21/11/22
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Que tal um mestrado no exterior? E um emprego em uma empresa estatal da área de petróleo?

Bolsonaro, quando quer e não é sempre, sabe ser grato a aliados fiéis, de preferência àqueles que puseram em risco suas carreiras e reputação para ajudá-lo a desgovernar o país e a se reeleger.
É o caso do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvanei Vasquez, que no dia da eleição em segundo turno usou sua tropa para dificultar o comparecimento às urnas de eleitores de Lula.
De lá para cá, foi tolerante com os caminhoneiros que bloqueiam estradas em solidariedade a bolsonaristas que exigem uma intervenção militar para não dar posse a Lula.
Vasques pediu ao seu subordinado Daniel Santos, diretor-executivo, autorização para participar de um mestrado de “Alta Direção em Segurança Internacional” na Espanha e no Chile.
A autorização não foi publicada no Diário Oficial porque o processo interno correu em segredo. Nesse meio tempo, Vasques retirou das redes sociais posts e fotos que o ligavam a Bolsonaro.
No último dia 1º, quando a erisipela ainda não o impedia de andar, Bolsonaro reuniu-se com ministros do Supremo Tribunal Federal e referiu-se a Vasques como “o bom menino”. O apelido pegou.