Campanha de Lula aciona TSE contra site de fake news e pede “multa máxima” a Bolsonaro

15/09/22

Por 247

blogfolhadoseertao.com.br

 

“O site é impulsionado pela campanha de Bolsonaro. É proibido o impulsionamento de propaganda negativa contra outras candidaturas”, diz a campanha

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Bolsonaro e Lula (Foto: Reprodução/TV Globo | Ricardo Stuckert)A campanha do ex-presidente Lula (PT) entrou com uma representação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira (15) pedindo a retirada do ar do site “Lulaflix”, que traz “comprovadas fake news” sobre o petista.

“O site é impulsionado pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL)”, diz a Coligação Brasil da Esperança. Foi pedido ao TSE que seja aplicada à campanha de Bolsonaro a “multa máxima” por “impulsionamento de propaganda negativa” contra a candidatura de Lula, o que é “expressamente proibido”.

“Entre as fake news impulsionadas pelo site, está a que associa o ex-presidente Lula ao PCC. No início do mês de setembro,  o próprio TSE já aplicou multa a Bolsonaro e determinou a exclusão de conteúdos falsos, que ligavam o candidato Luiz Inácio Lula da Silva à facção criminosa”, argumenta a coligação.

Ministra do TSE exige remoção de propaganda ‘anti-Lula’ veiculada por Bolsonaro

Peça publicitária deve ser tirada do ar em até 24 horas devido a “irregularidades formais” em sua veiculação

www.brasil247.com - Jair Bolsonaro (PL), Lula (PT) e a ministra Maria Claudia Bucchianeri, do TSE
Jair Bolsonaro (PL), Lula (PT) e a ministra Maria Claudia Bucchianeri, do TSE (Foto: ABr | Reprodução)

A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Maria Claudia Bucchianeri determinou a remoção, em até 24 horas, de uma propaganda ‘anti-Lula’ veiculada por Jair Bolsonaro (PL), por “irregularidades formais no material publicitário”, segundo o portal G1.

A ministra é relatora de uma ação protocolada pela campanha do presidenciável petista que denunciou a publicação alegando que a peça associa Lula a um “sistema inimigo do povo” e aos termos “espertalhões, ladrões, presidiários e assaltantes do dinheiro público” e “mensalão e petrolão”. Isso, segundo os representantes do PT, caracterizaria propaganda negativa contra o ex-presidente.

A remoção, no entanto, não se deu pelo conteúdo, e sim por problemas formais, que também foram denunciados pelos petistas. “Constato que, no caso concreto, o anúncio publicitário contratado, mesmo que enquadrado no conceito de impulsionamento, foi feito de forma irregular. Isso porque não constam do vídeo o número da inscrição do CNPJ contratante e nem mesmo o alerta de se tratar de propaganda eleitoral”, afirmou Bucchianeri em sua decisão.

“Não consta da íntegra do vídeo ora questionado a indicação da legenda do candidato ou das legendas que compõem a respectiva coligação, o que revela nova irregularidade formal, agora na mídia em si. Nesse contexto, revela-se plausível a alegação de irregularidade no impulsionamento do material publicitário impugnado, bem assim de ilegalidade em sua apresentação, por ausência de indicação das legendas partidárias integrantes da coligação respectiva”, acrescentou.

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