, Barroso também determinou a retirada de todos os garimpeiros das terras indígenas yanomami, karipuna, uru-eu-wau-wau, kayapó, arariboia, mundurucu e trincheira bacajá.

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Deputado Lucas Ramos celebra eleição de Newton Gibson para a presidência da ABTC

31/01/23

Por Felipe Lima

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O deputado federal eleito Lucas Ramos (foto)  destacou a eleição do pernambucano Newton Gibson para a presidência da Associação Brasileira de Logística e Transporte de Carga (ABTC) para o quadriênio 2023-2027. “Newton assume a entidade em um momento decisivo, em que o desenvolvimento do Brasil está apoiado nesse setor econômico. Destacamos o seu compromisso em introduzir inovação, sustentabilidade e competitividade”, celebrou.

Lucas Ramos destacou que uma das pautas prioritárias do seu mandato na Câmara dos Deputados é buscar condições para garantir a qualidade das rodovias do País. “Já iniciamos um diálogo estratégico com Newton Gibson e a ABTC para unir forças e trabalharmos juntos no acompanhamento da execução de investimentos em infraestrutura rodoviária e desenvolvimento de projetos estratégicos, com ênfase nos de maior potencial para o desenvolvimento regional do Nordeste”, antecipou.

A ABTC tem sede em Brasília e atuação em todo o território nacional, congregando empresas de transporte de cargas e entidades de classe representativas deste segmento.

Ministro Barroso determina investigação de membros do governo Bolsonaro por suposto genocídio

31/01/23
Lucas Moraes
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O ministro do STF determinou ainda que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atue para garantir a retirada de garimpos ilegais

CONDISI-YY
Crianças Yanomami em situação de desnutrição: inaceitável – FOTO: CONDISI-YY

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta segunda-feira (30), investigação contra membros do governo Bolsonaro (PL) por conta da crise humanitária dos Yanomami. na região Norte do País.

Segundo a decisão, serão investigadas as possíveis práticas de genocídio de indígenas  e de desobediência de decisões judiciais.

O ministro do STF determinou ainda que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atue para garantir a retirada de garimpos ilegais em sete terras indígenas e fixou prazo de 30 dias para que seja apresentado um diagnóstico dessas comunidades.

O que diz Barroso sobre o governo Bolsonaro e os Yanomami:

Barroso alega possibilidade de vazamentos de operações sigilosas na publicação pelo então ministro da Justiça Anderson Torres, no “Diário Oficial da União”, de data e local de realização de operação sigilosa de intervenção em terra indígena, determinada por decisão judicial em processo sigiloso e na divulgação, pela Coordenação de Operações de Fiscalização (COFIS) do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (IBAMA), por meio de correio eletrônico geral, dirigido aos servidores da instituição, de data e local da operação sigilosa destinada ao combate de ilícitos na Terra Indígena Yanomami, igualmente determinada em documentos sigilosos.

O ministro também vê indícios de mudanças em operações planejadas com as Forças Armadas;
retirada irregular e sem aparente explicação de 29 aeronaves ligadas ao garimpo ilegal e apreendidas pela Polícia Federal de seu local de depósito; falta de controle de tráfego aéreo de Roraima; ações e omissões favorecendo o descontrole da situação de segurança e do combate a ilícitos nas áreas afetadas.

O drama das crianças Yanomami

Náutico não aproveita chances e empata sem gols com o Porto pelo Estadual

31/01/23

Ivan Mota /Especial para o Diario

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Timbu não joga bem e desperdiça seus primeiros pontos como mandante em 2023

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<i>(Foto: Rafael Vieira/FPF)</i>

Nada de gols nos Aflitos. Náutico e Porto empataram por 0 a 0 e deixaram o torcedor alvirrubro na bronca. A partida desta segunda-feira (30), válida pela 6ª rodada do Campeonato Pernambucano, foi marcada por grandes chances desperdiçadas para os dois lados e pouca qualidade. Com o resultado, o Timbu seguiu na terceira posição, enquanto o Gavião subiu para o quarto lugar.

  • Dado Cavalcanti elogia sistema defensivo do Porto e aponta falhas do Náutico no empate
    Dado Cavalcanti elogia sistema defensivo do Porto e aponta falhas do Náutico no empate
  • Gustavo Café, lateral da base do Náutico, é emprestado ao Cuiabá até o fim de 2023
    Gustavo Café, lateral da base do Náutico, é emprestado ao Cuiabá até o fim de 2023

Agora, o Náutico segue nos Aflitos, onde enfrentará o CRB no próximo sábado (4), às 17h30, em jogo válido pela segunda rodada do Grupo B da Copa do Nordeste, que tem o Timbu como líder no momento. Já pelo Pernambucano, os alvirrubros retornam aos gramados no dia 7 de fevereiro, quando viajam para encarar o Afogados, às 20h. O Porto também joga no sábado (4), às 16h, contra o Retrô.

