23/11/22
Thalys Alcântara/Metropoles
blogfolhadosertao.com.br
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A socialite Maria Christina Mendes Caldeira, ex-esposa de Valdemar Costa Neto, o atual presidente do PL, gravou um vídeo recente em que ameaça revelar podres do ex-parlamentar, devido às articulações dele para questionar o resultado das eleições.
“Eu vou fazer da sua vida, da vida do PL, um inferno. Não é pessoal; é simplesmente porque você contestou a democracia, e ninguém deve contestar a democracia”, resumiu Christina em trecho da gravação.
Ela garante que possui vários documentos que expõem negócios ilícitos do ex-marido, e enfatiza:
“Ô, Valdemar, me poupe, né, querido? Eu sou sua ex-mulher. Eu fui casada com o dono do bordel do Congresso, conheço bem como você se movimenta.”
Veja o vídeo completo:
Prisão
A filmagem de 12 minutos, publicada no dia 18 de novembro, foi feita enquanto Maria Christina dirigia pelas ruas de Miami (EUA), onde mora.
Ao comentar as movimentações políticas de Valdemar – cujo partido foi ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta semana para questionar os resultados das urnas no segundo turno –, a ex-esposa perguntou se ele não tem medo de ser preso. “Você está pronto para ir para a cadeia de novo?”, indagou.
A socialite usou um ditado popular para se referir à vida pregressa de Valdemar. “Passarinho que come pedra sabe o fiofó que tem, e o seu é sujo”, destacou.
Como aviso para que o ex dê um basta nas contestações ao resultado da última eleição presidencial, Maria Christina lembrou um episódio recente envolvendo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), em especial Luís Roberto Barroso, nos Estados Unidos. “Como diz o Barroso: ‘Perdeu, mané, acorda!’. Beijinho…”
Durante a gravação, a socialite cita diversas situações comprometedoras envolvendo questões morais e atos de corrupção. Ela promete vazar as informações, caso Valdemar continue a contestar a democracia.
Não é a primeira vez que a socialite levanta polêmicas sobre o ex-marido. Maria Christina prestou depoimento contra Valdemar na CPI do Mensalão em 2005. Ele chegou a ser preso.
O Metrópoles tentou contato com o presidente do PL, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.