Jayme Asfora será o novo secretário executivo de Direitos Humanos do Estado

28/01/23

Imprensa PE
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Advogado e procurador do Estado de Pernambuco, Jayme Asfora ( foto)  foi nomeado novo secretário executivo de Direitos Humanos da gestão Raquel Lyra, com início das atividades a partir de 1º de fevereiro. A formalização foi feita no Diário Oficial desta sexta-feira (27/01). O também ex-vereador é o segundo nomeado para compor a equipe de executivos da secretária de Justiça e Direitos Humanos, Lucinha Mota, que já nomeou o policial penal Paulo Paes como executivo de Ressocialização.Militante atuante nas pautas voltadas para os Direitos Humanos, Asfora é graduado pela Faculdade de Direito do Recife – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em 1992, foi promotor de Justiça do Estado e acumula no currículo experiências como ex-presidente a Agência de Regulação de Pernambuco (ARPE), de 2003 a 2006, e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional de Pernambuco, durante o triênio de 2007 a 2010.SEDH: A Secretaria Executiva de Direitos Humanos (SEDH) é formada por programas de promoção (Balcão de Direitos, É Meu Direito, Centro Integrado de Atenção e Prevenção a Violência da Pessoa Idosa (CIAPPI), Centro Estadual de Apoio às Vítimas de Violência (CEAV) e Centro Estadual de Combate à Homofobia (CECH)) e de proteção aos Direitos Humanos (Núcleo de Acolhimento Provisório (NAP), Programa Estadual de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos (PEPDDH), Programa de Mediação de Conflitos (PMC), Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes ameaçados de morte (PPCAAM) e Programa de Proteção às Vítimas e Testemunhas Ameaçadas de Morte (Provita).

Paulo Câmara deixa   o PSB em meio a supostos desentendimentos com João Campos

28/01/23
Por JC
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O ex-governador de Pernambuco formalizou a saída do PSB nessa quinta-feira (26)

BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM
Paulo Câmara foi governador de Pernambuco por dois mandatos consecutivos tendo sido eleito em 2014 e reeleito em 2018 – FOTO: BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM

O ex-governador de Pernambuco, Paulo Câmara, entregou uma carta ao presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Siqueira, nessa quinta-feira (26), com seu pedido de desfiliação.

O motivo seria sua insatisfação com a falta de atenção dada pela legenda socialista em consequência do estremecimento da relação com o prefeito do Recife, João Campos, o que não seria uma novidade. A informação foi é da colunista Mariana Carneiro, do Estadão.

Até o momento, Paulo Câmara não teve seu destino político definido e ainda aguarda por um espaço no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de quem possui proximidade e defendeu publicamente,  desde a soltura do líder petista, a aliança entre o PSB e PT para as eleições presidenciais.

Um aliado do governador, sob reserva, em conversa com o JC, afirmou que as negociações para que ele seja contemplado no governo Lula vão continuar, independente de sua saída do PSB. Ainda sob reserva, a fonte disse que não seria possível permanecer em um partido do qual ele já “não tinha mais futuro”.

Outra fonte próxima ao socialista, disse que ele deverá se pronunciar em breve sobre o assunto. Também não está descartado que outros filiados a legenda socialista possam sair do partido.

A reportagem do JC conversou com o presidente estadual do PSB de Pernambuco, o deputado estadual Sileno Guedes, que revelou ter ficado surpreso com um “desfecho dessa ordem”.

O dirigente havia conversado com o ex-governador na manhã desta sexta-feira (27), quando ele retornou de Brasília, e disse que Paulo está tranquilo com a decisão que tomou.

“Ele colocou que se filiou ao PSB para cumprir a missão de disputar a eleição de 2014, e que durante esse período cumpriu fielmente os compromissos e tarefas partidárias”.

DESENTENDIMENTO

Ainda de acordo com as informações da colunista Mariana Carneiro, Paulo Câmara foi vetado pelo seu próprio partido em indicações aos ministérios do governo federal. Esse veto teria partido do grupo liderado por João Campos e pelo ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França.

No entanto, Sileno Guedes disse desconhecer esse nível de desentendimento dentro do partido.