O jogo
Primeiro tempo fraco do Náutico. Mesmo jogando em casa e com apoio da sua torcida, o Timbu não conseguiu dominar a partida na primeira etapa do duelo e viu o Porto chegar algumas vezes com perigo. Logo no primeiro minuto, o atacante Tharcysio já deu o cartão de visitas dos caruaruenses, arriscando de fora da área, mas mandando a bola por cima do gol de Vágner.
Com dificuldades no ataque e na defesa, Dado Cavalcanti foi obrigado a realizar uma alteração aos 11 minutos, quando o zagueiro Denilson sentiu após uma jogada mais dura e teve que ser substituído por Odivan. Um dos poucos destaques do Timbu no primeiro tempo, o volante Souza foi o responsável pela bola parada, criação de jogadas, além de ter levado perigo em cobranças de falta e chutes de longa distância. Porém, a melhor chance dos primeiros 45 minutos foi do Porto.
Avançando com tranquilidade, o meia Danilo acertou um belo lançamento para Geyson. O volante do Gavião ficou cara a cara com o goleiro Vágner, mas acabou finalizando com força e sem direção, mandando a bola por cima da meta alvirrubra. O restante da primeira etapa foi de pouca técnica, muitos erros de passe e poucas chegadas perigosas para ambas as equipes.
E o Náutico voltou com mudança dupla no setor de volantes, com as saídas de Gauto e Mangabeira, e as entradas de Mateus Cocão e do meia Gabriel Santiago, que já criou a primeira boa chance do time no primeiro minuto da segunda etapa, finalizando com força da entrada da área. E a grande chance do jogo até o momento caiu nos pés do estreante Régis Tosatti, mas o atacante, mesmo sem goleiro, não aproveitou o cruzamento de Villero e finalizou nas mãos de Henrique.

Melhor na segunda etapa após as alterações, o Náutico ensaiava uma pressão em busca do primeiro gol do jogo, mas apesar de criar chances, não conseguia levar um perigo real ao gol de Henrique, além de pecar muito em erros individuais e passes no meio de campo. Sem criatividade, Dado Cavalcanti fez mudanças no setor ofensivo, tirando Júlio e Villero, para as entradas dos jovens Kayon e Fernando Neto.

E a pressão alvirrubra seguiu. Diego Matos chegou bem pelo lado esquerdo, cruzou para a grande área e por muito pouco o volante Gabriel Mury quase desviou contra o próprio patrimônio. Um dos artilheiro do Timbu no ano, Júlio também teve grande chance, mas pegou fraco na bola. E o camisa 9 alvirrubro ainda acabou expulso já nos acréscimos por uma confusão na grande área, mantendo o zero até o fim.
FICHA TÉCNICA
Náutico 0 
Vágner; Victor Ferraz, Anilson, Denilson (Odivan) e Diego Matos; Juan Gauto (Mateus Cocão), Jean Mangabeira (Gabriel Santiago) e Souza; Régis Tosatti (Kayon), Júlio e Villero (Fernando Neto). Técnico: Dado Cavalcanti.
Porto 0 
Henrique; Carioca, Pedrão e Cleberson Varane; Danielzinho, Geyson (Gabriel Mury), Rafael Gelatti (Gabriel Neto), Danilo (Wesley) e Edvaine; Tharcysio (Luan Carioca) e Fábio Bahia (Elizeu). Técnico: Oscar de Souza.
Local: Aflitos, em Recife-PE
Arbitragem: Hugo Soares Dias Figueiredo
Assistentes: Ricardo Jorge Nunes dos Santos Junior e Tulio de Farias Ribeiro Caldas
Cartões amarelos: Mateus Cocão (N); Pedrão e Cleberson Varane (P)
Cartão Vermelho: Júlio (N)

Univasf está com inscrições abertas para Especialização em Ensino das Ciências

31/01/23

Ascom Univasf

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A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), através da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (PRPPGI), está com inscrições abertas para a primeira turma do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Ensino das Ciências. Há 20 vagas para a especialização, que é ofertada gratuitamente no Campus Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato (PI). As inscrições podem ser feitas até quinta-feira (2).

Podem participar do processo seletivo graduados nas licenciaturas em Ciências da Natureza, Química, Física, Biologia ou Pedagogia, em cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC), ou portadores de diploma em demais cursos de licenciatura, bacharelado ou tecnólogo em outras áreas, desde que comprovem a docência na área de Ensino das Ciências. Para se inscrever, os interessados devem acessar o Sistema de Processos Seletivos (PS) da Univasf.

Das vagas ofertadas, 30% são reservadas para candidatos negros, indígenas e pessoas com deficiência (PCD); e uma vaga para servidores técnico-administrativos em educação (TAEs) da Univasf. No ato da inscrição os candidatos devem anexar, em formato PDF, os documentos listados no Edital Nº 3/2023, disponível no PS Univasf.