“Não vejo nenhum tipo de embate com o prefeito João Campos. As estratégias do PSB aqui de Pernambuco, a partir da chegada de João Campos na Prefeitura do Recife, até onde Paulo Câmara no Governo do Estado, liderado até ano passado, foram decisões conjuntas. O que foi colocado é que o ciclo no partido se encerrou e que ele vai voltar para seu cargo de origem ele é servidor público”, explicou Sileno.

VIDA PÚBLICA

As vésperas de encerrar o ciclo de oito anos à frente do Governo de Pernambuco, em entrevista exclusiva ao Jornal do Commercio, no fim de dezembro, Paulo Câmara declarou que não pretendia sair da vida pública e nem poderia, devido ao cargo que estava preste a entregar.

“Já coloquei para o presidente Lula que posso ajudar ele da forma que ele achar importante. Nós criamos uma relação, que me permite dizer isso para ele, como também ouvir algumas coisas que ele me disse ontem, mas foi uma conversa entre nós dois, então a gente também deixa isso para a história e para o futuro”, declarou o governador na ocasião.

Paulo Câmara havia sido cotado para assumir o Ministério da Ciência e Tecnologia, mas a negociação acabou resultando na indicação da ex-vice-governadora Luciana Santos (PCodB) para o comando da pasta. Ele também teria sido considerado para assumir a Secretaria Receita Federal, mas a indicação também não foi para frente. O que se tem dito é que poderá vir a assumir o Bando do Nordeste do Brasil.

CONFIRA A ÍNTEGRA DA CARTA DE PAULO CÂMARA AO PSB NACIONAL:

Força-tarefa vai diagnosticar e destravar mais de cem obras públicas inacabadas da gestão anterior no Estado

28/01/23

Imprensa PE 
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Miniatura do anexo
Secretária da Controladoria-Geral do Estado, Érika Lacet, em coletiva de imprensa
Mais de cem obras públicas, que juntas contabilizam cerca de R$ 2,7 bilhões em contratos, serão avaliadas por uma força-tarefa do governo estadual formada por auditores e engenheiros da Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (SCGE) e da Secretaria Casa Civil. O objetivo da ação é avaliar o estágio de execução de 50  obras paradas e de outras 56 obras inacabadas contratadas entre junho e dezembro de 2022, período em que houve um aumento no número de contratações.
 
Uma portaria conjunta da SCGE e da Casa Civil formalizando a criação do grupo de trabalho será publicada na edição do Diário Oficial do Estado deste sábado. A equipe será composta por dezoito servidores – 17 engenheiros e uma arquiteta – com conhecimento em contratação, auditoria e execução de obras públicas. Ao término dos trabalhos, será apresentada uma nota técnica à governadora Raquel Lyra para que ela tenha condições de orientar os caminhos para o governo estadual destravar as obras, que inacabadas representam um prejuízo milionário aos cofres públicos e à qualidade de vida dos cidadãos. 
 
O grupo de trabalho irá verificar os contratos e processos, além de fazer visitas in loco para conferir o andamento das obras. O prazo para entrega do documento final é de 30 a 45 dias. “Esse diagnóstico é importante para que o novo governo tenha informações para decidir quais obras serão priorizadas em sua execução. Os critérios passam pela questão orçamentária, mas também pela relevância e impacto na vida da população”, explicou a secretária da Controladoria-Geral do Estado, Érika Lacet, em coletiva de imprensa dada nesta sexta (27).
 
Entre as mais de cem obras a serem avaliadas, estão a duplicação da BR-104, a Adutora de Serro Azul, os Corredores Norte-Sul e Leste-Oeste, a Via Metropolitana Norte (Bacia do Fragoso), o Hospital da Mulher de Caruaru, as barragens de Panelas II e Igarapeba e o Habitacional do Canal do Jordão. “São obras em todas as regiões do estado e sob a responsabilidade de várias secretarias e órgãos públicos. Todos vão trabalhar em conjunto para fornecer documentações e acompanhar as vistorias”, afirmou a secretária.Fotos: Janaína Pepeu/Secom.