A seleção englobará duas etapas: prova escrita, de caráter eliminatório e classificatório; e análise de currículo, de caráter classificatório. A prova escrita será aplicada no dia 11 de fevereiro, às 14h, e será dividida em duas partes, sendo a primeira composta por duas questões interpretativas sobre a compreensão dos dois textos indicados no Anexo IV, e a com uma questão dissertativa, na qual o candidato terá que apresentar sua trajetória acadêmica, motivação para cursar a especialização e as intenções relativas ao que se pretende pesquisar como objeto de estudo.

O resultado final da prova escrita será divulgado no dia 23 de fevereiro e de análise do currículo no dia 25 de fevereiro. O resultado final do processo seletivo será divulgado no dia 4 de março. O desempenho individual de cada candidato poderá ser consultado na área “acompanhamento de inscrição” no PS Univasf.

O Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Ensino das Ciências (PPGEC) tem carga horária mínima de 360 horas, com duração prevista para no mínimo de 18 meses e máximo de 30 meses. As aulas acontecerão semanalmente, podendo ser às sextas e sábados, durante o dia inteiro, e, caso seja necessário, aos domingos no período matutino. Mais informações podem ser encontradas no site da especialização.

Lula manda cortar tráfego aéreo e via rio por garimpeiros em terra yanomami

31/01/23

Carla Araújo  e  Lucas Borges Teixeira

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Lula, em reunião com ministros sobre povo yanomami - Ricardo Stuckert
Lula, em reunião com ministros sobre povo yanomami Imagem: Ricardo Stuckert

O presidente Lula (PT) determinou hoje agilidade para cortar os tráfegos aéreo e fluvial de garimpos ilegais em terra yanomami, em Roraima. O objetivo do governo é iniciar um processo de remoção dos criminosos, conforme anunciado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Em reunião com sete ministros e o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, Lula determinou que as ações sejam feitas “no menor prazo”, “para estancar a mortandade e auxiliar as famílias yanomami”.

As iniciativas visam combater, o mais rápido possível, o garimpo ilegal e outras atividades criminosas na região impedindo o transporte aéreo e fluvial que abastece os grupos criminosos.”Presidência da República, por meio de nota

“As ações também visam impedir o acesso de pessoas não autorizadas pelo poder público à região buscando não apenas impedir atividades ilegais, mas também a disseminação de doenças”, completou o Planalto.

No final de semana, Marina disse à Folha de S. Paulo que governo iria fazer uma megaoperação unindo diversos ministérios.

Conforme adiantou o colunista do UOL Leonardo Sakamoto, o objetivo é remover entre 20 e 40 mil garimpeiros e acabar com a exploração do ouro ilegal em território amazônico — compromisso de Lula desde a pré-campanha.

À tarde, Lula recebe o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, para debater, entre outros assuntos, a retomada do Fundo Amazônia.

Os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Defesa, José Múcio, também deverão fazer outra reunião para alinhar estratégias para combate ao garimpo.

Nesta manhã, o governo já havia determinado a criação de um grupo de trabalho com “finalidade de propor medidas contra a atuação de organizações criminosas, inclusive com a exploração do garimpo, em terras indígenas”, com 60 dias para concluir seus trabalhos.

A portaria foi assinada pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, e publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União. Entre as razões para criação do grupo é citada a situação do povo yanomami, assolado por garimpo ilegal, fome, desnutrição e morte.

Vamos atuar firmemente e o mais rápido possível na assistência de saúde e alimentação ao povo Yanomami e no combate ao garimpo ilegal.”Lula, nas redes sociais, após a reunião

Lula foi a Roraima em meio a denúncias de calamidade de saúde dos yanomamis no último dia 21. Ele criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse que priorizará o atendimento à saúde e transporte público para população e reforçou a promessa de acabar com o garimpo ilegal.

De acordo com a FAB (Força Aérea Brasileira), de sexta-feira (27) até esta tarde, já foram realizadas:

  • mais de 170 atendimentos no hospital de campanha, a maioria de pediatria, ginecologia e clínica médica;
  • entrega de 56 toneladas de medicamentos e mantimentos;
  • entrega de cerca de 3.000 cestas básicas;
  • 37 evacuações aeromédicas (transportes de pacientes) em helicópteros.

Na última segunda (23), dois dias após visitar Roraima, o governo petista exonerou 11 coordenadores distritais de saúde indígena do Ministério da Saúde pela situação dos yanomamis.

Um dia antes (22), o PT havia entrado com uma ação na PGR (Procuradoria Geral da República) contra Bolsonaro e a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, por genocídio contra o povo yanomami.

O governo Bolsonaro escreveu cartas para as entidades internacionais de que os yanomamis estavam sendo atendidos e que programas específicos sobre a saúde do grupo tinham sido implementados. O relato do governo, no entanto, contrasta com as imagens que circularam o mundo.